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ANTROPÓLIS (P.U.R) Kevin Lynch e Jane Jacobs

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ANTROPÓLIS
Jane Jacobs
Kevin Lynch
Alunos: Hugo Francisco
 Márlio Lima
 Joice Oliveira
 Bianca Brenda
 Laura Goes
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Jane Butzner Jacobs nasceu em 4 de maio de 1916, jornalista, escritora e urbanista teórica, foi escritora e ativista politica do Canadá, nascida nos Estados Unidos.
Sua obra mais conhecida é Morte e Vida de Grandes Cidades ( The Death and of Great American Cities, 1961), na qual critica duramente as praticas de renovação do espaço publico da década de 1950 nos Estados Unidos.
Jane procurou identificar no cotidiano de grandes cidades norte americanas as razões da violência, da sujeira e do abandono, ou, ao contrario, boa manutenção, a segurança e a qualidade de vida de lugares que constituíam a cena real das metrópoles, em simetria ao esquematismo dos modos de vida que os planejadores previam em seus modelos urbanos ideais. 
Breve Biografia
JANE JACOBS
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Kevin Andrew Lynch nasceu em 1918, urbanista e escritor, sua importante contribuição ao planejamento urbano se deu através de pesquisas empíricas sobre como o indivíduos observam, percebem e transitam na paisagem urbana. Seus livros exploram questões tais como a presença do tempo e da historia no ambiente urbano, como os ambientes urbanos afetam as crianças ou como aguçar a percepção humana acerca da forma física das cidades e regiões, constituindo uma base conceitual para um bom desenho. O seu livro mais famoso é A imagem da Cidade , publicado em 1960 resultou em cinco anos de estudo sobre o modo qual as pessoas percebem e organizam informações aleatórias quando trafegam pelo espaço urbano. Observou então que as pessoas geralmente entendem a cidade ao seu redor de maneira consistente e previsível formando mapas mentais com cinco elementos.
Vias
Limites
Bairros
Pontos nodais
Marcos
Breve Biografia
Kevin Lynch
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Contextualização Histórica
JANE JACOBS
Nascimento: 4 de abril de 1916 (99 anos), Scranton (Pensilvânia), EUA
Morte: 24 de abril de 2006, Toronto (Ontário), Canadá
Residência: Greenwich Village, New York City; The Annex, Toronto
Nacionalidade: Estados Unidos 
Ocupação: Jornalista, escritora, urbanista teórica
Principais trabalhos: The Death and Life of Great American Cities
Jane Jacobs nasceu em Scranton (Pensilvânia), filha de Bess Robison Butzner, ex-professora e enfermeira, e John Decker Butzner, médico. Depois de se formar no ensino médio ela trabalhou por um ano como assistente não-remunerada da editora das páginas femininas na publicação Scranton Tribune.
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Sua obra mais conhecida é Morte e Vida de Grandes Cidades, na qual critica duramente as práticas de renovação do espaço público da década de 1950 nos Estados Unidos. Em 1935, durante a Grande Depressão, ela se mudou com sua irmã Betty para a cidade de Nova Iorque. Jane Jacobs imediatamente tomou gosto por Greenwich Village, bairro de Manhattan que se diferencia por não seguir a grade estrutural da cidade. Posteriormente as irmãs se mudaram para o Brooklyn.
Durante seus primeiros anos na cidade Jane teve inúmeros empregos. Trabalhou principalmente como estenógrafa e jornalista freelancer, e também escrevia com frequência sobre os distritos da cidade. Seu primeiro emprego foi como secretária em uma revista especializada, e posteriormente como editora. Ela vendeu artigos para o "Sunday Herald Tribune", e para as revistas "Cue" e "Vogue".
Ela estudou na Universidade Columbia por dois anos, cursando geologia, zoologia, direito, ciências políticas e economia.
Após formar-se na Universidade Columbia, Jane Jacobs conseguiu um emprego na revista Iron Age. Um artigo seu de 1943 sobre o enfraquecimento da economia em Scranton foi amplamente divulgado e levou a Corporação Murray a implantar uma fábrica de aviões de guerra lá. Encorajado por este sucesso, ela organizou uma petição para a Comissão de Produção de Guerra para que apoiasse mais operações em Scranton. Vítima de discriminação na Iron Age, ela também defendeu a igualdade de salários para mulheres e o direito dos trabalhadores de organizar sindicatos.
Contextualização Histórica
Nascimento: 1918 , Chicago, Estados Unidos da América
Nacionalidade: Estados Unidos
Morte:1984 (66 anos), Martha's Vineyard, Estados Unidos da América
Ocupação: Escritor e urbanista
Lynch estudou na Yale, no estúdio Taliesin (com Frank Lloyd Wright) e no Instituto Politécnico Rensselaer. Graduou-se em planejamento urbano pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) em 1947. Começou a lecionar no MIT no ano seguinte, tornou-se professor assistente em 1949 e professor em 1963.
