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1 CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE APLICADA EM FARMÁCIA Arapongas 201 Cidade Ano Londrina 2018 KLAUS KONRAD SORACE FARMÁCIA POPULAR NO BRASIL 2 Londrina 2018 FARMÁCIA POPULAR NO BRASIL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do título de graduação em farmácia. Orientador: Prof(ª). Leandro Toffoli KLAUS KONRAD SORACE 3 KLAUS KONRAD SORACE FARMÁCIA POPULAR NO BRASIL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do título de Graduação em Farmácia. BANCA EXAMINADORA Professor: Luiz Fernando Verissimo Professor: Wylliam Beasi Londrina, 30 de Novembro de 2018. 4 Dedico este trabalho a todos que contribuíram para minha formação Profissional e Pessoa 5 AGRADECIMENTOS Agradeço em primeiro lugar à Deus por te me concedido o grande privilégio e a capacidade de aprender para servir com aptidões e desenvolver intervenções em farmácia adequadas, e por abrir as portas me fazendo sonhar com diversas possibilidades profissionais. À UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, que em todos os momentos apostou na relevância e manteve a qualidade no curso de Farmácia. Aos Professores. Que não mediram esforços para me orientar de forma motivadora com palavras de apreço e por apostarem nas minhas qualidades. À minha família que esteve presente em cada momento de provação e em cada vitória durante os anos de curso. 6 SORACE, Klaus Konrad Farmácia Popular no Brasil. 2018. 26 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Farmácia – Universidade Norte do Paraná. Londrina. 2018. RESUMO No Brasil, o direito de acesso à saúde é um direito constitucional garantido como dever do Estado, com base nos princípios que o tornam universal, integral, igualitário e com controle social. Desta forma, a saúde deve ser entendida como uma política pública que articula ações que incluem diferentes níveis de a complexidade da atenção e intersetorialidade inerente a esse setor. Pensando nesse acesso a saúde foi pensado o programa farmácia popular no Brasil que tem o objetivo de beneficiar pessoas com baixa renda que não tem condições em comprar os medicamentos, subsidiando estes medicamentos para chegarem ao consumidor com um valor acessível. Assim, o objetivo deste trabalho foi descrever como este programa esta organizado em território nacional. A pesquisa traz um trajeto histórico desta política, bem como elenca os principais pontos de destaque, bem como aponta as fragilidades e ajustes necessário para garantir maior acesso de forma rápida a população. Palavras-Chave: acesso; medicamento; tratamento; farmácia e popular. 7 SORACE, Klaus Konrad. Popular Pharmacy in Brazil. 2018. 26 sheets. Graduation Course in Pharmacy - Universidade Norte do Paraná. Londrina. 2018. ABSTRACT In Brazil, the right of access to health is a constitutional right guaranteed as a duty of the State, based on the principles that make it universal, integral, egalitarian and with social control. In this way, health should be understood as a public policy that articulates actions that include different levels of the complexity of attention and intersectoriality inherent to this sector. Thinking about this access to health was thought the popular pharmacy program in Brazil that aims to benefit people with low income who can not afford to buy the drugs, subsidizing these drugs to reach the consumer with an affordable value. Thus, the objective of this work was to describe how this program is organized in national territory. The research brings a historical trajectory of this policy, as well as elenco the main highlights, as well as points out the weaknesses and adjustments needed to ensure greater access quickly to the population. Keywords: access; medication; treatment; pharmacy and popular. 