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Cyberbullying: Conceitos e Prevenção

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Cyberbullying
Fabiano Coelho Jr., Fernanda M. Garcia, Rhafaela B.
Almendanha
Instituto de Matemática e Computação – Universidade Federal de
Itajubá (UNIFEI)
Caixa Postal 50 – 37.500-903 – Itajubá – MG – Brasil
{fabianocoelho06@gmail.com, fernandamendesgarciaa@gmail.com,
rhafaela.mg@hotmail.com}
Abstract. This paper presents concepts about bullying and
cyberbullying (also known as virtual bullying), showing how
they happen, places and target audience, prevention,
besides the form of recognition and treatment of cases by
the law.
Resumo. Neste artigo são apresentado conceitos sobre
bullying e cyberbullying (também conhecido como bullying
virtual), mostrando como acontecem, locais e público alvo,
prevenção, além da forma de reconhecimento e tratamento
dos casos perante a lei.
Palavras-chave: bullying, cyberbullying, bullying virtual,
violência.
1. Introdução
Provocações, implicâncias, discriminações, agressões verbais e
físicas sem motivações, geralmente ocorridas dentro de escolas
passaram a ser vistas como uma forma de violência e a serem
chamadas de bullying. O termo surgiu da palavra inglesa bully,
que significa valentão ou tirano. O Cyberbullying, ou bullying
virtual é quando essas agressões acontecem por meio virtual, seja
por mensagem de texto, e-mail, redes sociais ou outros. Este
artigo apresentará a definição do termo, suas consequências às
vítimas e aos agressores e formas de prevenção.
2. Bullying e Cyberbullying
Bullying diz respeito à agressão tanto física quanto verbal,
humilhações, implicâncias, entre outras formas de violência, que
ocorrem sem motivações específicas, de forma repetitiva, sistemática
e intencional. Com ocorrência mais frequente em escolas, o bullying
acontece principalmente entre jovens e crianças e causam graves
danos tanto psicológicos quanto físicos, às suas vítimas.
O Cyberbullying é o bullying ocorrido em ambiente virtual.
Quando a violência ocorre via telefone, mensagens de texto, e-mail,
redes sociais e demais mídias virtuais, o bullying pode se tornar ainda
mais perverso e, apesar de não ocorrer violência física, causa graves
transtornos às vítimas.
No ambiente virtual, a violência (xingamentos, provocações e
humilhações) está permanentemente atormentando as vítimas.
Enquanto no bullying “tradicional” o constrangimento permanecia
restrito aos momentos de convívio, com o cyberbullying a vítima não
possui mais refúgios, como por exemplo, seu ambiente familiar.
O assédio se abre a mais pessoas rapidamente devido à velocidade
de propagação de informações nos meios virtuais, invadindo os
âmbitos de privacidade e segurança. Além disso, em muitos casos, a
identificação do agressor se torna muito difícil devido à facilidade em
criar um perfil fictício em redes sociais ou e-mail.
O presidente do departamento científico de segurança da
criança e do adolescente da sociedade brasileira de pediatria e
especialista em bullying e cyberbullying, Aramis Lopes atenta para o
fato de que há sempre três personagens fundamentais nesse tipo de
violência: o agressor, a vítima e os espectadores.
Segundo estudo realizado por cientistas da Universidade de
Anglia Ruskin, na Grã-Bretanha, 17% dos jovens entre 11 e 19 anos já
sofreram com o cyberbullying e 66% dos entrevistados já
testemunharam ou sofreram com o problema. Participaram da
enquete 500 voluntários. Ainda relacionado ao estudo, tem-se que as
mulheres são as maiores vítimas, 24% das entrevistadas afirmaram já
terem sofrido algum tipo de agressão virtual, e apenas 10% entre os
homens. Tudo deve ser levado em conta, o rendimento escolar entre
crianças mostra que 29% afirmam ter evitado ir ao colégio após
sofrerem com o cyberbullying e 39% dizem ter problemas de
socialização fora da escola. Já em pesquisa realizada no Brasil pela
AVG Technologies tem-se em local de trabalho um percentual de 30%
dos entrevistados (500 pessoas) que já enfrentaram algum tipo de
cyberbullying dentro da empresa.
