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DESENHO TÉCNICO • Profa. Responsável: Valéria C. Santos Ebinuma• Profa. Responsável: Valéria C. Santos Ebinuma email: valeriac@fcfar.unesp.br • Prof. Colaborador: Marcel Otavio Cerri email: marcel@fcfar.unesp.br 2º Semestre 2015 Aula 5 – Vistas em corte Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 2 Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri 3 VISTAS EM CORTE - NORMA NBR 12298/1993 DEFINIÇÃO Quando a peça a ser desenhada possuir muitos detalhes internos, detalhes invisíveis, as projeções ortogonais terão muitas linhas tracejadas e poderão dificultar a interpretação do desenho. Para facilitar a interpretação dos detalhes internos, representados por linhas tracejadas, foi normalizada a utilização Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri representados por linhas tracejadas, foi normalizada a utilização de vistas em corte. Uma vista em corte é uma projeção ortogonal feita a partir de um determinado ponto da própria peça. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Uma peça com vários detalhes internos nas vistas de frente e lateral esquerda, que estão representados por linhas tracejadas. A vista de frente corresponde O plano de corte é representado por uma linha Uma vista em corte é uma projeção ortogonal feita a partir de um ponto da própria peça, determinado por um plano de corte. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri A vista de frente corresponde àquilo que é visto, na direção indicada, a partir do plano de corte “AB”. A B representado por uma linha grossa, constituída de traços e pontos, identificada por letras colocadas em suas extremidades. A direção donde se está olhando, a peça cortada, é identificada por setas perpendiculares à linha de corte. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri A B Corte - AB Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Corte - AB A B Onde houver intersecção do plano de corte com a peça serão colocadas hachuras. As mesmas letras que identificam a linha de corte são utilizadas para identificar a vista resultante do corte. Hachuras A finalidade das hachuras é indicar as partes maciças, evidenciando as áreas de corte. As hachuras são constituídas de linhas finas, equidistantes e traçadas a 45° em relação aos contornos ou aos eixos de simetria da peça. O espaçamento mínimo para as hachuras é de 0,7 mm, conforme a NBR 8403 (Aplicação de linhas em desenho). Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri conforme a NBR 8403 (Aplicação de linhas em desenho). Hachuras O espaçamento entre as hachuras deverá variar com o tamanho da área a ser hachurada. Quando a área a ser hachurada for muito grande pode-se colocar as hachuras acompanhando o contorno da peça. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri acompanhando o contorno da peça. Havendo necessidade de fazer qualquer inscrição na área hachurada, deve-se interromper as hachuras para deixar bem nítida a inscrição feita. 50 As hachuras de peças com espessura muito pequena, peças delgadas, são representadas em preto, com filetes brancos separando as partes contíguas. Corte - AB Hachuras Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Em uma mesma peça as hachuras devem ter uma só direção A B 2 6 3 4 5 2 6 1 Nos desenhos de conjuntos as peças Hachuras Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri B Corte - AB A 1 - Base 2 - Suporte 4 - Bucha 3 - Eixo 5 - Polia Nos desenhos de conjuntos as peças adjacentes devem ser hachuradas em direções diferentes. 6 - Pino Nervura Existem normas específicas que permitem a utilização das hachuras para indicar o tipo do material da peça Ferro Fundido Aço Cobre, Latão, Bronze etc. Hachuras Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Alumínio e Ligas leves Chumbo, Zinco Borracha, Plástico e Isolantes 1. Nas vistas em corte não se deve colocar linhas tracejadas. As arestas invisíveis que estão situadas além do plano de corte só devem ser representadas se forem necessárias à compreensão da peça. 2. A disposição das vistas em corte deve seguir a mesma disposição das vistas principais. Regras para Traçado de Vistas em Corte Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri principais. 3. Em peças simples, nas quais seja óbvio a localização da posição do plano de corte, pode ser dispensado o desenho da linha de corte. 4. Quando o corte da peça for constituído de planos secantes paralelos, as hachuras devem ter a mesma direção, porém, serão deslocadas para distinguir os planos de corte. A B Corte -AB C Corte Total Corte Total é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão, onde o plano de corte atravessa completamente a peça. O corte total é chamado de CORTE RETO, quando o plano secante é constituído de uma única superfície. Quando o plano secante é constituído de mais de uma superfície, com mudanças de direção, o corte é chamado de CORTE EM DESVIO ou CORTE COMPOSTO. