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Tipos de pastagem

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INTRODUÇÃO: VER http://www.agronomia.com.br/conteudo/artigos/artigos_gramineas_tropicais_cynodon.htm
As pastagens apresentam grande importância territorial no Brasil, quando se observa que 70 % das terras do setor agropecuário, o qual constitui 30% do território nacional, são ocupadas por pastagens (FAO, 2002) e que e cerca de 90 % dos bovinos abatidos são criados exclusivamente em pastos ou apenas com pequena suplementação após desmama. 
Os produtores buscam por meios simplistas encontrar a forrageira milagrosa (boa produção mesmo na seca), essa busca levou ao lançamento de inúmeras espécies e cultivares, que passaram a ser utilizadas sem seus devidos estudos, desfazendo de forrageiras de grande capacidade produtiva.
As cultivares são divididas em grupos de acordo com a época de florescimento, pilosidade da planta, diâmetro do colmo, formato da touceira, largura da folha, número e tipo de perfilhos. Entre outros fatores, o intervalo de cortes é o fator de manejo que determina a produção e a qualidade da forragem.
A escolha da espécie forrageira juntamente com o manejo adotado determinará a produtividade e longevidade da pastagem. O clima da região não pode ser modificado, de forma que a cultivar escolhida deve se adaptar ao clima. Também deve se levar em conta, o propósito a que ela se destinará na propriedade, como capineira, ensilagem, pastejo, temporárias e a atividade a ser exercida, como extração de carne, leite ou lã, e o hábito de pastejo das espécies a serem utilizadas, por exemplo, diferencia a espécie ou a cultivar mais indicada.
O solo constitui uma das partes determinantes do bom desenvolvimento de uma forrageira. A fertilidade do solo destaca-se quando a meta é ter altas produções. As características físicas do solo, como a textura, a estrutura e sua profundidade, desempenham papel limitante na seleção das espécies. 
O plantio na época adequada é de vital importância para sua utilização eficaz e rápida. Para a região centro-oeste do Brasil, recomenda-se que o período de plantio para as espécies de forrageiras tropicais deveria ser o período em que se tivessem temperaturas elevadas e chuvas em maior quantidade, onde as gramíneas, quando em exclusividade, devem ser semeadas ou plantadas de outubro à fevereiro.
MUDAS:
Os colmos devem ter mais de 100 dias de idade, com gemas laterais protuberantes, porém sem qualquer início de brotação (MARTINS et al., 1998; EVANGELISTA & LIMA, 2002). Sendo que as melhores mudas são obtidas dos 2/3 inferiores do colmo. Mudas velhas não são boas para o plantio. Porém elas podem ser utilizadas, mas neste caso deve-se utilizar um maior número de mudas por sulco. Mudas muito novas também não são recomendadas, pois apresentam reduzido número de gemas em condições de emitir rebrotação. As mudas não precisam ser desfolhadas para serem colocadas no sulco, e podem ser armazenadas, à sombra, por períodos de até 25 dias, sem comprometer a brotação, desde que não se façam montes (EVANGELISTA & LIMA, 2002).
Segundo ALCÂNTARA & BUFARAH (1983), 1 hectare de mudas forma 10 hectares de pasto, e EVANGELISTA & LIMA (2002) complementam que isto equivale a 4 toneladas de mudas. Varia em função do cultivar e método de plantio.
CAPIM ELEFANTE
O capim-elefante é uma das gramíneas mais difundidas e importantes no Brasil, podendo ser utilizada de diversas formas, e alcançando bons níveis de produção animal quando bem manejada. O capim-elefante exige solos mais profundos e friáveis, com possibilidade de mecanização, além de práticas de reposição de nutrientes, para que seu estabelecimento e produção não sejam comprometidos. 
Em as áreas mais indicadas ao cultivo do capim-elefante são aquelas relacionadas aos terraços e meia-encosta, áreas estas não sujeitas às inundações. Essas áreas, além de não apresentarem impedimento à mecanização, são também as que apresentam os solos de fertilidade natural mais elevada. 
