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 Editora 
Fundação Estadual de Saúde - FUNESA 
Aracaju-SE
 2023
É permitida a reprodução parcial ou total 
desta obra, desde que citada a fonte e que 
não seja para venda ou qualquer fim 
comercial.
EDITORA FUNESA
Elaboração, distribuição e informações:
Travessa Manoel Aguiar Menezes, 49
Getúlio Vargas. CEP 49055-750
Aracaju, SE - Brasil.
SECRETARIA DO ESTADO DA SAÚDE
Secretário
Walter Gomes Pinheiro Júnior
Superintendente executivo
Vinícius Vilela Dias
FUNDAÇÃO ESTADUAL DE SAÚDE / 
FUNESA
Diretora Geral
Carla Valdete Santos Cardoso
Diretor Administrativo e Financeiro
Vítor Luis Freire de Souza
Diretor Operacional
Caique da Silva Costa
Superintendente da Escola de Saúde 
Pública
Daniele de Araújo Travassos
Superintendente de Ações e Serviços em 
Saúde
Fernanda dos Santos Trindade
Coordenação de Gestão Editorial
Dagna Patricia de Souza Rodrigues Reis
Coordenação de Tecnologias Aplicadas a 
Educação em Saúde
Eneida Carvalho Gomes Ferreira
Coordenação do Núcleo de Gestão 
Pedagógica
Erica de Santana Santos
Gerência de EAD
Ana Carla Ferreira Guedes da Cruz
GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPE
Governador
 Fábio Cruz Mitidieri
Vice- Governador
José Macedo Sobral
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E 
DA CULTURA
Secretário
José Macedo Sobral
Secretário Executivo
Francisco Marcel Freire Resende
Superintendente Executivo
Edson Costa
Coordenação de Educação a Distância, 
Formação e Tecnologias Educacionais - 
CEFOR
Clotildes Farias de Souza
Serviço de Formação dos Profissionais da 
Educação - SEFORPE/CEFOR
Luana Silva Boamorte de Matos
Serviço de Educação a Distância e Midiática - 
SEDIM/CEFOR
Thirza Mangueira Teixeira
Departamento de Apoio ao Sistema 
Educacional - DASE
Eliane Passos Santana
Serviço de Projetos Escolares para Direitos 
Humanos - SPEDH/DASE
Adriane Álvaro Damascena
Elaboração
Kamila Milena Sousa Santana
Revisão Pedagógica
Célia Maria de Lima
Ihanna Mara Mendonça de Oliveira
Maria Mirian Mendes Leite Rodrigues
Tânia Santos de Jesus
Organização
Ana Carla Ferreira Guedes da Cruz
Josefa Cilene Fontes Viana 
Revisão Editorial
Nivalda Meneze Santos
Josefa Cilene Fontes Viana 
Paloma Sant’anna de Oliveira 
Mendonça
Revisão Ortográfica
Fabiana dos Santos
Michelle Pereira de Oliveira
Sandra Rodrigues Oliveira
Formatação de Conteúdo
Ruberval Leone Azevedo
Projeto Gráfico
Amanda Pinto Dantas de Santana
Diagramação
Amanda Pinto Dantas de Santana
Fernando de Jesus Caldas
Normalização Bibliográfica
Laurides Batista Cruz
Colaboração Gráfica
Shirley Jacy Santos Gomes
 
Com o apoio da Fundação Estadual de Saúde (FUNESA), a Secretaria de 
Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (SEDUC), por meio da Coor-
denadoria de Educação a Distância, Formação e Tecnologias Educacio-
nais – CEFOR, cumpre a Lei nº. 13.722, de 04 de outubro de 2018, mais 
conhecida como Lei Lucas, que tem por objetivo primordial proteger os dis-
centes nos seus mais variados níveis de ensino, de acidentes comuns que 
podem ocorrer no ambiente escolar. Através da capacitação de professores e 
funcionários de estabelecimentos de ensinos públicos e privados da educação 
básica e estabelecimentos de recreação infantil em Noções Básicas em Prime-
iros Socorros. Assim sendo, este curso visa aprimorar os conhecimentos dos 
profissionais da educação sobre as principais ações passíveis de serem reali-
zadas frente a uma situação de emergência. Além disso, a parceria SEDUC-
FUNESA visa oferecer conhecimentos cada vez mais necessários à prevenção 
da saúde e ao cuidado com a vida humana. 
Equipe SEDUC/CEFOR 
Sinta-se acolhido(a) pela SEDUC, com votos de um excelente curso. 
Espera-se que este "Curso de Noções Básicas em Primeiros Socorros 
para o Ambiente Escolar" seja o máximo aproveitável na prática escolar e 
pedagógica, porque o contexto social atual exige que novos olhares sejam 
promovidos a partir da formação profissional. 
Seja bem-vindo ao Curso de Noções Básicas em Primeiros 
Socorros para o Ambiente Escolar 
Lista de Figuras
Figura 22. Contusões 
Figura 17. Imobilização da Perna e Tornozelo
Figura 24. Como conter hemorragia na palma da mão
Figura 25. Sangramento nasal
Figura 16. Imobilização do Braço 
Figura 26. Sinal universal do engasgo 
Figura 27. Manobra de Heimlich no adulto
Figura 18. Imobilização do Pé 
Figura 30. Mapa mental Manobra de Heimlich
Figura 11. Compressões torácicas em crianças menores de 8 anos
Figura 12. Compressões torácicas em bebês menores de 1 ano
Figura 31. Afogamento não é acidente
Figura 32. Afogamento 
Figura 8. Abertura de Vias Aéreas
Figura 9. Pocket mask 
Figura 19. Imobilização do Maxilar
Figura 33. Posição lateral de segurança
Figura 35. Afogamento em escola em Pernambuco 
Figura 28. Manobra de Heimlich na criança maior de 2 anos
Figura 4. Desmaio 
Figura 7. Chame ajuda 
Figura 21. Luxações 
Figura 23. Como realizar torniquete
Figura 36. Asfixia por inalação de fumaça 
Figura 38. Incêndio em escola Islâmica
Figura 6. Mitos e verdades sobre a crise convulsiva
Figura 39. Tipos de queimaduras
Figura 14. Notícia sobre Parada Cardiorrespiratória em aula de educação física
Figura 29. Manobra de Heimlich em bebês
Figura 37. Incêndio em Aracaju
Figura 34. Cadeia de sobrevivência do afogamento
Figura 40. Choque elétrico 
Figura 5. Hipoglicemia 
Figura 20. Entorse 
Figura 15. Informações técnicas sobre termômetro infravermelho
Figura 10. Compressões torácicas
Figura 13. Notícia sobre Parada Cardiorrespiratória em escola
Figura 2 Quando acionar o socorro adequado?
Figura 3 Desmaio
Figura 1 Quadro de Riscos 
Figura 43. Desfibrilador Externo Automático
Figura 41. Animais peçonhentos
Figura 42. Kit de Primeiros Socorros
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 1.3 Atividade reflexiva
 2 EMERGÊNCIAS CLÍNICAS 
 1 LEI LUCAS
 2.1 Desmaios
 2.4 Parada Cardiorrespiratória - PCR 
 2.4.3. Compressões em bebês menores de 1 ano 
 2.4.2. Compressões em criança menores de 8 anos
 1.2 Mapa de risco no ambiente escolar
 2.4.4. Febre 
 1.1 Vídeo de apresentação da Lei Lucas 
 2.2 Situação especial: Hipoglicemia
 2.4.1. Compressões em criança maiores de 8 anos e/ou adultos
MÓDULO I 
MÓDULO II 
 2.3 Crise convulsiva
 5.1 Queimaduras
 3.2 Entorse 
 3.1 Fraturas 
REFERÊNCIAS 
 4 ASFIXIA
 4.1. Asfixia por obstrução de vias aéreas por corpo estranho 
 5.2 Choque elétrico
 7.1 Medidas coletivas de proteção
 4.1.1. Asfixia por afogamento
BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS
MÓDULO III 
 3.5 Hemorragia 
 3.4 Contusões 
 3.6 Sangramento nasal
 5 OUTRAS EMERGÊNCIAS
MÓDULO VI
 4.1.2. Asfixia por inalação de fumaça
 6 KIT DE PRIMEIROS SOCORROS 
 6.2 Desfibrilador externo automático - DEA
MÓDULO IV 
 5.3 Acidentes com animais domésticos e peçonhentos
MÓDULO V
MÓDULO ESPECIAL
 7 COVID 
 5.1.1 Como previnir queimaduras nas escolas
 3 EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS 
 3.3 Luxações 
 6.1 Como montar um Kit de Primeiros Socorros
 7.2 Medidas individuais (profissionais e discentes) de proteção
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Sumário
Citar quais normas regulamenmapa de risco de uma escola. 
Módulo I - A Lei Lucas
Compreender a importância do cumprimento a Lei nº. 13.722 de 04 de 
outubro de 2018 - Lei Lucas, que visa à preparação dos profissionais que 
atuam no ambiente escolar para prestar os primeiros socorros em situações 
que ameacem a vida de todos que transitam por este ambiente. 
Descrever os riscos aos quais discentes e profissionais estão expostos 
diariamente no ambiente escolar. 
Descrever o que é mapa de risco de uma escola, identificando sua função 
na prevenção de acidentes no ambiente escolar e quais normas o regula-
mentam.que recebe a descarga elétrica pode apresentar lesão externa mínima, superfi-
cial. Porém, pode acometer extensos danos internos decorrentes das altas temperatu-
ras ocasionadas pela corrente elétrica, que podem queimar os órgãos e tecidos que 
estiverem em seu trajeto. (SÃO PAULO, 20007, p.11).
Figura 40 - Choque Elétrico.
Fonte: Silva Júnior ([2020?])
Como proceder?
- Desligue a fonte de energia, mas não toque na 
vítima.
- Observe se a pessoa está consciente e respi-
rando.
- Se estiver consciente, acalme a vítima até a 
chegada do Serviço de emergência;
- Afaste a pessoa da fonte elétrica que estava 
provocando o choque, usando materiais não 
condutores e que estejam secos como: madei-
ra, plástico ou borracha.
- Cuidar das queimaduras (ver assunto “Quei-
maduras”), procurar pelas queimaduras das 
regiões de entrada e de saída da corrente 
elétrica.
- Se estiver inconsciente, mas respirando, 
deite-a de lado em posição lateral de segurança 
(deitando-a do lado esquerdo preferencialmen-
te).
- Iniciar manobras Reanimação Cardiopul-
monar (RCP), se for necessário. (Ver assunto 
sobre “Parada Cardiorrespiratória”).
O primeiro impulso de qualquer um quando vê alguém levando um cho-
que, é tentar puxá-lo. Outro erro comum é utilizar panos molhados ou
úmidos para socorrer a vítima. NÃO FAÇAM ISSO!
ATENÇÃO!
Vídeo sobre Choque Elétrico
 Assista ao vídeo seguinte sobre o tema estudado, para melhor fixação do assunto:
Vídeo sobre 
Choque Elétrico
Módulo V - Outras Emergências
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https://www.youtube.com/watch?v=1DXMZcXGy5s
https://www.youtube.com/watch?v=1DXMZcXGy5s
https://www.youtube.com/watch?v=1DXMZcXGy5s
https://www.youtube.com/watch?v=1DXMZcXGy5s
https://www.youtube.com/watch?v=1DXMZcXGy5s
https://www.youtube.com/watch?v=1DXMZcXGy5s
https://www.youtube.com/watch?v=1DXMZcXGy5s
5.3 Acidentes com animais domésticos e
peçonhentos
 Acidentes com animais podem ocorrer também no ambiente escolar. Dentre os principa-
is estão as mordeduras, arranhaduras e picadas de animais domésticos, silvestres e peçonhen-
tos. Alguns desses podem ser transmissores da raiva e, além disso, ferimentos causados por 
qualquer animal podem infectar-se devido a microorganismos presentes na flora bacteriana da 
sua boca (São Paulo, 2007).
Figura 41 - Animais peçonhentos.
