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Impresso por Giovana Moraes, E-mail giovanamooraes@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por
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CONCEITO DE INQUÉRITO POLICIAL: É um procedimento administrativo. Preliminar. Presidido por 
delegado de policia. Busca a existência da materialidade delitiva (indícios). Busca identificar a autoria 
delitiva. Contribui com a opinio delicti do Ministério Público. 
NATUREZA JURÍDICA: Procedimento Administrativo. Caráter Informativo. Preparatório. 
# Importante: Existem outros inquéritos que não são necessariamente policiais: Inquéritos: 
Parlamentares; Policiais Militares; Civil; Judicial; etc. 
 
3.1 CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL: 
Discricionariedade: O delegado que preside o Inquérito Policial conduz o mesmo da forma que 
convém a investigação. 
SALVO no caso do exame de corpo de delito e diante das requisições do 
Ministério Público. 
Escrito: Art. 9° do Código de Processo Penal. 
Sigiloso: Importante ressalva do art. 7°, XIII a XV e §1° da Lei n° 8.906/94 - Estatuto da 
OAB. 
Sumula vinculante n° 14 STF. 
Oficialidade: Art. 144, § 4° da CF: A autoridade que preside o Inquérito Policial é o delegado 
de policia de carreira. 
Oficiosidade: Ação Penal Pública incondicionada: A autoridade policia age de ofício. 
Ação penal pública condicionada e ação penal privada: A autoridade policial de 
pende da vitima para atuar. 
Indisponibilidade: Uma vez iniciado o Inquérito Policial não pode o delegado dispor do mesmo. 
Inquisitivo: Não há contraditório e ampla defesa. 
Autoritariedade: Art. 144, § 4 da CF A autoridade que preside o Inquérito Policial é o –
delegado de policia de carreira. 
Dispensabilidade: O Inquérito Policial não é requisito para oferecimento da ação penal. 
Salvo: Art. 12° CPP O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, 
sempre que servir de base a uma ou outra. 
 
COMPETÊNCIA > ATRIBUIÇÃO > INQUÉRITO POLICIAL – –
Critério territorial: Importante é a circunscrição em que se consumou a infração. 
Critério Material: Segmentação da atuação policial tendo em vista as delegacias especializadas na 
investigação e no combate a determinados delitos. 
Critérios em razão da pessoa: Importante para limitar a competência a figura da vitima. 
INQUÉRITO POLICIAL -> PRAZOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTAGEM DO PRAZO NO INQUÉRITO POLICIAL: Exclui-se o dia do começo e inclui-se o último dia, 
para o indiciado solto. (art. 798, § 1° do CPP) 
INDICIADO SOLTO: O dia da prisão é computado no prazo (art. 10 do CP) 
#Lei n° 12.714/2012: Dispõe sobre o sistema de acompanhamento da execução das penas, da prisão 
cautelar e da medida de segurança. Se efetivada está lei tornará um sistema para acompanhar os prazos 
dos Inquéritos policiais. 
Regra Geral: 
Art. 10 CPP 
10 dias indiciado preso (improrrogável) –
30 dias indiciado solto (prorrogável) –
Exceções: 
Policia Federal: (art. 60 ) Lei n° 5.010/1966
15 dias indiciado preso (prorrogável + 15) –
30 dias indiciado solto –
Exceções: 
Crimes contra Economia Popular: 
(Art. 10 da ) Lei n° 1.521/1951
10 dias indiciado preso –
10 dias indiciado preso– 
Exceções: 
Lei Antitóxicos (art. 51 ) Lei n° 11.343/2006
30 dias indiciado preso (prorrogável +30) –
90 dias indiciado solto (prorrogável +90)– 
Exceções: 
Inquéritos Militares (Art. 20 ) CPPM
20 dias indiciado preso –
40 dias indiciado solto –
(prorrogável +20) 
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VALOR PROBATÓRIO DO INQUÉRITO POLICIAL: O inquérito Policial não tem caráter de prova, 
necessita de confirmação durante a instrução processual. As provas cautelares ou irrepetíveis ganham 
caráter de prova na fase processual. O incidente de produção antecipada de prova tramita perante o 
magistrado com a presença das futuras partes, para adquirir seu valor probatório. 
VÍCIOS NO INQUÉRITO POLICIAL: Uma vez viciada o indicio no inquérito policial não contamina a ação 
penal. 
Se a denuncia for fundada somente no Inquérito Policial viciado deve, a mesma deve ser rejeitada diante 
da falta de justa causa. (art. 395, III, CPP) 
 
