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Órteses - Colares cervicais

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Classificação :
Quanto a anatomia:
Órteses para MMII (inclui palmilha e calçado ortopédico);
Órteses para MMSS;
Órteses para coluna vertebral;
Quanto a fabricação:
Pré fabricada: Baixo custo, praticidade, nem sempre atende as necessidades.
Sob medida: Alto custo, boa adaptação, indicação específica e ajustável.
Quanto a função:
 Órteses dinâmica ou funcional: 
Suporte e estabilização; permitem movimento.
Possibilita a manutenção da força da musculatura normal e estimula o fortalecimento da musculatura fraca.
Neutraliza a progressão de deformidades decorrentes de desequilíbrio muscular, por meio de estiramento suave e constante, utilizando bandas elásticas, molas, alavancas, etc.
Permitem movimentos ativos.
Órteses estática ou rígida: 
Correção, proteção, sem movimento articular (coletes).
Imobilizar ou limitar a atividade de uma ou mais articulações.
Posicionar e manter o alinhamento correto das articulações, especialmente nos estágios agudos e em crianças em fase de crescimento.
Auxiliar na prevenção de deformidades que podem desenvolver-se por: posicionamento inadequado dos membros e coluna; desequilíbrio muscular e hipertonia.
Manter a amplitude articular obtida pelos exercícios de alongamento muscular, especialmente nos pacientes que apresentam espasticidade ou com má postura.
Contra indicações e precauções: 
Restrição de articulações funcionais
Piora da postura e da marcha
Aparecimento ou piora da dor
Desenvolvimento de escaras
Desconforto emocional
Não adesão do paciente Efeitos Negativos:
 Dependência Física
 Dependência Psicológica
 
O USO DE UMA ÓRTESE PODE SER:
TEMPORÁRIO – uso por um tempo determinado quer seja por curto, médio ou longo prazo, mas que seguramente é sabido que será por tempo finito.
DEFINITIVO – uso por tempo indeterminado, quando quase que seguramente será usada para sempre, considerando a etiologia e incapacidade.
 Terminologia: 
OP - Órtese para pé
OTP – Órtese tornozelo pé
OJTP – Órtese joelho tornozelo pé
OTLS - Órtese tóracolombossacra
OM – Órtese para mão
Materiais utilizados na confecção de órteses:
Conforto, leveza, resistência, durabilidade, higiene.
Estética, bem-estar.
Depende da indicação.
Termoplástico (polipropileno) - remodelável
Couro, lona, espuma borracha, silicone
Metais (alumínio, aço)
Gesso
E.V.A.
Órteses para coluna cervical:
Abrangem toda a coluna cervical
Limitam a ADM de cervical
Podem abranger ombros e cabeça
Colares e coletes
 8.1 Indicações:
Traumas e lesões
Fraturas
Patologias
Correção de deformidades
 
COLARES CERVICAIS SEM APOIO MENTONIANO: São Flexíveis, pré-fabricados, feitos de espuma, permitem mobilidade cervical e mantém a cabeça em posição neutra.
Colar Macio: Indicação: Trauma, torcicolos, cervicalgias, patologias degenerativas da coluna cervical (artroses), estiramento muscular, estabilização da postura durante o sono.
 Características: Confeccionado em espuma de alta densidade, reforço de apoio interno, fecho em velcro.
Colar Thomas: Indicações: Imobilizador da coluna cervical. Usado como imobilização provisória nas emergências (traumas), torcicolos, patologias degenerativas da coluna cervical e no pós-operatório
Características: Confeccionado em polipropileno de alta densidade, estofado nas bordas, fecho em velcro e lavável.
 COLARES CERVICAIS COM APOIO MENTONIANO: É rígido, Termoplástico (duas peças + velcro), prolongamento anterior que permite apoio do queixo, espuma, permitem menor mobilidade cervical (principalmente flexão)
Colar cervical de resgate: Indicação: Suporte para a coluna cervical durante a remoção da vitima. Características: Confeccionado em plástico flexível e resistente, possui orifício frontal para acesso a traquéia e fecho em velcro. 
 Tamanhos: P, M e G.
Colar Thomaz com apoio mentoniano: Indicação: bloqueia parcialmente a flexão da coluna cervical. Prescrito para o tratamento dos traumas leves ou no pós-operatório das cirurgias ortopédicas ou neurológicas da coluna cervical.
Características: Confeccionado em polipropileno, espuma e velcro.
COLARES CERVICAIS COM APOIO OCCIPTO- MENTONIANO-TORÁCICO: Apoio na região occiptal, mentoniana, manúbrio do esterno e torácica posterior, permite pouca mobilidade
 Materiais: termoplástico, espuma.
 Colar Philadelphia: Indicação: Trauma, torcicolos, patologias degenerativas da
coluna cervical. Usado no tratamento de fraturas, luxações, traumatismos e cervicalgias, também pode ser utilizado em pós operatório de cirurgias da coluna cervical.
 Características: suporte para mandíbula (queixo) e occipital em plástico rígido. Proporciona controle de flexão, extensão e rotação. Perfurado para melhor ventilação. 
 Colar Minerva: Indicação: Usado como coadjuvante para fraturas de compressão, traumatismos, artroses, compressões radiculares, pós-operatórios, luxações, cervicalgias e osteoporose. Promove rígida imobilização da coluna cervical e torácica alta, possui cursores graduáveis para controle da flexo-extensão cervical. Restrição dos movimentos rotacionais e inclinação lateral.
Características: aço, espuma e velcro.
COLETE HALO CRANIANO: Imobilização nos três planos de movimento manter a cabeça e o pescoço em uma posição fixa, rígida e bem posicionada. 
 - Em casos de fraturas, cirurgias
 - Halo fixo no crânio (parafusos)
- Estrutura torácica

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