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1 
 
 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE APLICADA EM 
FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Arapongas 
201 
Cidade 
Ano 
 
 
 
Londrina 
2018 
 
KLAUS KONRAD SORACE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FARMÁCIA POPULAR NO BRASIL 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Londrina 
2018 
 
FARMÁCIA POPULAR NO BRASIL 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
à Universidade Norte do Paraná, como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
graduação em farmácia. 
Orientador: Prof(ª). Leandro Toffoli 
 
 
 
KLAUS KONRAD SORACE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
KLAUS KONRAD SORACE 
 
 
FARMÁCIA POPULAR NO BRASIL 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
à Universidade Norte do Paraná, como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
Graduação em Farmácia. 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 
Professor: Luiz Fernando Verissimo 
 
 
 
Professor: Wylliam Beasi 
 
 
 
Londrina, 30 de Novembro de 2018. 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a todos que 
contribuíram para minha formação 
Profissional e Pessoa 
 
5 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 Agradeço em primeiro lugar à Deus por te me concedido o grande privilégio e 
a capacidade de aprender para servir com aptidões e desenvolver intervenções em 
farmácia adequadas, e por abrir as portas me fazendo sonhar com diversas 
possibilidades profissionais. 
 À UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, que em todos os momentos 
apostou na relevância e manteve a qualidade no curso de Farmácia. 
Aos Professores. Que não mediram esforços para me orientar de forma 
motivadora com palavras de apreço e por apostarem nas minhas qualidades. 
À minha família que esteve presente em cada momento de provação e em 
cada vitória durante os anos de curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
SORACE, Klaus Konrad Farmácia Popular no Brasil. 2018. 26 folhas. Trabalho de 
Conclusão de Curso de Graduação em Farmácia – Universidade Norte do Paraná. 
Londrina. 2018. 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
 
No Brasil, o direito de acesso à saúde é um direito constitucional garantido como 
dever do Estado, com base nos princípios que o tornam universal, integral, igualitário 
e com controle social. Desta forma, a saúde deve ser entendida como uma política 
pública que articula ações que incluem diferentes níveis de a complexidade da 
atenção e intersetorialidade inerente a esse setor. Pensando nesse acesso a saúde 
foi pensado o programa farmácia popular no Brasil que tem o objetivo de beneficiar 
pessoas com baixa renda que não tem condições em comprar os medicamentos, 
subsidiando estes medicamentos para chegarem ao consumidor com um valor 
acessível. Assim, o objetivo deste trabalho foi descrever como este programa esta 
organizado em território nacional. A pesquisa traz um trajeto histórico desta política, 
bem como elenca os principais pontos de destaque, bem como aponta as 
fragilidades e ajustes necessário para garantir maior acesso de forma rápida a 
população. 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-Chave: acesso; medicamento; tratamento; farmácia e popular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
SORACE, Klaus Konrad. Popular Pharmacy in Brazil. 2018. 26 sheets. Graduation 
Course in Pharmacy - Universidade Norte do Paraná. Londrina. 2018. 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
 
 
In Brazil, the right of access to health is a constitutional right guaranteed as a duty of 
the State, based on the principles that make it universal, integral, egalitarian and with 
social control. In this way, health should be understood as a public policy that 
articulates actions that include different levels of the complexity of attention and 
intersectoriality inherent to this sector. Thinking about this access to health was 
thought the popular pharmacy program in Brazil that aims to benefit people with low 
income who can not afford to buy the drugs, subsidizing these drugs to reach the 
consumer with an affordable value. Thus, the objective of this work was to describe 
how this program is organized in national territory. The research brings a historical 
trajectory of this policy, as well as elenco the main highlights, as well as points out 
the weaknesses and adjustments needed to ensure greater access quickly to the 
population. 
 