8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................09 2. CONTEXTO HISTÓRICO DA FARMÁCIA POPULAR NO BRASIL............................11 3.CARACTERISTICAS DO PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR..................................15 3.1 APONTAMENTOS POSITIVOS E NEGATIVOS........................................................15 3.2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA...............................................................................16 3.3 COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA...........................................................19 4. COMO O PROGRAMA FOI ORGANIZADO A NÍVEL NACIONAL.............................21 REFERENCIAS.................................................................................................................24 9 1. INTRODUÇÃO Muitas vezes por dificuldades no acesso aos medicamentos as pessoas deixam de fazer o tratamento necessário para sua doença, pensando nisso o governo federal criou em 2004 o programa farmácia popular no brasil que tem o objetivo de beneficiar pessoas com baixa renda que não tem condições em comprar os medicamentos, subsidiando estes medicamentos para chegarem ao consumidor com um valor acessível. O programa tem como base doenças que atingem a maior parte da população Segundo o Governo Federal, o Programa Farmácia Popular do Brasil beneficia a população que utiliza a rede privada de saúde e apresenta dificuldade em iniciar e manter seus tratamentos de saúde devido ao acesso dos medicamentos serem altos, comprometendo orçamento familiar, sem prejudicar o fornecimento gratuito de medicamento pela Farmácia Básica aos usuários do Sistema Único de Saúde. O programa farmácia popular do Brasil, assim como vários outros programas federais não tem total eficácia, chegando a não beneficiar como deveria pessoas que não tem condições de adquirir medicamentos pelo valor correto pois não existe em todas as drogarias. Hoje em dia cerca de 31 milhões de pessoas já foram beneficiadas com o subsidio governamental sobre o medicamento, de 2011 à 2015 houve um crescimento de 567% passando de 1,2 milhões de beneficiários à 8,4 milhões ao ano A doença mais abrangente do programa é a hipertensão e teve um crescimento nesses últimos anos muito significativo que aumentou de 812 mil beneficiários para 6 milhões de beneficiários em segundo lugar vem os diabéticos que aumentaram de 356 mil benificiários para 2,4 milhões/ano. Diante desse cenário, este trabalho pretende abordar a importância do acesso da população a esta política de saúde. Dessa forma, esta pesquisa trará alguns elementos importantes das características dessa política de acesso gratuito a medicação, possibilitando o tratamento adequado com qualidade, a partir de alguns referenciais teóricos e principalmente da Política Nacional de Saúde que traz em seus objetivos a promoção de programas que promovam o acesso a todas as pessoas que necessitam. 10 Para elucidar todas estas questões surgiu a seguinte pergunta: de que forma o programa da farmácia popular pode contribuir no tratamento adequado para as pessoas? Essa pesquisa teve como principal objetivo, Descrever a organização do Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) em suas distintasvertentes. Os objetivos específicos foram: identificar os fatores que resultaram no implementação deste programa; fazer apontamentos quanto as falhas do programa e Verificar a atuação e funcionamento do programa em diferentes regiões do Brasil. O procedimento metodológico utilizado para esta pesquisa como base teórica foi uma revisão de literaturas com abordagens de cunho qualitativo com diversas fontes bibliográficas, sites como o Portal da Saúde e Ciências da Saúde Coletiva, bem como artigos científicos, encontrados no Scielo, Google Acadêmico, PubMed, INCA, Lilacs e Livros, para a procura de artigos publicados na área, serão utilizados os seguintes termos de pesquisa: Farmácia Popular e Medicamentos. Os critérios de seleção das referências foram às linhas de referência na área da saúde. O trabalho se referenciou em pesquisas realizadas nos últimos dezessete anos, tendo como respaldo alguns principais escritores e debatedores dessas temáticas, como: INOCENCIO, (2011), FRIAS (2015), FORMENTI (2012), JUNGES (2006), MACHADO (2000), BRASIL (1998), LUIZ ET. AL (2004) As palavras chaves principais utilizadas no decorrer desta pesquisa foram: acesso; medicamento; tratamento; farmácia popular. 