3. Perfil dos envolvidos
Geralmente, apenas a vítima e o agressor são associados aos casos
de bullying, mas também deve-se chamar atenção aos espectadores.
Algumas características são comuns aos envolvidos em uma situação
de bullying e os responsáveis devem ficar atentos à elas para
identificar e prevenir essas situações.
3.1. O Agressor
O agressor mostra um perfil provocador, intimidante, agressivo na
resolução de conflitos, procura ser “popular”, tem pouca empatia e
normalmente não possui boa estrutura familiar.
O anonimato que o cyberbulliyng possibilita facilita sua ação,
pois assim não estará exposto a julgamentos e aos demais.
3.2. A Vítima
Normalmente a vítima é tímida, insegura, possui problemas de
socialização, alguma individualidade, como religião, aparência física
ou comportamento diferente dos demais, o que acaba chamando a
atenção dos agressores.
Em alguns casos, por medo de se manifestar ou por vergonha, a
vítima se sente incapaz de se livrar do bullying ou de reportar a
situação à alguém o que acaba agravando os danos.
3.3. Os Espectadores
Além do agressor e da vítima, outro ator que possui importante papel
no bullying, é o espectador. Mesmo não sendo sempre conhecido
como um personagem atuante nestes casos, o espectador é o motivo
para a continuidade da agressão. Há os que não se juntam ao
agressor, mas também não defendem a vítima, muitas vezes por
medo de se tornarem vítimas, há também o chamado de “espectador
ativo” que atua como incentivador, reforçando a agressão.
4. Consequências
O Bullying e Cyberbullying geram graves danos aos envolvidos.
Quando criança ou adolescente, a vítima pode desenvolver depressão,
isolamento, fobia escolar, transtorno do pânico, entre outras doenças
de cunho psicológico e quando se tornam adultos, correm o risco de
virar depressivos, violentos e problemáticos em seus relacionamentos.
Já o agressor geralmente mantém seu comportamento
agressivo quando adulto e assim, possui relacionamentos abusivos e
perturbados. Possui dificuldade de aceitar ordens e respeitar as
pessoas.
5. Perante a Lei
Cyberbullying não é crime, é uma situação que envolve crianças
e adolescentes. É uma prática que remete à hostilização do próximo
por meio de tecnologias da informação, envolve o fortalecimento de
comportamentos nocivos, maldosos e repetidos contra uma mesma
pessoa e isso decorre da massificação da internet, é o bullying
(intimidação vexatória) nas redes sociais. O fato de não poder
identificar o agressor, em sua grande maioria das vezes de forma
direta, ocasiona desconforto às vítimas pois possui além de tudo, um
grande efeito multiplicador. Já crimes, são fatos como os seguintes
previstos pelo Código Penal Brasileiro:
-Ameaça (artigo 147): ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto,
ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave
com pena de multa e detenção de um a seis meses. Parágrafo único
diz que somente procede mediante representação.
-Calúnia (artigo 138): difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à
sua reputação com pena de multa e detenção de três meses a um
ano.
-Injúria (artigo 140): injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou
decoro sob pena de detenção de um a seis meses ou multa. Podendo
haver alterações mediante particularidades dos fatos.
-Falsa Identidade (artigo 307): atribuir ou atribuir-se a terceiro falsa
identidade para obter vantagem em proveito próprio ou alheio, ou
para causar dano a outrem com pena de multa ou detenção de três
meses a um ano, se o fato não constitui elemento de crime mais
grave.
Após esclarecer a diferença entre crime e situação como a do
cyberbullying, aparece a dúvida sobre onde ele se enquadra, como
punir e como provar o fato, além de um questionamento sobre como
a internet, um meio em que se tem acesso a tanta informação,
conteúdos de qualidade e com pessoas com ampla capacidade de
usar sua inteligência, propicia futilidade nas relações sociais.