 
 
 
 
 
Keywords: access; medication; treatment; pharmacy and popular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................09 
2. CONTEXTO HISTÓRICO DA FARMÁCIA POPULAR NO BRASIL............................11 
3.CARACTERISTICAS DO PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR..................................15 
3.1 APONTAMENTOS POSITIVOS E NEGATIVOS........................................................15 
3.2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA...............................................................................16 
3.3 COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA...........................................................19 
4. COMO O PROGRAMA FOI ORGANIZADO A NÍVEL NACIONAL.............................21 
REFERENCIAS.................................................................................................................24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Muitas vezes por dificuldades no acesso aos medicamentos as pessoas 
deixam de fazer o tratamento necessário para sua doença, pensando nisso o 
governo federal criou em 2004 o programa farmácia popular no brasil que tem o 
objetivo de beneficiar pessoas com baixa renda que não tem condições em comprar 
os medicamentos, subsidiando estes medicamentos para chegarem ao consumidor 
com um valor acessível. 
O programa tem como base doenças que atingem a maior parte da população 
Segundo o Governo Federal, o Programa Farmácia Popular do Brasil beneficia a 
população que utiliza a rede privada de saúde e apresenta dificuldade em iniciar e 
manter seus tratamentos de saúde devido ao acesso dos medicamentos serem 
altos, comprometendo orçamento familiar, sem prejudicar o fornecimento gratuito de 
medicamento pela Farmácia Básica aos usuários do Sistema Único de Saúde. 
O programa farmácia popular do Brasil, assim como vários outros programas 
federais não tem total eficácia, chegando a não beneficiar como deveria pessoas 
que não tem condições de adquirir medicamentos pelo valor correto pois não existe 
em todas as drogarias. 
Hoje em dia cerca de 31 milhões de pessoas já foram beneficiadas com o 
subsidio governamental sobre o medicamento, de 2011 à 2015 houve um 
crescimento de 567% passando de 1,2 milhões de beneficiários à 8,4 milhões ao 
ano 
 A doença mais abrangente do programa é a hipertensão e teve um 
crescimento nesses últimos anos muito significativo que aumentou de 812 mil 
beneficiários para 6 milhões de beneficiários em segundo lugar vem os diabéticos 
que aumentaram de 356 mil benificiários para 2,4 milhões/ano. 
Diante desse cenário, este trabalho pretende abordar a importância do acesso 
da população a esta política de saúde. 
Dessa forma, esta pesquisa trará alguns elementos importantes das 
características dessa política de acesso gratuito a medicação, possibilitando o 
tratamento adequado com qualidade, a partir de alguns referenciais teóricos e 
principalmente da Política Nacional de Saúde que traz em seus objetivos a 
promoção de programas que promovam o acesso a todas as pessoas que 
necessitam. 
10 
 
Para elucidar todas estas questões surgiu a seguinte pergunta: de que forma 
o programa da farmácia popular pode contribuir no tratamento adequado para as 
pessoas? 
Essa pesquisa teve como principal objetivo, Descrever a organização do 
Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB) em suas distintasvertentes. 
Os objetivos específicos foram: identificar os fatores que resultaram no 
implementação deste programa; fazer apontamentos quanto as falhas do programa 
e Verificar a atuação e funcionamento do programa em diferentes regiões do Brasil. 
O procedimento metodológico utilizado para esta pesquisa como base 
teórica foi uma revisão de literaturas com abordagens de cunho qualitativo com 
diversas fontes bibliográficas, sites como o Portal da Saúde e Ciências da Saúde 
Coletiva, bem como artigos científicos, encontrados no Scielo, Google Acadêmico, 
PubMed, INCA, Lilacs e Livros, para a procura de artigos publicados na área, 
serão utilizados os seguintes termos de pesquisa: Farmácia Popular e 
Medicamentos. Os critérios de seleção das referências foram às linhas de referência 
na área da saúde. 
O trabalho se referenciou em pesquisas realizadas nos últimos dezessete 
anos, tendo como respaldo alguns principais escritores e debatedores dessas 
temáticas, como: INOCENCIO, (2011), FRIAS (2015), FORMENTI (2012), JUNGES 
(2006), MACHADO (2000), BRASIL (1998), LUIZ ET. AL (2004) 
As palavras chaves principais utilizadas no decorrer desta pesquisa foram: 
acesso; medicamento; tratamento; farmácia popular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
2. CONTEXTO HISTÓRICO DA FARMÁCIA POPULAR NO BRASIL 
 