11 2. CONTEXTO HISTÓRICO DA FARMÁCIA POPULAR NO BRASIL As condições precárias de grande parte da população brasileira cada vez mais têm levado a um tratamento medicamentoso falho, caracterizado pelo abandono da terapêutica por falta de dinheiro. Os gastos com saúde representam uma parcela significativa no orçamento de algumas famílias, onde muitas vezes a escolha de bens como alimentos se sobrepõem aos medicamentos, levando a uma dificuldade no tratamento de pacientes que não conseguem, de forma gratuita, os medicamentos de que necessitam. (INOCENCIO, 2011). De acordo com Inocêncio (2011), a nova legislação, da assistência farmacêutica deve ser parte da política de saúde. Assim, em 1998, o pedido da GM foi assinado. 3.916 / 98, criando a Política Nacional de Medicamentos - PNM (BRASIL, 1998). Esta política propõe agir para garantir a segurança, eficiência e segurança necessárias qualidade destes produtos, promoção do uso racional e acesso da população considerado essencial no Brasil. Inicialmente, apresenta, em suas diretrizes, a necessidade de redirecionar a assistência farmacêutica, não se limita à aquisição e distribuição de medicamentos. Essa Lei Federal, trata da saúde como direito fundamental com o objetivo de ajudar as pessoas através de ações para promover, proteger e recuperar a saúde, para alcançar ações e atividades preventivas. Estas ações devem ser garantido com base em certos princípios, como a universalidade do acesso a saúde, atenção integral, cuidados de saúde iguais, descentralização político-administrativa e com a participação da comunidade, exercer controle social. (MACHADO, 2000). A Política Nacional de Medicamentos define que os produtos farmacêuticos no sistema único de saúde, incluirá (BRASIL, 1998): As atividades de seleção, programação, aquisição, armazenamento e distribuição, controle da qualidade e utilização - nesta compreendida a prescrição e a dispensação -, o que deverá favorecer a permanente disponibilidade dos produtos segundo as necessidades da população, identificadas com base em critérios epidemiológicos. Machado (2000), relata que ao passar dos anos os índices de doenças genéticas cresceram muito entre os brasileiros, infelizmente o tratamento na maioria das vezes é interrompido ou abandonado pelo preço abusivo dos remédios. Em 2004, a política nacional de assistência farmacêutica - PNAF ao 12 Conselho Nacional de Saúde, mediante a resolução CNS 338/04, que define atendimento farmacêutico como (BRASIL, 2004) a: Um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população. A OMS realizou uma pesquisa na qual aponta que 61% dos gastos são na saúde, com isso, em 2004 em Governo Federal desenvolveu uma projeto chamado “Farmácia Popular”, com o objetivo em diminuir esse índice. Esse programa foi uma ação realizada em conjunto entre o ministério da saúde e a fundação de Oswaldo cruz com a função em diminuir os valores dos medicamentos para a população de baixa renda. Machado (2000) traz que com o desdobramento do projeto original teve o surgimento do Aqui Tem Farmácia Popular, que neste ano em abril completou 12 anos, esse projeto representa 20% da população do pais estando presente em 80% dos municípios espalhados pelo Brasil. A Farmácia Popular atualmente oferece 25 diferentes tipos de produtos, sendo eles 14 gratuitos e os demais com até 90% de desconto. A maioria dos cadastrados são pessoas com faixa etária de mais de 60 anos, sendo então os mais procurado remédios para diabetes e hipertensão (INOCÊNCIO, 2011). Os medicamentos que não são 100% gratuitos são pagos somente 10% já que o governo arca com o restante de 90%, as Farmácias credenciadas sob gestão direta do ministério público são estabelecidas para disponibilizar medicamentos, contam como principais para diabetes, asma, hipertensão, anticoncepcionais, entre outros (MOREIRA, 2012). O autor traz ainda que, as farmácias privadas devem seguir algumas orientações, em determinadas datas são feitos pré-cadastros no site da caixa econômica federal após feito o cadastro será recebido um e-mail pedindo para que envie toda a documentação necessária num prazo de 30 dias, realiza se a validação do cadastro e a assinatura do RTA para que os documentos sejam encaminhados ao ministério da saúde. Para acompanhar o processo e necessário o NIS vinculado 13 ao CNPJ da empresa, a solicitação deve ser feita na própria agencia a caixa para obter o SIFAP. O MS divulga no Diário