Fonte: Paraná (2019).
Como proceder em casos de mordedura e arranhadura de
animais?
- Cobrir os ferimentos com gazes (ou, na falta destas, com panos limpos) e enfaixar.
- Realizar a lavagem imediata e abundante dos ferimentos com água corrente e sabão.
- Se houver sangramento abundante, comprimir o local e, a seguir, enfaixar com com-
pressão, com cuidado para não garrotear.
- Nos casos de ferimentos pequenos, superficiais, com pouco sangramento, encaminhar 
a vítima à Unidade Básica de Saúde de referência para avaliação médica.
- Se possível, leve o cartão de vacinação da criança e do animal até a unidade de saúde 
para que sejam tomados devidos cuidados referentes à imunização.
- Em casos de ferimentos extensos, profundos ou com sangramento abundante, encami-
nhar a vítima para o Pronto-Socorro de referência.
Módulo V - Outras Emergências
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Como proceder em casos de picadas de animais peço-
nhentos?
- NÃO garrotear o membro afetado. NÃO colocar folhas, pó de café ou urina no local da 
picada.
- NÃO tentar retirar o veneno e não realizar sucção do ferimento.
- No caso de picada por abelhas, formigas ou marimbondos, mesmo que seja única, na 
qual o indivíduo apresente tosse, chiado no peito, rouquidão, olhos inchados ou dificulda-
de respiratória, encaminhá-lo imediatamente ao serviço de urgência mais próximo, pois 
pode estar apresentando uma reação alérgica grave.
- Realizar compressas mornas na região, pois ajudam a aliviar o quadro até a chegada ao 
hospital, onde será avaliada a necessidade ou não de aplicação de soro. Não é recomen-
dável colocar gelo no local.
- Nos acidentes com cobras, aranhas e escorpiões, procurar não perder tempo e remover 
a vítima imediatamente para o pronto-socorro de referência.
- Realizar a lavagem dos ferimentos com água corrente e sabão.
- No caso de picadas por mais de dez abelhas ou marimbondos, encaminhar a vítima à 
unidade de urgência mais próxima.
Módulo V - Outras Emergências
Vídeo sobre animas peçonhentos
 O ambiente escolar também pode ser propício a esses tipos de acidentes, uma vez que a 
depender da região em que a escola esteja inserida, como proximidade com rios, lagos, man-
gues, pastos, locais com grandes enchentes, áreas rurais, entre outras, esses eventos podem 
acontecer com mais frequência.
 Assista ao vídeo seguinte sobre o tema estudado, e saiba como prestar os primeiros 
socorros em casos de acidentes com animais. 
Vídeo sobre 
Animais Peçonhentos
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https://www.youtube.com/watch?v=1qmTLuAWoUI
https://www.youtube.com/watch?v=1qmTLuAWoUI
https://www.youtube.com/watch?v=1qmTLuAWoUI
https://www.youtube.com/watch?v=1qmTLuAWoUI
https://www.youtube.com/watch?v=1qmTLuAWoUI
https://www.youtube.com/watch?v=1qmTLuAWoUI
https://www.youtube.com/watch?v=1qmTLuAWoUI
Módulo VI- Kit de Primeiros Socorros
Carga horária deste módulo: 03 horas
Objetivos deste módulo: 
 Descrever a montagem de um kit de primeiros socorros com todos os itens 
pertinentes. 
 Definir a importância da disponibilidade de um kit de primeiros socorros nas 
unidades escolares. 
estipulando um período de conferência e garantindo assim sua disponibilidade 
quando necessário.
 Compreender a necessidade do kit de primeiros socorros no ambiente escolar,
Módulo VI
Kit de Primeiros Socorros
 A escola em que você trabalha dispõe de kit’s de primeiros socorros para uso em caso de 
necessidade?
 Você sabe como montar um Kit de primeiros socorros?
 Neste módulo, você aprenderá como montá-lo e alguns cuidados especiais como 
periodicidade de conferência.
6 Kit de Primeiros Socorros
6.1 Como montar um kit de Primeiros Socorros
 Na escola em que você trabalha tem kit de primeiros socorros? Aqui você aprenderá a 
montá-lo, pois este é um grande aliado no momento em que precisamos prestar socorro. Os 
itens que o compõem podem ser encontrados em qualquer farmácia, vamos lá?
 “Armazene os materiais em caixa composta por material lavável, como acrílico/PVC que 
permite limpeza de forma adequada com água e sabão ou álcool 70%” (CRECHE SEGURA, 
s.d).
Módulo VI - Kit de Primeiros Socorros
Quais ítns deve conter?
- Ataduras de crepe de 10 cm
- Pacotes de gaze
- Fita tipo esparadrapo de 10 cm
- Compressa de algodão de 10X15 cm
- Bolsa térmica gel
- Micropore
- Caixa de luvas tamanho M
- Almotolia de sabão líquido
- Kit de talas moldáveis, tipo EVA
- Aspirador nasal
- Frasco de álcool 70%
- Frasco de soro fisiológico 0,9% 250 ml
- Caixa de curativo adesivo
- Tipoia descartável
- Tesoura sem ponta
- Termômetro digital
- Lençol ou toalha
Fonte - CRECHE SEGURA, s.d
Figura 42 - Kit de primeiros socorros.
Fonte: Nandi (2017).
Vídeos sobre Kit de Primeiros 
Socorros
 Assista ao vídeo seguinte sobre o 
tema estudado, para melhor fixação do 
assunto:
Vídeo sobre
Kit de Primeiros
Socorros
ATENÇÃO!
- Conferência do Kit de Primeiros Socorros: Institua uma rotina de conferência da 
validade dos materiais do kit de primeiros socorros (por exemplo, a cada 60 dias) e 
registrar em impresso que poderá ficar armazenado em saco plástico dentro da 
caixa.
- Atenção aos produtos para curativos: Não utilize pomadas ou cremes para realização de 
curativos, pois o aluno poderá apresentar uma sensibilização aos componentes do produto ou até 
uma reação alérgica.
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https://www.youtube.com/watch?v=8il_Mlbi8-4
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- Aplicação de compressas frias: Existem inúmeras situações nas quais a aplicaçãode frio é 
recomendada, procure manter sempre uma bolsa (por exemplo termogel) protegida com saco 
plástico no congelador, isso dispensará a utilização de gelo quando este não estiver disponível.
- Atenção à pele: Sempre que utilizar aplicação de calor ou frio proteja a pele do aluno com um 
tecido para evitar lesões no local da aplicação.
6.2 Desfibrilador Externo Automático - DEA
 Equipamento de suma importância para uso, requer capacitação específica, assim, ao 
passo que esses sejam adquiridos, tais treinamentos poderão ser ofertados de acordo com 
parceria firmada entre FUNESA, SEDUC e SES.
Figura 43 - Desfibrilador Externo Automático
Fonte: Schlins (2017).
Vídeos sobre Desfibrilador Externo Automático (DEA)
 Assista ao vídeo seguinte sobre o tema estudado, para melhor fixação do assunto:
Vídeo sobre Desfibrilador
Externo Automático
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Módulo VI - Kit de Primeiros Socorros
https://www.youtube.com/watch?v=xKaXFOvWQxk
https://www.youtube.com/watch?v=xKaXFOvWQxk
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Módulo Especial: Covid-19
Objetivos deste módulo: 
Carga horária deste módulo: 02 horas.
 Descrever sobre as medidas coletivas e individuais de proteção contra a Covid-
19 para o retorno seguro das aulas; 
 Citar as medidas de proteção e distanciamento social contra a proliferação da 
Covid-19.
Módulo Especial
Covid-19
 Esse é o nosso último módulo, reservado para orientações sobre a Covid-19 e o retorno 
às aulas. 
7 Covid-19
7.1 Medidas coletivas de proteção
- Discentes
 “A volta às aulas em tempos de Covid-19, envolve questões psicológicas, pedagógicas, 
bem como cuidados para preservar a saúde dos discentes e da equipe das escolas” (STANGA, 
2021).
 Como ficam nossos alunos e profissionais? Será que todas as escolas estão devidamen-
te preparadas para a volta das atividades? Como as escolas podem auxiliar nesse processo? 
A realização de treinamentos para professores e cuidados quanto à aplicação de medidas de 
prevenção e sua adesão por parte dos educandos, é sugerida pela SBP (Sociedade Brasileira 
de Pediatria).
- Familiares dos discentes
 Quando abordamos o ambiente escolar propriamente dito, três principais grupos devem 
ser abordados:
- Profissionais da educação
- Organizar as equipes para trabalharem de forma escalonada, com medidas de distanciamento 
social.
- Lavar as mãos com água e sabão ou higienizar com álcool em gel 70%.
- Garantir adequada comunicação visual de proteção e prevenção de risco à Covid-19.
 Segundo Ministério da Educação são medidas coletivas de proteção para o retorno das 
aulas pós-pandemia:
- Considerar o trabalho remoto aos servidores e colaboradores do grupo de risco.
- Priorizar o uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) para realização de reu-
niões e eventos à distância. Se for necessário o encontro presencial, optar por ambientes bem 
ventilados.
- Utilizar máscaras, conforme orientação da autoridade sanitária, de forma a cobrir a boca e o 
nariz.
- Seguir as regras de etiqueta respiratória para proteção em casos de tosse e espirros.
- Evitar cumprimentar com aperto de mãos, beijos e/ou abraços.
- Organizar a rotina de limpeza do ambiente de trabalho e dos equipamentos de uso individual e 
coletivo.
- Manter, sempre que possível, portas e janelas abertas para ventilação do ambiente.
7.2 Medidas individuais de proteção (Profissionais 
e Discentes)
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como: copos e talheres, materiais de escritórios, 
livros e afins.
- Aferição da temperatura dos servidores, estudantes e colaboradores na entrada da Instituição 
e de salas e ambientes fechados.
 Para retomada segura das atividades, recomenda-se à Instituição de Ensino garantir:
- Manter cabelo preso e evitar usar acessórios pessoais, como brincos, anéis, relógios.
 Segundo Ministério da Educação, são medidas individuais de proteção para o retorno 
das aulas pós-pandemia:
- Respeitar o distanciamento de pelo menos 1,5m (um metro e meio) entre você e outra pessoa.
Módulo Especial - Covid-19
66
- A limpeza periódica em locais utilizados com maior fluxo de pessoas.
- No uso de bebedouros deverá evitar contato direto com a superfície, realizar higienização das 
mãos. Na impossibilidade do cumpriment o dessas orientações, recomenda-se a interdição dos 
bebedouros.
 Áreas comuns (estacionamentos, vias de acesso interno, pátio, biblioteca, refeitório 
etc.):
- Utilizar, obrigatoriamente, EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) como jaleco, máscara 
e touca, sem uso de adornos antes de entrar em laboratórios.
- A disponibilização de termômetro e álcool 70% para cada unidade (administrativa e de ensino).
- Manter a limpeza de salas e auditórios a cada troca de turma.
- Manter os ambientes ventilados (janelas abertas).
- Manter limpeza e desinfecção de equipamentos e maquinários coletivos após a utilização por 
usuário (BRASIL, 2020).
Vídeo sobre medidas de proteção contra Covid-19
 Assista ao vídeo seguinte sobre o tema estudado, para melhor fixação do assunto.
Vídeo sobre Medidas de 
proteção contra Covid-19
Módulo Especial - Covid-19
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https://www.youtube.com/watch?v=0W1IzIY4PsM
https://www.youtube.com/watch?v=0W1IzIY4PsM
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https://www.youtube.com/watch?v=0W1IzIY4PsM
https://www.youtube.com/watch?v=0W1IzIY4PsM
https://www.youtube.com/watch?v=0W1IzIY4PsM
https://www.youtube.com/watch?v=0W1IzIY4PsM
Referências
pdf. Acesso em: 01 ago. 2022.
BRASIL. Lei n.º 13.722 de 04 de outubro de 2018. Torna obrigatória a capacitação em 
noções básicas de primeiros socorros de professores e funcionários de estabelecimentos de 
ensino públicos e privados de educação básica e de estabelecimentos de recreação infantil. 
