Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

INSTRUMEN
TAIS
PREPAROS 
ILUSTRAÇÕ
ES
NOMENCLAT
URAS
E MUITO +
ODONTALOGIA
ODONTOLOGIANERD
APOSTILA
DE
DENTÍSTICA
MUITOS CONTEÚ
DOS
OBRIGADA
P O R A D Q U I R I R
BONS ESTUDOS
@ O D O N T A L O G I A
@ O D O N T O L O G I A N E R D
A P R O V E I T E E D E S F R U T E D E
T O D O O C O N T E Ú D O D E U M A
F O R M A L E V E E D I D Á T I C A .
F I Z E M O S C O M M U I T O A M O R E
C A R I N H O P A R A V O C Ê .
SUMÁRIO
1. Instrumentais ...................................... 1-8
2. Nomenclatura e Classificação
 das cavidades ...........................................9-14
3. Isolamento do campo 
operatório ...................................................15-19
5. Princípios gerais dos preparos
cavitários .....................................................20-27
Espelho: constituído de cabo e espelho. Serve para
visualizar e até mesmo afastar estruturas bucais.
INSTRUMENTAIS MANUAIS DIVERSOS
INSTRUMENTAIS
EM DENTÍSTICA
INTRODUÇÃO
Nós utilizamos os instrumentais para realizar qualquer
tipo de procedimento na cavidade oral do paciente.
Sonda exploradora nº 5: detecta falhas na
estrutura dental.
1
Pinça clínica: pega materiais como algodão,
brocas etc.
Espátula de inserção nº 1: serve para inserir o
material na cavidade.
Escavadores de dentina: utilizado para remover
de dentina cariada.
Pinça Muller: serve para apoiar o carbono
para verificar a oclusão.
INSTRUMENTAIS
EM DENTÍSTICA
INSTRUMENTAIS MANUAIS DIVERSOS
INSTRUMENTAIS PARA RESTAURAÇÃO DE AMÁLGAMA
 