Sua importante contribuição ao planejamento urbano se deu através de pesquisas empíricas sobre como os indivíduos observam, percebem e transitam na paisagem urbana. Seus livros exploram questões tais como a presença do tempo e da história no ambiente urbano, como os ambientes urbanos afetam as crianças ou como aguçar a percepção humana acerca da forma física das cidades e regiões, constituindo assim uma base conceitual para um bom desenho urbano.
 
Kevin Lynch
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Vias: as as ruas, calçadas, ferrovias, entre outros caminhos;
Limites: são os contornos perceptíveis, tais como muros, construções e a costa;
Bairros: são seções relativamente grandes da cidade, distintas por alguma característica que as identifica;
Pontos nodais: pontos de convergência de pessoas, tais como cruzamentos ou praças;
Marcos: objetos peculiares que podem servir como ponto de referência.
A Imagem da Cidade teve uma importante e durável influência no planejamento urbano, na arquitetura e na psicologia ambiental.
Propostas
Kevin Lynch
Kevin Lynch é referência fundamental nas pesquisas que valorizam esta relação homem X espaço, imagem X real, arquitetura X meio ambiente X desenho/paisagem urbana. é responsável por uma das obras mais famosas e mais influentes: A Imagem da Cidade. Nela, ele destaca a maneira como percebemos a cidade e as suas partes constituintes, baseado em um extenso estudo em três cidades norte-americanas, no qual pessoas eram questionadas sobre sua percepção da cidade, como estruturavam a imagem que tinham dela e como se localizavam. 
Lynch identificou, como principal conclusão, que os elementos que as pessoas utilizam para estruturar sua imagem da cidade podem ser agrupados em cinco grande tipos: caminhos, limites, bairros, pontos nodais e marcos.
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Lynch explorava questões tais como a presença do tempo e da história no ambiente urbano, como os ambientes urbanos afetam as crianças ou como aguçar a percepção humana acerca da forma física das cidades e regiões, constituindo assim uma base conceitual para um bom desenho urbano. 
 Lynch observou que as pessoas geralmente entendem a cidade ao seu redor de maneira consistente e previsível, formando mapas mentais com cinco elementos principais:
Vias: as as ruas, calçadas, ferrovias, entre outros caminhos;
Limites: são os contornos perceptíveis, tais como muros, construções e a costa;
Bairros: são seções relativamente grandes da cidade, distintas por alguma característica que as identifica;
Pontos nodais: pontos de convergência de pessoas, tais como cruzamentos ou praças;
Marcos: objetos peculiares que podem servir como ponto de referência.
A Imagem da Cidade teve uma importante e durável influência no planejamento urbano, na arquitetura e na psicologia ambiental.
A proposta de Kevin Lynch era que todos. vissem a cidade como um todo, como uma identidade, um patrimônio, a história de um povo uma sociedade ali vivida, não somente com o que se ver mas pensando e analisando tudo que ali já passou, toda uma geração que ali viveu. A partir desse pensamento, ele mostrava as formas de se pensar cidade, de se projetar cidade, sem abandonar todo o seu traçado urbanístico ali já contido
Propostas
Kevin Lynch
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Estudando o funcionamento detalhado de alguns bairros de cidades americanas, Jacobs leva em conta seus órgãos mais vitais. Para ela, suas ruas e calçadas. Ela mostra como os moradores criam relações
com a vizinhança e estas com os bairros e distritos. Explica como estas relações influenciam diretamente na vitalidade urbana, que depende da diversidade, característica das grandes cidades. Por fim, estabelece quatro itens que, combinados, ajudam gerar a diversidade e, consequentemente, a vitalidade urbana: A diversidade de usos, os edifícios antigos, o tamanho das quadras, e a necessidade de concentração.
“As cidades têm como característica uma diversidade de usos complexa e densa. O planejamento deve catalisar e nutrir estas relações funcionais, ou relações de usos” (JACOBS, 2000, p.13)
Propostas
Jane Jacobs
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Cinco elementos urbanísticos foram bem explorados pela escritora Jane Jacobs, as calçadas e as ruas, os parques, os bairros e as quadras.
Jane Jacobs inspirou assim uma revolução de bairros ativos e cidadãos que já não podem ser entendidos como consumidores passivos, de um produto de cidade imposto. Ela procurou transformar as vias publicas não dando oportunidade a violência, todos sabem que: uma rua movimentada consegue garantir a segurança. Uma rua deserta não. A rua segura e preparada para receber qualquer tipo de pessoas, inclusive desconhecidos, que são numerosos nas grandes cidades.
