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Atps de ciencias sociais pronta para postagem

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Faculdade Anhanguera
EAD – Unidade Belo Horizonte
Curso de Administração
1ª Série
 Cristiana Aparecida Nascimento RA: 7373562856
 Lucas Miranda da Silva RA: 7706667960
 Luiz Claudio Meira RA: 7930687698
 Rafael Romão F. de Azevedo RA: 7986726345
 Ronaldo Soares Diogo RA: 7533605455
 Vânia Franco Marques RA: 7377568382
ATPS
CIÊNCIAS SOCIAIS
Professor Tutor Presencial e EAD: Eronides Júnior
Belo Horizonte – MG
Novembro/ 2013
SUMÁRIO
1. – Introdução ............................................................................................................. pág. 01
2 - Desenvolvimento...................................................................................................... pág. 02
2.1 - Cultura Indivíduo e Sociedade – Etapa 1/Passos 1,2,3 e 4 ................................pág. 02
– O FILME ‘A classe operária vai ao paraíso’ - Etapa 2/ Passos 1 e 2 ..............pág. 05
 2.3 - Interações sociais existentes no cotidiano da sociedade atual - Etapa 2 Passos 3 e 4.
 ........................................................................................................................................pág. 07
2.4 - Cenas de filme ou da dura realidade? Bumbando e Ilha das flores Etapa 3 Passos 1 e 2 ....... .......................................................................................................................................................pág. 09
2.5 - As divergências sociais - Etapa 3/ Passo 3 ........................................................... pág.10
2.6 - Problematização/reflexão da exploração do meio ambiente – Etapa 4/Passos 1,2 e 3 
.......................................................................................................................................... pág.11 
3 – Considerações Finais (Etapa 4/Passo 4) ................................................................pág. 12
4 – Referências ..............................................................................................................pág. 14
1 - INTRODUÇÃO 
A metodologia deste estudo foi baseada nas referencias bibliográficas e sites de pesquisa onde foram encontradas ferramentas que possibilitaram o desenvolvimento; ao entender que as Ciências Sociais estudam a vida dos indivíduos em sociedade - sua origem, desenvolvimento, organização, grupos sociais e cultura, compreende-se que, além de investigar as relações entre os sujeitos e seu coletivo, seu estudo permite interpretar problemas e refletir sobre os processos de transformação destas relações/estruturas sociais. 
Este desafio torna-se relevante para a formação de profissionais críticos que entendam não somente as situações problematizadas em aula, mas que atuem com consciência na sociedade, ao cotejarem as diversas teorias e práticas presentes no universo acadêmico e ao proporem e produzirem situações de aprendizado reflexivo em relação às vivências. 
As ciências sociais são um ramo do conhecimento científico que estuda os aspectos sociais do mundo humano. Diferenciam-se das artes e das humanidades pela preocupação metodológica. Os métodos das ciências sociais, como a observação participante, podem ser utilizados nas mais diversas áreas do conhecimento, não apenas na grande área das humanidades e artes, mas também nas ciências sociais aplicadas, nas ciências da terra, nas ciências agrárias, nas ciências biomédicas etc. Embora polêmica, é comum a distinção entre método quantitativo e método qualitativo. 
Todas as ciências sociais se caracterizam por estudar, com rigor, a conduta humana, objeto de estudo do Direito. Pode-se afirmar, também, que essas ciências se correlacionam e se complementam por se tratarem do mesmo assunto, a sociedade. Por exemplo, uma alteração na economia provocará uma mudança no ordenamento jurídico que, por sua vez, influenciará a sociedade, provocando uma variação sociológica, tema da Ciência Política e da Sociologia. A filosofia, como busca do conhecimento, sem segundos interesses, através do questionamento da realidade, demonstra-se mister à cultura do jurista, pois, este deve ser capaz da entender a sociedade e seus problemas, tendo em mente que esse estudo não deve ser dotado de segundas intenções, mas, encarado como necessidade à sua formação e ao seu papel para com o social.
 
2 – DESENVOLVIMENTO
2.1 - CULTURA INDIVÍDUO E SOCIEDADE – ETAPA 1/PASSOS 1, 2,3 E 4
Indivíduo é o exemplar de uma espécie qualquer, orgânica ou inorgânica, que constitui uma unidade distinta, ou seja, cada um dos componentes de uma espécie. 
Sociedade é um sistema de inter-relações que envolvem os indivíduos coletivamente. O que une as sociedades é o fato de os seus membros se organizarem em relações sociais estruturadas segundo uma única cultura, isto é, o que chamamos de socialização. 
