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Agosto 2010 0 José Francisco de Carvalho Rezende Sistemas para Mensuração e Acompanhamento da Performance Organizacional BALANCED SCORECARDBALANCED SCORECARD 1 Situações sobre Performance... �Investindo numa empresa �Financiando uma empresa �Comprando um produto �Indicando um prestador de serviço �Apurando cumprimento da legislação �Definindo um processo de trabalho �Selecionando um funcionário �Escolhendo um emprego/vaga �Julgando um prêmio empresarial 2 19901990 1992 1996 1992 1996 20002000 • Measuring Performance in the Organiza- tion of the Future. David Norton (KPMG) & Robert Kaplan (HBS) • The Balanced ScoreCard – Measures that Drive Performan- ce”; HBR, Jan-Feb 1992. • Putting the Balanced Score- card to Work; HBR, Sept-Oct 1993 Reconhecida pela Harvard Business Review, em 2000, como uma das mais importantes práticas gerenciais dos últimos 75 anos. Histórico da Metodologia 3 2004 2004 2005 2006 2005 2006 20092009 Gerados mais de 300 artigos teóricos e mais de 5.000 páginas com estudos, críticas e sugestões de melhoria para o modelo original. Histórico da Metodologia • A ênfase recai sobre o aprendizado organizacional e modelagem estratégica visando alinhamento operacional e maior originação de Valor. 4 �Quantos pontos de vista definem a performance de um SERVIÇO? �O que é TANGÍVEL? �O que é INTANGÍVEL? �Qual é o CONTEXTO? $ Q Entendendo a performance Junho 2009 5 �Quem são os STAKEHOLDERS? �Qual é a ESTRATÉGIA? � A partir de que fundamentos construir os INDICADORES de performance? Calibrando a performance Junho 2009 6 �Os principais Stakeholders estão identificados? � Agrupados? � Segregados? Interessados na performance Junho 2009 7 Equilibrando a performance � Sua Estratégia é abrangente? � Hard Skills? � Soft Skills? Junho 2009 8 � Até que nível sua estratégia está desdobrada? �Mecanismos de imputação e punição? �Mecanismos de responsabilização e retribuição? �Mecanismos de cooptação e aprendizagem? Integrando a performance 9 �Que tensões e visões são balanceadas? � Equilíbrio estático? � Equilíbrio dinâmico? Caracterizando a performance 10 O comando da performance Indicadores 11 ConceitosConceitos FormuladosFormulados SinalizarSinalizar OriginaOriginaçãçãoo ValorValor Junho 2009 Balanceada - Equilíbrio �Objetivos de Curto Prazo �Medidas Financeiras � Indicadores de Ocorrências � Visões Internas �Objetivos de Longo Prazo �Medidas Não- Financeiras � Indicadores de Tendências � Visões Externas Junho 2009 13 Modelo Geral Inovação e Renovação Acolhimento e Empatia Diferenciação Menor Custo Unitário EstratEstratéégiagia Qualidade e Conformidade Eficiência Econômica Acolhimento Empatia A m b i e n t e A m b i e n t e Acionistas Investidores Colaboradores Gestão Clientes Fornecedores Competitividade e DesempenhoCompetitividade e Desempenho Melhor Produto Maior Lock in Melhor Solução Junho 2009 14 Propósito Mediação Mudança ReposicionamentoGovernança Risco PerformancePerformance Aprendizagem 15 Balanced Scorecard BSC Processos Internos Processos Internos Satisfação dos Clientes Satisfação dos Clientes Aprendizado e Crescimento Aprendizado e Crescimento Indicadores Financeiros Indicadores Financeiros BSC Para termos sucesso, que resultados financeiros deveremos demonstrar aos nossos acionistas? Para satisfazer nossos clientes e acionistas, em quais processos devemos ter um desempenho excelente? Para atingir nossa visão, como devemos ser percebidos pelos nossos clientes? Para atingir nossa visão, que habilidades precisaremos mudar e melhorar? 