As condições precárias de grande parte da população brasileira cada vez 
mais têm levado a um tratamento medicamentoso falho, caracterizado pelo 
abandono da terapêutica por falta de dinheiro. Os gastos com saúde representam 
uma parcela significativa no orçamento de algumas famílias, onde muitas vezes a 
escolha de bens como alimentos se sobrepõem aos medicamentos, levando a uma 
dificuldade no tratamento de pacientes que não conseguem, de forma gratuita, os 
medicamentos de que necessitam. (INOCENCIO, 2011). 
De acordo com Inocêncio (2011), a nova legislação, da assistência 
farmacêutica deve ser parte da política de saúde. Assim, em 1998, o pedido da GM 
foi assinado. 3.916 / 98, criando a Política Nacional de Medicamentos - PNM 
(BRASIL, 1998). Esta política propõe agir para garantir a segurança, eficiência e 
segurança necessárias qualidade destes produtos, promoção do uso racional e 
acesso da população considerado essencial no Brasil. Inicialmente, apresenta, em 
suas diretrizes, a necessidade de redirecionar a assistência farmacêutica, não se 
limita à aquisição e distribuição de medicamentos. 
Essa Lei Federal, trata da saúde como direito fundamental com o objetivo de 
ajudar as pessoas através de ações para promover, proteger e recuperar a saúde, 
para alcançar ações e atividades preventivas. Estas ações devem ser garantido com 
base em certos princípios, como a universalidade do acesso a saúde, atenção 
integral, cuidados de saúde iguais, descentralização político-administrativa e com a 
participação da comunidade, exercer controle social. (MACHADO, 2000). 
A Política Nacional de Medicamentos define que os produtos farmacêuticos 
no sistema único de saúde, incluirá (BRASIL, 1998): 
 
As atividades de seleção, programação, aquisição, armazenamento e 
distribuição, controle da qualidade e utilização - nesta compreendida a 
prescrição e a dispensação -, o que deverá favorecer a permanente 
disponibilidade dos produtos segundo as necessidades da população, 
identificadas com base em critérios epidemiológicos. 
 
Machado (2000), relata que ao passar dos anos os índices de doenças 
genéticas cresceram muito entre os brasileiros, infelizmente o tratamento na maioria 
das vezes é interrompido ou abandonado pelo preço abusivo dos remédios. 
Em 2004, a política nacional de assistência farmacêutica - PNAF ao 
12 
 
Conselho Nacional de Saúde, mediante a resolução CNS 338/04, que define 
atendimento farmacêutico como (BRASIL, 2004) a: 
 
Um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da 
saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo 
essencial e visando o acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a 
pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, 
bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, 
dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, 
acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção 
de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população. 
 
A OMS realizou uma pesquisa na qual aponta que 61% dos gastos são na 
saúde, com isso, em 2004 em Governo Federal desenvolveu uma projeto chamado 
“Farmácia Popular”, com o objetivo em diminuir esse índice. Esse programa foi uma 
ação realizada em conjunto entre o ministério da saúde e a fundação de Oswaldo 
cruz com a função em diminuir os valores dos medicamentos para a população de 
baixa renda. 
 Machado (2000) traz que com o desdobramento do projeto original teve o 
surgimento do Aqui Tem Farmácia Popular, que neste ano em abril completou 12 
anos, esse projeto representa 20% da população do pais estando presente em 80% 
dos municípios espalhados pelo Brasil. 
 A Farmácia Popular atualmente oferece 25 diferentes tipos de produtos, 
sendo eles 14 gratuitos e os demais com até 90% de desconto. A maioria dos 
cadastrados são pessoas com faixa etária de mais de 60 anos, sendo então os mais 
procurado remédios para diabetes e hipertensão (INOCÊNCIO, 2011). 
 Os medicamentos que não são 100% gratuitos são pagos somente 10% já 
que o governo arca com o restante de 90%, as Farmácias credenciadas sob gestão 
direta do ministério público são estabelecidas para disponibilizar medicamentos, 
contam como principais para diabetes, asma, hipertensão, anticoncepcionais, entre 
outros (MOREIRA, 2012). 
 O autor traz ainda que, as farmácias privadas devem seguir algumas 
orientações, em determinadas datas são feitos pré-cadastros no site da caixa 
econômica federal após feito o cadastro será recebido um e-mail pedindo para que 
envie toda a documentação necessária num prazo de 30 dias, realiza se a validação 
do cadastro e a assinatura do RTA para que os documentos sejam encaminhados 
ao ministério da saúde. Para acompanhar o processo e necessário o NIS vinculado 
13 
 