Como resultado desse pensamento, trouxe as pessoas para as calçadas e ruas, não apenas para circular, e sim para observar, quanto mais pessoas olhando para rua, mais segura ela ira ficar.
Resultados e Influências
Jane Jacobs
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As pessoas buscam, nos parques, elementos indispensáveis e não genéricos. Quadras de esporte, uma concha acústica, e ate uma piscina publica representam bem estes elementos. Vista magnifica e paisagem agradável não funciona como artigos de primeira necessidade. Mas sim a natação, a pescaria, a música, o esporte e o lazer ao ar livre e etc.
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O bairro criado por Jane Jacobs, primeiramente não deve achar que escolas, parques e moradias limpas conseguem criar bairros dignos. Um bom prédio escolar também não garante a educação e em bairros ruins, elas acabam arruinados. Jacobs prega a criação dos bairros prósperos ou oferecer condições que eles sejam, Ela pensa em um bairro como órgãos autogovernados, o que é diferente dos bairros de hoje, que são autossuficientes.
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Por ultimo vem as quadras curtas, as pessoas que moram em quadras longas precisam andar grandes distancias para chegar a lugares que poderiam estar mais próximos, caso tivesse mais oportunidades de virar a esquina. Vizinhança separada não permite o entrosamento entre moradores. As quadras muito grandes isolam seus moradores em pequenos guetos.
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 Um dos grandes autores do urbanismo;
Obra influente até hoje;
Mostra conceitos de como fazer uma leitura da cidade;
Interroga a própria população;
Percebe a importância do tempo na leitura da linguagem de um determinado local;
Âmbito social;
Pratica estruturalista;
Resultados e Influências:
Kevin Lynch
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Pioneiro no envolvimento participativo dos cidadãos na questão urbana;
Conceitos atuais.
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“Uma cidade legível seria aquela cujos bairros, marcos ou vias fossem facilmente reconhecíveis e agrupados num modelo geral.” (Lynch, Kevin. p.3)
“Um ambiente característico e legível não oferece apenas segurança, mas também reforma a profundidade e a intensidade potenciais a experiência urbana.” (Lynch, Kevin. p.5)
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“Estruturar e edificar o ambiente é uma capacidade vital entre todos os animais que se locomovem.” (Lynch, Kevin. p.3)
“Uma imagem requer, primeiro a identificação de um objeto, o que implica sua diferenciação de outras coisas, seu reconhecimento enquanto identidade separável.” (Lynch, Kevin. p.9)
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“Uma cidade altamente ‘imaginável’, pareceria bem formada, digna de nota; convidaria o olho e o ouvido a uma atenção e participação maiores.” (Lynch, Kevin. p.11)
Vias
 “São canais ao longo dos quais o observador costumeiramente, ocasionalmente, ou potencialmente se move. Podem ser ruas, calçadas, linhas de trânsito, canais, estradas de ferro.” (Lynch, Kevin. p.47)
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Limites
“São elementos lineares não considerados como ruas; são normalmente, as fronteiras entre duas áreas diferentes. Funcionam como referências laterais.” (Lynch, Kevin. p.73)
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Bairros
“São áreas citadinas relativamente grandes. As características físicas dos bairros são continuidades temáticas, que podem consistir em variantes de componentes: textura, espaço, forma, detalhe, tipos de edifícios, costumes, atividades, habitantes, estado de conservação, topografia.” (Lynch, Kevin. p.79)
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Cruzamentos 
“São pontos estratégicos, nos quais o observador pode entrar, típicas junções de vias, ou concentrações de alguma característica.” (Lynch, Kevin. p.84)
Marcos
Os marcos ou elementos marcantes, são pontos de referência considerados exteriores ao observador, são simples elementos físicos variáveis em tamanho. Funcionam como indicadores absolutos de um caminho a seguir.” (Lynch, Kevin. p. 90)
Repercussão:
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Análise do Grupo
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Referências bibliográficas:
http://urbanidades.arq.br/2008/03/kevin-lynch-e-a-imagem-da-cidade/
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.068/393
http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/apresentacao.php?idVerbete=1336
http://www.almedina.com.br/catalog/product_info.php?products_id=3831
https://www.google.com.br/search?q=imagem+b&es_sm=93&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAcQ_AUoAWoVChMIkOycsYidyAIVQYKQCh3bUgep&biw=1280&bih=699#tbm=isch&q=imagem+boston+a+imagem+da+cidade&imgrc=14npL6u-K0q_UM%3A
https://pt.wikipedia.org/wiki/Kevin_Lynch
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