Brasília, 2018. Disponível em: https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do 
Adolescente e dá outras providências. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 21 set. 2021.
G1 SERGIPE. Garoto de 12 anos passa mal em aula de educação física, infarta e 
morre. Disponível em: https://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2015/04/garoto-de-12-anos-
passa-mal-em-aula-de-educacao-fisica-infarta-e-morre.html. Acesso em: 21 set. 2021.
AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA). Destaques das diretrizes de RCP e ACE de 
2020 da American Heart Association. Disponível em: https://cpr.heart.org/-/ media/CPR-
Files/ CPR-Guidelines-Files/Highlights/Hghlghts_2020ECCGuidelines_ Portuguese.
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Informações técnicas 
sobre termômetro infravermelho. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-
br/assuntos/noticias-anvisa/2020/informacoes-tecnicas-sobre-termometro-infravermelho. 
Acesso em: 06 dez. 2021.
tipo=LEI&numero=13722&ano=2018&ato=9fdgXQE5UeZpWT64f. Acesso em: 20 set. 2021.
FOLHA DE PERNAMBUCO. Menino de três anos é socorrido após afogamento em 
colégio em Abreu e Lima. 2018. Disponível em: 
https://www.folhape.com.br/noticias/menino-de-tres-anos-e-socorrido-apos-afogamento-em-
colegio-em-abreu-e/61907/. Acesso em: 21 set. 2021.
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (Fiocruz) (Brasil). Manual de primeiros
socorros. Rio de Janeiro: Editora Fundação Oswaldo Cruz, 2010.
pdf. Acesso em: 10 mar. 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Guia de implementação de protocolos de retorno das 
atividades presenciais nas escolas de educação básica. 2020. Disponível em: https:// 
www.gov.br/mec/pt-br/media/GuiaderetornodasAtividadesPresenciaisnaEducaoBsica.
G1 SERGIPE. Incêndio em ala Covid do Hospital Nestor Piva em Aracaju; fotos e 
vídeos. Disponível em: https://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2021/05/28/incendio-em-ala-
covid-do-hospital-nestor-piva-em-aracaju-fotos.ghtml. Acesso em: 30 nov. 2021.
Acesso em: 06 de dez. 2021.
HONORATO, J. S. Resumo sobre a manobrade heimlich. 2020. Disponível em: 
https://www.sanarmed.com/resumo-manobra-de-heimlich. Acesso em: 20 set. 2021
GOMES, B. V. et al. Primeiros socorros. Disponível em: https://md.uninta.edu.br/geral/pos-
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Obra digital.
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Objetivos deste módulo: 
Módulo I
A Lei Lucas
Módulo I - A Lei Lucas
 Ao final do módulo, você terá acesso aos materiais complementares e deverá realizar 
uma atividade proposta. Logo após, você poderá dar continuidade ao curso. 
 Este módulo aborda a Lei nº. 13.722, de 04 de Outubro de 2018 - A Lei Lucas. Você 
também poderá entender um pouco mais sobre o Maa de Risco da sua escola. Dentro desse 
contexto, você compreenderá a importância da temática e o quanto é necessário um ‘‘Curso de 
Noções Básicas em Primeiros Socorros para o Ambiente Escolar’’.
1 Lei Lucas
Você conhece a Lei Lucas?
Módulo I - A Lei Lucas
10
 Aqui você verá a Lei nº. 13.722 na integra e entenderá o porquê da obrigatoriedade 
deste curso aos profissionais da educação, além de outras condições que o tornam 
essencial para o ambiente escolar.
 Lei nº 13.722, de 04 de Outubro de 2018.
 Torna obrigatória a capacitação em noções básicas de primeiros socorros de 
professores e funcionários de estabelecimentos de ensino públicos e privados de 
educação básica e de estabelecimentos de recreação infantil.
 Art. 2º Os cursos de primeiros socorros serão ministrados por entidades munici-
pais ou estaduais especializadas em práticas de auxílio imediato e emergencial à 
população, no caso dos estabelecimentos públicos, e por profissionais habilitados, no 
caso dos estabelecimentos privados, e têm por objetivo capacitar os professores e 
funcionários para identificar e agir preventivamente em situações de emergência e 
urgência médicas, até que o suporte médico especializado, local ou remoto, se torne 
possível.
 § 1º O conteúdo dos cursos de primeiros socorros básicos ministrados deverá 
ser condizente com a natureza e a faixa etária do público atendido nos estabelecimen-
tos de ensino ou de recreação.
 § 2º A quantidade de profissionais capacitados em cada estabelecimento de 
ensino ou de recreação será definida em regulamento, guardada a proporção com o 
tamanho do corpo de professores e funcionários ou com o fluxo de atendimento de 
crianças e adolescentes no estabelecimento.
 Art. 1º Os estabelecimentos de ensino de educação básida da rede pública, por 
meio dos respectivos sistemas de ensino, e os estabelecimentos de ensino de educa-
ção básica e de recreação infantil da rede privada deverão capacitar professores e 
funcionários em noções de primeiros socorros.
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional dereta 
e eu sanciono a seguinte lei:
 § 3º A responsabilidade pela capacitação dos professores e funcionários dos 
estabelecimentos públicos caberá aos respectivos sistemas ou redes de ensino.
 § 1º O curso deverá ser ofertado anualmente e destinar-se-á à capacitação e/ou 
à reciclagem de parte dos professores e funcionários dos estabelecimentos de ensino 
e recreação a que se refere o caput deste artigo, sem prejuízo de suas atividades 
ordinárias.
Módulo I - A Lei Lucas
11
 § 2º Os estabelecimentos de ensino ou de recreação das redes pública e particu-
lar deverão dispor de kits de primeiros socorros, conforme orientação das entidades 
especializadas em atendimento emergencial à população.
 Art. 3º São os estabelecimentos de ensino obrigados a afixar em local visível a 
certificação que comprove a realização da capacitação de que trata esta Lei e o nome 
dos profissionais capacitados.
 Art. 4º O não cumprimento das disposições desta Lei implicará a imposição das 
seguintes penalidades pela autoridade administrativa, no âmbito de sua competência:
 II - multa, aplicada em dobro em caso de reincidência; ou
 Art. 5º Os estabelecimentos de ensino de que trata esta Lei deverão estar 
integrados à rede de atenção de urgência e emergência de sua região e estabelecer 
fluxo de encaminhamento para uma unidade de saúde de referência.
 III - em caso de nova reincidência, a cassação do alvará de funcionamento ou da 
autorização concedida pelo órgão de educação, quando se tratar de creche ou estabe-
lecimento particular de ensino ou de recreação, ou a responsabilização patrimonial do 
agente público, quando se tratar de creche ou estabelecimento público.
 Art. 7º As despesas para a execução desta Lei correrão por conta de dotações 
orçamentárias próprias, incluídas pelo Poder Executivo nas propostas orçamentárias 
anuais e em seu plano plurianual.
 I - notificação de descumprimento da Lei;
 Art. 6º O Poder Executivo definirá em regulamento os critérios para a implemen-
tação dos cursos de primeiros socorros previstos nesta Lei.
 Brasília, 4 de outubro de 2018; 197º da Independência e 130º da República.
Gustavo do Vale Rocha
 Art. 8º Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de sua 
publicação oficial.
MICHEL TEMER
1.1 - Vídeo de Apresentação da Lei Lucas
 Olá! Você sabia que a Lei Lucas hoje é uma realidade? Você conhece a trágica 
história do menino Lucas Begalli, que deu origem a Lei nº.13.722? Envão vamos lá!
1.2 - Mapa de risco no ambiente Escolar
Você sabe o que é mapa de risco?
Módulo I - A Lei Lucas
 De acordo com o art. 4º do Estatuto da criança e do adolescente:
12
 A Lei Lucas foi criada em homenagem ao menino de 10 anos, Lucas Begalli, que ao 
participar de um passeio promovido por sua escola, na pausa para o lanche, acabou se engas-
gando. Os profissionais da escola, que ali estavam, não eram aptos a prestar os primeiros 
socorros, então, Lucas só foi atendido após a chegada do SAMU (Serviço Móvel de Urgência) 
ao local. O menino chegou a ser transferido para UTI (Unidade de Terapia Intensiva), depois de 
sete paradas cardiácadas, e de 50 minutos com tentativas de reanimação cardíaca, não resistiu. 
Lucas acabou morrendo em decorrência da asfixia por obstrução de vias aéreas.
 Alessandra Begallo, mãe de Lucas, atua como advogada e ativista social, lutou brava-
mente para que o caso do seu filho não ficasse despercebido e para que outras vidas não 
fossem ceifadas. Surgindo, assim, a Lei Lucas.
 Assista ao vídeo seguinte para melhor entender do surgimento da Lei.
 No ambiente escolar, o mapa de risco é definido como um ‘‘croqui ou uma maquete da 
escola e da comunidade em que está inserida’’ e deve ser usado para identificar os fatores de 
risco e, consequentemente, prevenir acidentes e até mesmo danos causados por desastres 
naturais. (SAUSEN, 2013, p. 2696 apud SOUSA et al., 2019 p.5).
 O Mapa de Risco visa a prevenção de acidentes detectando previamente possíveis 
fatores que favorecem o surgimento de eventos no ambiente de trabalho, melhorando as condi-
ções: segurança, conforto e comodidade das pessoas que ali estão. (NASCIMENTO et al., 213).
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público 
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à 
saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à 
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária 
(BRASIL, 1990, p.1).
https://www.youtube.com/watch?v=cWiFBhX4ld8 
https://www.youtube.com/watch?v=cWiFBhX4ld8 
https://www.youtube.com/watch?v=cWiFBhX4ld8 
https://www.youtube.com/watch?v=cWiFBhX4ld8 
https://www.youtube.com/watch?v=cWiFBhX4ld8 
https://www.youtube.com/watch?v=cWiFBhX4ld8 
https://www.youtube.com/watch?v=cWiFBhX4ld8 
1.3 - Atividade Reflexiva
Quais atividades escolares 
podem acarretar maiores 
riscos aos discentes?
Agora, faça uma autoavaliação de como
você prestaria socorro caso algum acidente
acontecesse nesse ambiente. Hoje, você
se sente seguro para prestar os 
primeiros socorros?
Módulo I - A Lei Lucas
 No ambiente escolar, existem diversos riscos aos quais todos que ali estão podem estar 
expostos:
Fonte: Elaboração própria, adaptado de UNASUS (2016)
Figura 1 - Quadro de Riscos.
13
 Até aqui você já estudou sobre a Lei Lucas e sobre os riscos aos quais estamos expostos 
diariamente. Agora, faça uma análise crítica do ambiente em que você trabalhar como um todo 
(estrurura física, mobiliário, áreasexternas, laboratórios, áreas de esporte/lazer...) e identifique 
todos os possíveis riscos que seus discentes e demais profissionais estão expostos diariamen-
Carga horária deste módulo: 05 horas
Analisar as principais causas de uma crise convulsiva, mitos e verdades sobre 
essa patologia, entendendo como socorrer a vítima em convulsão. 
bebês menores de 01 ano de idade, identificando a quem solicitar ajuda nesses 
casos.
Identificar quais as emergências clínicas são mais comuns no ambiente 
escolar, entendendo como acionar o socorro adequadamente para cada 
situação. 
Objetivos deste módulo: 
maiores de 08 anos de idade, crianças menores de 08 anos de idade e em
Citar os sinais clássicos da febre, compreendendo os sinais e gravidade, bem 
como proceder nessa situação. 
Descrever os sinais clínicos do desmaio, suas possíveis causas e como prestar 
os primeiros socorros adequadamente nessa situação. 
Diferenciar os casos de parada cardiorrespiratória (PCR) em adultos, crianças
Módulo II- Emergências Clínicas
Conhecer os sinais da parada cardiorrespiratória (PCR), oferecendo os primei-
ros socorros adequadamente.
