Logo Passei Direto
Buscar

Lista de Exercicios - Preparatorio Banco do Brasil-184

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Questões resolvidas

Prévia do material em texto

LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
183
 Æ PONTUAÇÃO (PONTO, VÍRGULA, TRAVESSÃO, 
ASPAS, PARÊNTESES ETC)
189. (CESGRANRIO – 2018) De acordo com a norma-padrão da 
língua portuguesa, a pontuação está corretamente empregada 
em:
a) O conjunto de preocupações e ações efetivas, quando aten-
dem, de forma voluntária, aos funcionários e à comunidade 
em geral, pode ser definido como responsabilidade social.
b) As empresas que optam por encampar a prática da respon-
sabilidade social, beneficiam-se de conseguir uma melhor 
imagem no mercado.
c) A noção de responsabilidade social foi muito utilizada em 
campanhas publicitárias: por isso, as empresas precisam 
relacionar-se melhor, com a sociedade.
d) A responsabilidade social explora um leque abrangente de 
beneficiários, envolvendo assim: a qualidade de vida o bem-
-estar dos trabalhadores, a redução de impactos negativos, 
no meio ambiente.
e) Alguns críticos da responsabilidade social defendem a 
ideia de que: o objetivo das empresas é o lucro e a geração 
de empregos não a preocupação com a sociedade como um 
todo.
190. (CESGRANRIO – 2014) Leia o texto para responder às 
questões.
Serviço de negro
Um garoto negro termina um serviço que lhe havia sido 
solicitado e, orgulhosamente, garante ter feito “serviço de 
branco”. Várias moças respondem a anúncio para secretária; 
algumas perguntam se podem ser entrevistadas, “mesmo 
sendo negras”. Ser negro ou mulato e caminhar pela cidade é 
considerado “atitude suspeita” por muitos policiais. Como dizia 
um conhecido — para meu horror e indiferença dos demais 
participantes da conversa: “Não tenho nada contra o negro ou 
nordestino, desde que saibam seu lugar”. E esse lugar, claro, é 
uma posição subalterna na sociedade.
Numa sociedade competitiva como a nossa, o ato de eti-
quetar o outro como diferente e inferior tem por função 
definir-nos, por comparação, como superiores. Atribuir carac-
terísticas negativas aos que nos cercam significa ressaltar as 
nossas qualidades, reais ou imaginárias. Quando passamos da 
ideia à ação, isto é, quando não apenas dizemos que o outro 
é inferior, mas agimos como se de fato ele o fosse, estamos 
discriminando as pessoas e os grupos por conta de uma carac-
terística que atribuímos a eles. [...]
Afirmações do tipo “os portugueses são burros”, “os italia-
nos são grossos”, “os árabes, desonestos”, “os judeus, sovinas”, 
“os negros, inferiores”, “os nordestinos, atrasados”, e assim por 
diante, têm a função de contrapor o autor da afirmativa como 
a negação, o oposto das características atribuídas ao membro 
da minoria. Assim, o preconceituoso, não sendo português, 
considera-se inteligente; não sendo italiano, acredita-se fino; 
não sendo árabe, julga-se honesto; não sendo judeu, se crê 
generoso. É convicto de sua superioridade racial, por não ser 
negro, e de sua superioridade cultural, por não ser nordestino.
É importante notar que, a partir de uma generalização, o 
preconceito enquadra toda uma minoria. Assim, por exemplo, 
“todos” os negros seriam inferiores [...]. A inferioridade passa-
ria a ser uma característica “racial” inerente a todos os negros. 
[...] E o preconceito é tão forte que acaba assimilado pela pró-
pria vítima. É o caso do garoto que garantiu ter feito “serviço de 
branco”. Ou do imigrante que nega sua origem. Ou, ainda, da 
mulher que reconhece sua “inferioridade” [...]
Seria, pois, errado falar em minorias? Não, uma vez que o 
conceito de minoria é ideológico, socialmente elaborado e não 
aritmeticamente constituído. Isto quer dizer que o negro de 
que se fala não é o negro concreto, palpável, mas aquele que 
está na cabeça do preconceituoso. E isto tem raízes históricas 
profundas.
PINSKY, J. (Org.) 12 faces do preconceito. São Paulo: Contexto, 2000. p. 21-22.
No texto, o uso do travessão em “Como dizia um conhecido — 
para meu horror e indiferença dos demais participantes da 
conversa:” constitui recurso argumentativo, uma vez que
a) auxilia na descrição feita acerca do preconceito.
b) enfatiza o ponto de vista crítico do enunciador.
c) traduz a adesão do autor à informação exposta.
d) suspende o pensamento do enunciador sobre o tema.
e) desvela a discordância dos participantes da conversa.
 Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)
191. (CESGRANRIO – 2014) Segundo o contexto do texto, por 
“Serviço de negro” entende-se um trabalho socialmente 
considerado
a) importante
b) dispensável
c) incomum
d) suspeito
e) inferior
192. (CESGRANRIO – 2014) De acordo com o ponto de vista do 
enunciador do texto o preconceito sustenta-se, dentre outros 
aspectos, na(o)
a) alienação
b) ética
c) irresponsabilidade
d) inconformismo
e) respeito
193. (CESGRANRIO – 2014) No texto, nas expressões “serviço de 
branco” e “mesmo sendo negras”, o uso das aspas visa a
a) destacar palavras que assumem um sentido fora do comum 
no contexto.
b) assinalar o caráter simbólico com que tais termos são 
socialmente usados.
c) desmitificar a posição subalterna relegada ao negro na 
sociedade.
d) promover os tipos de serviço desempenhados por muitos 
negros.
e) exemplificar a inconsciência dos negros frente à sua condi-
ção social.
194. (CESGRANRIO – 2014) Em “Um garoto negro termina um 
serviço que lhe havia sido solicitado e, orgulhosamente, garan-
te ter feito ‘serviço de branco’”, o uso do advérbio destacado
a) confere à atitude do garoto um caráter laudatório.
b) evidencia uma dúvida quanto ao sentimento do garoto.
c) particulariza o sentido do verbo garantir no contexto.
d) marca crítica implícita do enunciador à postura do rapaz.
e) isenta o autor da responsabilidade do que afirma.
195. (CESGRANRIO – 2014) No primeiro parágrafo do texto, o 
enunciador estabelece um diálogo com a fala de outrem, que é 
“Não tenho nada contra o negro ou nordestino, desde que sai-
bam seu lugar”, constituindo uma relação de
a) dúvida
b) tolerância
c) contraste
d) aquiescência
e) conformidade

Mais conteúdos dessa disciplina