Condensadores de Ward: realizam o
preenchimento, adaptação e compactação
de material restaurador.
2
Aplicador de hidróxido de cálcio: auxilia na
colocação de hidróxido de cálcio na cavidade dental.
Esculpidor discóde: utilizado para
remover o excesso de material.
Esculpidores de Hollemback: utilizados para dar
forma às restaurações.
Cinzéis: planificam e clivam o
esmalte. São geralmente
utilizados em classe IV e V.
Podem ser de quatro tipos:
retor, monoangulados,
biangulados e Wedelstaedt.
Enxada: instrumentos
semelhantes aos cinzéis.
Possuem maior angulação e
servem para alisar as paredes
cavitárias. Possuem a função de
avivar ângulos diedros, planificar
paredes de esmalte e dar o
acabamento de paredes
internas e pulpar da cavidade.
Recortador de margem
gengival: planifica o ângulo
cavo-superficial gengival,
arredonda o ângulo axio-pulpar
e determina a retenção na
parede gengival de classe II.
INSTRUMENTAIS
EM DENTÍSTICA
INSTRUMENTOS CORTANTES MANUAIS
3
Perfurador de Ainsworth: perfura o
lençol de borracha.
INSTRUMENTOS ACESSÓRIOS
Pinça de Palmer: serve para levar o
grampo ao dente.
Arco Ostby/Young: utilizados para
prender o lençol de borracha no
isolamento absoluto.
Tesoura ouro: possui a função
de cortar matriz.
Porta matriz Tofflemire: utilizado para
ajustar a matriz ao dente.
INSTRUMENTAIS
EM DENTÍSTICA
4
INSTRUMENTAIS
EM DENTÍSTICA
GRAMPOS CERVICAIS PARA ISOLAMENTO
Grampo 200: molares inferiores.
Grampo 201: molares
superiores.
Grampo 202: molares
superiores volumosos.
Grampo 203: molares inferiores
direito, 1º molar decíduo.
Grampo 204: molares inferiores
esquerdo.
Grampo 205: molares
superiores grandes.
Grampo 206: pré-molares
superiores e inferiores.
Grampo 207: pré-molares
superiores e inferiores.
Grampo 208: pré-molares
superiores volumosos e molares
decíduos.
Grampo 209: menor que o 208,
utilizado em pré-molares
inferiores.
Grampo 210: anteriores grandes
e alguns pré-molares.
5
Grampos: retêm o lençol de borracha no local. O grampo é
constituído pelas seguintes partes: arco, orifício, asa medial, asa
lateral e lâmina de ancoragem.
INSTRUMENTAIS
EM DENTÍSTICA
GRAMPOS CERVICAIS PARA ISOLAMENTO
Grampo 211: todos os dentes
anteriores (principalmente
incisivos)
Grampo 212: todos os dentes
anteriores (cervicais).
Grampo W8A: extremamente
retentivo, utilizado em
molares parcialmente
erupcionados.
Grampo 12A: serrilhado,
molares do lado direito.
Grampo 14A: universal,
molares em geral e dentes com
erupção parcial.
Grampo 26: molares superiores
em ambos os lados.
6
200 201 202 203 205 206
207 208 209 210 211 212
INSTRUMENTAIS
EM DENTÍSTICA
INSTRUMENTOS ROTATÓRIOS
 São constituídos basicamente
por brocas e pontas
diamantadas.
Broca diamantada 2137F:
utilizada em preparos cavitários
expulsivos do tipo caixa (inlay,
onlay). Também utilizada na
confecção de nichos para apoio
de próteses removíveis.
Broca diamantada 3138F:
utilizada para realizar o acesso
inicial a lesões cariosas,
abertura ou retenções em
dentística e para criar sulcos de
orientação em prótese.
 Ponta diamantada 1011, 1012
e 1013: utilizada para realizar a
remoção de dentina cariada,
preparo da extensão das
paredes, acesso endodôntico e
preparos ultraconservadores.
Ponta diamantada 1052:
utilizada para determinar
retenções mecânicas.
Ponta diamantada 1092: serve
para enfatizar ângulos diedros,
produzindo superfícies em
ângulo reto. Também é utilizada
na confecção e acabamentos de
términos em forma de ombro ou
degrau marginal em preparos
cavitários protéticos.
7
INSTRUMENTAIS
EM DENTÍSTICA
INSTRUMENTOS ROTATÓRIOS
Ponta diamantada 1190:
utilizada para realizar o acesso
inicial a lesões cariosas,
abertura ou retenções em
Dentística e favorecer
acabamentos de face oclusal.
Broca carbide 330: utilizada na
confecção de orifícios e
canaletas de retenção.
Brocas multilaminadas para
acabamento em amálgama:
utilizadas para dar acabamento
e polimento de restaurações em
amálgama.
8
2137F
3138F
1011, 1012, 1013
1052
NOMENCLATURA
2. Faces envolvidas: leva o
nome da superfície respectiva,
ex: oclusal, mésio-oclusal etc.
NOMENCLATURA
E CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES
A nomenclatura é composta
por ângulos, paredes, planos e
cavidades de acordo com
princípios característicos.
Horizontal: divide o dente
em terços cervical, médio e
oclusal.
Vertical vestíbulo-lingual:
divide o dente em terços
mesial, médio e distal.
Vertical mésio distal:
terços vestibular, médio e
lingual/palatino.
9
PLANOS
"AS CAVIDADES SÃO
CLASSIFICADAS DE ACORDO"
Número de faces
envolvidas: simples (1),
composta (2) e complexa (3
ou +).
1.
COMPOSTA
SIMPLES
COMPLEXA
intracoronárias
3. Forma e extensão: são
divididas em:
1.
(diretas ou indiretas – inlays-),
quando se limitam à mesa
oclusal, podendo envolver faces
proximais, mas não vestibular e
lingual.
2. extracoronárias 
(diretas ou indiretas –overlays,
onlays-), onde há envolvimento
da coroa como um todo, ou seja,
das faces axiais e
oclusais/incisais (total) ou de
parte dela (parcial - cobertura de
cúspide e de outras faces).
Circundantes: 1.
são aquelas que definem os
limites internos laterais da
cavidade. São denominados de
acordo com a superfície que
atingem: parede mesial, distal,
vestibular, lingual, gengival,
cervical…
 2. Fundo: 
são paredes que delimitam o
fundo da cavidade, sempre indo
em direção a polpa. São
subdivididas em pulpar
(perpendicular ao longo eixo do
dente) e axial (paralela ao longo
eixo do dente).
NOMENCLATURA
E CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES
10
PAREDES
INLAY ONLAY OVERLAY
V
P GG
OU OU
C C
L
Diedros: 
1º grupo: 
2º grupo: 
3º grupo: 
1.
São os ângulos formados por
duas faces, ex: axio-pulpar. São
subdivididos em grupos, de
acordo com a classificação das
paredes que os formam. Assim,
temos:
2 paredes circundantes. 
Ex: ângulo mésio- vestibular
1 de fundo + 1 circundante. 
Ex: ângulo mésio- pulpar.
2 de fundo. 
Ex: ângulo axio-pulpar.
E CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES
ÂNGULOS
NOMENCLATURA 11
LV
G OU C
A
L
M
VV
D
L
1º GRUPO
2º GRUPO
3º GRUPO
M P
D
V
L
M DP
L
V
E CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES
2. Triedros: 
Ângulos formados por três
paredes. Ex: ângulo axio-
vestibulo-gengival.
 