SegundoPereira (2006), faltam perspectivas, modelos, pois a internet
amplia horizontes, mas não possui em si, um horizonte, e se a
cibercultura permite que mentes privilegiadas se unam para a
solução de problemas e um futuro melhor, isso também acontece
com grupos totalitaristas, xenofóbicos, homofóbicos ou,
simplesmente, que, por motivo algum, objetivam humilhar alguém.
5.1. Legislação específica
No Brasil ainda não há uma lei específica para crimes virtuais. Em
vigor existe a Lei 12.737 em 30 de novembro de 2012, a chamada Lei
Carolina Dieckmann que dispõe sobre a tipificação criminal de delitos
informáticos, alterando o Decreto - Lei 2 - 848 de 7 de dezembro de
1940 e dá outras providências. Relacionado aos crimes virtuais tem-
se:
Art. 154-A: invasão do dispositivo informático alheio, conectado ou
não à rede de computadores, mediante violação indevida de
mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou obstruir
dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular
do dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita,
sob pena de detenção de três meses a um ano e multa.Porém se a
vítima relatar danos econômicos a pena poderá ser aumentada de um
sexto até um terço. Se esses dados forem comerciais e sigilosos, a
pena varia entre seis meses a dois anos, tempo que pode ser
aumentado de um a dois terços caso esses dados sejam
compartilhados com terceiros. O artigo ainda descreve que a pena
pode ser aumentada em um terço a metade se esses dados
pertencerem a um membro dos Três Poderes.
A Lei acima originou-se após a atriz Carolina Dieckmann ter
fotos íntimas de seu computador pessoal divulgadas na internet. Foi
um avanço ter algo aprovado mas ainda é algo que pode gerar duplo
sentido, não abrange completamente crimes virtuais e por isso é
motivo de muitas críticas de juristas, peritos especialistas e
profissionais de segurança da informação. As penas são muito
brandas ao se deparar que no Brasil penas de até quatro anos de
reclusão para crime sem violência se transformam em “restrição de
direitos”. Sendo assim, na prática ninguém sofrerá a perda de
liberdade, pois a Lei prevê no máximo um ano de detenção. A
legislação vem do Projeto de Lei 2793/2011 apresentado pelo então
deputado Paulo Teixeira (PT-SP) que desencadeou de forma rápida no
Congresso Nacional se comparado a outros que retratam delitos
informáticos.
Marco Civil da Internet é a Lei 12.965 aprovada em 23 de abril
de 2014 e é uma espécie de constituição do uso da internet no país
com direitos, deveres e garantias para usuários e empresas. Nele,
fala-se muito sobre liberdade de expressão, e no caso de provedores
de conteúdo, serviços de hospedagem e outras empresas ligadas à
internet não serão responsabilizados por atos de seus usuários e só
vão retirar do ar conteúdos solicitados via ordem judicial, caso
contrário respondem as penas previstas na lei.
No mais, na Constituição Federal é assegurado a todos o direito
à proteção dos direitos fundamentais dentre eles a dignidade da
pessoa humana, da liberdade de expressão, garantindo inclusive o
texto constitucional em seu artigo 5º, inciso X, a inviolabilidade da
intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas,
assegurando o direito de indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação.
6. Casos
Em 2012 a adolescente canadense Amanda Todd de 15 anos cometeu
suicídio após sofrer cyberbullying. Neste caso, ela retrata em um
vídeo na plataforma youtube sua depressão e história sobre o bullying
desde seus 12 anos. No começo era apenas um bate papo em que ela
fez topless, a partir daí sua imagem virou até página em rede social e
a perseguição começou. Mudou de escola e casa mas esse problema
mudava junto, até que após seu relato ela chegou ao ponto de se
desfazer da própria vida. Mesmo expondo seu sofrimento ainda
apareciam pessoas fazendo comentários maldosos.
Já no Brasil um exemplo é o de Júlia Rebeca, adolescente de 16
anos do Piauí que teve um vídeo compartilhado pela internet no
aplicativo WhatsApp e nele ela aparece tendo uma relaçao com uma
amiga e um amigo. Tudo foi muito rápido e ela ao se deparar com a
situação cometeu suicídio e não há informações cncretas sobre
punição para os culpados.