ao CNPJ da empresa, a solicitação deve ser feita na própria agencia a caixa para 
obter o SIFAP. 
O MS divulga no Diário Oficial da União e envia um e-mail para os cadastros 
aceitos, isso deve ser feito também pelas farmácias já cadastradas para fazer a 
renovação. São divulgadas as datas para atualização dos documentos e 
informações do estabelecimento se tiver feito alguma modificação, caso tenha 
ocorrido, apresentar os documentos (MACHADO 2000). 
De acordo com o autor, o cidadão que apresente baixa renda, apresentando 
documento com foto e receita medica valida, para que essa seja válida deve conter 
assinatura e carimbo no medico, endereço do estabelecimento e do paciente este 
contendo nome e sobrenome e a data de prescrição. 
 Após verificação de dados efetua se a venda sendo emitidos dois cupons um 
fiscal e um vinculado que deverá ser assinado pelo beneficiários com os dados 
cadastrais, não são aceitas copias autenticadas sempre originais. Isso serve 
também para pacientes que possuem plano de saúde e não são pacientes do SUS. 
Será entregue somente para o próprio paciente. (FORMENTI, 2012). 
 Menos devem apresentar documento autenticado que comprove a 
dependência do medicamento, este deve estar acompanhado de um responsável 
legal, mas a autorização deve constar no CPF do menor. Caso o menor no possuir 
CPF o cadastro e feito no CPF do responsável, isso pode acarretar problemas 
futuros se tal precisar fazer uso da mesma medicação porque os medicamento 
possuem uma liberação máxima mensal. 
 É feito uma pesquisa de quais doenças mais atingem a população e qual 
impacto resultam no orçamento familiar. Com isso é possível ter uma relação dos 
medicamentos mais utilizados. 
 Ano passado o governo anuncio que a farmácia popular poderiaacabar, com 
justificativa de acumular mais verba para passar ao Estado e Município na compra 
de medicamentos. As unidades poderiam ser mantidas desde que as entidades 
arcassem com os custos. (FRIAS, 2015). 
 Frias, (2015), relata que o TCU investigou e encontrou irregularidades no 
fechamentos das unidades, já que esta decisão afetaria significantemente a 
população de baixa renda pela situação de vulnerabilidade social. Com isso os 
medicamentos ainda são encontrados nas farmácias credenciadas como de 
costume 
14 
 
O programa foi efetivado pela primeira vez no ano de 2004 sobre a lei 10.858 
de 13 de abril de 2004, que efetiva a fundação Oswaldo Cruz a disponibilizar 
medicamentos mediante a ressarcimento governamental e pelo decreto de número 
5.090, de 20 de maio de 2004, que regulamenta a Lei número 10.858 e regulariza o 
Programa Farmácia Popular do Brasil. (FRIAS, 2015). 
As doenças mais beneficiadas pelo programa são: hipertensão, diabetes, 
dislipidemia, asma, rinite e mas o programa também subsidia medicamentos para 
pacientes com doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma além de 
anticoncepcionais e fraldas geriátricas, em alguns casos os medicamentos saem de 
graça (diabetes e hipertensão) e em outros saem com ate 90% de desconto. 
(FORMENTI, 2012). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
3. CARACTERISTICAS DO PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR 
 
3.1 APONTAMENTOS POSITIVOS E NEGATIVOS 
 
Como ponto positivo ao programa, podemos iniciar citando o acesso a 
medicamentos que pode ser considerado como um elemento fundamental para 
garantir o direito à saúde. Considerando que "a saúde é um direito de todos e um 
dever do Estado" (BRASIL, 1990), o direito de acesso aos serviços de saúde, 
especialmente aos medicamentos, é um importante indicador da legitimidade dos 
direitos de todo cidadão do nosso país. 
A garantia do acesso a medicamentos essenciais é considerada uma das 
responsabilidades essenciais do Estado e a questão está na agenda dos governos 
de diferentes países e organizações internacionais. (INOCENCIO, 2011). 
Atualmente, a OMS estima que dois terços da população mundial tenham 
acesso aos medicamentos de que necessitam e que o número de pessoas com 
acesso a medicamentos essenciais tenha aumentado de US $ 2 bilhões em 1977 
para US $ 4 bilhões em 1997 (OMS, 2001). No entanto, deve ser lembrado que um 
terço da população mundial ainda não tem acesso a medicamentos, sendo este um 
ponto negativo. (LUIZA et al., 2004). 
A autora coloca quatro pontos importantes que merecem destaque e atenção 
quanto ao acesso a medicamentos, sendo: 
 Seleção racional de medicamentos e desenvolvimento de produtos; 
 Preços acessíveis para governos e consumidores; 
 Financiamento sustentável graças a recuperações de administrações 
públicas e seguridade social; 
 Sistemas de fornecimento confiáveis com serviços públicos e privados. 
Uma das ações governamentais mais relevantes para aumentar o acesso foi 
a criação do Mercado de Regulamentação do Mercado de Medicamentos (CMED), 
que implantou um pacote de medidas para promover a assistência farmacêutica à 
população brasileira. , usando mecanismos que estimulam o fornecimento de drogas 
e a competitividade do setor, por meio de um novo marco regulatório econômico 
(BRASIL, 2003). 
Portanto, o acesso a medicamentos no SUS continua sendo um dos grandes 
desafios para a melhoria da saúde, dado o grau de complexidade deste tema, as 
diferentes interfaces requeridas e os diferentes atores envolvidos. 
16 
 