Como vimos anteriormente, socialização é o processo através do qual os membros da sociedade aprendem o modo de vida do grupo em que vivem. O homem desde tempos remotos sempre viveu em grupos, por isso que podemos afirmar que a vida em grupo que transforma o animal homem em seres humanos, sem contato com os seres humanos dificilmente o homem desenvolve característica que chamamos humanas. 
Podemos afirmar que o grupo social, a sociedade, precede o individuo, sendo o ser humano um produto da interação social. Esta claro que esta afirmação é uma visão dentro do campo da sociologia, não existindo nem ai uma concordância de todos cientistas. Todos nós nascemos dentro de um grupo este nos dotará os mesmos traços sociais ali existentes. Chegamos a conclusão que ao nascermos, possuímos apenas potencialidades para nos tornarmos humanos. 
Podemos definir Socialização como sendo a aquisição das maneiras de agir, pensar e sentir próprias dos grupos, da sociedade ou da civilização em que vivemos. Esse processo tem inicio no momento em que nascemos e continua ao longo de toda a nossa vida. 
A socialização do individuo numa dada sociedade permite que ele adquira uma personalidade própria, que os diferenciará dos demais e ao mesmo tempo identificara com seu grupo social. 
O processo de socialização é um processo profundamente cultural, no sentido da definição de que a cultura é tudo que é socialmente aprendido e partilhado pelos membros da sociedade – incluindo conhecimento, crenças, arte, moral, costumes e outras capacidades hábitos adquiridos pelos indivíduos em sociedade. 
Entre os principais agentes da socialização podemos identificar cinco: a família, a escola, os grupos de status, os meios de comunicação e os grupos de referencia. 
A família é o principal agente da socialização no qual o individuo é influenciado ao nascer, e mantém essa influencia durante uma forma significativa parte da sua vida. Os estilos de relacionamento nas famílias variam da classe social, grupos culturais diversos. 
A escola transmite às crianças a experiência de lidar com uma grande organização, onde as relações sociais são diferentes daquelas encontradas no núcleo familiar. 
Os grupos de status aumentam sua importância para o processo de socialização com avanço da idade do individuo. Pequenos grupos com a mesma faixa de idade são fundamentais no processo de socialização dos adolescentes, onde eles têm a oportunidade de testar o que aprenderam com os adultos, tendo o apoio do grupo para desenvolver atividades alternativas, como por exemplo, aprendem gestos, gostos por determinadas coisas, um linguajar próprio, algum tipo de consumo etc. 
Meios de comunicação de massa – particularmente a televisão onde há evidencia de que a violência estimula o comportamento agressivo e senas de sexo consolidam uma relação de exploração do homem em relação à mulher. Por outro ladosão incentivados comportamentos positivos, por exemplo, aqueles voltados para preocupações sociais e ambientais. 
Cultura é o conjunto de características humanas que não são inatas, e que se criam e se preservam ou aprimoram através da comunicação e cooperação entre indivíduos em sociedade. Um dos processos mais importantes que ocorre com o ser humano é a continua aquisição de novas maneiras de agir, pensar, comportar, são hábitos e costumes que vão se consolidando ao longo dos tempos de tal modo nos indivíduos que passam a serem considerados comportamentos naturais. Por hora é suficiente definir cultura como a maneira de viver de uma sociedade compreendendo inúmeros fatores ligados ao comportamento dos indivíduos. Mas entre os fatores comportamentais que difere uma sociedade há sempre fatores em comum entre eles. A cultura, como um todo, proporciona aos membros de uma sociedade um guia indispensável em todos os campos da vida e sem ela os seus membros estariam impossibilitados de ser eficientes, esse é o pré-requisito em todo tipo de vida social organizada. A existência de padrões culturais é necessária tanto para o funcionamento de qualquer sociedade, como para sua conservação, isto é, o sistema de organização é, em si, um aspecto da cultura. 
A palavra cultura na linguagem cotidiana é empregada com vários significados. Ora significa erudição, grande soma de conhecimentos, quando, por exemplo, se diz que, “o indivíduo não tem cultura”, ora significa certo tipo de realização humana, como a arte, a ciência, a filosofia. Já o sentido sociológico desta palavra, no entanto, tão amplo que não exclui nenhum desses significados. A linguagem sociológica define a palavra como toda criação que resulta da criação humana. 
A cultura, compreende todas as elaborações resultantes das “capacidades adquiridas pelo homem como integrante da sociedade”, pois a mesma não decorre da herança biológica do homem, mas de capacidades por ele desenvolvidas através do convívio social. 
