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UNIVERSIDADE PAULISTA
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
CAMPUS CASTANHAL
 DISCENTE
 Milene do Socorro de Oliveira de Sousa 
 DOCENTE:
 Mayane Darlef cruz da Silva
 ESTUDO DE CASO CLÍNICO:
Diagnóstico de Enfermagem- Um caso de Erisipela 
 
 CASTANHAL-2025 
 Milene do Socorro de Oliveira de Sousa 
 ESTUDO DE CASO CLÍNICO:
 Diagnóstico de Enfermagem- Um caso de Erisipela 
Trabalho de estudo de caso para 
obtenção de nota para a Graduação 
em Enfermagem apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP. 
Docente: Mayane Darlef cruz da Silva
NOTA___________
 CASTANHAL-2025
SUMÁRIO
1. Introdução ……………………………………..……………………..…………………..4
2. Questão Norteadora ………………………………………………..……………………5
2. 1. Identificação da pessoa em estudo…………………………..….…………………..5
2.2. Resumo dos problemas………………………………………...……………………...5
3. Fundamentações teóricas…………………………………………...………………….6
4. Alternativas ou propostas (Diagnóstico de Enfermagem)…….….………………….6
5. Ações implantadas .…………………………………………….………………………..7
6. Discussão……………………………………………….……….….…………………….8
7. Conclusão……………………..…………………………………………………………...8
8. Referencias……………………………………………………...….……………………..9
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1. INTRODUÇÃO:
Um caso clínico de diagnóstico de enfermagem é um relato de uma situação 
que ilustra a teoria e a prática clínica. Ele pode ser baseado em um evento real ou em 
uma situação vivenciada por um profissional de saúde.
A Erisipela é um processo infeccioso da pele, que pode atingir a gordura do 
tecido celular, causado por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos. Pode 
ocorrer em pessoas de qualquer idade, mas é mais comum nos diabéticos, obesos e 
nos portadores de deficiência da circulação das veias dos membros inferiores. Não é 
contagiosa. A erisipela ocorre porque uma bactéria (Estreptococo) penetra numa pele 
favorável à sua sobrevivência e reprodução. A porta de entrada quase sempre é uma 
micose entre os dedos, mas qualquer ferimento pode desencadeá-la. A pele mais 
favorável é a das pernas inchadas, principalmente nos pacientes diabéticos, obesos e 
idosos. (MICHAEL; SHAUKAT, 2021) 
Com o início da infecção os pacientes apresentam eritema, dor e calor locais 
importantes. À medida que a infecção se estende, graus variáveis de sinais e sintomas 
sistêmicos surgem, como febre, calafrios, mal-estar, confusão mental e leucocitose. A 
infecção pode se disseminar através dos vasos linfáticos causando linfangite e 
linfadenite supurativa, e através da corrente sanguínea, produzindo bacteremia. 
(JENDOUBI; ROHDE; PRINZ, 2019)
Este estudo tem como objetivo discutir sobre a Erisipela e sobre o diagnóstico 
de enfermagem, destacando estratégias e intervenções essenciais para garantir uma 
assistência de qualidade e promover o bem-estar por parte dos enfermeiros.
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 ESTUDO DE CASO
2- QUESTÃO NORTEADORA: 
Como o enfermeiro, dentro de suas atribuições, pode contribuir para promover a 
melhor assistência de enfermagem ao paciente com Erisipela?
2.1- Identificação da pessoa em estudo: 
M.P.N, sexo feminino, 65 anos, casada, parda, 4 filhos, ensino fundamental 
incompleto, aposentada, residente na cidade de Castanhal-PA. Procurou o serviço de 
saúde por estar febril, apresentando pressão arterial elevada e lesões no MMII, 
deambulando com dificuldade, com queixa de dor no MID. É hipertensa e diabética tipo 
II, há 6 meses foi internada com diagnóstico de Pneumonia e Erisipela. Ex- tabagista, 
nega etilismo, afirma não dormir suficientemente, insônia, durante o dia apresenta 
sonolência. Não pratica atividades físicas, tem quadros de ansiedade, sem problemas 
de comunicação. No exame físico apresentou-se calma, consciente, orientada em 
tempo e espaço, respondendo as solicitações verbais. 