16 Balanced Scorecard (BSC) �O BSC é um sistema de indicadores de desempenho das variáveis-chave para a atuação estratégica da organização. �Os indicadores estão agregados nas mesmas quatro perspectivas do ME: �FINANCEIRA, �CLIENTES, �PROCESSOS INTERNOS e �APRENDIZADO E CRESCIMENTO 17 Interação Quatro Perspectivas �Objetivos das perspectivas Financeira e Clientes são resultados almejados, mas não explicam como atingir estas metas �Processos internos – definem atividades para a criação da proposição de valor e diferenciação em relação aos concorrentes. �Aprendizado e crescimento - reconhece que capacidade de executar processos internos depende da infra-estrutura organizacional. 18 Itens da Estratégia Construto O que oferecemos à Sociedade? Missão Onde queremos chegar? Visão Quais os padrões de conduta? Crenças Que diferenciais garantem a vantagem competitiva? Competências Quais questões vão guiar a atuação da organização nos próximos anos? Temas Estratégicos Mapas Em que condições específicas e/ou particulares se concretizam? Objetivos Estratégicos Placares Como medir o cumprimento e materialização dos objetivos? Indicadores Estratégicos Placares Que ações desenvolver para atingir os objetivos estratégicos? Iniciativas Estratégicas Placares Como distribuir no tempo? Metas Monitores E T O I Metodologia passo-a-passo 19 �O Mapa Estratégico (ME) é a descrição organizada da estratégia. Ele contém e explica objetivos da estratégia, para cada tipo de atividade da organização. �O BSC é a parte operacional do sistema de gestão estratégica, pois apresenta os objetivos, indicadores, metas e iniciativas. �Historicamente, o BSC foi criado primeiro. �Mas, na prática, o ME é formulado antes e os dois, ME e BSC trabalham juntos, em um sistema de gestão estratégica. O Mapa Estratégico e o Balanced Scorecard 20 �O ME é uma arquitetura genérica para descrever a estratégia da firma, �O ME descreve a estratégia da organização, mostrando seus objetivos de forma inter- relacionada. �Os objetivos estratégicos são apresentados segundo quatro perspectivas, FINANCEIRA, CLIENTES, PROCESSOS INTERNOS e APRENDIZADO E CRESCIMENTO. �Os inter-relacionamentos entre objetivos mostram as lógicas de causa/efeito, isto é, as hipóteses da estratégia O que é um mapa estratégico (ME) ? 21 Placares Equilibrados �Camada de informações abaixo do mapa estratégico �Formato planilha / numérico �Dialoga com o Mapa Estratégico a partir da adoção das mesmas perspectivas �Estabelece placares que permitem classificar unidades e indivíduos �Utiliza fatores de ponderação para destacar relevância e diminuição do risco �Trabalha com réguas de acompanhamento, conceitos e pontos de corte 22 Mapa Estratégico Rentabilidade Crescimento Penetração Consumo Conformidade QualidadeProdutividade Clima RenovaçãoCapacitação 23 Placar Equilibrado Perspectiva Objetivo Indicador Régua Peso Escore Econômico Rentabilidade Retorno PL 15 Financeira Crescimento Var. Faturamento 10 Clientes e Penetração Market Share 10 Mercado Extração Valor Consumo 15 Processos Conformidade Refugo/Milhão 7 Internos Produtividade Prod/Empregado 7 Qualidade Reclama/Milhão 15 Aprendiza- Clima Pesquisa 7 gem Capacitação Carga Horária 5 Renovação Idéias/funci. 9 Total 100 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 Tema/Objetivo 24 Var. FaturamentoCrescimento Retorno PLRentabilidadeVar. FaturamentoCrescimento Retorno PLRentabilidade 1 2 3 4 5 61 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 61 2 3 4 5 6 ConsumoExtração Valor Market SharePenetração ConsumoExtração Valor Market SharePenetração 1 2 3 4 5 61 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 61 2 3 4 5 6 RéguaIndicadorObjetivo RéguaIndicadorObjetivo -- 1313 1414 1515 1616 ++ -- 33 44 55 66 ++ -- 99 1010 1111 1212 ++ >> 00 22 55 88 ++ Placar Equilibrado Tema/Objetivo 25 RéguaIndicadorObjetivo RéguaIndicadorObjetivo Reclama/MilhãoQualidade