Recentemente ocorreu com a jornalista Maria Júlia Coutinho, a
“moça do tempo” no Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão. Era
apenas sua foto com a matéria na página do jornal na rede social, o
facebook e no ato dessa postagem começaram inúmeros comentários
maldosos e racistas contra a profissional. Foi identificado pela polícia
um dos autores, um adolescente de 15 anos que vai responder por
ato infracional e pode sofrer alguma medida socioeducativa.
7. Prevenção e Reação
Por ocorrer comumente no meio estudantil e entre crianças e
adolescentes, a responsabilidade de prevenir ou resolver o evento do
Cyberbullying recai não apenas a jovens, mas também a pais e a
educadores.
7.1. Prevenção
Do ponto de vista dos pais, é necessário manter um canal aberto de
comunicação com seus filhos, deixar claro seu suporte incondicional e
garantir a sensação de segurança ao dialogarem entre si. Também é
importante que os pais eduquem seus filhos a como se comportarem
corretamente online assim como educam o comportamento offline.
Monitoramento das atividades online são aceitáveis caso sejam
mantidas de forma transparente, garantindo uma relação de
conficança mútua. Invasões de privacidade devem ser reservadas
como último recurso e somente em casos de extrema preocupação
por parte dos pais.
No caso de educadores, também é de responsabilidade destes
aconselhar sobre uso correto da Internet e alertar dos riscos do mau
uso da tecnologia. Permitir a participação dos alunos durante a aula,
demonstrar a existência de limites e normas e manter encontros com
pais de alunos são métodos que educadores podem utilizar para
propiciar um ambiente preventivo tanto ao acaso de bullying
convencional como cyberbullying.
7.2. Reação
Vítimas podem reagir de formas simples: não responder a quaisquer
mensagens de cyberbullying, gravar as mensagens ofensivas
recebidas e bloquear comunicação online com quem as enviou. Como
antes mencionado, manter comunicação com os pais e permitir que
estes vejam seus acessos habituais podem ajudar jovens a lidar com
uma situação de cyberbullying.
Ao identificar um caso de cyberbullying, os pais da vítima
podem comunicar com os responsáveis do site que hospeda as
mensagens e pedirem para remover o conteúdo agressivo.
Analogamente, pais que indentificam que seu filho ou filha é um
agressor, é preciso em primeiro lugar comunicarem com o jovem e
explicar que a natureza de seus atos possuem grave repercussão na
pessoa que está recebendo aquelas mensagens.
Diante da suspeita de bullying, educadores podem realizar uma
análise da situação dos relacionamentos entre colegas através de
questionários e realizar tarefas escolares envolvendo a participação
dos estudantes para o apoio contra bullying. Em casos mais sérios, a
aplicação de punições como advertências assinadas, suspensão, ou
até mesmo expulsão são possíveis. Em casos extremos de ameaças
de violência física, chantagens com imagens privadas ou de conteúdo
sexual, ou perseguição, tanto pais como educadores podem
encaminhar o problema para delegacias especializadas em crimes
digitais, desde que exista evidência da agressão, como e-mails
impressos e mensagens salvas no computador para que possa ser
realizado rastreamento.
8. Considerações finais
Com a internet vieram muitos benefícios e muita rapidez em
processar a comunicação, mas também consequências negativas
como a do Cyberbulying. Cabe aos pais ou responsáveis saber
orientar as crianças e adolescentes sobre o uso da internet, de suas
imagens e mensagens compartilhadas. O termo é recente e por isso a
legislação específica ainda está bastante a desejar, pois não há ainda
no Brasil umalei que abrange toda forma de violência cibernética.
Este trabalho mostra a importância da precaução e também de se
desenolver um estudo mais aprofundado sobre como punir, identificar
e enquadrar dentro da Constituição Federal os crimes cibernéticos.
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maju-e-vitima-de-racismo-no-facebook.html
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postar-comentario-contra-maria-julia-coutinho-e-identificado.html
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Revista Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão, vol 1, número
1, 2013

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