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EXMPLO PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL 2º SEMESTRE-ADM. SIM

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
ADMINISTRAÇÃO bacharelado
ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA
ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA
Trabalho apresentado ao Curso de Administração Bacharelado da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Microeconomia e Macroeconomia. Métodos Quantitativos. Ética, Política e Sociedade. Seminário.
Professores: 
							
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .............................................................................3
MICROECONOMIA E MACROECONOMIA.................................4
1.2 Estruturas de Mercado
1.2.1 Concorrência Perfeita
1.2.2 Monopólio
1.2.3 Concorrência Monopolística
1.2.4 Oligopólio
MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL .......................................................................................................5
2.2 Medidas Descritivas
 2.2.1 Medidas de Tendência Central
 2.2.2 Medidas de Dispersão
 2.2.3 Números-Índices
2.2.4 Deflação de Dados
3. ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE................................................9
3.2 Capitalismo Atual
CONCLUSÃO.............................................................................13
REFERÊNCIAS ..........................................................................14
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo identificar e detalhar as principais estruturas de mercado, conceituando a estrutura de oligopólio. Além de demonstrar as principais ferramentas e os conceitos estatísticos frequentemente aplicados à gestão empresarial, auxiliando os gestores na tomada de decisões dentro do ambiente organizacional e centralizando o leitor sobre a tendência do capitalismo em sua fase atual, e as implicações sociais desta tendência.
1. Microeconomia e Macroeconomia
1.2 Estruturas de Mercado
Este subcapítulo se destina a explanar, de forma resumida, as principais estruturas de mercado consideradas pela teoria econômica. À concorrência perfeita, ao monopólio e à competição monopolista, será destinada apenas uma breve síntese. Para o estudo do oligopólio, que mais interessa ao trabalho, as explanações serão mais detalhadas.
1.2.1 Concorrência Perfeita
A concorrência perfeita consiste em uma estrutura de mercado caracterizada pela existência de muitas empresas atuando num mesmo mercado e produzindo produtos homogêneos. As decisões são tomadas de forma descentralizada e os produtores são apenas tomadores de preços. A mobilidade de fatores é livre, a entrada e saída das firmas no mercado faz o lucro econômico tender a zero.
1.2.2 Monopólio
A estrutura de mercado conhecida como monopólio caracteriza-se por apresentar apenas um produtor no mercado. Vários são os motivos que podem levar um mercado à estruturar-se como um monopólio: patentes, licenças governamentais, propriedade exclusiva de matéria-prima ou técnica produtiva, economias de escala que levam ao monopólio natural, etc.
1.2.3 Concorrência Monopolística
A concorrência monopolística é uma estrutura de mercado que mistura características da concorrência perfeita com o monopólio. A principal característica dessa estrutura de mercado é que as empresas diferenciam seus produtos. Assim, ao mesmo tempo em que os produtos são substitutos entre si, eles também são diferenciados, tal que as empresas conseguem praticar preços acima de seu custo marginal, como no monopólio.
1.2.4 Oligopólio
O oligopólio consiste em uma estrutura caracterizada pela existência de poucas firmas no mercado. Essa estrutura abrange um conjunto de firmas que produzem produtos substitutos perfeitos, ou mesmo substitutos próximos.
Sob um aspecto microeconômico, essa estrutura define-se por condicionar as escolhas às decisões das demais firmas do setor.
A partir das ideias de Bain, Carvalho (2000) estabelece quatro tipos de oligopólios:
1) Oligopólio concentrado - tipo de oligopólio em que os produtos são essencialmente homogêneos e no qual a competição entre as firmas é feita essencialmente através dos investimentos realizados, e não através de preços.
2) Oligopólio diferenciado - Nessa categoria, enquadram-se os oligopólios em que as firmas competem através da diferenciação dos produtos. Ou seja, os produtos são substitutos imperfeitos entre si.
3) Oligopólio diferenciado-concentrado - Essa estrutura combina características do oligopólio concentrado e do oligopólio diferenciado. Dessa forma, os produtos são diferenciados, e a competitividade requer um escala mínima de eficiência. As barreiras à entrada provêm tanto das economias de escala, características do oligopólio concentrado, quanto das economias de diferenciação, que caracterizam os oligopólios diferenciados.