3.2 Notitia Criminis NOTICIA DO CRIME –
Conceito: Em regra é endereçada à autoridade policial, ao Ministério Público ou ao Magistrado. Trata-se 
do conhecimento espontâneo ou provocado, de um fato que tem elementos que se subjuguem a normal 
penal incriminadora. 
Espécies de Notitia Criminis: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inicio do Inquérito 
Policial: 
 
Auto de prisão em flagrante ;
Requisições; 
Requerimentos; 
Portarias. 
Incomunicabilidade do indiciado no Inquérito Policial: O art. 21 do CPP não foi recepcionado pela 
Constituição Federal de 1988. 
 
3.3 PROVIDÊNCIAS DO INQUÉRITO POLICIAL: 
São providências adotadas pela autoridade policial previstas nos artigo 6° e 7° do CPP. 
Dirigir-se ao local dos fatos, isolando a área para atuação dos peritos. 
Ordenar a identificação datiloscópica do indiciado. 
Apreender objetos. 
Colher todas as provas. 
Ouvir o ofendido. 
Proceder o reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações. 
Averiguar a vida pregressa do indiciado, do ponto de vista individual, familiar e social, sua condição 
econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer 
outros elementos que contribuírem para a apreciação de seu temperamento e caráter. 
Juntar a folha de antecedentes do indiciado 
Realização do Exame de corpo de delito e outras pericias. 
#REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS: Trata-se da reconstituição do crime. Importante o indiciado 
não está obrigado a participar. 
#INDICIAMENTO: é ato privativo da autoridade policial. (Art. 2° §6 da Lei n° 12.830/2013). Pode a 
autoridade policial promover o desindiciamento no transcurso do Inquérito Policial ou no relatório final. 
ENCERRAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL: O inquérito policial será remetido ao judiciário, com o fim 
de chegar ao titular da ação penal. 
ENCERRAMENTO CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA: O magistrado abre vista ao Ministério Público. 
 
 
 ● Oferecer denuncia 
O Ministério Público Pode: ● Requisitar novas diligências 
 ● Promover o arquivamento do inquérito policial. 
 
 
JUSTIFICATIVA DE PEDIDO DE ARQUIVAMENTO: Falta de pressuposto processual ou condição da 
ação penal e falta de justa causa. 
Espontânea: A autoridade 
policial toma conhecimento 
imediato dos fatos ou por meio 
de comunicação informal 
Provocada: Dar-se por meio da 
requisição do Juiz ou do Ministério 
Público, a requerimento da vítima, por 
meio da delação, representação da vitima, 
ou a requisição do Ministro da Justiça. 
NOTICIA CRIME revestida de 
forma coercitiva: Pode ser 
espontânea ou provocada, sendo 
apresentada juntamente com o 
infrator preso em flagrante. 
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JUSTIFICATIVA E ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA: Causa de excludente de ilicitude; Causa excludente de 
culpabilidade, salvo a inimputabilidade. O fato não constitui crime; Causa extintiva de punibilidade. 
HOMOLOGADO O PEDIDO DE ARQUIVAMENTO: Não faz coisa julgada material. 
#Importante havendo divergência do magistrado quanto ao pedido de arquivamento: 
Art. 28 CPP: O magistrado deve remeter os autos ao Procurador Geral de Justiça. 
A decisão será dada ao órgão superior do próprio Ministério Público. 
Desarquivamento: ato privativo do MP novas provas – – Sumula 524 STF. 
Arquivamento 
indireto: 
O MP deixa de oferecer a denúncia por entender que o juízo é incompetente, 
realiza remessa ao órgão competente. 
Arquivamentooriginário: 
Procurador Geral pede o arquivamento nos casos de atuação originária. 
 
Arquivamento 
provisório: 
Diante da ausência de condição de procedibilidade. 
 
 
ENCERRAMENTO CRIMES DE AÇÃO PENAL PRIVADA: Aguarda-se a iniciativa da vitima, por meio 
de advogado (queixa-crime) prazo de 6 (seis) meses. 
TERMO CIRCUNSTANCIADO DE INFRAÇÃO PENAL: Aplica-se nos crimes de menor potencial 
ofensivo, remete-se aos Juizados Especiais Criminais. Quem preside é autoridade policial. 
CUIDADO: Lei de tóxicos: Presidência do TCO pelo Magistrado Delitos de porte para uso de –
substância entorpecente e cultivo ou semeio para consumo (art. 48 da Lei de Tóxicos) 
Cabe ao Ministério Público exercer o controle externo da atividade policial. 
 