Fica claro nessas pesquisas realizadas que mesmo o programa sendo 
completo ainda precisa ser melhorado para se tornar ainda mais satisfatório. Nesse 
sentido. A adesão ao programa trouxe muitas melhorias e reconhecimento às 
farmácias, uma vez que a população começou a frequentar as instalações com 
maior frequência no mês, resultando no aumento das vendas de outros produtos e 
no aumento da fidelidade dos clientes. (LUIZA et al., 2004). 
 
 
3.2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 
 
Melhorar o acesso a medicamentos essenciais tornou-se um ponto 
fundamental no país, melhoria das políticas de saúde pública é essencial para a 
inclusão de programas e ações tendo em conta o perfil epidemiológico dos grupos 
de população interessados responder adequadamente à população (COSTA, 
FRANCISCO, BARROS, 2014). 
Nesse sentido, a assistência farmacêutica na atenção primária deve ser 
privilegiada visando fornecer aos usuários do SUS acesso oportuno a medicamentos 
no devido tempo, na quantidade e qualidade exigidas, além dos serviços clínicos uso 
racional desses medicamentos, por meio de um manejo abrangente e humanizado 
(COSTA; FRANCISCO, BARROS, 2014). 
Com base nos conceitos acima, o acesso a medicamentos, além de prevista 
em todas as leis existentes, deve ser política pública. Para BERMUDEZ & BONFIM 
(1999, apud JUNGES, 2006, p.22): 
 
Acesso, no caso de medicamentos, significa ter o produto adequado, para 
uma finalidade específica, na dosagem correta, pelo tempo que for 
necessário, no momento e no lugar requerido pelo usuário, com garantia de 
qualidade e a informação suficiente para o uso adequado, tendo como 
consequência a resolutividade das ações de saúde. 
 
De acordo com a Política Nacional de Saúde, a assistência farmacêutica no 
SUS deve ser entendida como uma política pública orientadora da formulação de 
políticas setoriais, as prioridades estratégicas são manutenção e assistência 
farmacêutica na rede pública de saúde, a qualificação de recursos humanos, bem 
como a descentralização das ações (BRASIL, 2011b). 
Aumentar o acesso e garantir o uso racional de medicamentos, integrar 
17 
 