3. Cavossuperficial: 
É o ângulo definido pela junção
das paredes cavitárias com a
superfície externa do dente.
 
As etiológicas são aquelas
provocadas por um quadro
patológico ou acidental, por
exemplo,formadas por
cárie, abrasão, abfração,
fraturas e outros. 
Já as artificiais são aquelas
criadas pelo profissional,
que têm instrumentação e
restauração semelhantes,
motivo pelo qual podem ser
unidas em uma
classificação:
Black classificou as cavidades
em etiológicas e artificiais. 
 
NOMENCLATURA 12
CLASSIFICAÇAO DE BLACK
P
LV
I
CAVO-SUPERFICIAL
DEFINIDO (AM)
Classe III: 
Cavidades que envolvem
proximais de dentes anteriores,
sem comprometimento do
ângulo incisal.
 
Classe IV: 
Cavidades que envolvem
proximais de dentes anteriores,
com envolvimento do ângulo
incisal.
Classe V: 
Cavidades no terço cervical nas
faces vestibulares/ linguais de
qualquer dente.
 
NOMENCLATURA
E CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES
13
Classe I: 
Cavidades produzidas em
regiões de cicatrículas e
fissuras. São comuns em
vestibular de MI, lingual de MS,
oclusal de PM e M, e lingual dos
anteriores (sulco delimitado pelo
cíngulo). Ou seja, em áreas com
má coalescência do esmalte.
 
Classe II: 
Cavidades que envolvem as
faces proximais de dentes
posteriores.
 
Classe III Classe IV
Classe V
 
As cavidades das classes II a V
ocorrem em superfícies lisas.
Há ainda classificações
suplementares, como as
cavidades de classe VI (Howard
e Simon), que envolvem pontas
de cúspides e as de Classe I de
Sockwell, as quais são
cavidades pontuais em
vestibular de dentes anteriores
 
CLASSIFICAÇAO DE BLACK
uma restauração individual do
dente, visando a reconstrução
morfológica funcional e estética.
 
Protéticas:
São as cavidades preparadas
para servir como retentores ou
apoio para prótese fixa e
removível, podendo ser
realizadas tanto em dentes
afetados quanto em dentes
hígidos. 
Black determinou outros dois
tipos de classificação para as
cavidades, uma etiológica, que
se baseia nas áreas dos dentes
suscetíveis à cárie, e outra
artificial, na qual reuniu
cavidades em classes que
requerem a mesma técnica de
instrumentação e restauração.
NOMENCLATURA
E CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES
14
Quanto à finalidade: 
podem ser terapêuticas ou
protéticas.
Terapêuticas: 
São realizadas nos casos em
que a lesão cariosa, abrasão,
erosão, abfração, fratura ou
outras lesões dos tecidos duros
dos dentes tenham
comprometido a estrutura
coronária parcial ou totalmente,
cujo preparo é condicionado a 
ISOLAMENTO
DO CAMPO OPERATÓRIO
15
Proteger o paciente e o
profissional;
Manter a área de trabalho
seca e asséptica;
Proteger os tecidos moles;
Melhorar a visibilidade do
campo operatório.
O isolamento do campo
operatório pode ser: absoluto
ou relativo.
Foi inventado em 1864 pelo Dr.
Sanford Barnum e difundiu-se a
partir de 1867 na América do
Norte.
O isolamento absoluto é um
conjunto de procedimentos
realizados para isolar os dentes
na cavidade bucal. Isolar, neste
caso, nada mais é do que
manter os dentes afastados da
saliva.
O propósito do isolamento
absoluto é: 
ISOLAMENTO ABSOLUTO
 