4) Oligopólio competitivo - Esta estrutura de mercado tem como característica principal a elevada concentração. Neste oligopólio, não há economia de escala importante, e os produtos são pouco diferenciados. Tal configuração cria uma estrutura de mercado em que existem poucas empresas grandes, que competem via preço, juntamente com empresas menores.
2. Métodos Quantitativos Aplicados à Gestão Empresarial
2.2 Medidas Descritivas
Este subcapítulo visa detalhar, de forma resumida, os principais conceitos estatísticos que auxiliam o gestor moderno em seu ambiente administrativo e econômico global. Tornando os gestores mais bem-sucedidos e capazes de entender a informação e usá-la de maneira eficaz.
2.2.1 Medidas de Tendência Central
O conceito de medida de tendência diz respeito a medida de um valor que possa melhor representar a tendência de um conjunto de números, ou uma variável. As três medidas mais utilizadas são a média, a mediana e a moda. 
1) Média aritmética - Medida de tendência central mais utilizada. É definida como soma dos valores teóricos de todas as observações (observação é um elemento de uma amostra) dividida pelo número de observações: 
- o símbolo µ(mi) será usado para denotar média de uma população; 
- o símbolo Ẋ será usado para denotar a média de uma amostra; 
2) Mediana (md) - Outra medida usada para indicar o centro de uma distribuição. A mediana de uma série de observações é o número que fica exatamente no meio da série quando os dados estão ordenados e o número de observações é impar, ou a média aritmética de dois números do meio, quando o número de observações é par.
3) Moda - A moda é o valor que aparece com maior freqüência em uma distribuição. 
Exemplos: 
Seja x = {0 1 0 2 3 4 4 0 3 2 5 6}, a moda é 0. 
Seja x= {3 1 2 3 3 4 5 1,5 2 1,5 0 4 1,5 1,5 6} a moda é 1,5.
2.2.2 Medidas de Dispersão
As medidas de posição (média, mediana, moda...) descrevem apenas uma das características dos valores numéricos de um conjunto de observações, o da tendência central. Porém, nenhuma delas informa sobre o grau de variação ou dispersão dos valores observados. Em qualquer grupo de dados os valores numéricos não são semelhantes e apresentam desvios variáveis em relação à tendência geral de média.
As medidas de dispersão servem para avaliar o quanto os dados são semelhantes, descreve então o quanto os dados distam do valor central. Desse jeito, as medidas de dispersão servem também para avaliar qual o grau de representação da média.
È fácil demonstrar que apenas a média é insuficiente para descrever um grupo de dados. Dois grupos podem ter a mesma média, mas serem muito diferentes na amplitude de variação de seus dados. Por exemplo:
-Grupo A (dados observados): 5; 5; 5.
-Grupo B (dados observado): 4; 5; 6.
-Grupo C (dados observados): 0; 5; 10.
A média dos três grupos é a mesma (5), mas no grupo “A” não há variação entre os dados, enquanto no grupo “B” a variação é menor que no grupo “C”. Dessa forma, uma maneira mais completa de apresentar os dados (além de aplicar uma medida de tendência central como a média) é aplicar uma medida de dispersão. As principais medidas de dispersão são:-Amplitude total: é a diferença entre o valor maior e o valor menor de um grupo de dados;
-Soma dos quadrados: é baseada na diferença entre cada valor e a média da distribuição;
-Variância: é a soma dos quadrados dividida pelo número de observações do grupo menos 1;
-Desvio padrão: é expresso na mesma medida das variações (Kg, cm, m³ ...).
2.2.3 Números-Índices
Os números-índices são medidas estatísticas frequentemente usadas por administradores, economistas e engenheiros, para comparar grupos de variáveis relacionadas entre si e obter um quadro simples e resumido das mudanças significativas em áreas relacionadas como preços de matérias-primas, preços de produtos acabados, volume físico de produto etc. Mediante o emprego de números-índices é possível estabelecer comparações entre:
a) variações ocorridas ao longo do tempo;
b) diferenças entre lugares;
c) diferenças entre categorias semelhantes, tais como produtos, pessoas, organizações etc.
É grande a importância dos números-índices para o administrador, especialmente quando a moeda sofre uma desvalorização constante e quando o processo de desenvolvimento econômico acarreta mudanças continuas nos hábitos dos consumidores, provocando com isso modificações qualitativas e quantitativas na composição da produção nacional e de cada empresa individualmente. Assim, em qualquer análise, quer no âmbito interno de uma empresa, ou mesmo fora dela, na qual o fator monetário se encontra presente, a utilização de números-índices torna-se indispensável, sob pena de o analista ser conduzido a conclusões totalmente falsas e prejudiciais à empresa.