Módulo II
Emergências Clínicas
Módulo II - Emergências Clínicas
 Ao final do módulo, você terá acesso aos materiais complementares e deverá realizar 
uma avaliação que contará com 10 questões de múltipla escolha e, para avançar no curso, você 
deverá acertar pelo menos 7 delas.
 Pedimos especial atenção para as informações sobre ‘‘Como acionar o socorro 
especializado adequadamente!’’.
 Neste módulo você conhecerá algumas emergências clínicas como: desmaio, crise 
convulsiva, parada cardiorrespiratória e febre, bem como proceder, caso algum desses 
eventos aconteçam dentro do ambiente escolar. Apresentaremos conteúdos de forma clara e 
objetiva, além de vídeos explicativos para melhor entendimento dos nossos cursistas.
2 Emergências clínicas
Você sabe o que são emergências clínicas?
 Um atendimento efetivo, planejado e correto pode prevenir sérios riscos para os nossos 
discentes, visto que os primeiros 10 minutos, após um acidente, são de grande importância 
para ajudar salvar uma vida. Tenha sempre em mente a prática do:
 São agravos de saúde, com causa, normalmente decorrente de doenças preexistentes, 
ou seja, não foram causados por nenhum fator externo.
Avaliar o estado geral do
indivíduo e se o ambiente
Não apresenta riscos ao
socorrista.
Chamar emergência
sempre que necessário,
ou pedir socorro.
Procurar solucionar
o que for mais grave, até
o serviço de emergência
chegar.
Como acionar socorro corretamente?
 Você sabe qual(is) serviços(s) deve(m) ser acionado(s) para cada tipo de emergência?
 Cada um tem sua finalidade e, por isso, devemos estar bem atentos a quem pedir ajuda! 
Dessa forma, o tempo para o atendimento adequado será otimizado e garantirá uma maior 
sobrevida do indivíduo afetado. Lembre-se: ‘‘Nossas escolhas podem salvar caminhos, 
mas nossas atitudes salvam vidas’’! (Chistopher Caleb).
Módulo II - Emergências Clínicas
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Fonte: Elaboração própria, adaptado de UNASUS (2016)
Figura 2 - Quando acionar o socorro adequado?
16
 (TORRES,2020)
Ligar CuidarChecar
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2.1 Desmaios
Módulo II - Emergências Clínicas
 Desmaio: O desmaio é a perda súbita, transitória e repentina da consciência, devido à 
diminuição de sangue e oxigênio no cérebro.
Como proceder?
Ao apresentar início dos 
sintomas de desmaio:
 Sentar a vítima em uma 
cadeira e inclinar o tronco em 
direção às pernas, a fim de 
manter a cabeça da vítima 
abaixo do nível do coração, 
favorecendo a circulação 
sanguinea. Observe a figura 
ao lado.
Figura 3 - Desmaio.
Fonte: Elaboração própria, adaptado de Fiocruz (2010).
17
Síntomas clássicos
- Suor frio abundante
- Palidez intensa
- Fraqueza
- Pulso fraco
- Náusea ou ânsia de vômito
- Respiração lenta
- Pressão arterial baixa
- Extremidades frias
- Tontura
Principais causas
- Nervosismo intenso
- Acidentes, principalmente com grande 
perda sanguínea.
- Hipoglicemia (diminuilçao do açucar no 
sangue)
- Cansaço excessivo.
- Fome
- Emoções súbitas.
- Prolongada permanência em pé
- Dor intensa.
- Susto
- Mudança súbita de posição (levantar-se 
rapidamente)
- Ambientes fechados e quentes
- Disritmias cardíacas (alterações 
cardíacas.
2.2 Situação especial: hipoglicemia
 De acordo com as Diretrizes da Sociedade Brasileira de diabetes (2019-2020), em 
individuos diabéticos, sintomas como: palizes, suor frio, confusão mental, pode ser 
caracterizado como hipoglicemia (diminuição dos níveis de açucar no sangue abaixo de 70 
mg/dL). Em pessoas conscientes, a forma correta de corrigir a hipoglicemia é ofertando cerca 
de 15 gramas de carboidrato simples, o que é equivalente a uma colher de sopa de açucar 
(diluída em água), ou uma colher de sopa ou 3 cachês de mel (não é permitido para crianças 
menores de um ano), ou 150 ml de refrigerante comum (não dietético) ou suco de laranja 
integral ou de 3-4 balas mastigáveis (SBD, 2019).
 Caso hipoglicemia não seja revertida, encaminhá-la ao serviço de urgência mais 
próximo.
Módulo II - Emergências Clínicas
Figura 4 - Desmaio.
Fonte: Singletaria et al. (2015).
18
- Folgar as roupas apertadas para que a vítima possa respirar mais facilmente;
Após a vítima ter desmaiado:
- Deitar o indivíduo e elevar as suas pernas, pelo menos 40 cm, durante alguns segundos 
até que recupere a consciência;
- Deixar a boca da vítima livre e evitar dar algo para beber ou comer enquanto não estiver 
totalmente consciente.
- Colocar o indivíduo de lado para ele não se engasgar, caso não se recupere do desmaio 
e exista o risco de a língua cair;
Módulo II - Emergências Clínicas
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Vídeo sobre desmaio
Figura 5 - Hipoglicemia.
Fonte: Elaboração própria, adaptado de Fiocruz (2010).
19
Não esqueça:
Quem presta os primeiros socorros deve conhecer suas próprias limitações!
Tenha sempre à mão os números de atendimento de emergência (SAMU 192).
Caso não consiga solucionar o problema, chame ajuda!
https://www.youtube.com/watch?v=0W1IzIY4PsM
https://www.youtube.com/watch?v=0W1IzIY4PsM
https://www.youtube.com/watch?v=0W1IzIY4PsM
https://www.youtube.com/watch?v=0W1IzIY4PsM
https://www.youtube.com/watch?v=0W1IzIY4PsM
https://www.youtube.com/watch?v=0W1IzIY4PsM
2.3 Crise convulsiva
 Crise convulsiva: Contratura involutária da musculatura que provoca movimentos 
desordenados. Geralmente é acompanhada pela perda da consciência. As convulsões aconte-
cem quando há excitação da camada externa do cérebro (SÃO PAULO, 2007).
Como proceder?
Nunca colocar a mão na boca e/ou tentar puxar a língua da 
pessoa em convulsão, pois pode ser perigoso para o socorrista!
ATENÇÃO!
20
Módulo II - Emergências Clínicas
Síntomas clássicos
- Fraqueza
- Náusea ou ânsia de vômito
- Pulso fraco
- Palidez intensa
- Suor frio abundante
- Pressão arterial baixa
- Respiração lenta
- Extremidades frias
- Tontura
Principais causas
- Falta de oxigenação no cérebro
- Febre muito alta
- Efeitos colaterais provocados por 
medicamentos
- Hipoglicemia
- Intoxicação por produtos químicos - Traumatismo na cabeça
- Hemorragia intracraniana, edema 
cerebral e tumores
- Epilepsia ou outras doenças do Sistema 
Nervoso Central.
- Se houver febre alta, dê um banho com água em temperatura ambiente, ou 
compressa nas regiões da testa, axílas e virilha, após a crise.
- Caso esteja salivando, mantenha-a deitada com a cabeça voltada para o lado, 
evitando que ela sufoque com a própria saliva.
- Quando a crise passar, deixe-a descansar, mantendo sua privacidade.
- Folgue as roupas.
- Verifique se existe identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da 
convulsão.
- Nunca segure a pessoa em crise convulsiva (deixe-a debater-se), proteja a cabeça 
para evitar lesões.
- Remover qualauqer objeto com o qual a vítima possa se machucar e afastá-la de 
locais e ambientes potencialmente perigosos,como por exemplo: escadas, portas de 
vidro, janelas, fogo, eletricidade, máquinas em funcionamento.
Módulo II - Emergências Clínicas
21
Vídeo sobre crise convulsiva
 Você conhece alguém que teve ou tenha crise convulsiva constantemente? Se esse fato 
ocorresse em um ambiente escolar, você saberia ajuá-lo (a) a efrentar esse momento? Assista 
ao vídeo seguinte e faça uma reflexão sobre quais condutas você já conhecia e quais são uma 
novidade para você, referente a esse assunto.
Figura 6 - Mitos e verdades sobre a crise convulsiva
Fonte: autoria própria (2022).
Mitos e verdades sobre a crise convulsiva
- Toda convulsão é uma epilepsia.
- Durante uma crise convulsiva, deve-se segurar os 
braços e a língua da pessoa.
- A crise convulsiva é uma doença mental.
- No momento da crise, o ideal é colocar a pessoa 
acometida em posição lateralizada, evitando dessa 
forma, que haja aspiração das secreções que forem 
expelidas.
- Não devemos segurar a língua, nem colocar nenhum 
tipo de objeto na boca da pessoa.
- Devemos proteger sempre a cabeça da vítima, a fim 
de evitar possíveis traumas.
- A crise convulsiva é uma doença neurológica, não 
mental! Quando identificada e tratada a tempo, o 
indivíduo consegue ter uma vida normal.
MITO
VERDADE
https://www.youtube.com/watch?v=YxsNmlJFZzc
https://www.youtube.com/watch?v=YxsNmlJFZzc
https://www.youtube.com/watch?v=YxsNmlJFZzc
https://www.youtube.com/watch?v=YxsNmlJFZzc
https://www.youtube.com/watch?v=YxsNmlJFZzc
2.4 Parada cardiorrespiratória - PCR
Módulo II - Emergências Clínicas
 É a cessação repentina da função de bombardeamento Parada cardiorrespiratória:
cardíaco e da respiração. Ocorre mais frequentemente nos extremos de idade escolar, ou seja, 
em crianças menores de um ano e na adolescência (SÃO PAULO, 2007).
As manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em pessoas 
acometidas por parada cardiorrespiratória (PCR), ainda que realiza-
das apenas com compressões torácicas, aumentam as taxas de so-
brevivência das vítimas. (GONZALES et al. 2013, p. 04).
ATENÇÃO!
Figura 6 - Chame ajuda.
Fonte: INBRAEP (2019).
22
Principais causas
- Síndrome da morte súbita infantil
- Doenças respiratórias
- Doenças neurologicas
Durante a infância as causas mais 
comuns são:
- Doenças cardíacas congênitas 
complexas
- Lesões intencionais (maus-tratos) ou 
não-intencionais (acidentes)
- Afogamento
- Obstrução de vias aéreas (incluindo 
aspiração de corpo estranho)
- Infecção generalizada
Síntomas clássicos
- Irresponsividade: Todas os ombros e 
chamar o nome da pessoa em voz alta e a 
vítima não responder e/ou não possuir 
nenhum estímulo.
- Ausência de respiração ou respiração 
agônica: deve-se aproximar bem a orelha 
da face da vítima e olhando na direção do 
tórax, executar a técnica do Ver: se existe 
ruído do ar exalado pela boca ou nariz, e 
Sentir: o fluxo de ar exalado pela boca ou 
nariz.
Nas crianças maiores de um ano e nos adolescentes
- Os traumas (intencionais ou não) constituem a principal causa de PCR fora do 
hospital.
Módulo II - Emergências Clínicas
23
Fonte: Elaboração própria, adaptado de COREN - SP, 
 2011.
Como proceder?
 O indivíduo deve estar em 
decúbito dorsal (deitado de costas) 
sobre uma superfície plana e rígida (o 
chão é o melhor local). Você e seu 
colega socorrista irão:
- Abrir as Vias Aéreas: O 1º socorris-
ta colocará uma das mãos na testa da 
vítima, e os dedos indicador e médio 
da outra mão, sob a parte óssea da 
mandíbula, perto da ponta do queixo 
e tracionará levemente a mandíbula 
para cima e para fora, inclinando a 
cabeça gentilmente para trás; o 
pesoço é ligeiramente estendido, 
conforme demonstra figura a seguir:
Figura 8 - Abertura das Vias Aéreas
- Ventilação de resgate: A respiração 
boca a boca não é mais recomendada, 
devido não garantir benefícios na 
PCR, além do risco aumentado de 
transmissão de doenças. Entretando, 
existem dispositivos que, se disponí-
veis, podem ajudar a oferecer as 
ventilações de resgate, como é o caso 
da Pocket Mask (máscara de bolso), 
em que se utiliza uma máscara entre a 
sua boca e a boca da vítima para 
realizar a ventilação, conforme figura a 
seguir. Contudo, na ausência desse 
dispositivo e na imposssibilidade de 
realizar as ventilações, apenas com-
prima o tórax da vítima adequadamen-
te.