Questões Temáticas OAB: 
Questão 3 Exame de Ordem No dia 01/04/2014, Natália recebeu cinco facadas em seu abdômen, 
golpes estes que foram a causa eficiente de sua morte. Para investigar a autoria do delito, foi instaurado 
inquérito policial e foram realizadas diversas diligências, dentre as quais se destacam a oitiva dos 
familiares e amigos da vítima e exame pericial no local. Mesmo após todas essas medidas, não foi 
possível obter indícios suficientes de autoria, razão pela qual o inquérito policial foi arquivado pela 
autoridade judiciária por falta de justa causa, em 06/10/2014, após manifestação nesse sentido da 
autoridade policial e do Ministério Público. Ocorre que, em 05/01/2015, a mãe de Natália encontrou, entre 
os bens da filha que ainda guardava, uma carta escrita por Bruno, ex-namorado de Natália, em 
30/03/2014, em que ele afirmava que ela teria 24 horas para retomar o relacionamento amoroso ou 
deveria arcar com as consequências. A referida carta foi encaminhada para a autoridade policial. Nesse 
caso, 
A)nada poderá ser feito, pois o arquivamento do inquérito policial fez coisa julgada material. 
B)a carta escrita por Bruno pode ser considerada prova nova e justificar o desarquivamento do inquérito 
pela autoridade competente. (correta art. 18 CPP) 
C)nada poderá ser feito, pois a carta escrita antes do arquivamento não pode ser considerada prova 
nova. 
D)pela falta de justa causa, o arquivamento poderia ter sido determinado diretamente pela autoridade 
policial, independentemente de manifestação do Ministério Público ou do juiz. 
Questão 4 Exame de Ordem Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas 
dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá-
lo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial 
ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu 
ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a 
prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova
oriunda da interceptação deve ser considerada 
A)ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida. 
B)válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal. 
C)ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção. (correta Lei 9296/96). 
D)ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente 
da primeira. 
Questão 5 Exame de Ordem No dia 10 de maio de 2015, Maria, 25 anos, foi vítima de um crime de 
estupro simples, mas, traumatizada, não mostrou interesse em dar início a qualquer investigação penal 
ou ação penal em relação aos fatos. Os pais de Maria, porém, requerem a instauração de inquérito 
policial para apurar autoria, entendendo que, após identificar o agente, Maria poderá decidir melhor sobre 
o interesse na persecução penal. Foi proferido despacho indeferindo o requerimento de abertura de 
inquérito. Considerando a situação narrada, assinale a afirmativa correta. 
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A)Do despacho que indefere o requerimento de abertura de inquérito policial não cabe qualquer recurso, 
administrativo ou judicial. 
B)Em que pese o interesse de Maria ser relevante para o início da ação penal, a instauração de inquérito 
policial independe de sua representação. 
C)Caso Maria manifeste interesse na instauração de inquérito policial após o indeferimento, ainda dentro 
do prazo decadencial, o procedimento poderá ter início, independentemente do surgimento de novas 
provas. (correta art. 5 CPP) 
D)Apesar de os pais de Maria não poderem requerer a instauração de inquérito policial, o Ministério 
Público pode requisitar o início do procedimento na hipótese, tendo em vista a natureza pública da ação. 
Questão 6 Exame de Ordem. Fagner, irmão de Vitor, compareceu à Delegacia e narrou que foi vítima 
de agressões que lhe causaram lesão corporal de natureza leve. Afirmou Fagner, em sede policial, que 
Vitor desferiu um soco em seu rosto, deixando a agressão vestígios, mas esclareceu que não necessitou 
de atendimento médico. Apesar de demonstrar interesse inequívoco em ver seu irmão responsabilizado 
criminalmente pelo ato praticado, não assinou termo de representação formal, além de não realizar 
exame de corpo de delito. Vitor foi denunciado pela prática do crime do Art. 129, § 9º, do Código Penal. 
Durante a instrução, Fagner não foi localizado para ser ouvido, não havendo outras testemunhas 
presenciais. Vitor, em seu interrogatório, contudo, confirmou que desferiu um soco no rosto de seu irmão. 
Em relação aos documentos do processo, consta apenas a Folha de Antecedentes Criminais do 
acusado. Considerando apenas as informações narradas na hipótese, assinale a afirmativa correta. 
A) O processo deve ser extinto sem julgamento do mérito, pois a representação do ofendido 
necessariamente deve ser expressa e formal. 
B) Não existe prova da materialidade, pois, quando a infração penal deixa vestígios, o exame de corpo 
de delito é indispensável, não podendo supri-lo a confissão do acusado. (correta art. 158 CPP) 
C) Não existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal apenas admite o exame de 
corpo de delito direto. 
D) Existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal admite a figura do exame de corpo 
de delito indireto e este ocorreu no caso concreto. 
Questão 7 Exame de Ordem. Guilherme foi denunciado pela prática de um crime de lesão corporal 
seguida de morte. Após o recebimento da denúncia, Guilherme é devidamente citado. Em conversa com 
sua defesa técnica, Guilherme apresenta prova inequívoca de que agiu em estado de necessidade. 
Diante da situação narrada, o advogado de Guilherme, em resposta à acusação, deverá requerer a 
A)rejeição de denúncia, que fará coisa julgada material. 
B)absolvição sumária do réu, que fará coisa julgada material. (correta art. 397 I CPP) 
C)absolvição imprópria do réu, que fará coisa julgada material. 
D)impronúncia do acusado, que não faz coisa julgada material. 
 