Oficial da União e envia um e-mail para os cadastros aceitos, isso deve ser feito também pelas farmácias já cadastradas para fazer a renovação. São divulgadas as datas para atualização dos documentos e informações do estabelecimento se tiver feito alguma modificação, caso tenha ocorrido, apresentar os documentos (MACHADO 2000). De acordo com o autor, o cidadão que apresente baixa renda, apresentando documento com foto e receita medica valida, para que essa seja válida deve conter assinatura e carimbo no medico, endereço do estabelecimento e do paciente este contendo nome e sobrenome e a data de prescrição. Após verificação de dados efetua se a venda sendo emitidos dois cupons um fiscal e um vinculado que deverá ser assinado pelo beneficiários com os dados cadastrais, não são aceitas copias autenticadas sempre originais. Isso serve também para pacientes que possuem plano de saúde e não são pacientes do SUS. Será entregue somente para o próprio paciente. (FORMENTI, 2012). Menos devem apresentar documento autenticado que comprove a dependência do medicamento, este deve estar acompanhado de um responsável legal, mas a autorização deve constar no CPF do menor. Caso o menor no possuir CPF o cadastro e feito no CPF do responsável, isso pode acarretar problemas futuros se tal precisar fazer uso da mesma medicação porque os medicamento possuem uma liberação máxima mensal. É feito uma pesquisa de quais doenças mais atingem a população e qual impacto resultam no orçamento familiar. Com isso é possível ter uma relação dos medicamentos mais utilizados. Ano passado o governo anuncio que a farmácia popular poderiaacabar, com justificativa de acumular mais verba para passar ao Estado e Município na compra de medicamentos. As unidades poderiam ser mantidas desde que as entidades arcassem com os custos. (FRIAS, 2015). Frias, (2015), relata que o TCU investigou e encontrou irregularidades no fechamentos das unidades, já que esta decisão afetaria significantemente a população de baixa renda pela situação de vulnerabilidade social. Com isso os medicamentos ainda são encontrados nas farmácias credenciadas como de costume 14 O programa foi efetivado pela primeira vez no ano de 2004 sobre a lei 10.858 de 13 de abril de 2004, que efetiva a fundação Oswaldo Cruz a disponibilizar medicamentos mediante a ressarcimento governamental e pelo decreto de número 5.090, de 20 de maio de 2004, que regulamenta a Lei número 10.858 e regulariza o Programa Farmácia Popular do Brasil. (FRIAS, 2015). As doenças mais beneficiadas pelo programa são: hipertensão, diabetes, dislipidemia, asma, rinite e mas o programa também subsidia medicamentos para pacientes com doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma além de anticoncepcionais e fraldas geriátricas, em alguns casos os medicamentos saem de graça (diabetes e hipertensão) e em outros saem com ate 90% de desconto. (FORMENTI, 2012). 15 3. CARACTERISTICAS DO PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR 3.1 APONTAMENTOS POSITIVOS E NEGATIVOS Como ponto positivo ao programa, podemos iniciar citando o acesso a medicamentos que pode ser considerado como um elemento fundamental para garantir o direito à saúde. Considerando que "a saúde é um direito de todos e um dever do Estado" (BRASIL, 1990), o direito de acesso aos serviços de saúde, especialmente aos medicamentos, é um importante indicador da legitimidade dos direitos de todo cidadão do nosso país. A garantia do acesso a medicamentos essenciais é considerada uma das responsabilidades essenciais do Estado e a questão está na agenda dos governos de diferentes países e organizações internacionais. (INOCENCIO, 2011). Atualmente, a OMS estima que dois terços da população mundial tenham acesso aos medicamentos de que necessitam e que o número de pessoas com acesso a medicamentos essenciais tenha aumentado de US $ 2 bilhões em 1977 para US $ 4 bilhões em 1997 (OMS, 2001). No entanto, deve ser lembrado que um terço da população mundial ainda não tem acesso a medicamentos, sendo este um ponto negativo. (LUIZA et al., 2004). A autora coloca quatro pontos importantes que merecem destaque e atenção quanto ao acesso a medicamentos, sendo: Seleção racional de medicamentos e desenvolvimento de