Figura 9 - Pocket mask
Fonte: Saúde Desportiva, 2016.
Caso você não tenha a máscara adequada disponível, inicie apenas
com as compressões. Diversos estudos demonstram que somente a
compressão, quando realizada de forma correta, é muito eficaz.
ATENÇÃO!
Módulo II - Emergências Clínicas
2.4.1 Compressões em crianças maiores de 8 e/ou adultos:
 - Posicionar adequadamente suas mãos no tórax da vítima, na linha dos mamilos, uma 
mão sobre a outra, encostando apenas a palma da mão inferior, seus cotovelos devem estar 
estendidos, mantendo os braços firmes e seus ombros na direção das suas mãos.
 De acordo com as Diretrizes da American Heart Association (2020), para executar RCP 
de qualidade em adultos, devemos:
 - Posicionar-se ajoelhado ao lado da vítima, à altura dos ombros dela.
 - Realizar as compressões de forma rítmica e intensa, comprimir pelo menos 05 cm da 
profundidade do tórax, aguardar o retorno total do tórax e evitar interrupções.
 - Manter ciclos de 15 compressões e 12 ventilações - 15:2 (com 02 socorristas) ou 30 
compressões e 2 ventilações - 30:2 (com apenas um socorrista). A cada 05 ciclos, os socorris-
tas trocam de posição. Ou manter apenas compressões por 02 minutos consecutivos (de 100 a 
120 compressões por minutos), sem pausas, em seguida trocando os socorristas, até a chega-
da do socorro especializado.
Figura 10 - Compressões torácicas.
Fonte: Elaboração própria, adaptado de Gonzalez (2013).
Movimento
ascendente
Movimento
descendente
5 cm
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2.4.2 Compressões em crianças menores de 8 anos
 - Colocar apenas a palma de uma das mãos na região entre os mamilos da vítima e 
realizar as compressões: 15:2 (com 02 socorristas) ou 0:2 (com apenas um socorrista). A cada 
05 ciclos, os socorristas trocam de posição. Ou manter apenas compressões por 02 minutos 
consecutivos, sem pausas, em seguida trocando os socorristas até a chegada do socorro 
especializado.
Figura 11 - Compressões torácicas em crianças menores de 8 anos.
Fonte: UNASUS (2016).
2.4.3 Compressões em bebês menores de 1 ano
 - Com a outra mão comprimir o tórax com dois dedos sobre o osso esterno, imediata-
mente abaixo da linha dos mamilos. Realizar as compressões de forma rítmica e intensa, 
comprimindo pelo menos 1/3 do diâmetro do tórax, aguardando o retorno total do tórax e evitan-
do interrupções.
 - Usar uma das mãos para manter a posição da cabeça do bebê.
 - Comprimir 15:2 (com 02 socorristas) ou 30:2 (com apenas um socorrista). A cada 05 
ciclos, os socorristas trocam de posição. Ou manter apenas compressões por 02 minutos 
consecutivos, sem pausas, em seguida trocando os socorristas, até a chegada do socorro 
especializado.
 De acordo com as Diretrizes da American Heart Association (2020), para executar RCP 
de qualidade em pediatria, a área de compressão deve ser sobre o esterno (osso central da 
caixa toráxica).
 A técnica para compressão torácica é a seguinte:
25
Módulo II - Emergências Clínicas
Módulo II - Emergências Clínicas
Figura 12 - Compressões torácicas em bebês menores de 1 ano.
Fonte: CFAB - Centro de Tratamento em Emergência (2018).
Manter as manobras de Reanimação Cardiopulmonar, sem interrup-
ção, até a chegada do SAMU 192 ou até que a vítima apresente respi-
ração e movimentos espontâneos.
ATENÇÃO!
Vídeo sobre Parada Cardiorrespiratória:
 A média de sobrevivência nos casos de PCR é de 10% e muitas das 
pessoas reanimadas sofrem danos neurológicos permanentes. Em contraparti-
da, a parada respiratória possui taxa de sobrevivência maior do que 50%, 
quando a reanimação imediata é providenciada, e a maioria dos pacientes 
sobrevivem neurologicamente deforma intacta. ( SÃO PAULO, 2007, 49)
Vídeo sobre Parada Cardiorrespiratória
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https://www.youtube.com/watch?v=BGAYD_gGZk0 
https://www.youtube.com/watch?v=BGAYD_gGZk0 
https://www.youtube.com/watch?v=BGAYD_gGZk0 
https://www.youtube.com/watch?v=BGAYD_gGZk0 
https://www.youtube.com/watch?v=BGAYD_gGZk0 
https://www.youtube.com/watch?v=BGAYD_gGZk0 
Casos Reais de Parada Cardiorrespiratória em Escolas
 Percebeu o quanto é importante que os profissionais da educação estejam capacitados 
em primeiros socorros? Não é impossível que esses eventos ocorram, mas com procedimentos 
simples, que podem ser realizados por qualquer pessoa, quando executados da forma correta e 
em tempo hábil, podem salvar uma vida!
 Agora, que você já aprendeu sobre como prestar os primeiros socorros em casos de 
Parada Cardiorrespiratória, veja alguns casos reais que aconteceram em nosso estado antes 
da criação da Lei Lucas.
Figura 13 - Noticia sobre parada cardiorrespiratória em escola.
Fonte: Infonet (2015).
27
Módulo II - Emergências Clínicas
 Veja outro caso de Parada Cardiorrespiratória durante aula de educação física, que 
também aconteceu em nosso estado antes da criação da Lei Lucas:
Figura 14 - Notícia sobre parada cardiorrespiratória em aula de educação física.
Módulo II - Emergências Clínicas
Fonte: G1 Sergipe (2015).
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Figura 15 - Informações Técnicas sobre termômetro infravermelho.
Fonte: ANVISA (2020).
Módulo II - Emergências Clínicas
 Entretanto, algumas situações podem causar aumento da temperatura corporal, sem 
que signifiquem febre, como exemplo: exercício físico, tipo de roupa, temperatura ambiente 
elevada, exposição ao sol e ingestão de alimentos ou bebidas quentes.
 Viu como o uso dos termômetros infravermelhos não traz nenhum tipo de dano à saúde 
das pessoas? Sua luz infravermelha não é prejudicial, ela serve apenas para captação da 
temperatura corporal através do calor humano. Podemos usá-lo à vontade, sem nos preocu-
parmos, pois o principal órgão competente, que neste caso é a ANVISA, garante-nos isso!
29
2.4.4 Febre
 Dê preferência ao uso de termômetros digitais, pois são considerados mais fidedignos. 
Em caso de termômetros infravermelhos, verificar a temperatura, preferencialmente, na testa 
da pessoa (este local possui menor variação de temperatura comparado com as extremidades 
do corpo). ‘‘O uso do termômetro infravermelho para medir a temperatura corporal em outra 
parte do corpo pode levar a erro de leitura, a não ser que tal procedimento esteja explícito no 
manual do produto’’ (ANVISA,2020).
 Febre é a elevação da temperatura corporal acima do normal. A temperatura normal do 
corpo pode variar de 36 a 37 ºC. Consideramos a pessoa febril com a temperatura > 37.5 ºC.
 Veja o que diz a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão responsável 
pela proteção da saúde da população, através do controle sanitário, a respeito das Fake News 
(notícias falsas), sobre o uso dos termômetros infravermelhos na testa.
Módulo II - Emergências Clínicas
São sinais de gravidade, se a criança apresentar coloração arroxeada
nos lábios e mãos, palidez, apresentar vômitos, manchas vermelhas
ou roxas na pele, apresentar alteração de consciência (sonolência ou
dificuldade para despertar). Nesses casos, é preciso encaminhá-la
para Urgência mais próxima.
ATENÇÃO!
Se for convulsão, ver assunto: Crise convulsiva.
Vídeo sobre Febre:
 É comum ocorrer febre principalmente em crianças, uma situação por vezes simples 
de ser solucionada, porém, se não for tratada com devido cuidado, pode trazer sérios danos 
para nossas crianças. Você sabe agir corretamente nessas situações?
 Assista ao vídeo seguinte e aprimore seus conhecimentos sobre o assunto:
30
Como proceder?
- Oferecer líquidos, preferencialmente 
água não gelada.
- Retirar o excesso de roupas ou as 
roupas muito quentes.
- Substituir as roupas molhadas de suor 
por outras secas.
- Colocar a pessoa em ambiente fresco e 
arejado. - Encaminhá-la para a UBS (Unidade 
Básica de Saúde) ou Pronto-Socorro de 
referência. 
- O uso de medicamentos deve seguir 
orientação médica.
- Dá um banho morno (NÃO colocar 
álcool na água), ou fazer compressas na 
região da testa, axilas, tórax, virilhas e 
punho.
Síntomas clássicos:
- Diminuição da atividade da pessoa.
- Dor de cabeça.
- Dores no corpo.
- Irritabilidade. - Sensação de frio.
- Aceleração dos batimentos cardiácos.
- Respiração rápida.
- Vermelhidão, mais evidente na face.
https://www.youtube.com/watch?v=H6r2rz3wvfM 
https://www.youtube.com/watch?v=H6r2rz3wvfM 
https://www.youtube.com/watch?v=H6r2rz3wvfM 
https://www.youtube.com/watch?v=H6r2rz3wvfM 
https://www.youtube.com/watch?v=H6r2rz3wvfM 
 Diferenciar entorses, luxações e contusões, entendendo como proceder nesses casos. 
 Identificar o que deve ou não ser feito em caso de sangramento nasal. 
 Identificar as emergências traumáticas que são mais acometidas no ambiente escolar, 
atuando com técnicas de imobilização, que visam a redução de complicações locais agudas e 
crônicas. 
 Citar técnicas para controle de hemorragia, evitando possíveis complicações. 
Módulo III
Emergências traumáticas
 Pedimos especial atenção para as informações de como acionar o socorro especiali-
zado adequadamente!
 Neste módulo você conhecerá algumas emergências traumáticas como: Fraturas, 
Entorses, Luxações e Contusões, Hemorragias e Sangramento Nasal, bem como proceder 
caso algum desses eventos aconteçam dentro do ambiente escolar. Apresentaremos conteú-
dos de forma clara e objetiva, além de vídeos explicativos para melhor entendimento dos nos-
sos cursistas.
 Ao final do módulo, você terá acesso aos materiais complementares, e deverá realizar 
uma avaliação que contará com 10 questões de múltipla escolha e, para avançar no curso, 
você deverá acertar pelo menos 7 delas.
3 Emergências traumáticas
3.1 Fraturas
 São danos causados ao corpo, decorrente de traumas, ou seja, decorrente de fatores 
externos. As principais causas de traumas são: acidentes de trânsito, quedas em geral, quedas 
de bicicletas, patinetes ou skates, traumas durante atividades esportivas e agressões físicas.
Como proceder?
Síntomas clássicos
- Dor intensa no local
- Encurtamento ou deformação do 
membro
- Inchaço do membro afetado
- Perda total ou parcial dos movimentos
- Crepitação (sensação de raspar uma 
parte do osso quebrado na outra parte ou 
sensação de palpar um saco de pedras) 
ao tocar o membro afetado.
- Se houver sangramento abundante, tentar comprimir (com a mão sobre as gazes) 
um pouco acima ou abaixo da lesão.
- Quando possível, retirar adornos como anéis, pulseiras, etc. do membro lesado.
- Se a lesão for no pé, retirar o calçado cuidadosamente, cortando-o com tesoura, 
evitando movimentar o membro lesado.
