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VACINAS E VACINAÇÕES
Autor(es): Fátima Regina Ferreira Jaenisch 
Programas de vacinação são específicos para cada situação epidemiológica. Devem responder à gravidade dos desafios e atender às normas vigentes do Serviço Oficial de Sanidade Animal do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), nas diferentes regiões do país. Para que seja eficaz deve ser complementada por medidas de biosseguridade e ser realizada com os devidos cuidados.
Doenças previnidas por vacinação
As principais enfermidades de frangos de corte, passíveis de serem prevenidas por meio da vacinação são:
Doença de Marek.
Doença de Gumboro.
Varíola aviária.
Bronquite infecciosa das galinhas.
Doença de Newcastle.
Coccidiose.
Cuidados na vacinação
A vacinação incorreta ou inadequada pode ser tão prejudicial quanto não vacinar. Para que seja realizada com sucesso, é necessário atender os seguintes cuidados: 
Planejar a vacinação com antecedência e seguir corretamente o cronograma de vacinação estabelecido pelo médico veterinário.
Transportar as vacinas sob refrigeração em caixa de isopor com gelo, às temperaturas entre 2 e 8ºC, qualquer que seja a distância a ser percorrida.
Observar o prazo de validade das vacinas, manejá-las corretamente quanto à diluição, à via de aplicação e conservação. Conservá-las ao abrigo da luz e calor, atendendo as prescrições do fabricante quanto às temperaturas de conservação, que podem ser sob refrigeração entre 2 e 8ºC ou congelada como no caso da vacina contra a doença de Marek.
Vacinar somente aves sãs e evitar estressá-las excessivamente.
As vacinas devem ser preparadas exclusivamente no momento de seu uso e serem administradas até duas horas após terem sido reconstituídas. Não armazenar a vacina após o frasco ter sido aberto.
Após a vacinação, proceder à destruição e incineração dos frascos e qualquer conteúdo não utilizado.
No caso de quebra do frasco de vacina viva, desinfetar imediatamente o local e depositar os detritos em local apropriado.
Todo e qualquer medicamento, inclusive as vacinas, deve ser mantido fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Todos os aviários devem ter uma ficha de acompanhamento técnico do lote em que constem informações sobre as vacinações.
A escolha da via de administração da vacina requer conhecimento quanto à patogenicidade do agente. Sabe-se que os vírus possuem “sítios” preferenciais de localização e multiplicação. A vacinação contra enfermidades que cursam com problemas respiratórios como a bronquite infecciosa das aves, por exemplo, apresenta melhor resposta quando administrada por inalação, por estimular a proteção local, tendo a glândula de Harder importância fundamental sobre a resposta vacinal feita por essa via. Todos os métodos possuem vantagens e desvantagens. De maneira geral, as vacinações individuais proporcionam melhor proteção, porém envolvem maior mão de obra. A vacinação massal é mais prática, no entanto, pode fornecer proteção menos uniforme devido às falhas na administração da vacina. 
Principais vias de administração de vacinas
Massal
Via oral: Veiculada na água de bebida e por ingestão de alimentos.
Nebulização (aspersão): É um método rápido de vacinação, utilizado principalmente no controle de doenças respiratórias, por estimular a imunidade local, especialmente as vias nasal, oral e a conjuntiva ocular. Deve ser feita com aspersores usados exclusivamente para esse fim, adequadamente calibrados.
Individual
Vias ocular e nasal: Este sistema é bastante confiável, porém exige grande manipulação das aves, o que constitui fator de estresse. Pode ser associado às demais práticas de manejo, tais como debicagem, pesagem, seleção e transferência (Figura 1). 
Membrana da asa: Utilizada para imunização contra enfermidades como a contra cólera aviária e varíola aviária também chamada de bouba. Esse método consiste na perfuração da membrana da asa, feita com o estilete específico que acompanha o frasco da vacina, previamente embebido na vacina (Figura 2).
lnjetável  (Subcutânea e intramuscular): A aplicação causa solução de continuidade na pele da ave, o que determina que todo o material a ser utilizado na aplicação seja previamente desinfetado, mantendo-se cuidados de higiene durante toda a aplicação. A vacina deve ser aplicada após atingir a temperatura ambiente (Figura 3).
A manutenção da saúde de um plantel é um trabalho árduo, que demanda cuidados durante todo o ciclo de produção. A vacinação das aves é uma importante estratégia para reduzir os riscos de infecção na criação, desde que realizada com os devidos cuidados.
 