produtos; Preços acessíveis para governos e consumidores; Financiamento sustentável graças a recuperações de administrações públicas e seguridade social; Sistemas de fornecimento confiáveis com serviços públicos e privados. Uma das ações governamentais mais relevantes para aumentar o acesso foi a criação do Mercado de Regulamentação do Mercado de Medicamentos (CMED), que implantou um pacote de medidas para promover a assistência farmacêutica à população brasileira. , usando mecanismos que estimulam o fornecimento de drogas e a competitividade do setor, por meio de um novo marco regulatório econômico (BRASIL, 2003). Portanto, o acesso a medicamentos no SUS continua sendo um dos grandes desafios para a melhoria da saúde, dado o grau de complexidade deste tema, as diferentes interfaces requeridas e os diferentes atores envolvidos. 16 Fica claro nessas pesquisas realizadas que mesmo o programa sendo completo ainda precisa ser melhorado para se tornar ainda mais satisfatório. Nesse sentido. A adesão ao programa trouxe muitas melhorias e reconhecimento às farmácias, uma vez que a população começou a frequentar as instalações com maior frequência no mês, resultando no aumento das vendas de outros produtos e no aumento da fidelidade dos clientes. (LUIZA et al., 2004). 3.2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Melhorar o acesso a medicamentos essenciais tornou-se um ponto fundamental no país, melhoria das políticas de saúde pública é essencial para a inclusão de programas e ações tendo em conta o perfil epidemiológico dos grupos de população interessados responder adequadamente à população (COSTA, FRANCISCO, BARROS, 2014). Nesse sentido, a assistência farmacêutica na atenção primária deve ser privilegiada visando fornecer aos usuários do SUS acesso oportuno a medicamentos no devido tempo, na quantidade e qualidade exigidas, além dos serviços clínicos uso racional desses medicamentos, por meio de um manejo abrangente e humanizado (COSTA; FRANCISCO, BARROS, 2014). Com base nos conceitos acima, o acesso a medicamentos, além de prevista em todas as leis existentes, deve ser política pública. Para BERMUDEZ & BONFIM (1999, apud JUNGES, 2006, p.22): Acesso, no caso de medicamentos, significa ter o produto adequado, para uma finalidade específica, na dosagem correta, pelo tempo que for necessário, no momento e no lugar requerido pelo usuário, com garantia de qualidade e a informação suficiente para o uso adequado, tendo como consequência a resolutividade das ações de saúde. De acordo com a Política Nacional de Saúde, a assistência farmacêutica no SUS deve ser entendida como uma política pública orientadora da formulação de políticas setoriais, as prioridades estratégicas são manutenção e assistência farmacêutica na rede pública de saúde, a qualificação de recursos humanos, bem como a descentralização das ações (BRASIL, 2011b). Aumentar o acesso e garantir o uso racional de medicamentos, integrar 17 assistência farmacêutica a outras políticas de saúde, prevenir gastos com recursos financeiros, desenvolver e treinar recursos humanos para implementar a assistência farmacêutica e a eficácia da gestão estão entre as mais importantes (BRASIL, 2010). Assistência Farmacêutica - AF está presente nas Redes de Atenção à Saúde – RAS, como apoio. A importância da AF na rede de saúde pode ser explicado pela importância do medicamento, tanto do ponto de vista, condições econômicas e de saúde. Gastos com medicamentos de famílias brasileiras, bem como o uso inadequado destas são algumas das situações que já seriam a necessidade de RAS para organizar o sistema de cuidados farmacêuticos, como um dos seus sistemas de apoio transversal (MENDES, 2011). De acordo com Mendes, (2011), o sistema de assistência farmacêutica inclui a logística de medicamentos e farmácia clínica. A logística de medicamentos, o primeiro componente do sistema AF inclui as ações de seleção, programação, aquisição, armazenamento e distribuição. Já a farmácia clínica, fundamental na assistência farmacêutica, envolve a forma terapêutica nacional, a dispensação, a observância do tratamento, reconciliação de drogas e farmacovigilância. O medicamento é um insumo fundamental na promoção e recuperação de Saúde e a assistência