Prod/EmpregadoProdutividade Refugo/MilhãoConformidade Reclama/MilhãoQualidade Prod/EmpregadoProdutividade Refugo/MilhãoConformidade 1 2 3 4 5 61 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 61 2 3 4 5 61 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 61 2 3 4 5 61 2 3 4 5 6 Idéias/funci.Renovação Carga HoráriaCapacitação PesquisaClima Idéias/funci.Renovação Carga HoráriaCapacitação PesquisaClima 1 2 3 4 5 61 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 61 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 61 2 3 4 5 6 Placar Equilibrado -- 6565 7070 7575 8080 ++ -- 1515 1818 2121 2424 3030 ++ 1010 88 66 44 -- -- 11 22 33 44 55 ++ 99 88 77 66 55 -- 88 1010 1414 2020 2525 ++ 2929 2828 2727 2626 2525 -- 11 22 33 44 ++ Tema/Objetivo Junho 2009 26 Placar Equilibrado Perspectiva Objetivo Indicador Régua Peso Escore Econômico Rentabilidade Retorno PL 15 45 Financeira Crescimento Var. Faturamento 10 40 Clientes e Penetração Market Share 10 40 Mercado Extração Valor Consumo 15 75 Processos Conformidade Refugo/Milhão 7 42 Internos Produtividade Prod/Empregado 7 35 Qualidade Reclama/Milhão 15 60 Aprendiza- Clima Pesquisa 7 28 gem Capacitação Carga Horária 5 25 Renovação Idéias/funci. 9 18 Total 100 368 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 Tema/Objetivo 27 Mapa Estratégico Rentabilidade Crescimento Penetração Consumo Conformidade QualidadeProdutividade Clima RenovaçãoCapacitação 28 - 2 0 + 4 + 8 Financeira Rentabilidade Crescimento Clientes - 2 0 + 4 + 8 - 2 0 + 4 + 8 Processos Penetração Conformidade Consumo Produtividade Qualidade Aprendizagem - 2 0 + 4 + 8 Renovação Retribuir Cativar Garantir Clima Capacitação Monitores de performance 29 Perspectiva Financeira �Interesses gerais dos acionistas e investidores �Como compatibilizar longo e curto prazo? �Como equilibrar crescimento e rentabilidade? Kaplan e Norton consideram que a criação de valor para os acionistas é a pedra angular de uma estratégia, situação que leva a organização a optar por um indicador capaz de aglutinar as expectativas de retorno em relação ao patrimônio, aos ativos, ao fluxo de caixa descontado ou ao investimento operacional em giro. 30 Perspectiva do Cliente �Interesses gerais dos mercados atendidos �Quais os clientes mais atraentes? �Que atributos são mais valorizados? Permite gerenciar a proposta de valor para cada mercado e alinhar medidas genéricas de relacionamento com clientes — aquisição, participação, retenção, rentabilidade — por segmento ou nicho atendido, além de acompanhar a evolução das marcas e da imagem da organização. 31 Perspectiva dos Processos �Interesses gerais da gestão da empresa �Onde devemos ser excelentes? �Que recursos merecem atenção especial? A proposição de valor para o consumidor é traduzida por uma cadeia de atividades internas que a torna acessível por meio de produtos, serviços e conhecimento. A perspectiva dos processos internos amplia a fronteira da formulação da estratégia para o campo do “como” implementá-la, com a vantagem de estabelecer uma sintonia, que, embora fina, é visível a todos que participam do processo produtivo. 32 Perspectiva Aprendizado & Crescimento �Interesses gerais dos colaboradores �Como aprimorar e ampliar competências? �Quais são os drives de superação e inovação? Proporciona a identificação dos ativos intangíveis necessários ao exercício pleno das atividades organizacionais e das relações com os consumidores. Aqui estão situados os pilares da estratégia organizacional contextualizada à sociedade do conhecimento: competências essenciais, capacidades e comportamento organizacional. 