4 AÇÃO PENAL: 
FUNDAMENTO LEGAL: Artigos 100 a 108 do Código Penal e Artigos 24 a 62 do Código de Processo 
Penal. 
FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL: Artigo 5°, XXXV da CF/88: 
“XXXV a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”.- 
Trata-se de direito público subjetivo de pedir ao Estado-Juiz a aplicação do direito penal objetivo ao caso 
concreto. 
4.1 CARACTERÍSTICAS DA AÇÃO PENAL: 
 
 
4.2 CONDIÇÕES DA AÇÃO: 
Possibilidade jurídica do pedido. 
Interesse de agir 
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Legitimidade 
Justa Causa (indícios de materialidade e autoria mínimos) 
CONDIÇÕES ESPECIFICAS: Representaçãoda vitima; requisição do Ministro da Justiça. 
CONDIÇÕES DE PROCEDIBILIDADE: Necessários para o andamento da ação, se não o feito fica 
paralisado. 
 
4.3 CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES: 
Ação Penal Pública Incondicionada: O Ministério Público é o titular, não necessita da 
representação da vitima ou de terceiro. 
PRINCÍPIOS APLICADOS: OBRIGATORIEDADE. INDISPONIBILIDADE. OFICIALIDADE. 
AUTORITARIEDADE. OFICIOSIDADE. INDIVISIBILIDADE. INTRANSCENDÊNCIA OU 
PESSOALIDADE. 
Ação Penal pública Condicionada: O Ministério Público é o titular. Depende de representação da 
vítima ou de seu representante legal e ainda pode depender de requisição do Ministro da Justiça. 
A representação na ação penal publica condicionada é condição de 
procedibilidade. 
A representação dar-se pela vitima ou por meio de procurador munido de poderes especiais (procuração 
contendo tais poderes), podendo ser destinada a autoridade policial, ao Ministério Público e ao próprio 
Juiz. 
FORMA: Oral ou escrita. 
PRAZO: 6 meses como regra. Contagem que inclui o dia do começo e exclui a do vencimento. 
#A representação pode ocorrer pelo representante legal nos casos que a vitima for menor de 18 anos. 
#A representação não vincula uma ordem ao Ministério Público. 
#Cabe retratação da vitima que inibi o inicio do processo, enquanto não oferecida a denuncia. 
##Exceto quando aplicada a Lei Maria da Penha (Lei n° 11.340/2006) Que não admite a retratação nos 
casos de lesão corporal de natureza leve ou culposa contra a mulher. (ADI n° 4424-ADC n° 19) 
Nos casos de Requisição do Ministro da Justiça: 
Representação destina-se ao MP na figura de seu procurador Geral. Não se tratando de ordem ao 
Ministério Público. 
#PRAZO: A QUALQUER TEMPO ENQUANTO NÃO ESTIVER A INFRAÇÃO PRESCRITA. 
#RETRATAÇÃO: INCABÍVEL 
Ação Penal Privada: cabe nas infrações penais que ofendem a intimidade da vitima, o ofendido atua em 
nome próprio, na tutela de interesse alheio (jus puniendi do Estado) 
O titular da ação penal privada é o ofendido ou seu representante legal. 
 