farmacêutica traz Farmacêuticos mais perto do usuário, a fim de acompanhar o tratamento farmacológico e obter resultados que melhoram a qualidade de vida do paciente. O usuário deve ter acesso ao seu medicamento de forma correta e saber exatamente como administra-lo (KOPITKE, CAMILLE, 2010). Construir o verdadeiro significado da Assistência Farmacêutica e sua saúde, requer que os gestores do SUS assumam compromissos sérios a estrutura e qualificação dos serviços farmacêuticos e as suas necessidades articulação multiprofissional e intersetorial. Neste contexto, os farmacêuticos deve estar pronto para responder às necessidades do sistema de saúde conhecimento e habilidades para implementar a assistência Farmacêutica como política de saúde. Conhecer e articular os componentes de sistema de saúde com a função de gestão, planejamento e avaliação da assistência farmacêutica é essencial para promover o acesso amedicamentos para uso racional. Portanto, a inserção do profissional torna-se uma necessidade e seu papel como profissional responsável pelo uso de racional e resolução de drogas, é de fundamental importância para a atenção saúde, entendida em toda a extensão do princípio da saúde (BRASIL, 18 2010). Assistência Farmacêutica abrange uma ampla gama de atividades Multiprofissional em diversas etapas, visando interagir com todas as ações para a saúde, na tentativa de explicar a interdependência dos processos, decidiu-se representação circular desses componentes, os chamados cuidados farmacêuticos. Importante ressaltar neste capítulo, que o farmacêutico deve ter propriedade de questões de gestão, que devem ser o reorganizadas em conformidade com o características locais onde o serviço é inserido, ou seja, para manter a consistência com o tipo e o nível de complexidade. Essas atividades incluem: seleção de medicamentos, programação, aquisição e armazenamento selecionado; manuseio daqueles que são necessários e / ou indisponíveis no mercado; distribuição e isenção de garantia de segurança e respeito de prazos; monitorar o uso e fornecimento de informações e conselhos aos pacientes e equipe de saúde (MAGARINOS, 2007). A indústria farmacêutica oferece grandes especialidades. O constante lançamento de novos produtos, geralmente frutos de pequenas mudanças em suas estruturas moleculares não fornecem melhorias ou ganhos substanciais do ponto de vista terapêutico. A comercialização de um número crescente de medicamentos similares, alternativas farmacêuticas, associadas ao intenso trabalho de diferentes entre marketing e mercado, acabam estimulando a prescrição e uso natureza irracional da droga. O que é realmente observado é um número crescente de especialidades produtos farmacêuticos, sem que isto conduza a uma melhoria no disponível para a população. Além disso, essa prática de marketing resulta num aumento de preço desses novos medicamentos e, portanto, custos de tratamento. Neste contexto, torna-se seleção racional de medicamentos para fornecer maior eficiência administrativa e adequada resolução terapêutica contribuir para a racionalidade na prescrição e uso de medicamentos (MARIN, 2003). As drogas podem ser consideradas ferramentas para prestador de cuidados de saúde para mudar o curso da prevenção, diagnóstico ou tratamento de uma doença. No entanto, o uso irracional de drogas desenvolvimento e disseminação de resistência bacteriana, reações adversas drogas, erros no uso de drogas, e poderia causar mais danos que beneficia o paciente (MELLO, 2007). 19 3.3 COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA A criação de um comitê farmacêutico e terapêutico é um estratégia, que estabelece um instrumento para o gerente tomar decisões mais uniforme e de acordo com as diretrizes estabelecidas. A comissão tem natureza consultiva e deliberativa, que visa selecionar medicamentos essenciais para uso no sistema de saúde, além de aconselhar a gestão sobre questões de drogas. Geralmente é composto por profissionais de saúde de diversas origens, incluindo o farmacêutico cujo papel vai além dos limites da seleção, estando intimamente ligado à educação e promoção do uso racional de medicamentos (BARRETO, GUIMARÃES, 2010). A comissão de farmácia terapêutica tem uma estrutura