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Gênero Panicum

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Panicum
Alunos: Bruna Brunning; 
 Gabrielli Thiemy;
 Geovani Alves;
 Gracielli Dina;
Professor: Abílio Ciríaco.
3º C
Introdução
	Origem: África, alguns autores creditam a sua introdução como acidental enquanto outros consideram um capim nativo.
	O gênero Panicum L. é um dos maiores e mais importantes da família Poaceae. De acordo com a circunscrição anteriormente aceita para o gênero, 470 espécies foram reconhecidas para o mesmo por Clayton & Renvoize (1986) e aproximadamente 370 por Watson & Dallwitz (1992). 
	De acordo com a circunscrição atual (Aliscioni et al. 2003), o gênero Panicum "sensu lato", compreende cerca de 400 espécies, das quais cerca de 100 incluídas no subgênero Panicum, distribuídas em regiões pantropicais, algumas das quais se estendem até as regiões temperadas.
 
 
Introdução
Panicum sennii;
Panicum maximum;
Panicum pseudoinfestum;
Panicum infestum;
Panicum lasiocoleum.
 
 
Principal espécie 
	 A espécie Panicum maximum Jacq.  sempre esteve em destaque no Brasil por ser uma forrageira altamente produtiva, de ótima qualidade e adaptada a várias regiões do país.
	 Os primeiros exemplares dessa espécie introduzidos no Brasil vieram da África Ocidental nos navios negreiros, onde eram utilizados como cama para os escravos, e uma vez aqui, se alastraram rapidamente, dando origem à primeira cultivar, o Colonião.
 
 
Principal espécie 
		 O uso e o interesse por plantas pertencentes ao gênero Panicum, no entanto, têm crescido nos últimos anos,provavelmente em virtude de seu grande potencial de produção de matéria seca por unidade de área, ampla adaptabilidade, boa qualidade de forragem e facilidade de estabelecimento.
		 Dessa forma, já foram lançados no Brasil por diversas instituições de pesquisa várias outras cultivares de Panicum maximum, tais como: Tobiatã, Vencedor, Centenário, Centauro, Aruana, Tanzânia, Mombaça e Massai.
 
 
Cultivares
Nome científico: Panicum maximum Jacq  vr. Colonião
Origem: África
Ciclo Vegetativo: perene
Altura da planta: crescimento livre até 3,0 m
Forma de crescimento: ereta, cespitosa
Formas de uso: pastejo e eventualmente produção de feno
Digestibilidade: satisfatória
Palatabilidade: satisfatória
Precipitação pluviométrica requerida:  1.000 mm/ano
Produção da matéria seca: 8 a 12 t MS/ha/ano
Teor de proteína na matéria seca: 6 a 11%
Tolerância  a insetos: sensível à cigarrinha
Consorciação: todas as leguminosas
Cultivar Colonião
	O colonião exige média e alta fertilidade do solo, sendo que períodos longos de pastejo exigem reposição de nutrientes para evitar o declínio da pastagem. Exige solos profundos, e bem drenados e de boa fertilidade. Produz 10 t/ha/ano de feno em cinco cortes, quando adubado. Proteína bruta de 8,4%. Possui baixa resistência a geadas;
	O capim colonião é uma espécie perene, possui lâmina foliar verde- azulada, brilhante, rica em pêlos no bordo superior. Possui panícola aberta de 10 a 40cm de comprimento e de forma cônica;
	As sementes formadas são apomíticas e as plantas provenientes das sementes reproduzem exatamente as plantas mães.
		
		
				
Características Agronômicas 
Cultivar Colonião
Cultivar Colonião
Cultivar Áries 
Nome científico: Panicum maximum Jacq.
Cultivar: Áries;
Fertilidade do solo: Alta;
Forma de crescimento: Touceira cespitosa de porte baixa;
Altura: De 1,2m a 1,5m;
Utilização: Pastejo direto, fenação e silagem;
Digestibilidade: Alta (70% "in vitro");
Palatabilidade: Excelente;
Precipitação pluviométrica: Acima de 800 mm anuais;
Tolerância à seca: Muito boa;
Tolerância ao frio: Boa;
Teor de proteína: 10 a 15% na MS (Matéria Seca);
Profundidade de plantio: 0,5 a 1,0cm;
Ciclo vegetativo: Perene;
Produção de forragens: 18 a 20 t/ha/ano de matéria seca;
Solos úmidos: tolera solos mal drenados;
Consorciação: Todas as leguminosas;
Características Agronômicas 
		 Apesar de seu porte baixo o Áries é um cultivar de P. maximum bastante exigente em fertilidade de solo.
 		 A sua principal característica é apresentar talos e folhas finas, com altíssima digestibilidade e excelente qualidade nutricional.
 A sua rebrota após o corte ou pastejo é bastante rápida, apresenta após este manejo um aumento do número de perfilhos, é caracterizado por apresentar várias épocas de florescimento,
Cultivar Áries 
Cultivar Áries 
Cultivar Mombaça 
 Nome científico: Panicum maximum Jacq.
Cultivar: Mombaça (ORSTOM K190A; BRA 006645);
Fertilidade do solo: Alta;
Forma de crescimento: Touceira cespitosa;
Altura: Até 1,6m;
Utilização: Pastejo direto, silagem e fenação;
Digestibilidade: Excelente;
Palatabilidade: Excelente;
Precipitação pluviométrica: Acima de 800 mm anuais;
Tolerância à seca: Média;
Tolerância ao frio: Média;
Teor de proteína: 12 a 16% na MS;
Profundidade de plantio: 0,5 a 1,0cm;
Ciclo vegetativo: Perene;
Produção de forragens: 20 a 28 t/ha/ano de matéria seca (MS);
Solos úmidos: Baixa tolerância;
Consorciação: Todas as leguminosas, principalmente as trepadeiras.
Características Agronômicas 
	Com relação à acidez e a fertilidade do solo, é exigente igual aos outros cultivares de Panicum maximum, no entanto, tem apresentado maior eficiência na utilização do fósforo do solo que os demais cultivares;
	Em um grama de sementes de Mombaça, existem aproximadamente 770 sementes puras, a mesma quantidade que o Colonião;
	O Mombaça por apresentar talos mais grossos que o Tanzânia, deve ser pastejado sempre verde. Se os animais forem colocados em pastagens, maduros e passados de Mombaça, irão refugar estes talos grossos e lignificados, acarretando um "envaretamento" das plantas e como conseqüência o início do processo de degradação da pastagem.
														
