Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Jonathas Dias de Sousa Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização Palmas – TO 2015 Jonathas Dias de Sousa Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização Relatório apresentado como requisito parcial para formação de nota alusiva a G1, referente à unidade curricular Mecânica dos Solos, do curso de Engenharia Civil, ministrada pela Prof.ª Jacqueline Henrique. Orientador: Prof.ª Jacqueline Henrique INTRODUÇÃO A Associação Brasileira de Normas Técnicas é uma empresa privada, sem fins lucrativos, fundada em 28 de setembro de 1940 com foro de normalização nacional desde sua criação confirmado de forma legal pelo governo federal. A ABNT é a responsável por estabelecer inúmeras normas para regularização e padronização de serviços e produtos. Isso se faz necessário para garantir uma determina qualidade. Desde sua fundação ela vem estabelecendo padrões para engenharia civil e áreas afins, além é claro de diversos outros campos. Suas padronizações vão de cálculos estruturais a extração de material em campo. A principal importância na padronização é garantir que diferentes pessoas cheguem ao mesmo resultado, pois seguiu uma normatização para isso, um padrão estabelecido. Por isso o porquê de se preparar adequadamente um solo, para garantir que independente de quem vier fazer os ensaios posteriores garantiu-se a integridade da amostra colhida do solo. OBJETIVO Preparar amostras para ensaios de compactação e caracterização do solo conforme estabelecido na NBR 6457/1986. PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ENSAIOS A preparação de amostras para ensaios dá-se com a utilização das diretrizes estabelecidas pela NBR 6457/1986 – Amostra de solos – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização. O ensaio ocorreu no dia 10 de setembro de 2015, no laboratório de solos do Centro Universitário Luterano de Palmas, sob a supervisão do técnico de laboratório Miller e a professora Jacqueline Henrique. Materiais e Equipamentos Almofariz e mão de gral; Balança; Bandejas; Concha; Em torno de 40 kg de solo seco em temperatura ambiente; Peneiras de 0,42 mm, 4,8 mm e 19 mm de abertura de malha; Sacos plásticos com identificação da turma. Procedimentos de Execução do Ensaio Primeiramente destorroou-se o solo colhido para amostra utilizando-se do almofariz e mão de gral. Logo após peneirou-se o solo através das peneiras com aberturas de 19 mm e 4,75 mm (Figura 01). Figura 01 – Peneiramento sendo realizado. O material retido pela peneira 19 mm foi descartado. Já o retido pela 4,8 mm classificado como material grosso, armazenando-o em uma bandeja e o passante pela mesma peneira, material fino, sendo depositado em outra bandeja. Após destorroamento e peneiramento de volume considerado do solo fez-se a pesagem do material grosso e material fino. Somaram-se os valores individuais de cada material e calculou-se a porcentagem de cada tipo. Pesaram-se cinco amostras de 5 kg cada (Figura 02), respeitando as porcentagens encontradas no solo, guardando-as em sacos identificados da turma para ensaio posterior de compactação. Pesou-se uma amostra de 1 kg também respeitando as proporções do material grosso e fino, guardando-o para ensaio futuro de granulometria. Também foram pesadas duas amostras de 200 g cada do material passante pela peneira de 4,8 mm para os ensaios de limite de liquidez e limite de plasticidade, realizados no mesmo dia, logo após a separação de todas as amostras. Por ultimo, separou-se uma amostra 100 g de material fino peneirado novamente na peneira de 0,42 mm, esta amostra será utilizada em outra data no ensaio de massa específica dos grãos. Figura 02 – Material fino sendo pesado. Análise de Dados Após a pesagem do material fino e material grosso obtivemos como massa 18,300 kg e 12,850 kg, respectivamente. Totalizando assim a massa total de 31,150 kg. Calculou-se a porcentagem de cada tipo de material: Onde: é a porcentagem de material fino (%); é a porcentagem de material grosso (%). A porcentagem de material fino encontrada na amostra foi de 58,75 % e para material grosso de 41,25 %. As amostras de 5 kg foram pesadas respeitando essa proporção, portanto foi necessário calcular a quantidade de cada tipo, conforme abaixo: Onde: é a quantidade de material fino na amostra de compactação (kg); é a quantidade de material grosso na amostra de compactação (kg); A quantidade de material fino por amostra para o ensaio de compactação foi de 2,930 kg e de material grosso de 2,070 kg. O mesmo cálculo foi feito para a amostra de 1 kg, obtendo 587 g de material fino e 413 g de material grosso. Resultados e Discussão Como resultado da análise dos dados colhidos, obtivemos os valores necessários para cada amostra conforme NBR 6457/1986. Respeitando as proporções encontradas no solo. Conclusão A quantidade de material colhido de solo foi de 31,150 kg, dentro do esperado que era de 28 a 40 kg. Esse quantitativo foi o suficiente para separação das amostras que seriam utilizadas em ensaios posteriores. Dado os aspectos apresentados, concluímos que a preparação de amostras foi válida. CONSIDERAÇÕES FINAIS Todas as amostras foram preparadas para futuros ensaios. Por seguir a padronização garantiu-se a integridade da amostra colhida do solo. Ou seja, a caracterização do solo ocorrerá o mais próximo possível do que acontece com o solo de onde foi retirada a amostra. Isso graças à preparação adequada das amostras. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Amostras de solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização – NBR 6457. Rio de Janeiro, 1986. CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações: Fundamentos. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1988. 2 v. FIORI, Alberto Pio; CARMIGNANI, Luigi. Fundamentos de mecânica dos solos e das rochas. 2. ed. Curitiba: Ufpr, 2009. 602 p. ORTIGÃO, J. A. R.. Introdução à mecânica dos solos dos estados críticos. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1995. 378 p.
Compartilhar