multidisciplinar onde profissionais atua como um membro efetivo responsável por: participar da seleção, análise e a utilização de estudos científicos que suportem a escolha apropriada de medicamentos; participar de ações para promover o uso racional de drogas e o desenvolvimento de pesquisas clínicas; participar na preparação de diretrizes clínicas e protocolos terapêuticos; participar na definição de normas prescrição, dispensação, administração, uso de drogas e avaliação; participar de estudos de custo-efetividade de drogas e outros produtos de saúde; fornecer informações sobre medicamentos e outros produtos para a saúde, suspeito de estar envolvido em eventos adversos; participar na definição os critérios que regem a divulgação de medicamentos e produtos de saúde; participar de estudos sobre o uso de drogas; estimular a utilização de indicadores epidemiológicos como critério de tomada de decisão seleção; participar na preparação e divulgação da padronização de medicamentos, assegurar o cumprimento e participar na preparação do guia Medicamento Farmacoterapêutico (BRASIL, 2006a). Os principais objetivos da seleção de medicamentos são a implementação de políticas do uso de drogas com base em avaliação, seleção e uso adequados terapêutico; promover a atualização e reciclagem de temas relacionados à redução de custos (BRASIL, 1994). A seleção de drogas é um processo complexo. É importante que realizado tendo em conta a contribuição das seguintes ciências: farmacoeconomia, farmacoepidemiologia, farmacologia e terapêutica clínica, farmacovigilância, biofarmacotecnia e farmacocinética. Esta abordagem multidisciplinar os diferentes elementos que interferem no uso de drogas são considerados na escolha do arsenal 20 terapêutico (REIS, 2003). 21 4. COMO O PROGRAMA FOI ORGANIZADO A NÍVEL NACIONAL O programa foi inicialmente montado por farmácias denominadas rede própria, com distribuição de medicamentos a custo reduzido aos usuários, pois o valor final do produto é subsidiado pelo governo federal. Os medicamentos são adquiridos centralmente pela Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ, que também é responsável pela distribuição de medicamentos e pelo gerenciamento de unidades. Nessa etapa do programa, os municípios foram selecionados no IBGE (2012), definindo as áreas metropolitanas como: "Consistindo em grupos de municípios adjacentes estabelecidos pela legislação estadual para planejar e executar funções públicas. e de interesse comum ". O perfil socioeconômico da população desses municípios também foi levado em conta. Após a publicação da Portaria n. 2.587, de 6 de dezembro de 2004 e com base no Decreto 5090/2004, as unidades próprias da empresa começaram a ser criadas por meio de parcerias com estados, municípios, unidades de saúde e instituições de ensino superior. sem fins lucrativos farmácias populares. Esta etapa é denominada modelo 2 e atende aos mesmos critérios da primeira (BRASIL, 2004e). Nessa fase, os municípios das aglomerações urbanas foram selecionados de acordo com a classificação do IBGE, além dos hospitais filantrópicos com mais de 100 leitos nessas regiões. Posteriormente, foram adotados critérios populacionais e a possibilidade de credenciamento para os municípios de mais de 100.000 habitantes para o Estado de São Paulo e mais de 70.000 habitantes para os demais estados, além de hospitais filantrópicos presentes no estes, foi aberto. (JUNGES, 2006; -PINTO, OSORIO DE CASTRO e COSTA, 2011, 2966). A etapa final do programa do PFPB foi fortalecer sua presença nos territórios da cidadania, um programa lançado pelo governo federal em 2008 para "promover o desenvolvimento econômico e universalizar os programas básicos de cidadania por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável". "(BRASIL, 2008g). ). A instalação das demais unidades de sua própria rede foi feita pela demonstração dos gestores, que tiveram que preencher um termo de adesão declarando sua intenção e indicando a previsão de atendimento, levando em 22 consideração a região onde a unidade seria instalada. As medidas adotadas ampliaram o número de unidades próprias e os municípios atendidos. Além dos aspectos epidemiológicos, a rede do PFPB baseou-se na inclusão de