 2.2 -Resumo dos problemas:
Paciente deu entrada na Unidade no dia 21/02/2025 com o diagnóstico de 
Erisipela. Ao exame físico: Os sinais vitais: FR 17 rpm; PA 180x100mmHg; FC 73 bpm; 
T 37,1 ºC; peso 65 kg; altura 1,59m. Higiene satisfatória, dificuldade de deambulação, 
pele corada, hidratada, turgor e elasticidade conservada, couro cabeludo íntegro, sem 
sujidade, globos oculares sem alterações, mucosa normocrômica, esclerótica 
anictérica e acuidade visual preservada, cavidade nasal sem alterações visíveis e sem 
presença de secreções, orelhas sem alterações, audição normal, lábios ressecados, 
adontia parcial, mucosa bucal rosada, úmida e sem lesões, gânglios e tireoide não 
palpáveis e traqueia posicionada em linha media. Tórax simétrico com expansibilidade 
preservada, murmúrios vesiculares sem ruídos adventícios, ausência de tosse e 
secreção pulmonar, ruídos hidroaéreos audíveis, mamas assimétricas e flacidez, 
mamilos arredondados, gânglios axilares apalpáveis. Ausculta cardíaca normofonética 
sem sopros. Abdômen sem lesões, estendido, ruídos hidroaéreos presentes nos 
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quatro quadrantes, som timpânico presente em QID, QSD e QIE e som maciço em 
QSE, presença de hematomas nos MMSS. MMII com integridade óssea mantida, MIE 
com boa mobilidade e presença de manchas enegrecidas, MID quente, com a 
presença de vesículas elevadas e cheias de líquido, com mobilidade prejudicada, 
eritema, presença de edema e perfusão periférica preservada. 
3 - FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS:
A Erisipela é um tipo de celulite superficial com acometimento dos linfáticos 
dérmicos. O diagnóstico da mesma baseia-se nos achados clínicos, característicos. O 
diagnóstico definitivo só é confirmado pelo resultado das culturas. No entanto, isso não 
deve atrasar o início da terapia em pacientes com sinais e sintomas clássicos 
(BROWN; HOOD WATSON, 2023). 
 É de suma importância que a equipe de enfermagem seja encorajada a manter-se 
atualizada sobre a doença. Que entenda sobre os cuidados, evolução da doença e 
sintomas, a fim de ajudar os pacientes e acompanhantes a entender como trata-lá. 
4- ALTERNATIVAS OU PROPOSTAS (Diagnóstico de Enfermagem):
Situação Diagnóstico de 
Enfermagem
Intervenções Resultado
Integridade 
da pele 
prejudicada
Relacionado à 
inflamação e 
infecção bacteriana, 
caracterizada por 
área localizada 
quente ao toque e 
alteração na 
integridade da pele.
Avaliar o tamanho, as bordas, a 
quantidade de exsudato, cor da 
pele ao redor, a presença de 
edema do tecido periférico, 
endurecimento e tipo de 
epitelização em MID - Manter 
elevado MMII. - Manter MMII 
Hidratado - Realizar curativos 
diários com soro fisiológico, e 
monitorar os sinais clínicos de 
infecção da lesão.
Restaurar a 
integridade da 
pele 
prejudicada
Insônia relacionada a 
ansiedade, 
Monitorar o padrão do sono e 
quantidade de horas dormidas e 
Recuperar o 
padrão de sono 
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caracterizada por 
alteração no padrão 
do sono, distúrbio 
do sono que possui 
consequência no dia 
seguinte e padrão 
de sono não 
restaurador
proporcionar um ambiente calmo e 
seguro. Investigar com a pessoa ou 
família a rotina habitual para 
dormir, horário, práticas de higiene, 
aderir a ela tanto quanto possível, 
explicar para a pessoa e a família 
as causas dos transtornos do 
sono/repouso e as maneiras 
possíveis de evitá-los
eficiente, 
proporcionar 
padrão de sono 
restaurador
Risco de 
constipação
Relacionado a 
ingestão de fibras 
insuficiente, 
ingestão de líquidos 
insuficiente e 
hábitos alimentares 
inadequados.