A quantidade total de dinheiro gasto cada ano, em relação a certo ano base, varia de um ano para outro devido as variações no número de unidades compradas dos diferentes artigos e igualmente devido a mudanças nos preços unitários de tais artigos. Temos, portanto, três variáveis em jogo: preço, quantidade e valor, sendo este último o resultado do produto do preço pela quantidade.
2.2.4 Deflação de Dados
A deflação é a redução do nível geral de preços de um país, quando a moeda em circulação ganha valor relativamente às mercadorias, serviços e moedas estrangeiras. A deflação caracteriza-se pela baixa nos preços de alguns produtos no mercado de forma não generalizada, e não contínua. Pode ser gerada pela baixa procura de determinados produtos ou serviços, ou pela maior oferta, menor demanda e pelo volume de moeda em circulação. 
Não se deve confundir deflação com desinflação, que é a redução do ritmo de alta de preços num processo inflacionário. Quando a inflação cai do patamar de 10% ao mês para o de 5%, por exemplo, pode-se dizer que houve desinflação. 
Deflação é quando os preços médios recuam, ou seja, a taxa torna-se negativa, as empresas reduzem preços como única alternativa de venda e podem ir à falência devido às perdas decorrentes da venda abaixo do custo. Em suma, a deflação é um crescimento negativo dos preços médios. 
É difícil imaginar por que a redução de preços de bens e serviços pode ser mau para a economia, mas as causas e consequências da deflação explicam o problema. "É um fenômeno indesejado, principalmente quando a deflação é provocada pelo excesso de capacidade produtiva", explica Luiz Gonzaga Belluzzo, professor Universitário; quer dizer, os preços acabam caindo sempre que sobram mercadorias por falta de consumidores.
Como as empresas não conseguem vender como antes, mesmo a preços menores, o faturamento e o lucro também acabam reduzidos, para não ficar no prejuízo, elas são obrigadas a diminuir o ritmo da produção e a demitir funcionários. Com o desemprego alto, ninguém costuma gastar além da conta, por isso, a oferta de serviços e os estoques crescem. Resultado: excesso de bens e preços menores que os de períodos anteriores.
3. Ética, Política e Sociedade
Este subcapítulo destina-se a dar uma visão das mudanças no capitalismo atual, uma observação direta e imediata da realidade.
3.2 Capitalismo Atual
Sem dúvida nenhuma o capitalismo que conhecemos mudou muito nas três ou quatro últimas décadas e isso tem sido apontado por muitos autores, e muitas interpretações sobre essa mudança têm aparecido.
Em minha opinião, no entanto, por maior que tenha sido a mudança observada, há algo que o capitalismo não conseguiu inventar ainda: como criar riqueza econômica, criar excedente e, em particular, criar lucro a partir do nada. Não conseguiu e jamais conseguirá produzir riqueza e também sua própria remuneração a partir de fumaça. A riqueza econômica é e continuará sendo resultado do trabalho, do trabalho produtivo.
Mas não é isso que a observação direta e imediata da realidade nos sugere, nos indica. No capitalismo atual temos a clara convicção de que as remunerações especulativas surgem como resultado da própria natureza do capital, de alguma propriedade milagrosa sua. O capital especulativo parasitário é, na verdade, a forma que o sistema encontrou como capaz dessa proeza e isso, embora aparente, próprio da dimensão aparencial da realidade, não é uma simples ilusão, como poderia ser pensado.
Trata-se, é certo, de uma manifestação da aparência e de certa maneira é ilusória. Na verdade, é e não é, ao mesmo tempo, ilusória. E essa é a graça do capital especulativo, ele parece capaz de gerar seu próprio rendimento, mas não passa de um parasita. Há, aí, uma curiosa dialética: o que não é, aparece sendo, o que é, tem a capacidade de aparecer a todos nós como se não fosse. Para entender essa dialética, só apelando para os conceitos de capital fictício e de lucros fictícios, que por certo são e não são fictícios ao mesmo tempo. E isso não é nem brincadeira, nem jogo de palavras: é a dialética do real.