Só o homem possui cultura. Todos os homens possuem cultura, no sentido de que, vivendo em sociedade, participam de alguma cultura. Ao contrário do que se afirma na linguagem vulgar, quando se diz que algum individuo não tem cultura, a cultura não é exclusiva das pessoas letradas, já que qualquer individuo normalmente socializado participa dos costumes, das crenças e de algum tipo de conhecimento da sua sociedade. 
Seguindo este raciocínio, podemos afirmar que todas as sociedades, e não apenas as que possuem escritas, têm uma cultura. Tanto a mais simples e isolada sociedade tribal quanto a mais complexa sociedade urbano‐industrial possui cultura. A cultura seria então o modo de vida próprio de cada povo. Ela é o fundamento da sociedade e o que distingue o homem dos animais não humanos. Cada povo, cada sociedade tem sua cultura, o que equivale dizer, seu modo de vida. 
Percebemos que a discussão precedente a respeito da ênfase da sociedade e da cultura se formou a partir da passividade do indivíduo e como este é moldado por fatores culturais e sociais. Chegamos à conclusão que o ser humano da nossa época é iguais os dos antepassados, o que caracteriza como diferente é simplesmente certos fatores sociais que foram inseridos na cultura, que com que esses indivíduos tomassem novas maneiras de comportamentos, por exemplo: drogas, vulgarização do sexo, violência etc. Para reverter esse quadro é preciso investir nos principais agentes da socialização, os quais são responsáveis diretamente na formação do individuo. 
Durante o processo de socialização, o indivíduo adquire hábitos e costumes que se agregam à sua personalidade individual e isso o torna cada vez mais identificado com uma personalidade social, o que garante uma maior integração e interação social. Contudo, não significa que o homem é privado de sua individualidade ou de seu livre-arbítrio, ao estar em interação com outros. Os indivíduos têm suas personalidades condicionadas, porém é na socialização que está à origem da individualidade e da liberdade do indivíduo. No decorrer desta socialização é que se desenvolve o sentido de identidade e a capacidade para o pensamento e a ação independentes. 
O conceito de identidade, na Sociologia, é multifacetado e se relaciona à compreensão de que as pessoas mantêm a respeito de quem são e sobre o que é significativo para elas. Para que a interação social aconteça, é necessário que haja contato social entre os indivíduos, ou seja, a partir do contato e da comunicação que se estabelece, deve haver uma modificação de comportamento das pessoas que interagem. A interação social pode assumir diversas formas, que se denominam relações sociais. Nelas, os indivíduos e os grupos se relacionam de diversas maneiras e por meio de interações repetitivas de padrões de comportamento na vida social, que são chamadas de processos sociais. 
Entre os principais processos sociais estão à cooperação, a competição, o conflito, a acomodação e a assimilação. 
Existe uma importante interação social entre os homens, a que se denomina de poder. O poder pode ser tomado como a capacidade que possuem os indivíduos, ou grupo social, para afetar o comportamento de outros grupos ou pessoas. O poder se manifesta por meio de pelo menos três componentes: a força, a autoridade e a influência. Neste contexto, há a dominação como um dos mais importantes processos sociais básicos. 
Por outro lado, configura-se ainda a elite como sendo uma minoria que existe em todas as sociedades e que, por várias formas, é detentora de autoridade ou poder, em contraposição à privação de uma maioria. Desta forma, as elites são compostas exclusivamente por pessoas ou grupos que ocupam posições de poder. 
A cada conjunto de interações sociais vão se formando as estruturas sociais. A estrutura social, deste modo, refere-se aos padrões relativamente estáveis e duradouros em que estão organizadas as relações sociais e que formam a estrutura básica da sociedade. 
Qualquer estrutura social tem como elementos básicos os status, os papéis sociais, os grupos sociais e as instituições sociais. A estrutura social afeta o comportamento do indivíduo e do grupo, na medida em que estabelece regras e impõe limites ao desempenho de cada um. Ela representa o elemento estático da organização social, por envolver as relações padronizadas entre indivíduos e grupos. Já a organização social representa o elemento dinâmico do processo social, e consiste no sistema de relações sociais existentes em uma sociedade, seja entre indivíduos, entre indivíduos e grupos sociais, e entre os grupos. 
O ser humano nasce em um grupo social e, ao longo de sua vida, interage com inúmeros grupos sociais, transformando-o, cada vez mais, em um ser social. 