PRINCÍPIOS APLICADOS: DA OPORTUNIDADE OU CONVENIÊNCIA. DA DISPONIBILIDADE. DA 
INDIVISIBILIDADE. DA INTRANS CENDÊNCIA OU DA PESSOALIDADE.
Espécies de Ação Penal Privada: 
 
 
 
 
 
 
#Custas: Art. 806 do CPP 
 
4.4 Aspectos da Ação Penal: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A. Exclusivamente privada ou 
propriamente dita: 
 Vitima ou representante 
legal. 
B. Personalíssima: 
 Somente vitima 
C. Subsidiária da pública 
ou supletiva: 
 
 Diante da inércia do 
MP.
A. Ação de Prevenção 
Penal: 
 Visa a 
aplicação exclusiva de 
MEDIDA DE 
SEGURANÇA. 
B. Ação penal ex 
officio: 
 Proibida 
atualmente - 
Constituição Federal/88. 
C. Ação Penal pública 
subsidiária da pública: 
 
 Ação intentada 
pelo Ministério Público 
Federal quando há inércia 
do Ministério Publico 
estadual, diante dos 
crimes previstos no 
Decreto-Lei n° 201/1967 
(praticados por prefeito). 
Incompatível atualmente 
com o advento da 
Constituição Federal/88. 
D. Ação Penal Popular: 
 
 L n° 1.079/1950 - ei
Deve ser recebida como 
noticia-crime. 
E. Ação Penal nos crimes 
contra a Honra de 
funcionário público: 
 Legitimidade 
concorrente Sumula 714 do 
STF. 
 
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4.5 Exordial Acusatória: 
Exordial Acusatória é a peça processual que inaugura o processo. 
AÇÃO PENAL PÚBLICA DENÚNCIA 
AÇÃO PENAL PRIVADA QUEIXA-CRIME 
Requisitos da Peça: 
Descrição do fato, com todas as suas circunstâncias. 
Qualificação do acusado ou fornecimento dos dados que possibilitem sua 
identificação 
Classificação do crime 
Rol de testemunhas 
Pedido de Condenação 
Endereçamento 
Nome e assinatura 
 
4.6 Prazos Para Oferecimento da Denúncia: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contagem do Prazo: 
Inicia no dia em que o MP recebe os autos do IP ou das peças de informação. Findo o prazo no final de 
semana ou feriado prorroga-se para o primeiro dia útil subsequente. 
#Consequência: Não impede o oferecimento posterior ao prazo. 
Prazo Queixa-crime: 
 6 meses contados do conhecimento da autoria delitiva. 
Prazos Especiais: 
Crime de induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento ao casamento: 06 meses após 
o transito em julgado da sentença que no cível anule o casamento. 
G. Ação penal nos crimes 
contra a dignidade sexual: 
 
 Deve ser analisada - 
Ação Penal Pública 
incondicionada: vitima menor de 
18 anos ou vulnerável (art. 225, 
p.ú. Código Penal) 
K. Art. 217-A do CP 
Ação Penal pública 
condicionada (regra 
geral) 
 
 Ação privada: 
não existe mais. 
Somente quando existir a 
inércia do MP. 
H. Ação Penal 
Secundária: 
 
 Quando as 
circunstancias aplicadas 
ao caso. Fazem variar a 
modalidade de ação a ser 
intentada. 
 
I. Ação Penal Adesiva: 
 
Possibilidade do MP e do 
querelante atuarem quando 
existir conexão ou 
continência entre crimes de 
ação penal de iniciativa 
publica e de ação penal de 
iniciativa privada. 
F. Ação Penal na 
injuria por preconceito: 
 
 Nos casos de 
crimes injuria referente a 
raça, etnia, religião, 
origem ou a condição da 
pessoa idosa ou 
portadora de deficiência. 
(Art. 145, parágrafo 
único do Código Penal) 
J. Ação Penal extensiva: 
 
 Em relação a crimes 
complexos, se um é de ação 
publica e o delito decorrente da 
junção também o será, 
aplicando a extensão. 
 