De um modo geral, 5 a 6 toneladas de mudas são necessárias para a formação de 1 ha de pastagem de capim-elefante, para um espaçamento de 50 a 70cm entre sulcos. Donde conclui-se que 1 ha de viveiro bem estabelecido é suficiente para o estabelecimento de 6 a 8 ha. 
Espaçamento: 0,5 a 1,0 metros entre linhas.
Classificação Botânica:
Pennisetum purpureum 
Família: Graminae
Sub-família: Panicoideae, 
Tribo: Paniceae
Gênero: Pennisetum L. Rich 
Espécie: P. purpureum, Schumacher (STEBBINS e CRAMPTON, 1961)
Descrição Morfológica:
Gramínea perene de hábito de crescimento cespitoso, atingindo de 3 a 5 metros de altura com colmos eretos dispostos em touceira aberta ou não, os quais são preenchidos por um parênquima suculento, chegando a 2 cm de diâmetro, com entrenós de até 20 cm. Possui rizomas curtos, folhas com inserções alternas, de coloração verde escura ou clara, que podem ser pubescentes ou não, chegando a alcançar 10 cm de largura e 110 cm de comprimento. As folhas apresentam nervura central larga e brancacenta, bainha lanosa, invaginante, fina e estriada, lígula curta, brancacenta e ciliada. 
Sua inflorescência é uma panícula primária e terminal, sedosa e contraída, ou seja, com rácemos espiciformes em forma de espiga, podendo ser solitária ou aparecendo em conjunto no mesmo colmo. A panícula tem, em média, 15 cm de comprimento, formada por espiguetas envolvidas por um tufo de cerdas de tamanhos desiguais e de coloração amarelada ou púrpura.
Apresenta abundante lançamento de perfilhos aéreos e basilares, podendo formar densas touceiras, apesar de não cobrirem totalmente o solo.
Características Agronômicas:
- Propagação – Vegetativa (mudas)
- Altitude – desde o nível do mar até 2.200 metros (Ideal: 1.500 m).
- Temperatura – de 18 a 30 ºC (Ideal: 24 ºC ). Dependendo da cultivar pode suportar o frio e até geadas. 
- Precipitação – De 800 a 4.000 mm. Quente e úmido, é uma forrageira muito estacional, onde 70-80 % de sua produção ocorre na época das águas. Possui baixa tolerância à seca, podendo atravessar a estação seca com baixa produção se possuir raízes profundas (bem estabelecida). 
- Radiação – Possui alta eficiência fotossintética. 
- Solo – adapta-se a diferentes tipos de solo, com exceção dos solos mal drenados, com possíveis inundações. É encontrado em barrancas de rios, regiões úmidas e orlas de floresta. Não foram observados registros de tolerância à salinidade. 
- Topografia – pode ser cultivada em terrenos com declives de até 25 % devido ao seu baixo controle da erosão do solo. 
- Produção – relatos de produções de 300 toneladas de matéria verde por hectare são encontrados, mas a média nacional encontra-se bem baixo desta.
Grupos:
- Grupo Anão: as cultivares deste grupo são mais adaptadas para pastejo em função do menor comprimento dos entrenós. As plantas desse grupo apresentam porte baixo (1,5 m) e elevada relação lâmina: colmo. 
Um exemplo é a cultivar Mott. 
- Grupo Cameroon: apresentam plantas de porte ereto, colmos grossos, 
predominância de perfilhos basilares, folhas largas, florescimento tardio (maio a julho) ou ausente, e touceiras densas. 
Têm-se como exemplo as cultivares Cameroon, Piracicaba, Vruckwona e Guaçú. 
 
Figura 1: CAPIM ELEFANTE, Vruckwona
- Grupo Mercker: Caracterizado por apresentar menor porte, colmos finos, folhas finas, menores e mais numerosas, e época de florescimento precoce (março a abril). 