O estudo dos grupos sociais é um dos principais campos da Sociologia. Neste caso, conceitua-se o grupo social como um conjunto de pessoas em interação, que compartilham uma consciência de membros, ou seja, é um conjunto de pessoas que compartilham algumas características semelhantes. Entre os grupos sociais, há grupos pessoais e externos, grupos primários e secundários e os conceitos de comunidade e sociedade. O fato de pertencer a um grupo social é um dos elementos definidores da constituição do indivíduo como ser social. 
Portanto, as relações dentro de um mesmo grupo implicam em identificação, já as relações com grupos diferentes podem levar a conflitos. Quando se pensa, por exemplo, em uma organização que implique a convivência de indivíduos pertencentes a diferentes grupos sociais, há uma realidade potencialmente conflituosa, sobretudo quando indivíduos diferentes precisam se unir em nome dos interesses e valores de outro grupo (o da organização)
 2.2 - FILME ‘A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO’ - ETAPA 2/ PASSOS 1 E 2
No filme "A classe operária vai ao paraíso” relata a historia de um operário consumido pelo capital e cujo trabalho estranhado consome sua vida. A fábrica adota sistema de quotas (metas) que intensifica a produção. O operário é hostilizadopelos outros companheiros de chão de fábrica. Após perder um dedo na máquina,ele adota uma atitude critica ao modelo de exploração, confrontando a gerencia. Os operários (situação e oposição sindical) não concordam com as quotas.
 Após uma greve, Lulu é demitido. Depois de negociações, ele consegue ser readmitido na fábrica, voltando à linha de produção e reintegrando-se ao coletivo de trabalho. Por conta da mobilização operária, o sistema de cotas é revisto pela direção da fábrica. Deste modo, podemos caracterizar a analise critica do filme a partir de dois importantes assuntos: primeiro, produção de mais-valia relativa (inovação técnico-organizacional do capital), desvalorização da força de trabalho como mercadoria, degradação do trabalho vivo (saúde do trabalhador) e resistência contingente e necessária do proletariado. Segundo, capital consome trabalho vivo e trabalho estranhado consome vida.
Os dois eixos explicativos da estrutura narrativa do filme constituem os traços essenciais do que seria a precarização do trabalho no capitalismo global.O filme responde uma pergunta que ecoava na época: Pra onde estava indo a classe trabalhadora? – Podemos destacar com clareza no enredo do filme a resposta seria a seguinte: vai depender da própria classe trabalhadora, do despertar ou não de sua consciência de classe. 
Os fatores trabalho, consumo e Sociedade são característica predominante no mundo capitalista que predomina até os dias de hoje. 
O trabalho é dividido em diversos setores: Setor primário: agricultura, pecuária e extrativismo. Setor secundário: indústria de transformação e construção civil e setor terciário: prestação de serviços e comércio. 
O consumo, na sociedade atual, tem a função de movimentar a economia reafirmando o capitalismo enquanto modelo econômico, o que torna esse tema uma questão importante e contraditória para os empreendimentos de economia solidária. Esta pesquisa teve por objetivo compreender os sentidos atribuídos ao consumo pelos sujeitos inseridos em empreendimentos, tendo em vista sua inserção no sistema tradicional de economia capitalista. 
Aprendemos que as conquistas obtidas só sairão do papel através de muita luta e sofrimento e que a solução vai além da problemática de um único individuo, mas envolve a totalidade dos seres humanos submetidos ao capitalismo. 
É notório que hoje em dia, desde criança, cada indivíduo da atual sociedade urbana é direcionado, motivado e influenciado em seu desenvolvimento tendo em vista, de alguma forma, as características do mercado de trabalho e as estruturas do consumo próprias da nossa sociedade. Por exemplo, a escolha da formação escolar, as opções de aquisição de conhecimentos, a valorização e a carga simbólica emprestada a determinadas atividades, instituições, profissões e marcas de produtos e serviços, tudo isso está inserido numa enorme engrenagem que mantém em funcionamento o sistema político-econômico capitalista neoliberal globalizado que nos envolve. Além disso, esses direcionamentos aparentemente inofensivos apresentam, em algum grau, um incentivo mais ou menos explícito à manutenção do jogo da concorrência empresarial, da competitividade dos espaços de trabalho, da elevação dos padrões e da quantidade de consumo, entre outras coisas. Trabalho e consumo, na nossa sociedade, possuem características interdependentes. 