medicamentos incluídos na Lista Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) vigente na época, "dadas as principais doenças que afetam a população brasileira e cujos tratamentosgerar um impacto maior no orçamento familiar "(JUNGES, 2006, p.108). Em 2006, 594 municípios foram atendidos pelo programa Farmácia Popular. Em 2015, o acesso a este programa aumentou para 4.446 municípios, um aumento de aproximadamente 749%. Os dados mostram uma forte expansão do programa nos últimos dez anos. O número de instituições credenciadas no programa também aumentou nos últimos dez anos, de 2.955 instituições em 2006 para 34.576 instituições 2015, representando um aumento de 1.170%. Deve-se notar que os dados referem-se ao mês de Setembro de 2015 e, portanto, poderia haver mais farmácias credenciadas no programa até que o este ano de 2018. O aumento do número de instituições acreditadas no programa, em particular além de aumentar o acesso da população a medicamentos subsidiados pelo governo, completa a distribuição feita pela rede pública reduzindo o número de gastos pelas pessoas incentivando a conclusão do tratamento durante o período necessário, sem interrupção da terapia. (MOREIRA, 2012). Em 2012, foi lançado o programa "Brazil Carinhoso". Seu objetivo principal é "beneficiar 2 milhões de famílias com crianças menores de 6 anos em seu treinamento". Entre as diversas ações previstas no programa, está a distribuição gratuita de medicamentos indicados para o tratamento da asma, por meio do programa Farmácia Brasil. Dessa forma, outros três princípios ativos incluídos no papel do programa são agora distribuídos gratuitamente (BRASIL, 2012c, BRASIL, 2012d). A ação "A saúde é inestimável" foi possível graças ao processo de convênio entre o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz e as entidades representativas do setor produtivo e do setor médico. varejo, através de um contrato. Em fevereiro de 2011, o MA publicou a Portaria 185, onde foi criado o Comitê Técnico do Programa Farmácia Popular - Farmácia Popular Tempe. Uma das funções desse comitê é o monitoramento e supervisão do programa. É também um 23 espaço para pactos de ação a serem desenvolvidos como parte do Aqui Tem Farmácia Popular (BRASIL, 2011i). O termo de acordo n.01/2011, assinado em 03 de fevereiro, tem como objeto (BRASIL, 2011b): Estabelecer compromissos entre as PARTES, visando viabilizar a oferta gratuita de medicamentos anti-hipertensivos e antidiabéticos pelos estabelecimentos credenciados aos usuários do Programa Farmácia Popular do Brasil, conforme disposto pelo MINISTÉRIO por meio da Portaria nº 184/GM, de 3 de fevereiro de 2011. Para PADILHA e GADELHA (2012): O fato de o país ter preservado a capacidade produtiva em saúde também permite outros ganhos como a gratuidade do programa Farmácia Popular, onde se pode negociar com os produtores no Brasil que o pagamento antes feito pelo cidadão passasse a ser coberto com redução das margens de lucro, sem qualquer acréscimo do valor unitário pago pelo governo. O popular programa de farmácia do Brasil pode ser descrito como um processo inovador baseado em algumas de suas características. SANTOS-PINTO et al. (2010, p.8), em estudo do PFPB, estimam que: Estima-se que venha atingindo seu objetivo de ampliação do acesso, sendo forma inovadora de provisão, marcada pela intersetorialidade e coadunante com os marcos da Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Em relação ao acesso a medicamentos essenciais, FERREIRA-FILHO, CORREIA e MASTROIANNI (2010, p.177), em estudo realizado em Araraquara (SP), afirmaram que "os medicamentos RENAME devem estar disponíveis em a qualquer momento o sistema de saúde brasileiro, inclusive no setor privado ". Segundo os pesquisadores, essa conclusão se baseia no fato de que a RENAME é um instrumento de racionalização no campo da assistência farmacêutica. 24 REFERÊNCIAS ABREU, A. Farmácia dá remédio a fantasma e é punida. 29 mai. 2015. Diário da região. São Jose do Rio Preto. Disponível em:. Acesso em: 02 out. 2018. BARRETO, J. L.; GUIMARAES, M. C. L. Avaliação da gestão descentralizada da assistência farmacêutica básica em municípios baianos, Brasil. Cad. 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