As cultivares Mercker, Mercker comum, Mercker Pinda fazem parte deste grupo. 
- Grupo Napier: As cultivares deste grupo apresentam variedades de plantas com colmos grossos, folhas largas, época de florescimento intermediaria (abril a maio) e touceiras abertas. 
Têm exemplares como as cultivares Napier, Mineiro e Taiwan A-146. 
- Grupo dos Híbridos: Resultantes do cruamento entre espécies de Pennisetum, principalmente P. purpureum e P. americanum. A identificação das cultivares é importante, pois permite uma recomendação mais próxima da correta, para o manejo e sistema de utilização. 
CULTIVAR VAQUEIRO
Alta qualidade, especifica para clima tropical e temperado, sendo recomendada para sistema de pastoreio rotacionado intensivo e continuo,resistente a seca. Indicada para a produção de feno, pecuária de corte e leite. Rápido estabelecimento. Alto teor de proteína e NDT.
Origem: EUA
Nome Científico: Cynodon Dactylon 
Cultivar: Vaquero 
Fertilidade do Solo: Médio - Fértil 
Forma de Crescimento: Perene, Rizomatosa, Estolonífera 
Altura: 0,30 a 0,40 metros 
Utilização: Ovinos, caprinos, eqüinos, bovinos, gado leiteiro 
Palatabilidade: Alta 
Tolerância à seca: Alta 
Tolerância ao frio: Alta 
Proteína Bruta na M.S.: 15 a 33% 
Consorciação: Estilosante Campo Grande 
Profundidade de plantio: 0,5 cm 
Ciclo Vegetativo: Perene 
Matéria Seca - ha/Ano: 16 a 18 ton. 
Cigarrinha: Resistente 
Plantio: 8 - 10kg/há
Época: Primavera, inicio da estação chuvosa.
Solos: areno-argilos de média a alta fertilidade..
Plantio: Lanço com plantadeiras de precisão. Incorporação de até 0,5 cm,
Adubação: requer adubação N.
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GRAMAS BERMUDAS
Os capins do Gênero Cynodon, vem ganhando expressão crescente no setor pecuário nacional nos últimos 15-20 anos, mais notadamente a partir da introdução do Tifton-85 no Brasil. 
Apesar desse renovado interesse, não existem registros precisos da introdução dos Cynodons no Brasil, e o que se acredita é que a “grama seda” ou “grama bermuda comum” (Cynodon dactylon var. dactylon) tenha chegado às Américas junto com os colonizadores, na forma de feno ou de “cama” para escravos nos navios, e a partir daí se disseminado em função de sua alta agressividade e facilidade de produção de sementes. 
Atualmente, as principais espécies desse gênero empregadas como forrageiras são Cynodon dactylon (L.) Pers, denominadas de gramas-bermuda, e o Cynodon nlemfuensis Vanderyst e Cynodon plectostachyus (K. Schum.) Pilg. conhecidas coletivamente como gramas-estrela, e seus híbridos. Entre cultivares puros e híbridos dessas três espécies, existem hoje cerca de dez cultivares de maior emprego como material forrageiro no Brasil.
O emprego dos Cynodons no Brasil, durante décadas foi pequeno, sendo Coastcross e Estrela Africana os únicos cultivares amplamente disponíveis aos produtores e destinados a equinos. Nos anos 1980-90, com o lançamento de novos cultivares advindos dos programas americanos de melhoramento genético, essa realidade mudou. Nesse período, em um intervalo de 5 ou 6 anos vários cultivares como Tifton 68, Tifton 78, Tifton 85, Florico, Florona e Florakirk, foram lançados. Com a chegada de alguns desses materiais ao Brasil os Cynodons logo se transformaram nos “capins da moda” com a disseminação do gênero entre um grande número de produtores. 
