Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

91 
344. (ENEM/2017) Os cartógrafos portugueses teriam 
falseado as representações do Brasil nas cartas geo-
gráficas, fazendo concordar o meridiano com os aci-
dentes geográficos de forma a ressaltar uma suposta 
fronteira natural dos domínios lusos. O delineamento 
de uma grande lagoa que conectava a bacia platina com 
a amazônica já era visível nas primeiras descrições ge-
ográficas e mapas produzidos por Gaspar Viegas, no 
Atlas de Lopo Homem (1519), nas cartas de Diogo Ri-
beiro (1525-27), no planisfério de André Homen (1559), 
nos mapas de Bartolomeu Velho (1561). 
KANTOR, Í. Usos diplomáticos da ilha-Brasil: polêmicas 
 cartográficas e historiográficas. Varia Historia, 
n. 37, 2007 (adaptado). 
 
De acordo com a argumentação exposta no texto, um 
dos objetivos das representações cartográficas menci-
onadas era 
a) garantir o domínio da Metrópole sobre o território cobi-
çado. 
b) demarcar os limites precisos do Tratado de Tordesilhas. 
c) afastar as populações nativas do espaço demarcado. 
d) respeitar a conquista espanhola sobre o Império Inca. 
e) demonstrar a viabilidade comercial do empreendimento 
colonial. 
 
345. (FUVEST/2015) 
 
 
A respeito da imagem acima, que reproduz um quadro 
de Victor Meirelles, é correto afirmar que ela representa 
a) a descoberta do Brasil no século XV, em uma concepção 
profundamente religiosa, típica da Ditadura Militar. 
b) os primórdios da presença europeia no Brasil, em uma 
concepção romântica de exaltação da nacionalidade, típica 
do século XIX. 
c) a união entre brancos, negros e indígenas no Brasil, em 
uma concepção modernista, típica das primeiras décadas 
do século XX. 
d) a destruição das populações indígenas a partir do século 
XVI, em uma concepção crítica, típica de finais do século 
XIX. 
e) a união das populações brasileiras contra as invasões 
holandesas do século XVII, em uma concepção acadêmica, 
típica da segunda metade do século XVIII. 
 
 
 
 
346. (IFBA/2015) Analise a figura e o texto a seguir: 
 
“Descoberta da América: chegada de Américo Vespúcio”. Gravura 
em metal de Theodor Galle baseada num desenho de Jan 
van der Straet (ca. 1575). Disponível em: . Acesso em 22 de set. 2014, às 20h47. 
 
A história canônica do Brasil começa com o “Descobri-
mento”. Nesta cena Américo Vespúcio desperta a Amé-
rica, representada por uma índia Tupinambá, deitada na 
rede. Rede, tacape e cenas de antropofagia, que se 
veem ao fundo, são emblemáticos dos Tupinambás. De-
senho de Jan van der Straet (também chamado Stada-
nus), gravura de Theodor Galle (1589). 
(CUNHA, Manuela Carneiro. Introdução a uma história indígena. 
 In: CUNHA, Manuela Carneiro. História dos Índios no Brasil. SP: 
Companhia das Letras, 1992. P. 09). 
 
Sobre história Indígena do Brasil nos primeiros séculos 
de colonização é correto afirmar: 
a) a imagem revela o estranhamento dos europeus sobre 
os indígenas e a visão celestial sobre os mesmos atribuída 
ao longo da colonização. 
b) a História do Brasil oficial começa com a chegada dos 
portugueses, não sendo possível a compreensão da histó-
ria dos índios pela sua quase extinção em tempos coloniais. 
c) a visão tradicional sobre a História do Brasil narra, comu-
mente, a chegada dos europeus como um “despertar” desta 
“Nova Terra”, menosprezando a história dos indígenas. 
d) os rituais de antropofagia, representados na imagem, fo-
ram alguns dos costumes mais abominados pelos euro-
peus, contudo foram posteriormente aceitos e adaptados à 
cultura europeia. 
e) a rede e o tacape, presentes na imagem, revelam o 
atraso tecnológico dos indígenas e a superioridade em to-
das as esferas - seja técnica e tecnológica, seja também 
cultural e religiosa - do colonizador europeu.

Mais conteúdos dessa disciplina