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Corte - CD D C Os cortes podem ser representados em qualquer das vistas do desenho. A escolha da vista onde o corte é representado depende dos elementos que se quer destacar e da posição de onde o observador imagina o corte. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri VISTA FRONTAL CORTE NA VISTA FRONTAL Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri CORTE NA VISTA SUPERIOR Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri EXERCÍCIO Observe o modelo representado em perspectiva, e faça: a) as projeções ortogonais indicando na vista frontal o plano de corte; b) faça o hachurado das partes maciças, na vista em que o corte deve ser representado; c) escreva o nome do corte AA. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri EXERCÍCIO Analisando as vistas ortográficas abaixo: a) quais as vistas representadas em corte? b) em que vista os cortes são indicados? c) qual o nome do corte originado pelo plano de corte transversal? d) qual o nome do corte originado pelo plano de corte longitudinal horizontal? e) desenhar a perspectiva isométrica dessa peça. Corte BB Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Corte BB Corte AA Na representação de uma peça pode-se fazer tantos cortes quantos forem necessários para facilitar o entendimento de todos os seus detalhes internos. Corte - AB C Corte - CD Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri A B D MAIS DE UM CORTE NO MESMO DESENHO Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Vista frontal MAIS DE UM CORTE NO MESMO DESENHO Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri EXERCÍCIO Dadaa vista superior, fazer a vista frontal e lateral esquerda com a adequada indicação dos cortes. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri A B C D EXERCÍCIO Dada a peça em perspectiva desenhar a vista superior, frontal e lateral esquerda, representando os cortes na vista adequada. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Corte - AB Corte - CDRaio 5 A D C Corte Total Quando o plano secante é constituído de mais de uma superfície, com mudanças de direção, o corte é chamado de CORTE EM DESVIO ou CORTE COMPOSTO. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Corte - CD D C CORTE COMPOSTO Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri CORTE COMPOSTO Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri CORTE COMPOSTO Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri CORTE COMPOSTO POR MAIS DE DOIS PLANOS DE CORTE PARALELOS Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri MEIO CORTE Meio-corte: é imaginado em corte somente uma parte da peça, enquanto que a outra parte permanece visível em seu aspecto exterior. O meio-corte é aplicado em apenas metade da extensão da peça. Imaginado somente em peças ou modelos simétricos longitudinal e transversalmente. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri NÃO É POSSÍVEL APLICAR MEIO CORTE!!!! REPRESENTAÇÃO DO MEIO-CORTE Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri EXERCÍCIO Dada a peça em perspectiva com corte e a vista superior desenhar a vista frontal e lateral esquerda, representando o meio corte na vista lateral esquerda. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Vista superior EXERCÍCIO Dada a peça em perspectiva com corte desenhar a vista superior, frontal e lateral esquerda, representando o meio corte na vista adequada. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri CORTE PARCIAL Em certas peças, os elementos internos que devem ser analisados estão concentrados em partes determinadas da peça. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri Nos cortes parciais o plano secante atinge a peça somente até aonde se deseja detalhar; e o limite do corte é definido por uma linha de ruptura. Nos cortes parciais são representadas todas as arestas invisíveis, ou seja, se colocam todas as linhas tracejadas. CORTE PARCIAL Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri A linha de ruptura é uma linha irregular, contínua e de espessura fina. Outra maneira de representar REPRESENTAÇÃO DO CORTE PARCIAL Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri A linha de ruptura pode ser representada por: uma linha contínua estreita, á mão livre, irregular, ou por uma linha contínua estreita em ziguezague CORTE PARCIAL Analise o desenho em perspectiva e represente nas vistas ortográficas os cortes parciais correspondentes. Desenho Técnico – Profa. Dra. Valéria de Carvalho Santos Ebinuma / Prof. Dr. Marcel Otavio Cerri
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