 
INDICAÇÕES
 
Lençol ou dique de
borracha: 
É indicado para todos os
procedimentos de Dentística,
sendo preterido em casos de
impraticabilidade.
1.
Tem a função de isolar os
dentes na cavidade bucal. O
dique é feito de látex e possui
diversas espessuras (de 0,15
até 0,35 mm). 
 2.Perfurador de dique de
borracha: 
Possui a função de perfurar o
dique para que os dentes
possam ultrapassar a borracha.
O perfurador possui uma
plataforma giratória com
diversos furos com tamanhos
variados e uma pequena lança
perfuradora.
MATERIAIS UTILIZADOS
 
Função dos furos do perfurador de dique de borracha:
 
 3. Arco porta dique de borracha: 
A função do porta dique de borracha é manter o lençol de borracha
armado e esticado.
O Arco de Young possui forma de U e possui projeções em cada
um dos três lados.
O Arco de Ostby possui formato circular ou oval e prende a
borracha por todos os lados por meio de projeções.
O arco de Woodbury-True e Wizard empregam tiras elásticas que
passam por trás da cabeça do paciente e possuem garras para
“morder” a borracha.
ISOLAMENTO
DO CAMPO OPERATÓRIO
16
GRAMPO
MOLARES
PRÉ MOLARES E CANINOS
INCISIVOS SUPERIORES
INCISIVOS INFERIORES
ISOLAMENTO
DO CAMPO OPERATÓRIO
17
 4. Grampos
Os grampos têm a função de
manter o dique de borracha em
posição estável junto aos
dentes. É importante ressaltar
que os grampos estão
disponíveis em vários formatos e
tamanhos. (Os grampos foram
descritos no primeiro capítulo
desta apostila).
 5. Pinça porta grampo
Possui a função de levar o
grampo ao dente. Os modelos
de pinça são: Aesculap (formato
alemão), Palmer, Ivory (formato
americano) e KKK (formato
japonês).
 6. Amarrilhas
Possuem a função de auxiliar a
manter o dique de borracha
junto ao colo do dente. Quando
colocada, devem fazer a
inversão da borracha para o
interior do sulco gengival. 
São confeccionadas com fio
dental, formando um laço em
torno do dente.
1 – Coloca-se primeiro o grampo
(sem asa) e depois a borracha
montada no arco.
2 – Coloca-se primeiro o
grampo, depois a borracha e por
último o arco.
3 – Coloca-se primeiro o grampo
junto com a borracha e depois o
arco. Esta é a técnica de
Ingraham.
4 – Coloca-se o conjunto
grampo, borracha e arco.
5 – Coloca-se primeiro a
borracha montada no arco e
depois o grampo.
MÉTODOS DE COLOCAÇÃO
DO DIQUE DE BORRACHA
 
ISOLAMENTO
DO CAMPO OPERATÓRIO
18
Testar contatos proximais
com fio dental;
Regularizar superfícies;
Usar lubrificante na região
dos orifícios;
Usar fio dental para passar a
borracha pelo ponto de
contato;
Usar amarrilhas.
 
DESVANTAGENSCUIDADOS
VANTAGENS
Manter o campo operatório
limpo e seco; 
Melhor acesso e visibilidade; 
Aumenta as propriedades
dos materiais; 
 Proteção do paciente e do
profissional;
 Eficiência operatória; 
Redução da contaminação. 
 
Tempo gasto: esta
desvantagem pode ser
eliminada com o simples uso
como rotina. 
Dificuldade de aplicação em
determinados casos: dentes
pouco erupcionados, alguns
terceiros molares e dentes
mal posicionados; 
Dor e desconforto ao
paciente;
Intolerância por pacientes
asmáticos ou pacientes
alérgicos ao material da
borracha. 
 