Nessa esteira, quando se fala aqui do trabalho e do consumo envolvidos no funcionamento da organização social pautada no atual modelo político-econômico, não se trata de qualquer trabalho e de qualquer consumo. Há um modelo de trabalho e um padrão de consumo bem delimitado, com características próprias e de contornos relativamente precisos, segundo a nossa sociedade se organiza, se desenvolve e se compreende. O trabalho e o consumo a que me refiro aqui são diferentes, por exemplo, do trabalho praticado entre comunidades rurais mais tradicionais em que prevalece a base de troca de mercadorias e de serviços, em que a agricultura de subsistência ou com mínima produção de excedente ainda é forte e em que o mercado é exercido de modo marcadamente local, com predomínio de produtos de origem regional, baixo nível de processamento e industrialização, constância de padrões de consumo.
2.3 - INTERAÇÕES SOCIAIS EXISTENTES NO COTIDIANO DA SOCIEDADE ATUAL - ETAPA 2 PASSOS 3 E 4
Berger e Luckmann (2001) abordam a interação social na vida cotidiana. Para os autores, a mais importante experiência ocorre na situação de estar face a face com o outro, a mais específica das interações sociais. Neste sentido, todos os demais casos derivam da interação social, sendo que suas tipificações tornam-se progressivamente anônimas à medida que se afastam da situação face a face.
Os laços sociais também podem ser observados, a partir da visão macro pela teoria dos sistemas, uma vez que a sociedade é um sistema integrado de estruturas e funções sociais (PARSONS, 1991). De acordo com Parsons (1991), o sistema social consiste na pluralidade de atores individuais que interagem entre si, assim aproximando-se da visão de pluralidade de Merton.
Desta forma, os laços sociais fazem parte do sistema social, uma vez que conecta os atores individuais propiciando os processos de interação entre estes. No entanto, o sistema social não é apenas um aspecto da interação, tampouco apenas a constituição pelo ator. Assim, o sistema social pode ser considerado com uma estrutura de status o qual tem o ator inserido nas relações neste sistema como um todo (PARSONS, 1991).
Interação Social pode ser entendida como o processo em que agimos e reagimos em relação aos que estão ao nosso redor. Sendo o homem um ser social e vivendo em sociedade vai adquirindo hábitos e costumes que vão agregando aos poucos em sua personalidade individual. A globalização modificou a freqüência e a natureza desses contatos entre as diferentes nações.
A base da vida social é a interação, as pessoas influenciam e também são influenciadas, na interação social as ações sociais de uma pessoa dependem das ações sociais de outras, a interação é responsável pela socialização das pessoas e também formação da personalidade. Para que ela ocorra é necessário que haja contato social entre os indivíduos, não apenas o contato físico, mas que ocorre comunicação.
O impacto dos laços sobre os indivíduos é oriundo dos estudos que envolvem a evolução dos sistemas sociais, onde a partir da divisão do trabalho e aumento da especialização de tarefas, os indivíduos passaram a conhecer somente pequenas partes do que se era produzido e assim conhecendo tão pouco os outros indivíduos que faziam parte deste contexto 
O trabalho sempre existiu baseando nos primórdios da humanidade, a qual se tem que trabalhar para comer, trabalhar para viver o avanço da vida com as questões da evolução o trabalho começou a se sair do controle, pois ao invés de trabalhar para viver o trabalho estava relacionado a acumulo tanto de fortuna quando a de consumo, ou seja, quanto mais trabalhar, mais dinheiro logo consumindo em grande quantidade. 
A questão da evolução social transformou tanto o trabalho quanto o consumo gerando uma sociedade frustrada com todos os avanços a qual o trabalho mais o consumo geraram,a humanidade tem a obrigação de trabalhar para seu sustento e sobrevivência,levando o fator trabalho ao extremo,tanto nas empresas,nas ruas ou em casa ou qualquer lugar que se possa ganhar dinheiro através do trabalho 
Essa mistura trabalho,consumo e sociedade foi umas das causas a qual mexeu com todo o planeta levando as grandes guerras e desastres naturais tudo isso mas a obsessão do ser humano levar ao caos e desordem pelo resto do futuro Capitalista. 
Identidade social poderia ser definida como a maneira do individuo se descobrir, quem e o que ele é. Seria uma maneira de uma pessoa se diferenciar da outra, a maneira de vestir, as aptidões para determinadas atividades, os costumes, a condição física, uns são magros outros são gordos, baixos ou altos, entre outros.
Se partirmos do pressupostode que cada indivíduo é singular, ou seja, cada um possui suas próprias crenças, valores e ideologias em relação a tudo ao seu redor, concluímos que os tipos de processos sociais estabelecidos entre as pessoas irão depender de cada um. A tendência natural dos seres vivos é de se associarem e desassociarem conforme seus interesses.
Os processos sociais se distinguem em associativos, quando os indivíduos estabelecem relações positivas, de cooperação e de consenso; e dissociativos, quando as relações estabelecidas são negativas, de oposição, de divergência, etc.