assistência farmacêutica a outras políticas de saúde, prevenir gastos com recursos 
financeiros, desenvolver e treinar recursos humanos para implementar a assistência 
farmacêutica e a eficácia da gestão estão entre as mais importantes (BRASIL, 
2010). 
Assistência Farmacêutica - AF está presente nas Redes de Atenção à Saúde 
– RAS, como apoio. A importância da AF na rede de saúde pode ser explicado pela 
importância do medicamento, tanto do ponto de vista, condições econômicas e de 
saúde. Gastos com medicamentos de famílias brasileiras, bem como o uso 
inadequado destas são algumas das situações que já seriam a necessidade de RAS 
para organizar o sistema de cuidados farmacêuticos, como um dos seus sistemas de 
apoio transversal (MENDES, 2011). 
De acordo com Mendes, (2011), o sistema de assistência farmacêutica inclui 
a logística de medicamentos e farmácia clínica. A logística de medicamentos, o 
primeiro componente do sistema AF inclui as ações de seleção, programação, 
aquisição, armazenamento e distribuição. Já a farmácia clínica, fundamental na 
assistência farmacêutica, envolve a forma terapêutica nacional, a dispensação, a 
observância do tratamento, reconciliação de drogas e farmacovigilância. 
O medicamento é um insumo fundamental na promoção e recuperação de 
Saúde e a assistência farmacêutica traz Farmacêuticos mais perto do usuário, a fim 
de acompanhar o tratamento farmacológico e obter resultados que melhoram a 
qualidade de vida do paciente. O usuário deve ter acesso ao seu medicamento de 
forma correta e saber exatamente como administra-lo (KOPITKE, CAMILLE, 2010). 
Construir o verdadeiro significado da Assistência Farmacêutica e sua saúde, 
requer que os gestores do SUS assumam compromissos sérios a estrutura e 
qualificação dos serviços farmacêuticos e as suas necessidades articulação 
multiprofissional e intersetorial. Neste contexto, os farmacêuticos deve estar pronto 
para responder às necessidades do sistema de saúde conhecimento e habilidades 
para implementar a assistência Farmacêutica como política de saúde. 
Conhecer e articular os componentes de sistema de saúde com a função de 
gestão, planejamento e avaliação da assistência farmacêutica é essencial para 
promover o acesso amedicamentos para uso racional. Portanto, a inserção do 
profissional torna-se uma necessidade e seu papel como profissional responsável 
pelo uso de racional e resolução de drogas, é de fundamental importância para a 
atenção saúde, entendida em toda a extensão do princípio da saúde (BRASIL, 
18 
 
2010). 
Assistência Farmacêutica abrange uma ampla gama de atividades 
Multiprofissional em diversas etapas, visando interagir com todas as ações para a 
saúde, na tentativa de explicar a interdependência dos processos, decidiu-se 
representação circular desses componentes, os chamados cuidados farmacêuticos. 
Importante ressaltar neste capítulo, que o farmacêutico deve ter propriedade 
de questões de gestão, que devem ser o reorganizadas em conformidade com o 
características locais onde o serviço é inserido, ou seja, para manter a consistência 
com o tipo e o nível de complexidade. Essas atividades incluem: seleção de 
medicamentos, programação, aquisição e armazenamento selecionado; manuseio 
daqueles que são necessários e / ou indisponíveis no mercado; distribuição e 
isenção de garantia de segurança e respeito de prazos; monitorar o uso e 
fornecimento de informações e conselhos aos pacientes e equipe de saúde 
(MAGARINOS, 2007). 
A indústria farmacêutica oferece grandes especialidades. O constante 
lançamento de novos produtos, geralmente frutos de pequenas mudanças em suas 
estruturas moleculares não fornecem melhorias ou ganhos substanciais do ponto de 
vista terapêutico. A comercialização de um número crescente de medicamentos 
similares, alternativas farmacêuticas, associadas ao intenso trabalho de diferentes 
entre marketing e mercado, acabam estimulando a prescrição e uso natureza 
irracional da droga. O que é realmente observado é um número crescente de 
especialidades produtos farmacêuticos, sem que isto conduza a uma melhoria no 
disponível para a população. Além disso, essa prática de marketing resulta num 
aumento de preço desses novos medicamentos e, portanto, custos de tratamento. 
Neste contexto, torna-se seleção racional de medicamentos para fornecer maior 
eficiência administrativa e adequada resolução terapêutica contribuir para a 
racionalidade na prescrição e uso de medicamentos (MARIN, 2003). 
As drogas podem ser consideradas ferramentas para prestador de cuidados 
de saúde para mudar o curso da prevenção, diagnóstico ou tratamento de uma 
doença. No entanto, o uso irracional de drogas desenvolvimento e disseminação de 
resistência bacteriana, reações adversas drogas, erros no uso de drogas, e poderia 
causar mais danos que beneficia o paciente (MELLO, 2007). 
 