No ímpeto do modismo, a expansão da área ocupada por Cynodons foi grande, com Tifton 85, o cultivar de maior aceitação ocupando mais de 500.000 ha. No final da década de 1990, seguiu-se o processo comum do ciclo de modismo dos capins. A expansão foi indiscriminada, com pouco ou nenhum critério técnico, acompanhada de mau manejo, culminando com o fraco desempenho das pastagens, e dos sistemas produtivos em que estavam inseridas. Como conseqüência, houve descontentamento com os capins Cynodon e um certo esquecimento pelos produtores. 
Mais recentemente, em função de uma série de bons resultados obtidos com os capins do gênero pelas universidades e centros de pesquisa do país, e o surgimento de novos materiais como o capim Jiggs, a adoção dos Cynodons antes baseada em critérios subjetivos, passa a ser feita de forma mais profissional, pautada por objetivos claros e embasada em critérios técnicos e econômicos.
 
Classificação Botânica:
Cynodon dactylon
Família: Graminae
Sub-família: 
Tribo: 
Gênero: Cynodon 
Espécie: C. dactylon
Características Morfológicas: 
Um dos principais pontos a serem considerados em relação ao manejo é o fato de que todos os cultivares apresentam hábito de crescimento prostrado, estolonífero, e algumas também rizomatoso (as gramas-bermuda, mas não as gramas-estrela), o que de certa forma lhes confere a capacidade de formarem estandes densos, com poucos espaços de solo descoberto. 
Quando comparada, à de outros capins, pode ser percebida na necessidade de calagem, que, tendo por base o método de saturação por bases (V%) como referência, coloca os Cynodons no grupo de maior exigência com valores de V recomendados de 55 a 70%. Para os outros parâmetros de fertilidade do solo como exigência de P, K, Ca, Mg e S os capins Cynodon situam-se numa faixa semelhante à dos Panicum e Pennisetum produzindo quantidades semelhantes de forragem, na faixa de 20 a 25 t MS/ha/ano. 
Capins Cynodon respondem bem à aplicação de N, e quando corretamente manejados requerem maior reposição de N para a manutenção de sua produtividade, principalmente em explorações mais intensivas.
Em áreas tropicais, os capins do gênero Cynodon apresentam elevado potencial de produção por animal e por área, e grande flexibilidade de uso, podendo ser empregados para pastejo ou conservação de forragem (feno, silagem ou pré-secado). 
Com boa fertilidade de solo e manejo adequado, os Cynodons comumente proporcionam produção de matéria seca superior a 20 t de MS/ha/ano, com valor nutritivo que pode ser considerado bom, ao redor de 11 a 13% de PB e 58 a 65% de digestibilidade. Apresentam ainda distribuições estacionais de crescimento mais uniformes (proporção relativa da produção total no “inverno” e no “verão”) quando comparados a outros capins. Em função de sua exigência por solos férteis, e de características ligadas à sua propagação, que quase sempre é vegetativa (por mudas), os capins Cynodon têm sido empregados principalmente em explorações leiteiras e para a produção de forragem conservada, marcadamente feno. 
Essa boa adaptação a climas subtropicais deve-se ao fato de boa parte dos cultivares atualmente em uso terem sido selecionados nos EUA, para condições de invernos mais rigorosos, sendo o frequentemente objetivo dos programas de seleção a obtenção de plantas que sobrevivessem ao inverno e voltassem a vegetar na primavera com estandes robustos e produtivos, ao invés de plantas que vegetem no inverno, ainda que irrigadas. No Brasil é comum que os Cynodons híbridos cessem o seu crescimento no outono (Abril-Maio) e direcionem fotoassimilados para os órgãos de reserva, normalmente rizomas, usando essas reservas na primavera (Setembro-Outubro). 