Os processos associativos são: cooperação, acomodação e assimilação
Cooperação é o processo em que diferentes indivíduos cooperam entre si para alcançar um objetivo em comum.
Acomodação é o processo onde um indivíduo se contenta, sem satisfação, com a situação que é imposta por um outro indivíduo ou pela sociedade.
Assimilação é o processo de ajustamento, implica em transformações internas nos indivíduos ou grupos, envolvem mudanças na maneira de pensar, de sentir e de agir, como por exemplo a conversão religiosa ou política ou filosófica (abandono de antigas convicções, atitudes, sentimentos, adotando os novos).
Entre os processos dissociativos estão: competição e o conflito.
Competição é a disputa de interesses entre indivíduos ou grupos sociais, regulada por “normas”, não havendo formas de violência ou força bruta.
Conflito é o processo que ocorre quando a competição ganha um grau de alta tensão social, podendo haver inclusive, violência ou ameaça de violência.
2.4 - CENAS DE FILME OU DA DURA REALIDADE? BUMBANDO E ILHA DAS FLORES ETAPA 3 PASSOS 1 E 2 
As imagens resumem a vida difícil de pessoas que vivem literalmente no lixo e que dependem dele para a sobrevivência.
Enquanto persistirem as condições de extrema pobreza, de desigualdade na repartição da renda, de dominação de muitos por parte de uns poucos e subsistam os padrões de ordenação sócio-econômica típica do sistema capitalista existirão esses grupos. 
A miséria estampada pelos diversos cantos das cidades globais exibe com humor negro e ácido as mazelas de um Brasil colonial, arcaico e subdesenvolvido. Retrato de um mundo amargo, violento e inseguro, o caos da gigantesca “favela brasileira”, tão bem conhecida em nível global, e tão desprezada, em nível local, serve de referência para entender o abandono em que estão mergulhados os moradores pobres das favelas, reféns de um Estado impotente, vicário e preconceituoso.
Não pode haver respeito à vida, quando a vida não é vivida com dignidade; não pode haver respeito à vida quando a integridade física e psíquica de milhões de pessoas se encontra permanentemente ameaçada. Para a afirmação plena dos direitos sociais e humanos, e para que toda pessoa possa desenvolver satisfatoriamente suas capacidades, é preciso garantir os direitos à saúde, alimentação, trabalho e moradia dignos.
2.5 - AS DIVERGÊNCIAS SOCIAIS - ETAPA 3/ PASSO 3
A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos.
O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, etc., até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. De modo geral, a desigualdade econômica – a mais conhecida – é chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda. No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém esta ainda é gritante.
Alguns dos pesquisadores que estudam a desigualdade social brasileira atribuem, em parte, a persistente desigualdade brasileira a fatores que remontam ao Brasil colônia, pré-1930 – a máquina midiática, em especial a televisiva, produz e reproduz a idéia da desigualdade, creditando o “pecado original” como fator primordial desse flagelo social e, assim, por extensão, o senso comum “compra” essa idéia já formatada –, ao afirmar que são três os “pilares coloniais” que apóiam a desigualdade: a influência ibérica, os padrões de títulos de posse de latifúndios e a escravidão.
É evidente que essas variáveis contribuíram intensamente para que a desigualdade brasileira permanecesse por séculos em patamares inaceitáveis. Todavia, a desigualdade social no Brasil tem sido percebida nas últimas décadas, não como herança pré-moderna, mas sim como decorrência do efetivo processo de modernização que tomou o país a partir do início do século XIX.
Junto com o próprio desenvolvimento econômico, cresceu também a miséria, as disparidades sociais – educação, renda, saúde, etc. – a flagrante concentração de renda, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade, a violência. Essas são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.
Segundo Rousseau, a desigualdade tende a se acumular. Os que vêm de família modesta têm, em média, menos probabilidade de obter um nível alto de instrução. Os que possuem baixo nível de escolaridade têm menos probabilidade de chegar a um status social elevado, de exercer profissão de prestígio e ser bem remunerado. É verdade que as desigualdades sociais são em grande parte geradas pelo jogo do mercado e do capital, assim como é também verdade que o sistema político intervém de diversas maneiras, às vezes mais, às vezes menos, para regular, regulamentar e corrigir o funcionamento dos mercados em que se formam as remunerações materiais e simbólicas.