33 Temas Estratégicos (TEs) �Desdobramentos da estratégia geral. �Refletem estratégias para um ou mais processos internos. �Pilares da estratégia: �Introdução de Inovações – invenção, desenvolvimento do produto, velocidade de chegada ao mercado e joint ventures / parcerias �Alcance da excelência operacional: gestão da cadeia de fornecimento, eficiência operacional e gestão da capacidade 34 �Aumento do valor para os clientes: desenvolvi-mento de soluções, serviços aos clientes, gestão do relacionamento e serviços de assessoria �Bom relacionamento institucional: saúde, segurança, meio ambiente, social �Cada TE contém sua hipótese estratégica, conjunto de relações de causa e efeito e distribui seus objetivos pelas 4 perspectivas e pode ter seu próprio Balanced Scorecard Foco nos PI críticos (temas estratégicos) que dão a proposição de valor diferenciada e mais contribuem para aumentar a produtividade Temas Estratégicos (TEs) 35 Objetivos � Estado final de um posicionamento de mercado ou de um nível de aprendizagem desejado. � Uma ação intencional da empresa sobre o ambiente � Genéricos � sobrevivência � lucro (geração de excedente) � crescimento � prestígio � Compatibilidade � objetivos e restrições � níveis de turbulência e recursos disponíveis � gaps de competências � estabelecimento de prioridades � revisões da trajetória �Específicos �missão �vir a ser �o que fazer 36 MedidoresMedidores Métricas Significantes Materializáveis Quantitativas & Qualitativas Significativas Factíveis Mensuráveis Lead & Lag Internas & Externas Intervalares Econômicas & Não-Econômicas 37 Iniciativas �Ações de suporte �Responsáveis �Calendário �Dispersas porém coordenadas �Vincula ações ao efetivo cumprimento da estratégia �Orçamentação �Gerenciamento de Projetos Scorecard dos níveis seguintes 38 FinanFinanççasas MercadoMercado ProcessosProcessos PessoasPessoas SociedadeSociedade 39 As Finanças EstruturaEstrutura EconEconôômicamica RentabilidadeRentabilidade retorno sobre ativos CrescimentoCrescimento faturamento SolidezSolidez endividamento DisponibilidadeDisponibilidade geração de caixa VolatilidadeVolatilidade recorrência 40 RiscoRisco Os Processos Custo Q u a l i d a d e Tem po Ciclo Giro Conformidade Funcionalidade Eficiência Economicidade 41 Os Clientes Conquista de Clientes Rentabilidade dos Clientes Satisfação dos Clientes Participação de Mercado Retenção de Clientes 42 Os Colaboradores Prontidão Saber conhecimentos Saber Fazer habilidades Ser atitudes Querer Ser interesses competências capacidades motivação compromisso 43 A Sociedade Regulação (SLA) Meio Ambiente (Efluentes) Ética ( Enforcement) Desenvol- vimento (IDH) Bem-estar (Acesso) 44 Utilização Indústria Serviços Governo Média Grande Mega Ampliar Performance Destacar Intangíveis Competitividade Desempenho Valor Acelerar AprendizagemReforçar Posicionamento 45 Escopo Divisional (unidades de negócios)Divisional (unidades de negócios) FuncionaisFuncionais Canais de DistribuiçãoCanais de Distribuição CorporativoCorporativo EquipesEquipesEquipes IndivíduosIndivIndivííduosduos OperaçõesOperaOperaçõçõeses Projetos Processos Projetos Processos Concorrentes Fornecedores Concorrentes Fornecedores MercadosMercados ClientesClientes 46 Players �Área de Estratégia �Área de Controle �Área de Recursos Humanos �Área Piloto �Área de TI �Área Financeira �Área de Marketing �Área de Organização 47 Estágios � Identificação das Perspectivas � Mapeamento dos Temas � Definição de Objetivos � Seleção de Métricas � Construção dos Medidores � Estabelecimento de Ponderadores � Construção de um Banco de Dados � Elaboração de Rankings � Informatização do I/O � Pesquisação sobre Causalidade � Estabelecimento de Hierarquias � Desenvolvimento de Simuladores Comunicação Modelagem Automação 48 Ferramentas de Trabalho �Mapas Estratégicos �Placares �Árvores �Fichas de Medida �Guias de Aprendizagem �Monitores �Simuladores 49 Árvores de Relacionamento Preço de Compra ROI Projetado Custo de Manter Custo de Operar Conformidade Credibilidade Durabilidade Utilidade Desempenho Características Estética Imagem Integridade Capacidade Sensibilidade Recuperação Profissionalismo Integração Empatia Flexibilidade Pontualidade Lead Times Custo de Adquirir Custo de Usar Cumpre Prometido Atende Necessidade Atendimento Pessoal Soluciona Demanda Disponibilidade Remessa Preço Qualidade Serviço Qualidade Produto Entrega SatisfaSatisfaçãçãoo dodo ClienteCliente 50 Fichas de Medida 51 Guias de Aprendizagem Sears Roebuck 52 Simuladores 53 Monitor de Performance 1 2 3 4 5 6 Rentabilidade Crescimento Participação Consumo Conformidade Produtividade Qualidade Clima Capacitação Renovação 54 De onde vem?De onde vem? Para quem vai?Para quem vai? Como Como éé originado?originado? Valor 55 1 Maior importância dos ativos intangíveis na formação do valor empresarial: �Valor é indireto – impacto dos AI nos resultados financeiros se dá através de cadeias de relações de causa e efeito. �Valor é potencial – custos de desenvolver AIs não indicam valor de realização. �Os AI formam conjuntos – aumenta dificuldade de medir �BSC não mede valor dos AI. Por mapas de conexões de causa e efeito ele descreve como ativos são mobilizados/ combinados em proposições de valor Medidas tradicionais são insuficientes 56 2 Maior fluidez na organização empresarial, instabilidade dos mercados e maior rapidez na mudança econômica em geral . �Mas as medidas tradicionais apontam para ocorrências passadas 3 Maior interdependência nas atividades internas e, também, nas externas à firma. �ME não mede valor dos AI. Por mapas de conexões de causa e efeito ele descreve como ativos são mobilizados/ combinados em proposições de valor �Mapas estratégicos representam a organização de forma articulada, medidas isoladas não. Medidas tradicionais são insuficientes 57 Valor de Mercado � Quanto maior a intangibilidade, maior a adição de valor? 58 Média da Relação Preço / Valor Patrimonial – 100 ações mais presentes na BOVESPA 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 100 dez x 100 mar x + 1 Fonte: Dados da Economática R$ estabilização câmbio flutuante Valor de Mercado 0 50 100 150 200 250 Junho 2009 59 �Base da criação de valor vem mudando, dos ativos tangíveis para os intangíveis. �A participação dos ativos intangíveis no valor contábil das firmas industriais (EUA) dobrou em vinte anos: 38% em 1982, 62% em 1992, 81% em 1997 e 75% em 2002. �Estratégia ganha importância na gestão. �Formas de mensuração e gestão tradicionais já não são aplicáveis �Surge a necessidade de novas ferramentas de gestão Ativos Intangíveis Junho 2009 60 �Competências individuais: habilidades, educação, experiência, valores e habilidades sociais.” �AIs da estrutura interna: patentes, licenças, conceitos, sistemas administrativos e de computação e organização informal (redes internas e cultura). �AIs da estrutura externa: relações com clientes consumidores e fornecedores, marcas de produto, marcas de comércio e reputação ou ‘imagem’ Categorias de ativos intangíveis (AI)(AI): Junho 2009 61 Passivo Natural Passivo Oneroso Patrimônio Líquido Liquidez Ativos Operacionais Fundo de Comércio Permanente Capital Intelectual Estrutura Externa Estrutura Interna Habilidades Individuais Valor de Mercado Ativos Intangíveis e Capital Intelectual Junho 2009 62 Skandia Foco FinanceiroFoco Financeiro Foco da Renovação e do DesenvolvimentoFoco da Renovação e do Desenvolvimento Foco dos Processos Foco dos Processos Foco do Consumidor Foco do Consumidor Foco Humano AmbienteAmbiente C a p i t a l I n t e l e c t