Regra Geral: 
 
05 dias - se preso 
15 dias se solto–
Prazos Especiais: 
 
Crime Eleitoral 
10 dias (art. 357 
Código Eleitoral) 
Prazos Especiais: 
 
Tráfico de Drogas 
10 dias (art. 54, III, 
Lei n° 11.343/2006) 
Prazos Especiais: 
 
Crimes de abuso de autoridade 
48 horas (art. 13 Lei n° 
4.898/1965) 
Prazos Especiais: 
 
Crimes contra a economia popular 
2 dias (art. 10, § 2° Lei n° 
1.521/1951) 
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Crimes contra a propriedade imaterial que deixem vestígios: 30 dias contados da homologação do 
laudo. 
#ADITAMENTO DA QUEIXA: FACULTADO ao MP. 
Rejeição Denuncia ou Queixa: 
INEPTA: 
Falta de pressuposto processual ou condição para o exercício da ação. 
Falta de justa causa. 
Existência manifesta de causa excludente de ilicitude. 
Existência manifesta de causa excludente de culpabilidade, salvo a inimputabilidade. 
O fato não constitui crime. 
Extinção da punibilidade. 
#REPROPOSITURA DA AÇÃO: Superado o defeito da rejeição, não impede a repropositura da ação. 
#O juiz pode rejeitar parcialmente a inicial. 
#No caso de Rejeição da peça acusatória cabe RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. 
AÇÃO CIVIL EX DELICTO: A conduta Típica Penal pode ser também um ilícito civil, trazendo a questão 
da reparação civil. Art. 91, I CP. O Novo CPC manteve a alusão e seus efeitos. 
 
Questões Temáticas OAB: 
Questão 8 Exame de Ordem. Carlos foi indiciado pela prática de um crime de lesão corporal grave, que 
teria como vítima Jorge. Após o prazo de 30 dias, a autoridade policial elaborou relatório conclusivo e 
encaminhou o procedimento para o Ministério Público. O promotor com atribuição concluiu que não 
existiam indícios de autoria e materialidade, razão pela qual requereu o arquivamento. Inconformado com 
a manifestação, Jorge contratou advogado e propôs ação penal privada subsidiária da pública. Nesse 
caso, é correto afirmar que 
A)caso a queixa seja recebida, o Ministério Público não poderá aditá-la ou interpor recurso no curso do 
processo. 
B)caso a queixa seja recebida, havendo negligência do querelante, deverá ser reconhecida a 
perempção. 
C)a queixa proposta deve ser rejeitada pelo magistrado, pois não houve inércia do MinistérioPúblico. 
(correta O ajuizamento da ação penal privada subsidiária da pública pressupõe a completa inércia do 
Ministério Público STF) 
D)a queixa proposta deve ser rejeitada pelo magistrado, tendo em vista que o instituto da ação penal 
privada subsidiária da pública não foi recepcionado pela Constituição Federal. 
Questão 9 Exame de Ordem. Lúcio Flavio, advogado, ofereceu queixa-crime em face de Rosa, 
imputando-lhe a prática dos delitos de injúria simples e difamação. As partes não celebraram qualquer 
acordo e a querelada negava os fatos, não aceitando qualquer benefício. Após o regular processamento 
e a instrução probatória, em alegações finais, Lúcio Flávio requer a condenação de Rosa pela prática do 
crime de difamação, nada falando em sua manifestação derradeira sobre o crime de injúria. Diante da 
situação narrada, é correto afirmar que 
A)deverá ser extinta a punibilidade de Rosa em relação ao crime de injúria, em razão da perempção. 
(correta art. 60, III CPP) 
B)deverá ser extinta a punibilidade de Rosa em relação ao crime de injúria, em razão do perdão do 
ofendido. 
C)deverá ser extinta a punibilidade de Rosa em relação ao crime de injúria, em razão da renúncia ao 
direito de queixa. 
D)poderá Rosa ser condenada pela prática de ambos os delitos, já que houve apresentação de 
alegações finais pela defesa técnica do querelante. 
 