- Tentar acalmar o indivíduo.
- Manter o membro com suspeita de lesão na posição em que foi encurtado, 
principalmente se a lesão for na articulação.
- Se houver ferimentos, cortar as roupas que estejam sobre a região ferida e colocar 
gazes estéreis ou pano limpo sobre o ferimento para protegê-lo de contaminação.
Nunca tente colocar o osso no lugar, pois vasos sanguíneos e nervos
podem ser lesados.
ATENÇÃO!
Como improvisar uma tala e uma tipoia?
 - Utilize revistas, pedaço de papelão, tábua ou outro objeto. Amarre delicadamente o 
membro machucado a uma dessas superfícies. Use tiras de pano, ataduras ou cintos, sem 
apertar muito para não dificultar a circulação sanguínea.
 - Utilize um pedaço grande de tecico com as pontas presas ao redor do pescoço, 
para casos de fratura de punho, antebraço, cotovelo, costelas ou clavícula. Só use a tipoia, se o 
braço ferido puder ser flexionado sem dor ou se já estiver dobrado.
 Expomos na próxima página figuras que demonstram como podemos proceder no 
momento da imobilização de um membro.
33
Módulo III - Emergências traumáticas
 A Figura 16 demonstra a imobilização improvisada do braço, com materiais e objetos 
que normalmente temos disponívelem casa, por exemplo: lenços, jornal ou revista.
Figura 16 - Imobilização de braço.
Fonte: Elaboração própria, adaptado de Fiocruz (2010).
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 A Figura 17 demonstra a imobilização improvisada da perna e tornozelo, com materiais e 
objetos de fácil acesso como: pedaço de madeira, ou até mesmo cabo de vassoura e tecidos.
Figura 17 - Imobilização da perna e tornozelo.
Fonte: Elaboração própria, adaptado de Fiocruz (2010).
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Módulo III - Emergências traumáticas
34
 A Figura 18 demonstra a imobilização 
do pé. Podemos usar pedaço de madeira, 
papelão, ou qualquer objeto rígido e plano, que 
esteja disponível, tecidos ou até mesmo uma 
gravata, pode ajudar neste momento.
Figura 18 - Imobilização de pé.
Fonte: Elaboração própria, adaptado de Fiocruz 
 (2010).
 A Figura 19 demonstra a imobiliza-
ção do maxilar (parte superior da boca). 
Podemos usar tira de pano com um compri-
mento grande, por exemplo.
Figura 19 - Imobilização do maxilar.
Fonte: Elaboração própria, adaptado de Fiocruz 
 (2010).
As fraturas necessitam
ser tratadas no ambiente
hospitalar. Transporte a
vítima até a urgência
mais próxima ou chame
o SAMU 192.
ATENÇÃO!
Módulo III - Emergências traumáticas
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Vídeos sobre fraturas
 Você já presenciou uma emergência traumática no ambiente escolar? Sabe como 
imobilizar o membro afetado? Como conter um sangramento ativo? Assista aos vídeos seguin-
tes e aprenda como agir nessas situações.
Assista o vídeo seguinte e aprenda como agir nessas situações:
Módulo III - Emergências traumáticas
3.2 Entorse
 São sintomas da entorse: edema (incha-
ço local), vermelhidão e hematoma (área 
arroxeada). O local fica sensível, existe a 
possibilidade de inflamar e, muitas vezes, há 
dificuldade para realizar movimentos. Além 
disso, a vítima também pode sentir um ‘‘estali-
do’’ no momento do trauma que pode corres-
ponder à lesão do ligamento e em casos mais 
graves também pode ser notada uma deformi-
dade.
 Lesão dos ligamentos das articulações, 
de modo que eles esticam além de sua amplitu-
de normal, rompendo-se. Geralmente, é conhe-
cida por torcedura ou mal jeito. Ocorre com 
maior frequência em articulações do tornozelo, 
joelho, ombro, punho e dedos.
Figura 20 - Entorse.
Fonte: Super Interessante (2018).
Como proceder?
- Repouso: orientar para que a vítima não se apoie sobre a área afetada e que 
permaneça em repouso, sem movimentos bruscos.
- Compressas frias: até a chegada de socorro especializado aplicar compressas frias 
no local para diminuir o inchaço e a dor.
- Imobilização: Imobilizar o membro afetado usando ataduras ou lenços até a 
chegada de socorro especializado.
(LOPES, 2022)
36
Vídeo sobre Fraturas
https://www.youtube.com/watch?v=BGAYD_gGZk0 
https://www.youtube.com/watch?v=BGAYD_gGZk0 
https://www.youtube.com/watch?v=BGAYD_gGZk0 
https://www.youtube.com/watch?v=BGAYD_gGZk0 
3.3 Luxação
 Ocorre somente nas articulações, geralmente nos tornozelos, ombros, cotovelhos, 
joelhos, quadris, dedos e mandíbula. Pode ser decorrente de um movimento malfeito, uma 
pancada, acidente, queda ou qualquer outra situação que venha forçar a articulação e faça com 
que os ossos se movimentem e se desencontrem.
 Lesões em que a extremidade de um dos ossos, que compõem a articulação, é desloca-
da do seu lugar.
 Causa da dor intensa na articulação afetada e pode irradiar pelo membro ou região do 
corpo, em função de dano ao nervo. Outros sintomas que se manifestam são o edema (inchaço 
local), hematoma (área arroxeada), limitação ou impossibilidade de movimentos e deformidade.
Figura 21 - Luxações.
Fonte: Super Interessante (2018).
Como proceder?
- Repouso: orientar para que a vítima 
não se apoie sobre a área afetada e que 
permaneça em repouso, sem movi-
mentos bruscos.
- Compressas frias: até a chegada de 
socorro especializado aplicar compres-
sas frias no local para diminuir o incha-
ço e a dor.
- Imobilização: imobilizar o membro 
afetado com extremo cuidado, levando-
se em consideração que a dor local é 
intensa. Não tente colocar a articulação 
luxada no lugar.
(LOPES, 2022)
3.3 Contusões
 Lesões provocadas por pancadas, sem 
a presença de ferimentos abertos, sem rompi-
mento de pele.
 Acontece de forma superficial, afetando 
somente tecidos moles, como a pele, a camada 
de gordura, a musculatura e vasos sanguíneos, 
decorrente de um tombo ou pancada. Sendo 
assim, quando você bate a perna ou o braço, 
por exemplo, e o local fica dolorido por um 
tempo, você sofreu uma lesão desse tipo. Assim 
que os sintomas cessam, é possível retornar às 
atividades sem limitações.
Módulo III - Emergências traumáticas
Figura 22 - Contusões
Fonte: Super Interessante (2018).
33
Síntomas clássicos
- Vermelhidão
- Inchaço
- Hematoma
- Sensação de calor na região afetada 
e duram de acordo com a intensidade 
da pancada sofrida.
- Dor
Como proceder?
- Aplicar bolsa de gelo ou compressas 
frias durante as primeiras 24h.
- Transportar ao serviço de urgência.
- Imobilização do local afetado.
Vídeos sobre Entorses, Luxações e Contusões:
 Assista ao vídeo seguinte para melhor compreensão dos assuntos estudados: Entorses, 
Luxações e Contusões.
Vídeo sobre Entorses, Luxações e Contusões
3.5 Hemorragias
 É a perda de sangue decorrente da ruptura dos vasos sanguíneos, geralmente provoca-
da por traumas. Pode ser interna quando não se vê o sangue, ou externa, quando há um sangra-
mento ativo (BORBA et al., 2013).
O torniquete ou garrote é usado somente para controlar grandes
hemorragias ou em casos em que houve amputação traumática de
membro, onde procedimentos normais de estancamento não obti-
veram êxito (GOMES et al., 2017).
ATENÇÃO!
Como proceder?
- Aplicar compressa esterilizada ou pano limpo sobre a ferida, aplicando pressão 
firmemente.
- Se a hemorragia parar, aplicar um curativo compressivo sobre a ferida.
Em lesões com sangramento ativo abundante, não resolvido com as medidas 
acima, pode-se aplicar o torniquete (ou garrote).
- Fazer durar a compressão até a hemorragia parar (pelo menos 10 minutos).
- Se as compressas ficarem saturadas de sangue, colocar outras por cima, sem nunca 
retirar as primeiras.
- Elevar o membro acima do nível do coração, observando a vítima, mas caso esta 
manobra cause dor, não realizá-la, pois pode haver uma lesão mais grave ou fratura.
- Utilizar um garrote de borracha ou improvisar com uma tira de pano, ou uma gravata.
Módulo III - Emergências traumáticas
38
https://www.youtube.com/watch?v=bpc7aloREBA
https://www.youtube.com/watch?v=bpc7aloREBA
https://www.youtube.com/watch?v=bpc7aloREBA
https://www.youtube.com/watch?v=bpc7aloREBA
https://www.youtube.com/watch?v=bpc7aloREBA
https://www.youtube.com/watch?v=bpc7aloREBA
- Colocar o garrote em volta do membro ferido, se o garrote for improvisado com uma 
tira de pano ou gravata, dar dois nós, entre os quais se coloca um pau, que poderá ser 
girado até a hemorragia estancar.
- Aplicado o garrote, esse terá de ser aliviado de 15 em 15 minutos, durante 30 segun-
dos a 2 minutos, conforme a intensidade da hemorragia (quanto maior é a hemorragia, 
menor é o tempo que o garrote está aliviado).
 - Anotar sempre a hora em que o garrote começou a fazer compressão, para informar 
posteriormente aos tripulantes do Serviço de Emergência Médica.
Módulo III - Emergências traumáticas
Figura 23 - Como realizar torniquete
Fonte: Gomes et al. (2017).
Nunca tirar o garrote complementar até chegar ao hospital, pois
há risco de morte!
ATENÇÃO!
39
Módulo III - Emergências traumáticas
Figura 24 - Como conter hemorragia na palma da mão
Fonte: Produção própria, adaptado de Fiocruz (2010).
Como proceder no caso de 
hemorragia na palma da mão:
- Deve-se fechar fortemente a mão sobre um rolo de 
pano limpo, de modo a fazer compreesão sobre a 
ferida.
- Colocar em seguida, uma ligadura oupano em 
volta da mão.
- Colocar o braço ao peito com ajuda de um lenço 
grande, mantendo a mão elevada e encostada ao 
peito.
Todas essas situações
são graves e necessitam
de um transporte urgente
para o hospital.
ATENÇÃO!
Vídeos sobre Hemorragia:
 Você já precisou estancar um sangramento decorrente de trauma na escola que você 
trabalha? Sua ação no momento foi eficaz para conter o sangramento? Assista ao vídeo 
seguinte para melhor fixação do conteúdo.
Vídeo sobre Hemorragia
3.6 Sangramento nasal
 O nariz tem muitos vasos sanguíneos, podendo o sangramento ser comum principal-
mente em crianças. Geralmente, acontece devido ao trauma no nariz. Porém, pode acontecer 
também quando o indivíduo está resfriado, fica exposto ao sol, ou ainda na rinite alérgica (SÃO 
PAULO, 2007).
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Como proceder?
Nunca coloque objetos dentro do nariz a fim de cessar o sangramento.
- Caso o sangramento não cesse, colocar uma bolsa de gelo sobre a testa da criança 
por cerca de 20 minutos e continuar comprimindo as narinas.
Nunca inclinar a cabeça para trás, pois pode aumentar o sangramento.
- Manter a cabeça do indivíduo levemente inclinada para frente e para baixo, a fim de 
evitar a deglutição do sangue e/ou vômito.
- Comprimir a narina sangrante ou ambas narinas contra o septo nasal, durante 10 
minutos, orientando a criança a respirar pela boca.
Figura 25 - Sangramento nasal.