Orientar sobre a importância de 
uma alimentação rica em fibras, 
avaliar distensão abdominal, 
observar e anotar queixas álgicas 
em região abdominal, realizar 
massagens abdominais do colón 
ascendente para ascendente. 
Incentivara ingestão hídrica e sua 
importância, estimular a 
deambulação, monitorar as 
eliminações intestinais, inclusive 
frequência, consistência, formato, 
volume e cor e monitorar ruídos 
hidroaéreos
Obter de
eliminação 
intestinal eficaz
5- AÇÕES IMPLANTADAS: 
 O tratamento deu-se pelo manejo das medidas gerais, e pela terapia 
medicamentosa medicamentos: Oxacilina, Dipirona, Furosemida e Losartana . As 
intervenções desempenhadas pelos profissionais de enfermagem foram as 
prescrições, realizaram a administração medicamentosa, os cuidados com a lesão e o 
monitoramento da evolução do paciente e também foi realizada a orientação quanto a 
adesão ao tratamento. 
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6- DISCUSSÃO: 
Este trabalho teve como foco o estudo sobre diagnóstico e manejo de um caso 
de diagnóstico de enfermagem em um caso de Erisipela , que foi contornado por meio 
de tratamento clínico e ambulatorial. A duração do tratamento deve ser individualizada 
de acordo com a resposta clínica do paciente, podendo se estender de 5 a 10 dias. É 
esperada melhora do quadro cerca de 24-48 horas após início do antibiótico. 
7- CONCLUSÃO:
O manejo clínico aplicado pela enfermagem é importante frente aos casos de 
Erisipela, pois quando o paciente é tratado logo no início da doença, as complicações 
não são tão evidentes ou graves. No entanto, os casos não tratados a tempo podem 
progredir com: abscessos; ulcerações (feridas) superficiais ou profundas; trombose de 
veias. Além disso, o linfedema pode ocorrer como sequela, especialmente quando há 
erisipela de repetição (elefantíase nostra) (M;BARZILAI, 2018). 
O uso constante de meia elástica é uma grande arma no combate ao edema, 
bem como fazer repouso com as pernas elevadas sempre que possível (SACRISTÁN 
et al., 2022). 
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8. REFERENCIAS:
 BROWN, B. D.; HOOD WATSON, K. L. Cellulitis 2023. Disponível em: 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK549770 .
 Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020 
[recurso eletrônico] / [NANDA International]; tradução: Regina Machado Garcez; 
revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros... [et al.]. – 11. ed. – Porto Alegre: 
Artmed, Editado como livro impresso em 2018.
 JENDOUBI, F.; ROHDE, M.; PRINZ, J. C. Intracellular Streptococcal Uptake and 
Persistence: A Potential Cause of Erysipelas Recurrence. Frontiers in Medicine, v. 
6, 29 jan. 2019.
 M;BARZILAI, S. Corticosteroid Therapy in Combination with Antibiotics for Erysipelas. 
The Israel Medical Association journal : IMAJ, v. 20, n. 3, 2018. 
 Michael, Renato Mie Oyama; FREITAS, Thaís Helena Proença de and ZAITZ, 
Clarisse. Estudo clínico de 35 pacientes com diagnóstico de erisipela internados 
no Hospital Central da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. 
An. Bras. Dermatol. [online]. 2021, vol.79, n.3. 
 SACRISTÁN, C. et al. Erysipelas in a stranded common bottlenose dolphin: first report 
in a South American odontocete. Brazilian Journal of Microbiology, 12 ago. 2022.