u a l C a p i t a l I n t e l e c t u a l A m a n h A m a n h ã ã H o j e H o j e Junho 2009 63 Valor de Mercado Capital Financeiro Capital Intelectual Capital Monetário Capital Físico Capital Estrutural Capital Humano Capital Organizacional Capital de Clientes Capital de Inovação Capital de Processos Identificação do Capital Intelectual 64 Sears Um local cativante Um local cativante para trabalharpara trabalhar Um local cativante Um local cativante para investirpara investir Um local cativante Um local cativante para fazer compraspara fazer compras Atitude quanto ao trabalho Atitude quanto à empresa Comporta- mento dos funcionários Retenção dos Funcionários Atendimento ------------- Prestatividade Mercadoria -------------- Valor Impressão dos Clientes Retenção dos Clientes Satisfação dos Clientes Retorno Sobre Ativos Margens Operacionais Crescimento da Receita Aumento de 5 Aumento de 5 pontos na pontos na atitude dos atitude dos funcionfuncionááriosrios Aumento de 1,3 Aumento de 1,3 pontos na pontos na satisfasatisfaçãção dos o dos clientesclientes Aumento de Aumento de 0,5% pontos na 0,5% pontos na receitareceita Indutor Indutor 65 �Se vantagens competitivas vêm cada vez mais dos ativos intangíveis, �E se o alinhamento dos ativos intangíveis se faz a partir das estratégias, então.... � Cresce a importância do planejamento estratégico �Novas ferramentas têm sido criadas para alinhar os ativos intangíveis, entre eles o ME e o BSC. Estratégia como elemento diferenciador 66 Estratégia e Controle �A formulação e implantação da estratégia articula o modelo de operação da organização �A estratégia é uma hipótese, envolve escolha de objetivos e alternativas para alcançá-los �Os sistemas de mensuração e controle apóiam a implantação da estratégia, ao comparar os objetivos propostos com os alcançados. 67 Banco do Brasil Atuar em políticas públicas Assegurar retorno mínimo sobre o capital próprio Assegurar Índice de Eficiência Reduzir os níveis de exposição ao risco global Aumentar os resultados no fator “Estilo de Gestão” Elevar oferta de produtos e serviços com tecnologia avançada Fortalecercultura de controle e compliance Garantir a aplicação de instrumentos de controle e compliance S a t i s f a ç ã o d o C l i e n t e Revisar os macroprocessos para maximizar entrega de valor ao cliente Fortalecer a Marca Valorizar o trabalho eficiente e inovador Respeitar princípios éticos Reforçar o compromisso do funcionário com a empresa Aumentar participação de mercado Ser a solução em serviços e intermediação financeira C o m p o r t a m e n t o O r g a n i z a c i o n a l R e s u l t a d o E c o n ô m i c o E s t r a t é g i a e O p e r a ç õ e s P r o c e s s o s I n t e r n o s Promover o Autodesenvolvimento e a Profissionalização Aprofundar o vínculo com os clientes PF PJ SP 68 Petrobras Perspectiva Financeira Perspectiva de Mercado Perspectiva de Processos Internos Perspectiva Aprendizado e Crescimento BÁSICO • Prazo •Disponibilidade • Segurança • Confiabilidade • Preço/Custo Ter custos competitivos • Assegurar padrões de excelência (Benchmarking) • Desenvolver alianças com empresas de mão de obra intensiva Criar valor para os negócios do Sistema Petrobras • Garantir alinhamento das diretrizes de TI aos negócios da empresa • Negociar contratos globais • Otimizar uso de tecnologias: definir padrões tecnológicos e buscar integração DIFERENCIAL • Conhecimento do negócio Petrobras • Padrões de excelência (Benchmarking) • Visão do negócio • Conhecimento técnico • Buscar parcerias com empresas detentoras de know - how em TI Ampliar a satisfação dos empregados investindo em qualidade de vida e segurança Implantar Governança de TI Contribuir para a evolução dos negócios