Observa-se que o combate à desigualdade deixou de ser responsabilidade nacional e sofre a regulação de instituições multilaterais, como o Banco Mundial. Conforme argumenta a socióloga Amélia Cohn, a partir dessa idéia “se inventou a teoria do capital humano, pela qual se investe nas pessoas para que elas possam competir no mercado”. De acordo com a socióloga, a saúde perdeu seu status de direito, tornando-se um investimento na qualificação do indivíduo.
2.6 - PROBLEMATIZAÇÃO/REFLEXÃO DA EXPLORAÇÃO DO MEIO AMBIENTE – ETAPA 4/PASSOS 1,2 E 3
 “Só depois da última árvore derrubada, do último peixe morto, o homem irá perceber que dinheiro não se come” Provérbio indígena
Pajerama é uma palavra do Tupi-Guarani (idioma nativo do Brasil) que significa Futuro Pajé, e esse índio esta no meio de uma caçada quando ele se depara com um monólito negro. Só que esse monólito na verdade é um enorme ponto de metrô, que é indicado no topo do monumento com um símbolo de um trem e a inscrição “Metrô – Sumaré”. A partir daí o nosso querido personagem indígena é alvo de perseguição de trens, fios telefônicos e ate do asfalto da rua. 
O Curta traz uma reflexão sobre a urbanização do mundo, que está destruindo lindas florestas para construir shoppings, metrôs e outros luxos em que nos viciamos
Hoje vivemos uma avalanche de discussões sobre problemas ambientais, passando pela necessidade de proteção da mata atlântica e da Amazônia, entre outros biomas brasileiros, mas também relativamente à destruição da camada de ozônio, ao efeito estufa e aos efeitos das mudanças climáticas globais na vida de todos nós. Outras discussões debatem se há propriedade ou prioridade para instalar grandes usinas hidroelétricas na Amazônia ou se o mais indicado seria instalar PCH (pequenas centrais hidroelétricas) ou ainda se a troca de motor e gerador das atuais hidroelétricas em funcionamento traria ganho na produção de energia e refletiria em baixo impacto ambiental, pois não seria necessária a construção de novas barragens.
 
Ainda para a região Amazônica temos o eternodebate relacionado aos problemas decorrentes das queimadas, da ação devastadora da agricultura e da pecuária extensiva e, refletindo na perda de área da floresta em pé e de diversidade biológica, mais recentemente, sobre o problema da emissão de carbono liberado pelas queimadas, entre outros.
 
Há também inúmeras discussões sobre as significativas alterações na qualidade das águas, seja de lagos, rios e reservatórios em todo território nacional ou de nossos mares, com reflexo na biota e na redução dos usos prováveis desses recursos, passando pela redução da quantidade de água com qualidade para o uso mais nobre, o abastecimento público, principalmente próximo aos grandes centros urbanos. Relativo à água, também é premente ampliar a discussão sobre a necessidade de coletar, afastar e de fato tratar as águas residuárias domésticas que são lançadas indiscriminadamente nos corpos de água, causando inúmeros problemas de saúde pública e agravando o processo de eutrofização no Brasil. Para se ter uma idéia, o esgoto não tratado lançado nos corpos de água da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) é representativo a 10 milhões de habitantes.
 3- CONSIDERAÇÕES FINAIS - ETAPA 4 PASSO 4
O termo “sustentável” foi atrelado ao “desenvolvimento” em 1987, no Relatório Brundtland pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU que propôs que o desenvolvimento econômico fosse integrado à questão ambiental, estabelecendo-se, assim, o conceito de desenvolvimento sustentável como aquele que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, possibilitando que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social, econômico e ambiental. 
O crescimento econômico é medida quantitativa, definida pelo índice de crescimento anual do Produto Interno Bruto (PNB), per capita. O desenvolvimento é um conceito mais qualitativo, tem a ver com o crescimento econômico, acompanhado pela melhoria da qualidade de vida da população e por alterações profundas na estrutura econômica, de forma a melhorar os indicadores de bem-estar econômico e social (pobreza, desemprego, violência, condições de saúde, alimentação, transporte, educação, higiene e moradia). Em suma, o desenvolvimento é algo que combina crescimento com distribuição de renda e justiça, logo, é possível uma cidade, região ou país, crescer sem alcançar um estágio de desenvolvimento. 
Quando falamos de “desenvolvimento”, a idéia que imediatamente vem às mentes é: como caminhar do atraso para progresso? Mas o que vem a ser o progresso, e como é o caminho para se chegar nele? O progresso é um mundo “tinindo” de gentes e coisas, tecnologicamente vinculadas, produtivamente dinâmicas, mais e mais “acumulantes”. A forma de se chegar a ele não tem sido senão as dominações do modelo ocidental branco e, com ele, a produção e reprodução de injustiças e desigualdades. No cerne do desenvolvimento “para frente e para cima”, as diferentes gentes são situadas de forma funcionalista na política, na economia e na cultura – dimensões tratadas de formas autoritariamente fragmentadas e pretensamente isoladas umas das outras.