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Fonte: Elaboração própria, adaptado de sangramento... (2021)
Vídeos sobre Sangramento Nasal:
 O sangramento nasal pode ser facilmente controlado com medidas simples. Assista ao 
vídeo seguinte para facilitar seu entendimento e ofertar os primeiros socorros ao aluno mais 
rapidamente:
Vídeo sobre 
sangramento nasal
Módulo III - Emergências traumáticas
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Módulo IV - Asfixia
Carga horária deste módulo: 05 horas
Objetivos deste módulo: 
Identificar situações de afogamento e a(s) técnica(s) de primeiros socorros 
para essas situações, conhecendo a cadeia de sobrevivência do afogado com 
a finalidade de aumentar a sobrevida da vítima.
Citar os tipos de asfixias mais comuns no ambiente escolar, e a forma que 
podemos prestar os primeiros socorros adequadamente à vítima.
Especificar como proceder em situações de asfixia por inalação de fumaça, 
preservando a vida da vítima e de quem o socorre.
Descrever como se deve prestar socorro às vítimas de asfixia por obstru-
ção de corpo estranho, diferenciando a técnica das manobras de Heimlich 
nos adultos, crianças e bebês.
Módulo IV
Asfixia
 Seja bem-vindo(a) a mais um módulo! Aqui falaremos sobre alguns tipos de asfixia, tema 
que deu origem a Lei nº. 13.722, de 04 de outubro de 2018. Abordaremos os primeiros socor-
ros às vítimas de Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho – OVACE, também conheci-
do como engasgo, além de Afogamento e Asfixia por inalação de fumaça. 
 Atente-se a como proceder nessas situações e como acionar o socorro especializado 
adequadamente!
 Ao final do módulo, você terá acesso aos materiais complementares e deverá realizar 
uma avaliação que contará com 10 questões de múltipla escolha e, para avançar no curso, 
você deverá acertar pelo menos 7 delas.
4 Asfixia
4.1 Asfixia por obstrução de vias aéreas por
corpo estranho (OVACE)
 Quando a via aérea é obstruída por corpo estranho, pode ocorrer o bloqueio da passa-
gem de ar, impedindo a criança de respirar, podendo levá-la à morte, se não forem tomadas 
medidas corretas o mais rapidamente. De acordo com Françoso e Malvestio: 
Podem ocasionar obstrução de vias aéreas: brinquedos, tampinhas, moedas e outros 
pequenos objetos, além de alimentos (por ex: pedaço de carne, cachorro-quente, 
balas, castanhas, etc.) e secreções nas vias aéreas superiores, quando aspirados, 
podem causar obstrução das vias aéreas (SÃO PAULO, 2007, p. 58).
Síntomas clássicos de 
obstrução de vias aéreas
- Sinal universal do engasgo: demonstra 
impossibilidade de respirar, de falar, de 
tossir e a pessoa leva as mãos à 
garganta.
Início súbito de dificuldade 
respiratória, acompanhada de:
- Coloração arroxeada dos lábios
- Náuseas (enjoos)
- Dificuldade ou até incapacidade para 
falar ou chorar
- Ruídos respiratórios incomuns
Outros sinais:
- Aumento da dificuldade para respirar, 
com sofrimento.
- Tosse
- Descoloração da pele (palidez)
Como proceder?
Se for obstrução leve e a vítima 
estiver responsiva, peça para tossir o 
mais vigorosamente possível, pois a 
tosse forte é o meio mais efetivo para 
remover um corpo estranho. 
Figura 26 - Sinal universal do engasgo
Fonte: Honorato (2020).
Módulo IV - Asfixia
44
Módulo IV - Asfixia
1 - Posicionar-se atrás da vítima em pé ou de joelhos, 
a depender da altura de quem está sofrendo o engas-
go.
Caso não seja solucionado: 
2 - Envolver os braços no entorno da vítima, posicio-
nando uma das mãos fechada e com o polegar 
voltado para o abdome na linha média entre o apên-
dice xifoide e o umbigo da vítima.
3 - A outra mão deve ser posicionada firmemente, em 
cima da mão que está em contato com o abdome da 
vítima.
4 - Devem ser aplicadas compressões rápidas, 
pressionando a região para dentro e para cima, em 
um movimento que simule a letra jota.
5 - A manobra deve ser realizada até que o objeto 
saia, ou até a vítima não estar mais responsiva.
Fonte: Honorato (2020).
 Agora veja o posicionamento do socorrista para realizar manobra de Heimlich em crian-
ças maiores de 2 anos.
Figura 28 - Manobra de Heimlich na criança maior 
 de 2 anos.
 Você percebeu que no adulto e 
na criança as manobras são bem 
parecidas? O que muda é só a posi-
ção do socorrista, pois em criança de 
menor estatura, ele precisa agachar-se 
para que ambos fiquem com o mesmo 
tamanho, tornando assim a manobra 
mais eficaz, e reduzindo as chances de 
complicações como: fraturas de coste-
las, lesão de órgãos internos, entre 
outros.
 Já em bebês, a manobra muda 
um pouco devido sua estrutura anatô-
mica, além da maior fragilidade do seu 
corpo. Veja na figura 29 como realizá-la.
Figura 27 - Manobra de Heimlich 
 no adulto.
Fonte: Honorato (2020).
Figura 29 - Manobra de Heimlich em bebês
Fonte: Adaptado de Honorato (2020).
2- Então, dê cinco tapas no meio das costas e entre os 
ombros, não muito fortes;
1- Coloque o bebê de bruços apoiado no antebraço e 
com a cabeça virada para baixo;
3- Se o engasgo persistir o bebê deve ser virado de 
barriga para cima, sob o outro antebraço, pressionado 
cinco vezes com os dois dedos indicadores no meio do 
peito do bebê, entre os dois mamilos.
4- Caso chore, vomite ou tussa é sinal que conseguiu 
desengasgar, se continuar engasgado, repetir o 
procedimento até que o bebê desengasgue.
45
Figura 30 - Mapa mental manobra de Heimlich
Fonte: Autoria própria, adaptado de Honorato (2020).
Veja o mapa mental a seguir sobre a manobra de Heimlich:
Realizada manobra de Heimlich e se a obstrução não for resolvida,
pode causar obstrução grave levando a vítima à Parada Cardiorres-
piratória! Ver assunto Parada Cardiorrespiratória.
ATENÇÃO!
Não esqueça:
Quem presta os primeiros socorros deve conhecer suas próprias limitações!
Tenha sempre à mão os números de atendimento de emergência (SAMU 192).
Caso não consiga solucionar o problema, chame ajuda!
Vídeos sobre Asfixia por obstrução de corpo estranho - OVACE
 O engasgo é uma das principaiscausas de óbito em crianças. Você apendeu as mano-
bras de desengasgo em adultos e em crianças. Agora, assista aos vídeos seguintes para um 
melhor entendimento sobre o assunto:
Vídeo sobre Desobstrução
de Vias Aéreas (Adultos)
Vídeo sobre Desobstrução
de Vias Aéreas (crianças e
bebês)
Módulo IV - Asfixia
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https://www.youtube.com/watch?v=BQG9oV4IqJw
https://www.youtube.com/watch?v=BQG9oV4IqJw
https://www.youtube.com/watch?v=BQG9oV4IqJw
https://www.youtube.com/watch?v=BQG9oV4IqJw
https://www.youtube.com/watch?v=BQG9oV4IqJw
https://www.youtube.com/watch?v=BQG9oV4IqJw
https://www.youtube.com/watch?v=tC-OiNlHpcI&ab_channel=GrupoLeforte
https://www.youtube.com/watch?v=tC-OiNlHpcI&ab_channel=GrupoLeforte
https://www.youtube.com/watch?v=tC-OiNlHpcI&ab_channel=GrupoLeforte
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https://www.youtube.com/watch?v=tC-OiNlHpcI&ab_channel=GrupoLeforte
Módulo IV - Asfixia
4.2 Asfixia por afogamento
 É a dificuldade ou impossibilidade 
respiratória, causada pela aspiração de um 
líquido que entra em contato com as vias 
aéreas, de modo a dificultar ou impedir as 
trocas gasosas. O afogamento pode, ou 
não, levar a óbito (SOCIEDADE BRASILE-
IRA DE SALVAMENTO AQUÁTICO, 2019).
 Caso o indivíduo fique de dois a 
quatro minutos submerso, pode levá-lo a 
perda de consciência e lesões cerebrais 
graves.
 Os afogamentos acontecem de forma 
rápida e silenciosa. A partir do momento em 
que o indivíduo começa a se afogar, você 
tem só alguns segundos para agir.
Figura 31 - Afogamento não é acidente.
Fonte: Szpilman (2012).
47
 A vítima do afogamento normalmente 
se encontra em posição vertical, com braços 
levantados lateralmente, debatendo-se 
dentro da água, pode submergir e emergir 
dentro da água por diversas vezes (INBRA-
EP, 2019). Fica a cada segundo mais difícil 
da vítima chamar por socorro, pois sua 
prioridade neste momento é somente respi-
rar!
Como reconhecer a situação?
Figura 32 - Afogamento.
Fonte: Envato (2023).
Como proceder?
- Remova a vítima da água o mais 
rapidamente possível;
- Avalie o nível de consciência e o 
padrão respiratório (se apresenta 
dificuldade para respirar, tosse, 
espuma na boca ou nariz, ausência 
de respiração); e
- Aqueça sempre a vítima.
- Coloque-a sobre uma superfície reta 
e seca;
Se a vítima estiver consciente, vire-a 
de lado (preferencialmente do lado 
direito). Nesta posição, ela terá uma 
respiração mais confortável, já que 
nosso pulmão esquerdo é menor – 
por conta do posicionamento do 
coração – e tende a acumular mais 
líquidos, além do risco de ocorrer 
vômitos, por isso, é importante deixar 
o lado esquerdo para cima. Em 
seguida, encaminhe-a ao serviço de 
urgência mais próximo. 
Módulo IV - Asfixia
Figura 33 - Posição lateral de segurança.
Fonte: Elaboração própria, adaptado de Reis (2010).
Antes de qualquer atitude,
certifique-se de que o ambi-
ente está seguro para você, Todas essas situações
são graves e necessitam
de um transporte urgente
para o hospital.
ATENÇÃO!
ATENÇÃO!
socorrista. Mantenha sempre a calma,
atitudes precipitadas podem fazer de
você uma segunda vítima. A maioria
dos óbitos ocorrem por ignorar os ris-
cos, desrespeitar os limites de cada
um, e não saber como agir corretamen-
te. Fique ligado!
Figura 34 - Cadeia de sobrevivência do afogamento.
1. crianças a distância de
um braço mesmo que sai-
bam nadar.
2. Nade onde exista a se-
gurança de guarda-vidas.
3. Restrinja o acesso a pis-
cinas e tanques com uso
de cercas.
4. Sempre utilize colete
salva-vidas em barcos e
esportes com pranchas.
5. Aprenda natação, medi-
das de segurança na água
e primeiros socorros.
Ao ajudar alguém em perigo na árgua
1. Reconheça o afogamento - banhista incapaz de
deslocar-se ou em posição vertical na água com
natação errática.
2. Peça a alguém que chame por socorro (193).
3. Observe ou peça a alguém que vigie a vítima
dentro da água enquanto tenta ajudar.
4. Pare o afogamento - Forneça um flutuador.
5. Tente ajudar sem entrar na água - mantenha sua
segurança.
6. Use uma vara ou corda para retirar o afogado.
7. Só entre na água para socorrer se for seguro a
você, e use algum material flutuante para sua própria
ajuda.
8. Se você estiver se afogando, não entre em pânico,
acene por socorro e flutue.
1. Se o afogado não 
estiver respirando, inicie 
a RCP com ventilação 
imediatamente.
2. Se houver respiração,
permaneça junto ao 
afogado até a ambulância 
chegar.
3. Procure hospital se 
houver qualquer sintoma.
Fonte: Szpilman (2012).
Não esqueça:
Lembre-se de que você pode acionar o serviço 193 (Corpo de Bombeiros) e/ou o Serviço
Móvel de Urgência (SAMU 192), se a vítima estiver inconsciente, realizar a abertura das
vias aéreas, checar a respiração: VER, OUVIR e SENTIR. Iniciar mabobras de RCP
(Reanimação Cardiopulmonar) imediatamente (Ver aula de Parada Cardiorrespiratória),
até a chegada do atendimento especializado.