 
19 
 
3.3 COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA 
 
A criação de um comitê farmacêutico e terapêutico é um estratégia, que 
estabelece um instrumento para o gerente tomar decisões mais uniforme e de 
acordo com as diretrizes estabelecidas. A comissão tem natureza consultiva e 
deliberativa, que visa selecionar medicamentos essenciais para uso no sistema de 
saúde, além de aconselhar a gestão sobre questões de drogas. Geralmente é 
composto por profissionais de saúde de diversas origens, incluindo o farmacêutico 
cujo papel vai além dos limites da seleção, estando intimamente ligado à educação e 
promoção do uso racional de medicamentos (BARRETO, GUIMARÃES, 2010). 
A comissão de farmácia terapêutica tem uma estrutura multidisciplinar onde 
profissionais atua como um membro efetivo responsável por: participar da seleção, 
análise e a utilização de estudos científicos que suportem a escolha apropriada de 
medicamentos; participar de ações para promover o uso racional de drogas e o 
desenvolvimento de pesquisas clínicas; participar na preparação de diretrizes 
clínicas e protocolos terapêuticos; participar na definição de normas prescrição, 
dispensação, administração, uso de drogas e avaliação; participar de estudos de 
custo-efetividade de drogas e outros produtos de saúde; fornecer informações sobre 
medicamentos e outros produtos para a saúde, suspeito de estar envolvido em 
eventos adversos; participar na definição os critérios que regem a divulgação de 
medicamentos e produtos de saúde; participar de estudos sobre o uso de drogas; 
estimular a utilização de indicadores epidemiológicos como critério de tomada de 
decisão seleção; participar na preparação e divulgação da padronização de 
medicamentos, assegurar o cumprimento e participar na preparação do guia 
Medicamento Farmacoterapêutico (BRASIL, 2006a). 
Os principais objetivos da seleção de medicamentos são a implementação de 
políticas do uso de drogas com base em avaliação, seleção e uso adequados 
terapêutico; promover a atualização e reciclagem de temas relacionados à redução 
de custos (BRASIL, 1994). 
A seleção de drogas é um processo complexo. É importante que realizado 
tendo em conta a contribuição das seguintes ciências: farmacoeconomia, 
farmacoepidemiologia, farmacologia e terapêutica clínica, farmacovigilância, 
biofarmacotecnia e farmacocinética. Esta abordagem multidisciplinar os diferentes 
elementos que interferem no uso de drogas são considerados na escolha do arsenal 
20 
 
terapêutico (REIS, 2003). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
4. COMO O PROGRAMA FOI ORGANIZADO A NÍVEL NACIONAL 
 
O programa foi inicialmente montado por farmácias denominadas rede 
própria, com distribuição de medicamentos a custo reduzido aos usuários, pois o 
valor final do produto é subsidiado pelo governo federal. Os medicamentos são 
adquiridos centralmente pela Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ, que também é 
responsável pela distribuição de medicamentos e pelo gerenciamento de unidades. 
Nessa etapa do programa, os municípios foram selecionados no IBGE (2012), 
definindo as áreas metropolitanas como: "Consistindo em grupos de municípios 
adjacentes estabelecidos pela legislação estadual para planejar e executar funções 
públicas. e de interesse comum ". O perfil socioeconômico da população desses 
municípios também foi levado em conta. 
Após a publicação da Portaria n. 2.587, de 6 de dezembro de 2004 e com 
base no Decreto 5090/2004, as unidades próprias da empresa começaram a ser 
criadas por meio de parcerias com estados, municípios, unidades de saúde e 
instituições de ensino superior. sem fins lucrativos farmácias populares. 
Esta etapa é denominada modelo 2 e atende aos mesmos critérios da 
primeira (BRASIL, 2004e). Nessa fase, os municípios das aglomerações urbanas 
foram selecionados de acordo com a classificação do IBGE, além dos hospitais 
filantrópicos com mais de 100 leitos nessas regiões. Posteriormente, foram adotados 
critérios populacionais e a possibilidade de credenciamento para os municípios de 
mais de 100.000 habitantes para o Estado de São Paulo e mais de 70.000 
habitantes para os demais estados, além de hospitais filantrópicos presentes no 
estes, foi aberto. (JUNGES, 2006; -PINTO, OSORIO DE CASTRO e COSTA, 2011, 
2966). 
A etapa final do programa do PFPB foi fortalecer sua presença nos territórios 
da cidadania, um programa lançado pelo governo federal em 2008 para "promover o 
desenvolvimento econômico e universalizar os programas básicos de cidadania por 
meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável". "(BRASIL, 
2008g). ). A instalação das demais unidades de sua própria rede foi feita pela 
demonstração dos gestores, que tiveram que preencher um termo de adesão 
declarando sua intenção e indicando a previsão de atendimento, levando em 
22 
 