 
REMOÇÃO 
Retirar as amarrias, com
auxílio de sonda e tesoura.
Cortar a borracha localizada
no espaço interdental, pelo
lado vestibular, com uma
tesoura.
Retirar o grampo.
Retirar o arco.
ISOLAMENTO
DO CAMPO OPERATÓRIO
19
Retirar a borracha.
Passar o fio dental em todos
os pontos de contato para
retirar pequenos pedaços de
borracha residuais.
 
ISOLAMENTO RELATIVO
 Indicado para confecção de
restaurações provisórias ou
em condições de
impossibilidade de isolamento
absoluto. No arco superior, a
própria pressão da musculatura
consegue prender o rolo de
algodão ou gaze em posição.
Para o arco inferior, podem-se
utilizar dispositivos auxiliares
como rolo-plast.
 A ponta de aspiração deve ser
mantida continuamente.
 Para pacientes com intensa
atividade de secreção salivar,
tanto o isolamento absoluto
quanto o relativo podem ser
complementados com o uso de 
Portadores de glaucoma.
Taquicardia
Inibição da secreção
gástrica
Retenção urinária
Dilatação e dificuldade de
acomodação da pupila
Diminuição da secreção
sudorípara a aumento da
pressão intraocular. 
drogas sialopressoras
(Atroveran, Dramamine, dentre
outros), que atuam sobre o
sistema parassimpático,
diminuindo o fluxo salivar
temporariamente. Para os
pacientes que apresentam fluxo
salivar intenso, recomenda-se
administrar a droga 30 minutos
antes do atendimento. 
 
Atenção aos efeitos colaterais:
Aos sinais clínicos dos efeitos
colaterais, suspender a
administração.
CONTRAINDICAÇÃO 
DO MEDICAMENTO 
Abertura. 
Forma de Contorno
Remoção da Dentina
Cariada
Forma de 
Forma de Retenção
Forma de Conveniência
Acabamento das Paredes de
Esmalte
Limpeza da Cavidade
 Os princípios gerais dos
preparos cavitários, necessitam
de uma sequência lógica de
procedimentos. Sendo assim, os
tempos operatórios são:
 
 apenas realizar as outras
etapas dos preparos cavitários. 
 A abertura é feita com
instrumentos rotatórios em alta
velocidade, com diferentes
formatos e tamanhos que irão
variar de acordo com alguns
fatores,que são: o dente em
questão, tamanho da lesão e o
material restaurador
selecionado. 
Por exemplo:
Em dentes posteriores que
receberão uma restauração de
amálgama, os instrumentos para
abertura poderão ser: pontas
diamantadas ou fresas carbide
cilíndricas ou em forma de pêra,
em diferentes tamanhos.
 
 Consiste na remoção de
esmalte sem apoio dentinário,
com o intuito de expor o
processo patológico, facilitando
sua visualização e permitindo a
instrumentação das fases
subsequentes. Existem alguns
casos em que a cavidade já se
encontra aberta, restando 
PRINCÍPIOS
GERAIS DOS PREPAROS CAVITÁRIOS
20
ABERTURA 
PRINCÍPIOS
GERAIS DOS PREPAROS CAVITÁRIOS
21
 Devem ser observadas as
diferenças de procedimentos
operatórios entre cavidades de
cicatrículas e fissuras e
cavidades de superfície lisa.
 
FORMA DE CONTORNO
 
Todo esmalte sem suporte
dentinário deverá ser
removido; 
As margens do preparo
devem localizar-se em área
de “relativa imunidade a
cárie” e possibilitar um
correto acabamento das
margens da restauração;
Deve ser avaliado o risco de
cárie dos pacientes; 
 É a etapa do preparo cavitário
que determina o formato, os
limites ou o desenho da
cavidade. A forma da cavidade
irá variar de acordo com a
anatomia do dente, a extensão
da lesão, a oclusão com o dente
antagonista, o risco de cárie do
paciente e o tipo de material
restaurador selecionado. 
Sendo assim:
Devem ser observadas as
diferenças de procedimentos
operatórios entre cavidades 
REMOÇÃO DA DENTINA
CARIADA
 Esta etapa operatória visa
remover toda a dentina que se
encontra desmineralizada e
infectada. Esta remoção pode
ocorrer simultaneamente
durante a determinação da
forma de contorno.
 Cáries incipientes ou pouco
invasivas, poderão ser
removidas durante o preparo
cavitário. Já, nos processos
cariosos mais envolventes, a
remoção do tecido cariado antes
da determinação da forma de
contorno poderá ser realizada.
 