48
Vídeos sobre afogamento:
 Você, profissional da educação, já pensou na possibilidade de um aluno afogar-se 
durante as aulas de natação em sua escola, por exemplo? O que você faria para salvá-lo, visto 
que temos poucos minutos para agir? Assista ao vídeo seguinte para um melhor entendimento 
sobre assunto:
Vídeo sobre Afogamento
Módulo IV - Asfixia
Caso Real de afogamento em Escola
 Percebeu a quantidade de riscos que estamos expostos diariamente?
 Leia a matéria a seguir:
 Veja um caso real de afogamento no ambiente escolar. Felizmente, graças aos primeiros 
socorros prestados pelos profissionais da escola, juntamente com o corpo de bombeiros, essa 
história teve um bom desfecho.
Figura 35 - Afogamento em Escola em Pernambuco.
Fonte: Folha de Pernambuco (2018).
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https://www.youtube.com/watch?v=CiBaKoPl4IM
https://www.youtube.com/watch?v=CiBaKoPl4IM
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4.3 Asfixia por inalação de fumaça
 Você lembra do incêndio que aconteceu recentemente no Centro de Treinamento do 
Flamengo e na Boate Kiss? Nesses casos, as vias aéreas das vítimas foram prejudicadas pela 
inalação de fumaça em alta temperatura e das substâncias tóxicas liberadas no processo de 
queima. A asfixia foi a principal causa de morte e, entre os sobreviventes, as sequelas foram 
constatadas e precisam ser tratadas até hoje.
 Ocorre por deficiência de oxigênio no organismo. Segundo a Sociedade Brasileira de 
Pneumologia e Tisiologia (s.d.), são exemplos de asfixiantes: o monóxido de carbono (é um gás 
sem cheiro e sem cor), dióxido de carbono, acetileno e metano.
Síntomas clássicos
- Dor de cabeça
- Falta de ar, rouquidão ou respiração 
ruidosa
- Náuseas/vômito
- Pele pálida, azulada ou 
avermelhada, podendo haver 
queimaduras
- Aumento dos batimentos cardíacos
- Tosse
- Aumento ou diminuição da 
frequência respiratória
- Parada respiratória ou 
cardiopulmonar.
- Baixa saturação de oxigênio
- Confusão mental
Como proceder?
- Se estiver consciente, encaminhá-la 
imediatamente ao Serviço de Urgência 
mais próximo.
- Avaliar a segurança da cena.
- Se não houver risco para o socorrista, 
retirar imediatamente a vítima do ambien-
te contaminado e colocá-la em local 
arejado.
- Se estiver inconsciente ou não houver 
possibilidade de removê-lo rapidamente 
para o Pronto-Socorro, acionar o SAMU 
192.
- Se possível, retirar as roupas e sapatos, 
pois frequentemente essas estão contami-
nadas.
- Iniciar manobras Reanimação Cardiopul-
monar (RCP), se necessário. (Ver assunto 
sobre “Parada Cardiorres-piratória”).
Figura 36 - Asfixia por inalação de fumaça.
Fonte: Sociedade Brasileira de Pneumologia e 
 Tisiologia ([2020?]).
Informações para o 
paciente
O que acontece 
com os pulmõese
vias aéreas em 
casos de ?incêndio
Lesão pela inalação de térmica
fumaça em alta temperatura.
Lesão pela inalação de química
gases irritantes e substâncias 
tóxicas, como plástico, resina e 
espuma, liberadas no processo de
queima.
50
Módulo IV - Asfixia
Nunca retorne ao local tomado pela fumaça! Você pode se tornar mais 
uma vítima! Acione o Corpo de Bombeiros 193 para prestar o socorro 
devido.
ATENÇÃO!
Vídeo sobre Asfixia por inalação de fumaça
 Assista ao vídeo seguinte sobre asfixia por inalação de fumaça, para melhor compreen-
são do assunto abordado:
Vídeo sobre Asfixia
por inalação de fumaça
Casos reais de asfixia por inalação de fumaça
 Incêndios podem acontecer em qualquer local e a qualquer momento. Diante disso, 
devemos estar aptos para prestar socorro imediato e salvar uma vida. Apesar da aflição no 
momento de um incêndio, precisamos ter cautela, pois, quem socorre, também pode estar 
vulnerável. Atenção! Tenha certeza de que o ambiente está seguro, aí sim você poderá ajudar o 
próximo. 
 Veja a matéria seguinte, sobre um incêndio de grande proporção, que aconteceu em um 
Hospital de Aracaju no ano de 2021. Muitas vítimas foram salvas, graças ao ágil atendimento 
dos profissionais, mas, infelizmente algumas morreram decorrentes dos danos causados pela 
asfixia por inalação de fumaça. 
Figura 37 - Incêndio em Aracaju.
Fonte: G1 Sergipe (2021).
Módulo IV - Asfixia
51
https://www.youtube.com/watch?v=27imIwPdUcE
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https://www.youtube.com/watch?v=27imIwPdUcE
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 Veja esse outro caso de incêndio, agora em uma escola islâmica:
Figura 38 - Incêndio em Escola Islâmica.
Fonte: O Globo (2013).
Módulo IV - Asfixia
52
Objetivos deste módulo: 
Módulo V- Outras Emergências
Carga horária deste módulo: 05 horas
 Identificar outras emergências como: queimaduras, choque elétrico e acidentes 
com animais domésticos e peçonhentos podem estar presentes no ambiente 
escolar, bem como devemos intervir para prevenção dos riscos. 
 Definir os tipos de queimaduras existentes, suas características e como ajudar a 
vítima a fim de amenizar o processo doloroso, infecções e futuras complicações. 
 Especificar como agir corretamente em caso de choque elétrico, preservando a 
vida da vítima e de quem o socorre, bem como o acionamento do socorro 
adequado. 
 Descrever como proceder em casos de picadas, mordeduras ou arranhadura de 
animais domésticos e peçonhentos. 
Módulo V
Outras emergências
 Neste módulo você aprenderá como prestar os primeiros socorros corretamente em 
casos de: queimaduras, choque elétrico e acidentes com animais peçonhentos. Fique atento às 
condutas mais adequadas nessas situações.
 Pedimos especial atenção para as informações de Como acionar o socorro especiali-
zado adequadamente!
 Ao final do módulo, você terá acesso aos materiais complementares, e deverá realizar 
uma avaliação. Ela contará com 10 questões de múltipla escolha e, para avançar no curso, 
você deverá acertar pelo menos 7 delas.
 Parabéns por ter chegado até aqui! Seu interesse pelo aprendizado fará grande diferen-
ça entre os profissionais.
5 Outras Emergências
5.1 Queimaduras
 Neste módulo abordaremos outras emergências: Queimaduras, Choque elétrico, e 
Acidentes com animais peçonhentos. Muita atenção sobre como devemos proceder em 
cada caso e principalmente ao que não fazer. 
 É toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte de calor ou frio, produtos 
químicos, corrente elétrica, radiação, ou mesmo alguns animais e plantas (como larvas, água-
viva, urtiga), entre outros. 
Reconhecendo os tipos de queimaduras
Figura 39 - Tipos de queimadura
Atinge a parte mais 
superficial da pele e 
pode ocorrer na 
exposição prolonga-
da ao sol. Sintomas 
como pele averme-
lhada, quente e 
dolorosa, podem 
ocorrer.
Queimadura de 1º Grau
Atinge mais profun-
damente a camada 
da pele, é mais 
observada em 
queimaduras com 
líquidos quentes. 
Sintomas como pele 
avermelhada, 
dolorosa e com 
bolhas, geralmente 
ocorrem.
Queimadura de 2º Grau
Fonte: Produção própria com elementos do banco de imagens Freepik (2023).
Todas as camadas 
da pele são atingi-
das. É observada 
nas queimaduras 
por chamas, quei-
maduras químicas e 
elétricas. A dor é 
inexistente, pois há 
acometimento de 
nervos locais.
Queimadura de 3º Grau
Atinge mais profun-
damente a camada 
da pele, é mais 
observada em 
queimaduras com 
líquidos quentes. 
Sintomas como pele 
avermelhada, 
dolorosa e com 
bolhas, geralmente 
Queimadura de 4º Grau
Módulo V - Outras Emergências
55
Como proceder?
- Avaliar a segurança da cena.
- Afastar a vítima do agente causador ou afastar o agente da vítima, se a cena estiver 
segura.
- Remova anéis, pulseiras e colares, pois o edema (inchaço) se desenvolve rapidamente.
- Coloque a área queimada debaixo da água fria (e não gelada). O resfriamento das 
lesões com água fria é o melhor tratamento de urgência da queimadura.
- Envolva-o com lençol limpo, agasalhos, e encaminhe-o para o atendimento médico.
- Se a roupa da vítima estiver grudada na área queimada, lave a região abundantemente. 
Se continuar aderida à pele, o tecido deve ser cortado ao redor do ferimento.
- Se houver fogo nas roupas, pedir para a vítima deitar-se no chão e rolar de um lado para 
o outro para extinguir as chamas, ou então, usar um casaco, toalha ou cobertor para 
abafá-las.
O QUE NÃO FAZER?
- NÃO passar nenhum produto ou pomada caseira (como por exemplo, pó de 
café, creme dental, etc), pois a pele queimada pode apresentar irritação, já que 
após uma queimadura, a pele fica extremamente sensível, além do risco de 
- Em casos nos quais a roupa tiver sido atingida pelo fogo, NÃO tentar removê-la, pois isso 
poderá romper bolhas e até arrancar parte do tecido. A recomendação é molhar a vesti-
menta e permanecer com esta até a chegada ao pronto-socorro.
contaminação por microrganismos. 
- NÃO esfregar o local com toalha ou qualquer outro material para secar.
- NUNCA utilizar gelo no local.
- NÃO romper as bolhas (presentes em queimaduras de segundo grau), essa bolha é uma 
barreira natural da pele, se for removida, irá expor a área queimada além do risco de 
contaminação.
Módulo V - Outras Emergências
5.1.1 Como Prevenir Queimaduras nas Escolas?
 - Cuidado com tomadas, fiações expostas e líquidos inflamáveis. Prevenir sempre é o 
melhorremédio.
 - Seguir todas as medidas de segurança.
 - Em atividades ao ar livre, estar atento ao uso de protetor solar e boné. Nos horários 
antes das 10h e após as 16h, os níveis de radiação ultravioletas são menores.
 - Cuidado ao utilizar escorregadores nos parques, principalmente quando esses estão 
expostos ao sol, devido ao risco de queimaduras.
 - NÃO permitir acesso à área de preparação de alimentos.
 - Testar a temperatura de alimentos, antes de ofertar à criança.
Vídeos sobre Queimaduras
 Você já teve algum tipo de queimadura ou já presen-
ciou alguém passando por essa situação? É desesperador 
não é mesmo? O que você fez para aliviar o sofrimento do 
queimado nesse momento? De acordo com essa aula, 
você agiu corretamente?
 Assista ao vídeo seguinte sobre o tema estudado, 
para melhor fixação do assunto. 
Vídeo sobre
Queimaduras
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https://www.youtube.com/watch?v=hDGkiZD_f7k
https://www.youtube.com/watch?v=hDGkiZD_f7k
https://www.youtube.com/watch?v=hDGkiZD_f7k
https://www.youtube.com/watch?v=hDGkiZD_f7k
https://www.youtube.com/watch?v=hDGkiZD_f7k
https://www.youtube.com/watch?v=hDGkiZD_f7k
https://www.youtube.com/watch?v=hDGkiZD_f7k
5.2 Choque Elétrico
 “Ocorre sempre que uma determinada corrente elétrica percorre o corpo humano. 
Dependendo da situação, um choque pode causar apenas um formigamento, queimaduras de 
3º ou 4º grau ou até mesmo levar a pessoa a óbito” (SILVA JÚNIOR, [2020?])
a vítima

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