5 Jurisdição e Competência: 
Jurisdição é o poder-dever do Estado-Juiz de aplicar o direito no caso em concreto. 
Jurisdição divide-se em jurisdição típica e jurisdição atípica: 
 
 
 
 
 
 
 
 
JURISDIÇÃO TÍPICA ATÍPICA 
A jurisdição é feita pelos órgãos 
que compõem a estrutura do 
Poder judiciário. 
Extraordinária ou Justiça Política é 
constituída de órgão do Poder 
Legislativo. 
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Princípios Aplicados: 
PRINCÍPIO DA INVESTIDURA: Magistrado devidamente investido na função. 
PRINCÍPIO DA 
INDELEGABILIDADE: 
A função jurisdicional não pode ser delegada a outro órgão. 
Exceções: 
Precatórias; 
Cartas de ordem. 
PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL: Art. 5°, LIII e XXXVII CF/88. 
PRINCÍPIO DA 
INAFASTABILIDADE: 
Art. 5° XXXV CF/88. 
PRINCÍPIO DA 
INEVITABILIDADE OU 
IRRECUSABILIDADE: 
A Jurisdição não está sujeita a vontade das partes. 
PRINCÍPIO DA CORRELAÇÃO 
OU RELATIVIDADE: 
Deve existir correspondência entre a sentença e o pedido da 
Exordial acusatória. 
 
#Importante: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.1 Características: 
 
 
 
 
 
 
 
5.2 Competência: 
A competência delimita a aplicação da jurisdição. 
Critérios: 
Competência 
material: 
Leva a efeitos as características da questão criminal: ratione materiae; ratione 
personae e ratione loci. 
Competência 
funcional: 
Analisa o elemento de distribuição dos atos processuais praticados. 
 
Fase do 
processo: 
Regra um juiz é competente para analisar todas as fases do processo. 
Porém pode existir essa segmentação (competência funcional horizontal) 
Objeto do juízo: Distribuição de tarefas na decisão das questões durante o processo. 
(competência funcional horizontal) 
Grau de 
jurisdição: 
Competência funcional vertical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
#Emendatio libelli: O juiz não pode alterar os fatos 
narrados, porem pode atribuir à aplicação de norma penal 
incriminadora diversa, mesmo que mais grave. (art. 383 
CPP). 
#Mutatio libelli: É aplicado quando os fatos narrados 
na Exordial acusatória são diferentes dos apurados na 
instrução processual penal, oportunizando ao MP o 
aditamento. 
A defesa será oportunizada prazo para manifestação. Aplica-se o devido processo legal: art. 5°, LIV da CF/88. 
Rejeitado o aditamento cabe: Recurso em Sentido 
Estrito. 
Em caso de recebimento do aditamento: 
 A defesa pode oferecer Habeas Corpus. 
 Ne procedat judex ex officio: Os órgãos jurisdicionais dependem de provocação. 
 Substitutividade: O estado substitui as partes para solucionar os litígios. 
 Atuação do direito: Aplicar o direito no caso concreto visa à paz social. 
 Imutabilidade: A sentença tem caráter imutável, após seu transito em julgado. 
Salvo exceções não pode ser modificada. 
Competência ratione materiae
Justiça Comum Estadual 
É competente para julgar todas as infrações que não 
sejam alcançadas pela justiça especializada ou da 
Justiça comum Federal. 
Justiça Federal 
Art. 109 Constituição Federalda 
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A regra é que a competência se da pelo local que se consuma a infração. Em caso de tentativa no local 
do ultimo ato de execução. 
Teorias: 
 
 
 
 
 
 
 
 
#DOMICILIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU: No caso de não reconhecimento do local do crime, a 
competência é determinada pelo domicilio ou residência do réu (art. 72, caput CPP). (Foro supletivo) 
(ações exclusivamente privadas) 
#CRITÉRIO SUBSIDIÁRIO: se desconhecido o local da consumação e desconhecido o local da 
residência e do paradeiro do réu, será competente o primeiro juiz que tomou conhecimento do fato. (§ 2°, 
art. 72 CPP) 
 
Crimes praticados a bordo de navios ou aeronaves: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Competência pela natureza da infração: Para identificação do juízo competente depende da 
qualificação da infração penal a ser julgada. Exemplo: crimes dolosos contra a vida Júri. –
Colegiado de Primeiro Grau de Jurisdição: (Lei n° 12.694/2012) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
#Não há que se falar em quando encerrado o cargo ou função, não manutenção do foro privilegiado
se aplica também nos casos de improbidade administrativa. 
Julga somente os crimes militares. 
 
Exceto: Crimes dolosos contra vida praticados por 
militar contra civil. (Art. 9, p.ú., do CPM e art. 125 §4° 
CF)
Julgas as infrações eleitorais e as 
conexas. 
Justiça Especializada Militar: Justiça Especializada Eleitoral: 
Competência ratione Loci
 
Da atividade: Competência do local da ação ou omissão. 
Da ubiquidade mista ou eclética: a competência territorial no Brasil e 
estabelecida tanto pelo local da ação ou do resultado. (aplicado nos crimes a 
distancia §§ 1° e 2° art. 70 CPP). 
 