PRINCÍPIOS
GERAIS DOS PREPAROS CAVITÁRIOS
22
 É importante ressaltar que a
forma de resistência é
diretamente proporcional a
espessura do material
restaurador. De acordo com
Black, a forma de resistência
estava fundamentada em
princípios mecânicos. 
Esses princípios são:
 
Todo esmalte sem apoio deve
ser removido; paredes
circundantes paralelas entre si;
parede gengival perpendicular
ao longo eixo do dente e
paralela a parede pulpar;
ângulos diedros e triedros vivos;
ângulo áxio-pulpar arredondado
e na sua ausência, o mesmo
deveria ser reconstruído em
cimento; abertura vestíbulo-
lingual igual a 1/3 da distância
intercuspídea. 
 
 
 A remoção da dentina cariada
é executada através do uso de
instrumentos manuais, como
curetas ou colheres de dentina
bem afiadas e de tamanho
proporcional à lesão de cárie.
No entanto, quando a dentina
for resistente a estes
instrumentos, fresas esféricas
lisas em baixa rotação poderão
ser utilizadas.
 É a forma dada a cavidade para
que o dente e o material
restaurador resistam aos
esforços mastigatórios e às
alterações volumétricas frente
às variações térmicas. 
 A forma de resistência de
cavidades para amálgama é
dada por preparos em forma de
caixa, com ângulos diedros
externos retos e definidos, ou
seja, sem bisel. 
FORMA DE RESISTÊNCIA
 
PRINCÍPIOS
GERAIS DOS PREPAROS CAVITÁRIOS
23
 O esmalte sempre deverá estar apoiado em dentina hígida, ou
suportada por materiais adesivos (resinas compostas e cimentos
de ionômero de vidro). ou ainda devem ser rebaixadas e
protegidas com o material restaurador que possua propriedades
mecânicas satisfatórias para esses casos. 
 
As paredes V e L das caixas proximais devem ser convergentes
para oclusal pois além de proporcionar uma auto retentividade,
também preserva maior quantidade de tecido da crista marginal
expondo em menor grau a restauração às forças mastigatórias
nessa região. 
 
De acordo com Mondelli, as paredes circundantes paralelas entre
si proporcionam bordas de restauração de espessura insuficiente
para suportar as cargas mastigatórias, devendo-se confeccionar
paredes circundantes convergentes para oclusal. 
 O ângulo cavo superficial das cavidades para amálgama ideal
deve ser de 90°, para compensar a baixa de resistência de borda
desse material, contudo, nem sempre a estrutura dentária permite
essa angulação sem solapar o esmalte das vertentes cuspídeas,
sendo por isso aceitável margem de pelo menos 70°.
 
 
PRINCÍPIOS
GERAIS DOS PREPAROS CAVITÁRIOS
24
 ·Friccional: dada pelo atrito do
material restaurador às paredes
cavitárias. 
·Química: através de
condicionamento ácido
associado à adesivos
dentinários.
·Retenções mecânicas
adicionais: através da confecção
de sulcos, canaletas, orifícios,
pinos, cauda de andorinha.
 É a característica que se deve
dar ao preparo cavitário a fim de
facilitar o acesso, a conformação
e a instrumentação da cavidade.
Estes procedimentos se
relacionam com as
características específicas do
material restaurador
selecionado, por exemplo:
afastamento mecânico dos
dentes, isolamento absoluto,
afastamento gengival, etc. 
 É a forma dada a cavidade para
evitar o deslocamento das
restaurações, sob ação dos
esforços mastigatórios, pelas
alterações dimensionais
térmicas, e de alimentos
pegajosos. Esta forma é
conseguida através de alguns
embricamentos mecânicos entre
a parede cavitária e material
restaurador. Como o amálgama
é plástico, no momento de sua
condensação, ele se adapta
muito bem às paredes
cavitárias. 
 Para obter forma retentiva,
poderão ser criadas retenções
internas em dentina e associá-
las a convergência das paredes
laterais do preparo no sentido
cérvico-oclusal. A forma de
retenção poderá ser: 
FORMA DE RETENÇÃO
 