A “cultura do desenvolvimento” até aceita e processa as diversidades culturais, mas sempre pressupondo a sua própria como a “culta”, que orquestra a vida e estabelece o lugar, a agenda, a valoração das outras e oferece o caminho para ir adiante, sobrepondo seus modos no cotidiano e folclorizando as especificidades: facilmente descartáveis ou, no mínimo, “transitórias”.  E, se necessário, extermináveis.
Nas imagens do “desenvolvimento”, há sempre grupos que trabalham, que usam uniformes e capacetes, e que são portadores de um jeito de ser infinitivamente privado-pessoal, romantizado no suor do trabalho produtivo. Seus valores privilegiam a manutenção da família nuclear, o desenvolvimento individual como mobilidade social e manifestações artísticas que são “folclorizadas”, admiradas como uma espécie de objeto exótico e interessante. O turismo de massa é um exemplo perfeito do enquadramento dos “exotismos” dos países pobres, com uma  beleza inferior que contrabalança uma riqueza de “curiosidades”.
As desigualdades sociais, a meu ver, são ao mesmo tempo produzidas e reproduzidas não só pela condição econômica, mas também por construções ideológicas e políticas de um tipo predominante de “idealidades” sobre o que tem mais ou menos valor.  Mesmo quando se percebe a pobreza, suas consequências e processos como injustos, isso não significa necessariamente rupturas em relação ao valor social que se dá aos pobres. Quanto mais a pobreza é evidente num individuo, em sua aparência (porque nossa condição tem fortes reflexos nos nossos corpos), mais esses indivíduos sofrem processos de discriminação, exclusão e humilhação. 
O que temos, pois, é um círculo vicioso e ininterrupto de exclusão e de humilhações. Para os mais pobres, menos qualidade; para os mais ricos, mais qualidade. E quando falo em qualidade não estou me referindo à cultura europadronizante do higienismo burguês, mas a construir condições de dignidades de acordo com as necessidades iguais e desiguais das pessoas. A questão é que isso implicaria numa quebra de paradigmas e na revisão dos poderes instituídos.
Os mecanismos simbólicos e valorativos não se encerram nos planos mentais e subjetivos, nem tampouco neles simplesmente nascem de forma natural e despropositada. Eles estão presentes, inerentes e implacáveis, na vida real e cotidiana. E é nessa existência materializada no corpo, nas coisas e no dia a dia que vamos experimentado os privilégios e desprivilégios, a abundância e as ausências, o desperdício e a escassez. O que acontece com os pobres nesse modelo de desenvolvimento? São cada vez mais empobrecidos pelos privilégios. Os pobres, majoritariamente pretos, vão vivendo o dia a dia, como que num “centavo a centavo” dolorido, a cada instante duvidoso, improvável a cada manhã. As mulheres pobres e pretas, vítimas desde sempre das mais diversas formas de violência, são as gestoras da miséria, as reprodutoras dos marginalizados, as responsabilizadas e culpabilizadas pelas ausências. Saúde, educação, saneamento são ausentes ou “oferecidos” em versões pobres para os pobres, tal como eles são.
Assim, penso que o antidesenvolvimento capitalista deve ser uma luta abraçada por todos os movimentos sociais, uma vez que as problemáticas enfrentadas por cada um sofrem, em grande medida, a influência desse sistema nefasto. Ademais, se quer democratizar a democracia e revolucionar a cidadania, decerto que isso não é possível no sistema capitalista, cujos valores são o individualismo, o consumismo, a apropriação desigual do poder e da riqueza. E riqueza e poder geram mais poder e riqueza, que no sistema capitalista não podem e nem devem chegar para todo mundo. Sua desigualdade e dominação são basilares e inerentes a ele mesmo.
4 - REFERÊNCIAS
http://www.brasilescola.com/sociologia/classes-sociais.htm
http://www.correiocidadania.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=3313&Itemid=79
http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/meioambi.pdf
http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php
http://racismoambiental.net.br/textos-e-artigos/
DIAS, Reinaldo. Fundamentos de Sociologia Geral. 4. Ed. Campinas: Alínea, 2009. PLT 254. 
LESSA, Sergio. O Processo de produção/reprodução social: trabalho e sociabilidade. Brasília: UNB/CFESS, 2000. Mod. 2.

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