Há certa concordância entre muitos autores no sentido de que uma das características básicas da fase atual do capitalismo, ao lado de outras importantes, é a financeirização, isto é, certa predominância das finanças em comparação com as atividades realmente substantivas do capital. É o caso de François Chesnais, Gerard Duménil, entre muitos outros. Inclusive alguns autores passaram a se utilizar, com um grau maior ou menor de profundidade teórica, do conceito marxista de capital fictício para analisar essa fase.
A dificuldade na utilização teoricamente adequada do conceito de capital fictício está no fato de que ele pressupõe um satisfatório conhecimento e, na presença disso, de uma adequada interpretação da teoria do valor de Marx. Sem eles, o conceito perde significação e capacidade de explicar corretamente a realidade. Se entendido de maneira satisfatória, a compreensão é de que o capital fictício exige remuneração e não contribui em nada para a produção de excedente econômico, de mais-valia, e a pergunta que surge dessa constatação é a seguinte: quem produz essa mais-valia em volume suficiente para atender as exigências do capital, inclusive as do capital fictício? Tal pergunta ganha ainda mais relevância se considerarmos que o que se conhece como reestruturação produtiva no capitalismo contemporâneo teria, segundo alguns, reduzido o papel do trabalho na produção capitalista, pelo menos no que se refere ao trabalho formal e aquele relacionado diretamente com as atividades produtivas industriais. Com isso, como sugiro, chega-se inclusive a negar o papel do trabalho como central na produção da riqueza, o que, obviamente, do ponto de vista da teoria marxista do valor é fora de propósito.
Dessa maneira, levando em consideração uma adequada interpretação da referida teoria, a característica básica da fase atual do capitalismo, em minha opinião, é a contradição, que se aprofunda cada vez mais, entre a produção e a apropriação do excedente econômico mercantil, da mais-valia nas suas diferentes formas. É por isso que o conceito de trabalho produtivo (entendido como aquele que produz mais-valia ou excedente na forma mercantil e apropriável pelo capital) ganha relevância nos dias atuais.
É verdade que alguns autores, mesmo próximos da teoria de Marx, apesar de considerarem a financeirizaçãocomo característica básica da fase capitalista atual, identificam como sua contradição principal a que existiria entre a propriedade e a gestão do capital; contradição entre aquelas frações da sociedade detentoras de diversas formas de títulos de propriedade sobre o capital substantivo e outra, que seria a encarregada da gestão profissional das empresas. É o caso específico de Duménil e Lèvy. A parte do fato de que a identificação de interesses contraditórios entre essas frações proprietárias e gerenciais do capital, como contradição principal do sistema, leva, pelo menos em certos casos, à possibilidade de perspectivas de saídas reformistas para as dificuldades do capitalismo atual, ela pode ser resultado de desconhecimento ou desprezo pela teoria marxista do valor.
Resumindo minha interpretação sobre a fase atual capitalismo, que denomino capitalismo especulativo, posso dizer que, nos anos 70 e até o começo dos 80, a tendência à queda da taxa de lucro apresentou uma aguda manifestação, em particular nos Estados Unidos e na Europa. As novas inversões substantivas apresentavam perspectiva de reduzida remuneração e os capitais, em parte considerável, por isso, procuram a especulação como saída. Essa tendência foi sancionada pelas políticas neoliberais (expressão dos interesses do capital especulativo) e teve como contraparte indispensável a instabilidade cambiária e a dívida pública dos estados (tanto os do primeiro mundo, quanto os periféricos). O capital acreditou ter encontrado seu paraíso: rentabilidade sem necessidade de "sujar as mão com a produção". E isso de fato aconteceu; lamentavelmente, para ele, por pouco tempo.
É verdade que as remunerações do capital, a partir do início dos anos 80, tenderam a crescer. E então, como isso foi possível? Se por um lado, o ritmo da acumulação de capital substantivo, no conjunto do mundo capitalista, reduziu-se e se, ao mesmo tempo, ampliou-se assustadoramente a taxa de crescimento da massa de capital fictício, especulativo e parasitário, como foi possível o crescimento das taxas de remuneração dos capitais, tanto a dos capitais substantivos quanto a dos parasitários?
A explicação desse fenômeno, para ser coerente com a teoria marxista do valor, só pode ser encontrada no aumento da exploração do trabalho. E aqui devemos nos preocupar especificamente com a exploração do trabalho produtivo. É verdade que, seguindo Marx, também posso falar de exploração do trabalho não produtivo. Apesar de que o aumento desta última exploração não permite elevar o excedente ou mais-valia produzidos, ao reduzir-se a parcela relativa apropriada pelos trabalhadores improdutivos, amplia-se a margem destinada à remuneração do capital.