FORMA DE CONVENIÊNCIA
 
PRINCÍPIOS
GERAIS DOS PREPAROS CAVITÁRIOS
25
 A a limpeza da cavidade consiste em remover resíduos do
preparo cavitário anteriormente à colocação do material de
proteção e restauração. Não é preciso dizer que nenhum dente
deveria ser restaurado sem estar devidamente limpo e seco. 
 Ao se concluir um preparo cavitário existe a deposição de uma
camada de resíduos de esmalte, dentina, sangue, óleo que
associados resultam no barro dentinário, ou lama dentinária ou
"smear layer". Essa camada está levemente aderida à dentina e
possui uma espessura que pode variar de 1 a 5 micrômetros em
função do tipo de refrigeração, do tamanho e forma da cavidade. 
 
 Consiste em remover as irregularidades das paredes e do ângulo
cavo-superficial, onde se remove prismas de esmalte sem suporte
dentinário, com o objetivo de promover uma melhor adaptação
entre o material restaurador e as paredes cavitárias, e como
conseqüência, um melhor vedamento marginal. 
 Em cavidades onde o material restaurador selecionado for o
amálgama, nunca se deve deixar parede de esmalte (que é friável)
sem apoio de dentina, pois este material quando submetido às
variações térmicas se contrai e se expande mais que o esmalte.
Portanto, se este estiver sem suporte, irá inevitavelmente fraturar
com a incidência de forças mastigatórias projetadas sobre esta
região. 
ACABAMENTO DAS PAREDES DE ESMALTE
 
LIMPEZA DA CAVIDADE
 
PRINCÍPIOS
GERAIS DOS PREPAROS CAVITÁRIOS
26
Germicidas: produtos à base de clorexidina, água oxigenada; 
Detersivos: produtos detergentes (ex.: Tergensol, Tergentol); 
Alcalinizantes: produtos à base de hidróxido de cálcio. 
A água de hidróxido de cálcio com pH alcalino, é biologicamente
importante pois induz melhores respostas pós-operatórias. Seu uso
deve ser criterioso para evitar que as partículas, de pó de hidróxido
de cálcio fiquem nas paredes circundantes, o que aumentaria a
infiltração marginal inicial nas restaurações 
Sem dúvida, a limpeza da cavidade é de fundamental importância
pois aumenta a adaptação dos materiais restauradores às paredes
cavitárias, melhorando em última análise, o vedamento marginal. O
que é bastante discutido é o tipo de “smear layer". Alguns autores
recomendam a remoção parcial, ou a remoção total e outro ainda o
tratamento ou modificação dessa camada, variando em função da
vitalidade do complexo dentina-polpae da restauração a ser
utilizado tipo de material de proteção e/ou restauração a ser
realizada. 
 Os agentes de limpeza podem ser assim divididos: 
Agentes não desmineralizantes: 
ACABAMENTO DAS PAREDES DE ESMALTE
 
Ácidos forte: ácido fosfórico a 37%, ácido cítrico a 50%,
Ácidos fracos, EDTA a 15%, ácido poliacrílico a 25%.
Agentes desmineralizantes
 
A limpeza da cavidade é essencial e indispensável para um
melhor vedamento marginal e consequentemente redução da
infiltração marginal o que influencia diretamente no sucesso da
restauração.
 
PRINCÍPIOS
GERAIS DOS PREPAROS CAVITÁRIOS
27
A água oxigenada a 3% (10 vol.) remove maior quantidade de
resíduos quando comparada com a água de hidróxido de cálcio,
provavelmente devido à leve ação cáustica do peróxido de
hidrogênio e pela efervescência que desloca mais facilmente as
partículas de resíduos.

Mais conteúdos dessa disciplina