do Sistema Petrobras Oferecer serviços de qualidade ao cliente Ser a opção em TI para o Sistema Petrobras Identificar oportunidades alinhadas às necessidades do negócio Buscar parcerias estratégicas Promover ambiência orientada para resultado Desenvolver e reter competências estratégicas Aumentar a produtividade e qualidade dos processos 69 Financial Results Sustainable Development People Customer Shell People Financial Performance Social Responsibility Safety The Shell Brand Environment Shell 70 Mapa Estratégico: Varejo 71 Banco Mundial Junho 2009 72 �Alguns stakeholders ficam de fora do modelo �Cultura e missão podem ser negligenciadas �Participação dos empregados pode ser insuficiente �Inadequação das medidas prejudica aceitação �Gera sobrecarga de trabalho e resistência �Dificuldade de se chegar a um consenso �Número excessivo de medidas �Gerentes prestam mais atenção às medidas comuns, financeiras, do que as específicas Obstáculos à implementação Junho 2009 73 �Dificuldade em separar o “estratégico” do operacional. �No início, perspectiva financeira tem mais relevância. Com o tempo, outras perspectivas vão crescem em importância. �Equipes têm pouca confiança na adequação dos indicadores. �O número de objetivos, indicadores, metas e iniciativas é elevado no início. �O projeto BSC e EVA são convergentes. � O BSC tem se revelado bastante flexível, contribuindo para a superação de dificuldades. �O BSC é exigente quanto ao refinamento das discussões. �É um projeto que demanda tempo das equipes gerenciais e executivas. Obstáculos à implementação Junho 2009 74 �Equilíbrio entre lucro, crescimento e controle. �Equilíbrio dos resultados de curto prazo X capacitações de longo prazo e oportunidades de crescimento. �Equilíbrio das expectativas de desempenho dos vários agentes (acionistas, gestão, bancos, fornecedores, consumidores, governo, funcionários etc.) �Equilíbrio entre oportunidades e atenção. � Excesso de oportunidades e escassez de atenção �Equilíbrio entre os motivos do comportamento humano. � A importância da hipótese sobre o comportamento humano Tensões a equilibrar 75 Testes antecipados �O que não contribui para a missão? Até onde podemos ir? �O que induz ao fracasso? A empresa lida saudavelmente com seus indicadores vitais? �Possibilidade de manter na memória os principais indicadores? Reflexos dos indicadores no todo? �A burocracia do controle está sob controle? Há tempo para ler e interagir? �Existe alinhamento entre o que todos vêm como eixo e foco do controle? Existe feedback e aprendizagem sobre o que está acontecendo no mundo real? 76 Livro Branco do BSC �Recorte conceitual �Motivação & propósito �Escopo & profundidade �Solução adotada �Primeiros medidores (draft) �Sistematização �Responsabilidades �Atividades �Capacitação �Calendário �Route map 77 “Un-Balanced Scarecard” � By-the-Book � Excesso de metas �Dupla contagem �Metas excessivamente centradas � Penteadeira / Porta de Tinturaria �Medidores legados �Medidores “clonados” � Sigiloso � Sem vinculação aos demais processos � Sem conseqüências práticas � Sem um defensor incansável � “Completinho” 78 Referências �Kaplan & Norton – Balanced Scorecard: A estratégia em Ação. Campus, 1997. �Kaplan & Norton – A organização orientada pela estratégia. Campus, 2001. �Epstein & Manzoni - Performance measurement and management control. Elsevier Science, (?) �Kaplan & Norton – Mapas estratégicos. Campus, 2004. �Rezende – Balanced Scorecard e a gestão do Capital Intelectual.Campus, 2003. �Edvinsson – Longitude Corporativa, (?) 2004 79 Conclusão � A little bit complex, but it could be worst... Obrigado! jrezende@coppead.ufrj.brjrezende@coppead.ufrj.br
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