Características Agronômicas:
- Propagação – Vegetativa (mudas)
- Altitude – 
- Temperatura – Tb: 15 e 17°C. Vegetam bem sob as temperaturas de verão do Brasil Central. Uma das maiores limitações em termos climáticos são as baixas temperaturas. Sob temperaturas médias inferiores a essa faixa, o crescimento é limitado(sul do país, sul de SP) 
- Precipitação – Diferentes cultivares apresentam diferentes níveis de adaptação ao excesso ou ao déficit hídrico, sendo os valores mencionados apenas um indicativo. De forma geral, para produções na ordem de 15 a 20 t MS/ha/ano seriam necessários de 500 a 700 mm/ano, o que, em função das perdas evaporativas levariam a uma necessidade hídrica da ordem de 1000 a 1200 mm/ano efetivamente aplicados. As do grupo “bermuda” são relativamente adaptadas a condições de certa restrição hídrica, ao passo que as do grupo “estrela” se adaptam melhor a locais com mais de 800 mm anuais de precipitação. 
- Radiação – 
- Solo – Necessitam de áreas bem drenadas, não tolerando encharcamento prolongado. A textura do solo não se configura em um fator limitante para os Cynodons. Preferencialmente, devem ser cultivados em solos profundos e bem drenados, pois como a grande maioria das plantas forrageiras, as únicas limitações em termos de textura são solos muito argilosos em que ocorre grande compactação ou solos muito arenosos em que há baixa retenção de água. No que diz respeito à fertilidade do solo, os Cynodons podem ser considerados plantas exigentes.
- Topografia – indicados para a formação de pastagens em áreas de maior declividade ou em solos de estruturação fraca, colaborando para a diminuição de problemas com erosão.
- Produção – 20 t MS/ha/ano
CAPIM JIGGS OU JIGGSON (CYNNODON DACTYLON)
 
 
Originado do leste do Texas (1989)esse hibrido foi recentemente introduzido no Brasil. Adapta-se a solos argilosos e pesados, suporta bem os períodos de estiagem e apresenta crescimento superior aos demais cultivares de grama bermuda. Apresenta alto potencial de adaptação ao clima tropical e sub-tropical, é tolerante ao frio, produtiva e de boa qualidade. É estéril e sua forma de multiplicação é por mudas, pode ser usada para feno ou pastagens.
CULTIVAR COAST-CROSS
 
Características Agronômicas:
As folhas são glabras ou pouco pubescentes, curtas, frequentemente em fila dupla. A base da folha apresenta lígula em anel saliente ou em franjas com pelos brancos visíveis. As bainhas das folhas são estriadas, comprimidas, glabras ou espaçadamente cobertas com pelos delicados. A lâmina é plana, estreita (2 – 4mm e 3 – 4 cm de comprimento). Inflorescência pequenas constituídas por agrupamentos de espigas dentadas.
- Origem: EUA
- Nome cientifico: Cynodon dactylon (L) Pers cv Coast-Cross. 
- Propagação – Vegetativa (mudas)
- Forma de Crescimento: Prostrado com estolões longos, delgados e glabros.
- Altura: do nível do mar até 1800 m.
- Utilização: alimentar animais, pastejo leve e rápido. Consolidação com leguminosas
- Digestibilidade: 
- Palatabilidade: 
- Tolerância a pastejo e pisoteio: Boa 
- Ciclo Vegetativo: 
- Cigarrinha da pastagem: Baixa
- Temperatura – crescimento em até 5º C
- Precipitação – 635 até 1700 mm anuais. ( Ideal: superior a 1000 mm)
- Produção – 15 a 17 T.MS/há/ano
Resistência ao pastejo e pisoteio: Alta
Fertilização: Requer solo com 60% de saturação de bases e com alta fertilidade, alta adubação de manutenção com NPK.
Valor nutritivo: Bom
É um hibrido estéril (cv Coastal x cv Robusto), forrageira tropical com alta capacidade para produzir elevada quantidade de forragem com boa relação folha-colmo, apropriado para alimentar vacas em lactação. Adubação nitrogenada é importante para determinar o ritmo de crescimento e qualidade produzida. Plantio em sulcos.