FIGURAS
Figura 1. Vacinação ocular
Figura 2. Vacinação membrana da as
  
Figura 3. Vacinação intramuscular
RESUMO: Granjas manejadas com intenso fluxo de produção trabalham com taxas anuais de descarte, entre 35-50%. A remoção de uma fêmea do plantel somente é involuntária quando ela morre. Em qualquer outra situação, a remoção envolve uma decisão voluntária: o descarte. O descarte devido a falhas reprodutivas inclui: aborto, anestro, descargas vulvares e retorno ao cio. Os descartes devido às falhas não reprodutivas incluem principalmente os problemas locomotores: apofisiólise, fraturas, osteocondrose da ulna e MMA. O presente artigo teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica para identificar as principais causas reprodutivas e não reprodutivas que levam ao descarte de matrizes suínas. Pode-se concluir que o descarte de matrizes suínas trás prejuízos para as granjas, pois é necessário se obter fêmeas de reposição. 
No caso de falhas não reprodutivas, muitas vezes os gastos com tratamentos não compensa, sendo a atitude mais correta a se tomar é a realização do descarte dessa fêmea. Já no caso de falhas reprodutivas, confirmar se o problema é da fêmea e se esse problema é reincidente, caso seja deve-se realizar o descarte. Dessa forma é imprescindível que a granja tenha um manejo de dados bem organizado para se identificar os devidos problemas e auxiliar o produtor em sua decisão. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Abate de matrizes suínas; Anestro; Desempenho reprodutivo; Tamanho de leitegada. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A suinocultura brasileira, a exemplo de outras cadeias produtivas do agronegócio, cresceu significativamente nos últimos anos. Esse crescimento é notado quando se analisa os vários indicadores econômicos e sociais, como volume de exportações, participação no mercado mundial, número de empregos diretos e indiretos, entre outros. A criação de suínos do passado evoluiu também na técnica e no modelo de coordenação das atividades entre fornecedores de insumos, produtores rurais, agroindústrias, atacado, varejo e consumidores. Passou a ser uma cadeia de produção de suínos, explorando a atividade de forma econômica e competitiva (SUINOCULTURA BRASILEIRA, 2006). 
O preço do suíno vivo pago ao produtor no Paraná é de 1,98 (UNIQUÍMICA, 2012). 
Em termos econômicos, a suinocultura não contribui apenas por meio de sua dinâmica econômica interna, mas também pela geração de divisas via mercado externo (ROPPA, 2002).
 
 
Segundo Batista (2002), nos últimos anos a suinocultura no Brasil, tem ganhado 
ainda mais importância, principalmente no mercado internacional, por algumas vantagens 
comparativas que tornam a atividade competitiva no cenário externo. Com um sistema 
produtivo baseado na integração vertical, demanda pelas agroindústrias, e com 
disponibilidade de insumos básicos para a produção, principalmente de grãos essenciais 
como soja e milho, e investimentos em tecnologia, a produção de suínos no Brasil 
apresenta custos inferiores aos principais competidores mundiais. 
O rebanho de matrizes suínas no Brasil é de 2.655.000 cabeças, sendo que a 
maior parte desse rebanho se concentra na região Sul. A região sul abrange Paraná com 
263.094 cabeças, Santa Catarina com 466.702 e Rio Grande do Sul com 353.911 
cabeças (ANUALPEC, 2011). 
Granjas manejadas com intenso fluxo de produção trabalham com taxas anuais de 
descarte, entre35-50%. A remoção de uma fêmea do plantel somente é involuntária 
quando ela morre. Em qualquer outra situação, a remoção envolve uma decisão 
voluntária: o descarte. Como cada fêmea descartada é substituída por uma leitoa de 
reposição, os maiores custos de produção estão relacionados às fêmeas de reposição, 
pois representam a categoria menos produtiva das matrizes do plantel. Diversos estudos 
mostram que as principais causas de descarte estão relacionadas a falhas reprodutivas, 
seguidas por razões como idade avançada, desempenho inadequado, problemas 
locomotores, morte e problemas mamários (LÓPEZ- SERRANO et al., 2002). 
A matriz suína é a fêmea destinada a integrar o plantel de reprodução de uma 
granja se suínos. Ela é responsável pela origem dos animais destinados ao abate ou 
futuros reprodutores. Para que uma granja seja bem sucedida, as matrizes precisam 
desmamar regularmente as leitegadas, com baixa mortalidade e em boas condições e 
também retornar rapidamente a condição de estro (UPNMOOR, 2000). 
O objetivo neste artigo é realizar um levantamento bibliográfico sobre os principais 
problemas que acarretam o descarte das fêmeas suínas da reprodução.

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