Cultivar Mombaça 
 
Cultivar Mombaça 
 
Nome científico: Panicum maximum Jacq.
Cultivar: Tanzânia-I (ORSTOM T 58; BRA 007218);
Fertilidade do solo: Alta;
Forma de crescimento: Touceira cespitosa;
Altura: Até 1,6m;
Utilização: Pastejo direto, silagem e fenação;
Digestibilidade: Excelente;
Palatabilidade: Excelente;
Precipitação pluviométrica: Acima de 800 mm anuais;
Tolerância à seca: Média;
Tolerância ao frio: Média;
Teor de proteína: 12 a 16% na MS;
Profundidade de plantio: 0,5 a 1,0cm;
Ciclo vegetativo: Perene;
Produção de forragens: 20 a 26 t/ha/ano de matéria seca;
Consorciação: Todas as leguminosas, principalmente as trepadeiras. 
Cultivar Tanzânia 
	É um cultivar de porte médio, atingindo 1,30m de altura e mesmo apresentando colmos velhos, não é rejeitada pelos animais, o que normalmente acontece com touceiras de Colonião e Tobiatã;
	Lâminas e bainhas são glabras, sem cerosidade. Os colmos são levemente arroxeados. As inflorescências são do tipo panícula, com ramificações primárias longas, e secundárias longas apenas na base. As espiguetas são arroxeadas, glabras e uniformemente distribuídas. O verticilo é glabro.						
Características Agronômicas 
Cultivar Tanzânia 
Cultivar Tanzânia 
 Nome científico: Panicum maximum Jacq.
Cultivar: Atlas
Fertilidade do solo: Alta
Forma de crescimento: Touceira cespitosa
Altura: De 1,5m a 2,0m
Utilização: Pastejo direto e silagem
Digestibilidade: Excelente
Palatabilidade: Excelente
Precipitação pluviométrica: Acima de 800 mm anuais
	Tolerância à seca: Muito boa
Tolerância ao frio: Boa
Teor de proteína: 10 a 12% na MS
Profundidade de plantio: 0,5 a 1,0cm
Ciclo vegetativo: Perene
Produção de forragens: 20 a 22 t/ha/ano de matéria seca
Solos úmidos: Baixa tolerância
Consorciação: Todas as leguminosas
Cultivar Atlas 
	O Atlas é exigente em fertilidade de solo, mesmo que tenha boa tolerância à saturação de alumínio no solo. Possui intenso perfilhamento basilar, rebrota vigorosa, boa tolerância à seca e excelente qualidade nutricional;
	Apesar de ser obtido através de cruzamento de plantas
sexuadas, o cultivar Atlas é apomítica, isto é, não pode ser cruzada e produz sementes viáveis. Isto foi devido à seleção de plantas apomíticas e eliminação das plantas sexuadas;
	Até o momento não se verificou nenhum problema com insetos e doenças de importância econômica em áreas de pastagem de Atlas. Por se tratar de cultivar de P.maximum pode ser infestado por Claviceps e Ustilago, afetando a produção de sementes.
	
				
Características Agronômicas 
Cultivar Atlas 
Cultivar Atlas 
Nome científico: Panicum híbrido vr. Massai.
Genealogia: Híbrido de Panicum maximum Jacq e o Panicum infestum BRA 7102;
Origem: CNPGC – EMBRAPA;
Ciclo vegetativo: perene;
Forma de crescimento: cespitoso;
Altura da planta: crescimento livre até 1,50 m;
Formas de uso: pastejo e fenação;
Digestibilidade: satisfatória;
Palatabilidade: satisfatória;
Precipitação requerida: 1.200 mm/ano;
Tolerância a insetos: tolerante à cigarrinha;
Teor de proteína na matéria seca: 9,3% durante o verão e 8,2% no inverno;
Produção de matéria seca: 25 t/ha/ano.
Cultivar Massai
	Boa produção e germinação de sementes. Resistente a baixos níveis de populações de cigarrinhas. Média e alta exigência em fertilidade do solo. Indicada para solos ondulados à fortemente ondulados. Média proteção contra a erosão do solo. Indicada para eqüinos e bovinos nas fases de desmama e engorda;
	Semeadura a lanço ou de 20 a 40 cm, entre linhas, com compactação das sementes. Profundidade de semeadura até 2 cm. Germinação de 7 a 21 dias, dependendo das condições climáticas. Tempo necessário para o uso, de 90 a 120 dias, após a emergência;
	A cv-massai tem mostrado bom valor forrageiro, mas sua produção e qualidade de forragem produzida é diretamente influenciada pela quantidade de adubo nitrogenado utilizado, com a fertilidade do solo e umidade disponível
		
				
Características Agronômicas 
Cultivar Massai
Cultivar Massai
OBRIGADO PELA ATENÇÃO

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