Do resultado: Local onde se operou o local do crime. 
Viagens nacionais: 
 
Se o navio ou a aeronave iniciar a 
viagem e a encerrar em território 
brasileiro, o juízo competente é o 
local onde primeiro a aeronave 
pousar ou o navio atracar após a 
ocorrência da infração. 
Viagens internacionais: se o navio ou a 
aeronave vem do estrangeiro para o 
Brasil, ou a parte do Brasil em direção 
ao exterior, à competência será firmada, 
pressupondo que a infração aconteceu 
em território brasileiro, no local da 
chegada, no primeiro caso, ou no dia da 
saída, no ultimo, 
Crimes praticados no exterior: 
 
O juízo competente será o da 
Capital do estado onde por último 
tiver residido o acusado, e caso o 
mesmo nunca tenha residido no 
Brasil, será julgado na Capital da 
Republica (art. 88 CPP). 
 Objetivo: Diluir a responsabilidade do juízo de primeiro grau, em três membros. 
 Procedimento: Cabe ao juiz natural da causa decidir pela formação de colegiado. 
 Cabimento: Processos Criminais ou procedimentos que apurem crimes imputados 
às organizações criminosas. 
 Momento: Pode ocorrer na fase preparatória ou no curso da ação penal (incidente). 
 Duração: Limita-se a duração do ato para qual foi instaurado. 
 Decisões: Tomadas por maioria. 
 Sigilo de reuniões. 
Competência ratione personae  Foro Privilegiado 
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#As autoridadescom foro privilegiado instituídos pela Constituição Federal de 1988 não irão a júri, sendo 
julgadas pelo respectivo tribunal competente. 
#Já aqueles com foro por prerrogativa de função prevista na Constituição Estadual, caso incorram em 
crime doloso contra a vida irão a júri. 
#O duplo grau de jurisdição para acusados com prerrogativa de função é limitado. Nas ações 
originarias perante o STF. 
 
5.3 Competência Absoluta e Relativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
#Prevenção: Significa antecipação, quando concorrem dois ou mais juízes igualmente competentes ou 
com jurisdição cumulativa, prevalente é aquele que primeiro pratica atos do processo ou medidas 
relativas ao mesmo. 
#Distribuição: Existindo mais de um juiz competente na comarca, a competência se dá pela distribuição. 
 
5.4 Conexão e Continência: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foro Prevalente: 
1. Concurso entre júri e jurisdição comum ou especial: 
 
 
 
 
 
 
2 . Concurso entre jurisdição de diversas categorias: 
 
 
 
 
ABSOLUTA OU CONSTITUCIONAL Relativa 
São previstas em atenção ao 
interesse público. 
Não convalidará. 
A competência relativa atende ao interesse 
das partes. 
Pode ser declarada de ofício Não pode ser declarada de ofício sumula –
33 STJ 
Se não suscitada em tempo hábil implica em 
preclusão. (prorrogação de competência) 
Conexão 
É a interligação entre duas ou mais 
infrações, levando a que sejam 
apreciadas perante o mesmo órgão. 
 Conexão intersubjetiva: Art. 
76, I CPP. 
 Conexão objetiva: Art. 76, II, 
CPP. 
 Conexão instrumental ou 
probatória: Art.76, III CPP. 
 
Continência: 
É o vinculo que une vários infratores 
a uma única infração, ou a ligação de 
várias infrações por decorrerem de 
conduta única, ou seja, resultarem do 
concurso formal de crimes, 
ocasionando a reunião de todos os 
elementos em processo único. 
 
 Continência por cumulação 
subjetiva: Art. 77, I CPP. 
 
 Continência por acumulação 
objetiva: Art. 77, II CPP. 
 
 Concorrência entre júri e crime comum: Prevalência do Júri. 
 Concorrência entre júri e crime de competência da justiça federal: Júri a ser realizado na esfera federal. 
 Concorrência entre o júri de competência especial: Militar ou Eleitoral ocorrerá à separação dos processos. 
 Regra entre hierarquias diferentes: Prevalece a de maior graduação. 
 Concurso entre jurisdição comum e jurisdição especial: Prevalece a especial. 
 No caso da esta apreciará as questões a ela competentes e em relação aos demais crimes Justiça Militar
haverá a separação dos processos.

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