Brachiaria Dictyoneura
Requer solos bem drenados, pois possui baixa tolerância ao excesso de água, sua qualidade nutricional é ligeiramente superior a humidicula ‘comum’. Não é indicado uma dieta exclusiva com essa gramínea.
Origem: África Tropical
Nome cientifico: Brachiaria Sictyoneura
Fertilidade do Solo: Baixa e média
Forma de Crescimento: Estolonífera
Altura: Até 1m
Utilização: Pastoreio e fenação
Digestibilidade: Boa
Palatabilidade: Boa
Tolerância a solos mal drenados: Média
Teor de Proteina na MS: 4 a 7 %
Consorciação: Calopogonio, Arachis e Puerária
Ciclo Vegetativo: Perene
Produção de forragem: 8 a 10 T. MS/ha/ano
Cigarrinha da pastagem: Tolerante
Brachiaria Humidicola
Apresenta estolões finos e fortes, alto habilidade de enraizamento, rápida cobertura do solo, o que protege e compete com pragas. Folhas verde-pálido e fortemente denticuladas nas margens. É resistente ao pastejo e apresenta boa tolerância ao encharcamento (menor que a Brachiaria mutica), podendo ser plantada em várzeas. Produz poucas sementes (até 50 kg/há). Baixo requerimento em fosforo e resistência ao Chunch Bug.
Origem: África Equatorial
Nome cientifico: Humidicola (Rendle) Scheweick vr Lanero (ex Brachiaria Dyctyoneura)
Fertilidade do Solo: 
Forma de Crescimento: Cespitoso (touceiras)
Altura: Até 1,20m
Utilização: Pastejo
Digestibilidade: Satisfatória
Palatabilidade: Satisfatória
Precipitação pluviométrica requerida: 800 mm/ano 
Teor de Proteina na MS: 12% verão e 5% inverno
Dormência: Alto índice, recomenda-se tratamento
Ciclo Vegetativo: Perene
Produção de forragem: 15 T. MS/ha/ano
Cigarrinha da pastagem: Tolerante
Brachiaria Ruziziensis
Excelente adaptação as regiões brasileiras. Pela sua qualidade, volume produzido e benefícios ao solo (formação de palhada para PD), é utilizada para desenvolvimento de novas cultivares de brachiaria. Alta sensibilidade a herbicidas, baixa resistência a seca e ao pisoteiro.
Origem: Africana 
Nome cientifico: Brachiária Ruziziensis 
Fertilidade do Solo: Média 
Forma de Crescimento: Prostrado (Decumbente)
Altura: 1m a 1,5 m
Utilização: Pastejo, controle de erosão e cobertura do solo (ILP – Santa Fé)
Digestibilidade: 
Palatabilidade: 
Precipitação pluviométrica requerida: 
Ciclo Vegetativo: Perene
Produção de forragem: T. MS/ha/ano
Cigarrinha da pastagem: Baixa tolerância
BIBLIOGRAFIA:
http://www.forragicultura.com.br/arquivos/capimelefanteBruna.pdf
http://gramadas.blogspot.com.br/2012/12/grama-jiggs.html
http://www.zoonews.com.br/noticiax.php?idnoticia=230415&a=view
http://www.milkpoint.com.br/radar-tecnico/pastagens/capins-do-genero-cynodon-e-seu-manejo-85445n.aspx
http://www.ruralpecuaria.com.br/2010/11/brachiaria-humidicola-e-originaria-da.html
http://www.ruralpecuaria.com.br/2010/11/brachiaria-dictyoneura.html
http://www.ruralpecuaria.com.br/2011/09/ciclo-vegetativo-perene-forma-de.html
http://www.prosementes.com.br/detProdutos.php?id=20&cat=8
IMPRIMIR PARA o JO: http://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2010/02/coleta-de-amostras-de-solos.html

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