Assim, para mim, a explicação estaria na elevação, em níveis sem precedentes, da exploração do trabalho, seja por meio da mais-valia relativa, da mais-valia absoluta (extensão da jornada, múltiplas jornadas, intensificação do trabalho), seja da superexploração dos trabalhadores, além da exploração dos trabalhadores não assalariados. Sem dúvida que as políticas neoliberais do período constituíram o fator principal para que se lograsse a elevação da exploração do trabalho.
É bem verdade que essa elevação sem precedentes, embora indispensável para o sistema, não seria suficiente para explicar o crescimento da taxa de remuneração do capital a partir do início dos anos 80. Meu entendimento é que, ao mesmo tempo em que se ampliou exageradamente a exploração do trabalho, expandiu-se o que denominamos lucros fictícios. Mas isso tem como consequência um grande problema que consiste em que, embora os lucros fictícios resolvam circunstancialmente a dificuldade, só o fazem ampliando a contradição principal (produção/apropriação), ao significar ulterior crescimento do capital especulativo.
Finalmente, minha conclusão é de que, embora essa fase especulativa possa sobreviver por mais um tempo, ela tenderá a desaparecer. Só poderá sobreviver com adicional incremento da exploração do trabalho, o que não é trivial. Uma eventual substituição dessa fase especulativa por uma nova, reconstruindo-se a predominância do capital substantivo, pressuporá níveis insuspeitáveis de exploração. Assim, não há possibilidade de um retorno a um capitalismo menos violento do que aquele que sofremos hoje. O futuro do capitalismo só agravará a tragédia humana que se vive nos dias atuais no planeta. Sustentar o contrário é viver no mundo de ilusões.
CONCLUSÃO
Nos capítulos anteriores vimos uma ligeira fórmula de conhecimento e ferramentas importantíssimas que auxiliam o gestor a trilhar um caminho para formulações bem sucedidas. É possível aplicar tais formulas e desenvolver atividades precisas em qualquer setor do mercado empresarial, seja o setor supermercadista, industrial, financeiro, público, prestação de serviços, dentre tantos existentes.
Para um gestor é necessário dedicação e domínio dos assuntos que se propõe a tratar ou implantar dentro de sua área de trabalho. Portanto concluo que é preciso estar atualizado dentre os principais assuntos e se propor flexibilidade, autonomia, liderança e planejamento.
REFERÊNCIAS
Domingues Júnior, Jurandir. Economia/ Jurandir Domingues Júnior, Regina Lúcia Sanches Malassise, José Alfredo Pareja Gómez de la Torre, Wilson Salvalagio.-Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A.,2014.
Malassise, Regina Lúcia Sanches. Métodos Quantitativos/Regina Lúcia Sanches Malassise, Marcelo Caldeira Viegas, Ana Luisa Fantini Schimitt, Débora Cristina Brandt, Regis Garcia, Márcia Vilma Depiné Dalpiaz, Kiliano Gesser, Helenara R. Sampaio, André Marcelo Santos de Souza, Eliane Maria de Oliveira Araman.-Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014.
Almeida, Márcia Bastos de. Ética, Política e Sociedade/Márcia Bastos de Almeida, Okçana Battini.-São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
<http://www.abras.com.br/>
http://www.sep.org.br/artigos/download?id=1288&title=Concentra%C3%A7%C3%A3o%20Monopolista%20na%20Fase%20Imperialista:%20o%20caso%20da%20consolida%C3%A7%C3%A3o%20banc%C3%A1ria
CASTANHEIRA, Nelson. P. Métodos Quantitativos. 2. Editora IBPEX DIALÓGICA.
FREUND, John E. Estatística Aplicada: Economia, Administração e Contabilidade. 11. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
GARCIA, Regis. Estatística. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
LARSON, Ron; FARBER, Betsy, Estatísticas Aplicada. 2 ed. São Paulo: Pearson Pretice Hall, 2004.
LEVIN, Jack; FOX, James Alan. Estatísticas para Ciências Humanas. 9. Ed. São Paulo: Pearson, 2004. 
MCCLAVE, James T.: BENSON, P. George; SINCICH, Terry. Estatística para Administração e Economia. 10. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
NEUFELD, John L. Estatística Aplicada à Administração: usando Excel. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.

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