consideração a região onde a unidade seria instalada. As medidas adotadas 
ampliaram o número de unidades próprias e os municípios atendidos. 
Além dos aspectos epidemiológicos, a rede do PFPB baseou-se na inclusão 
de medicamentos incluídos na Lista Nacional de Medicamentos Essenciais 
(RENAME) vigente na época, "dadas as principais doenças que afetam a população 
brasileira e cujos tratamentosgerar um impacto maior no orçamento familiar 
"(JUNGES, 2006, p.108). 
Em 2006, 594 municípios foram atendidos pelo programa Farmácia Popular. 
Em 2015, o acesso a este programa aumentou para 4.446 municípios, um aumento 
de aproximadamente 749%. Os dados mostram uma forte expansão do programa 
nos últimos dez anos. O número de instituições credenciadas no programa também 
aumentou nos últimos dez anos, de 2.955 instituições em 2006 para 34.576 
instituições 2015, representando um aumento de 1.170%. Deve-se notar que os 
dados referem-se ao mês de Setembro de 2015 e, portanto, poderia haver mais 
farmácias credenciadas no programa até que o este ano de 2018. 
O aumento do número de instituições acreditadas no programa, em particular 
além de aumentar o acesso da população a medicamentos subsidiados pelo 
governo, completa a distribuição feita pela rede pública reduzindo o número de 
gastos pelas pessoas incentivando a conclusão do tratamento durante o período 
necessário, sem interrupção da terapia. (MOREIRA, 2012). 
Em 2012, foi lançado o programa "Brazil Carinhoso". Seu objetivo principal é 
"beneficiar 2 milhões de famílias com crianças menores de 6 anos em seu 
treinamento". Entre as diversas ações previstas no programa, está a distribuição 
gratuita de medicamentos indicados para o tratamento da asma, por meio do 
programa Farmácia Brasil. Dessa forma, outros três princípios ativos incluídos no 
papel do programa são agora distribuídos gratuitamente (BRASIL, 2012c, BRASIL, 
2012d). 
A ação "A saúde é inestimável" foi possível graças ao processo de convênio 
entre o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz e as entidades 
representativas do setor produtivo e do setor médico. varejo, através de um contrato. 
Em fevereiro de 2011, o MA publicou a Portaria 185, onde foi criado o Comitê 
Técnico do Programa Farmácia Popular - Farmácia Popular Tempe. Uma das 
funções desse comitê é o monitoramento e supervisão do programa. É também um 
23 
 
espaço para pactos de ação a serem desenvolvidos como parte do Aqui Tem 
Farmácia Popular (BRASIL, 2011i). 
O termo de acordo n.01/2011, assinado em 03 de fevereiro, tem como objeto 
(BRASIL, 2011b): 
 
Estabelecer compromissos entre as PARTES, visando viabilizar a oferta 
gratuita de medicamentos anti-hipertensivos e antidiabéticos pelos 
estabelecimentos credenciados aos usuários do Programa Farmácia 
Popular do Brasil, conforme disposto pelo MINISTÉRIO por meio da Portaria 
nº 184/GM, de 3 de fevereiro de 2011. 
 
 
Para PADILHA e GADELHA (2012): 
 
O fato de o país ter preservado a capacidade produtiva em saúde também 
permite outros ganhos como a gratuidade do programa Farmácia Popular, 
onde se pode negociar com os produtores no Brasil que o pagamento antes 
feito pelo cidadão passasse a ser coberto com redução das margens de lucro, 
sem qualquer acréscimo do valor unitário pago pelo governo. 
 
O popular programa de farmácia do Brasil pode ser descrito como um 
processo inovador baseado em algumas de suas características. SANTOS-PINTO et 
al. (2010, p.8), em estudo do PFPB, estimam que: 
 
Estima-se que venha atingindo seu objetivo de ampliação do acesso, sendo 
forma inovadora de provisão, marcada pela intersetorialidade e coadunante 
com os marcos da Política Nacional de Assistência Farmacêutica. 
 
Em relação ao acesso a medicamentos essenciais, FERREIRA-FILHO, 
CORREIA e MASTROIANNI (2010, p.177), em estudo realizado em Araraquara 
(SP), afirmaram que "os medicamentos RENAME devem estar disponíveis em a 
qualquer momento o sistema de saúde brasileiro, inclusive no setor privado ". 
Segundo os pesquisadores, essa conclusão se baseia no fato de que a RENAME é 
um instrumento de racionalização no campo da assistência farmacêutica. 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
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