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Relatorio de Prática em coloração Gram

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Nome: Felipe Saluan da Cunha
Matrícula: 20091102045
INTRODUÇÃO:
Coloração de Gram é uma técnica de coloração para diferenciação de microrganismos através das cores, para serem observados em microscópio óptico. A técnica recebeu este nome em homenagem ao médico dinamarquês Hans Cristian Joaquim Gram.
Por volta de 1884, Hans Gram observou que as bactérias, após serem tratadas com diferentes corantes, adquiriram cores diferenciadas.  Assim, as que ficavam roxas foram classificadas de Gram-positivas, e as que ficavam vermelhas, foram chamadas de Gram-negativas. A técnica de Gram é fundamental para a taxonomia e identificação das bactérias, sendo muito utilizada atualmente, como técnica de rotina em laboratórios de bacteriologia.
OBJETIVOS:
Observar e diferenciar bactérias Gram positivas e Gram negativas, de amostras de células epiteliais retiradas da gengiva e mucosa bucal dos próprios alunos, através do método de coloração de Gram.
MATERIAIS:
-Cotonetes;
-Lâminas de vidro para microscopia;
-Caneta para escrever em vidro;
-Solução de cristal violeta (1g de cristal violeta, 10ml de álcool 95°, 2g de fenol e 100ml de água destilada);
-Solução de Lugol;
-Álcool 95°;
-Solução de fucsina (30mg de fucsina, 10ml de álcool 95°, 500mg de fenol e 90ml de água destilada;
-Pia com torneira;
-Pote plástico para recolher resíduos de corante;
-Frasco com água;
-Bico de Bunsen;
-Papel toalha;
-Microscópio óptico;
-Óleo mineral.
METODOLOGIA:
O material biológico foi coletado esfregando firmemente a ponta de um cotonete na gengiva e, com este material, foi feito um esfregaço no centro de uma lâmina de vidro, previamente desengordurada e marcada na face contrária àquela onde o esfregaço foi feito.
Depois a lâmina foi passada pela face oposta ao esfregaço sobre uma chama, tendo o cuidado de não torrar o esfregaço.
Em seguida foi recolhido todo o líquido que ainda ficou depositado na lâmina por um pote de plástico.
Foi gotejada a solução de cristal violeta de maneira a cobrir todo o esfregaço. 
E deixou-se corar por um minuto. O corante foi escorrido para dentro do pote plástico. Depois foi gotejada sobre os esfregaços a solução de lugol e deixado reagir durante um minuto. O lugol depois foi escorrido no pote plástico. 
Com a lâmina inclinada, foi gotejado álcool de forma a lavar o resíduo de corante, deixando-o escorrer para o pote plástico. Depois a lâmina foi lavada com água destilada.
Depois foi feita a coloração secundária para percebermos o contraste entre as bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. Foi usada a fucsina, que tem cor avermelhada. Ela foi gotejada sobre a lâmina nivelada e escorrida após 30 segundos. Em seguida, o esfregaço foi lavado com água destilada e deixado secar ao ar. 
Depois de seca, a lâmina já estava pronta para ser observada no microscópio.
A lâmina foi posicionada no microscópio e este foi ajustado com a objetiva de 100x. 
RESULTADOS:
A lâmina foi observada primeiramente sem o óleo, e não tivemos o contraste necessário para observar bem os microrganismos.
Então foi colocada uma gota de óleo mineral sobre o esfregaço e deu pra observar bem as células epiteliais humanas coradas de violeta e a grande maioria das bactérias sendo Gram-positivas, pois também foram coradas de violeta. Pouquíssimas bactérias Gram-negativas foram observadas. Também foi observado que as células epiteliais humanas são muito maiores que as bactérias.
DISCUSSÃO:
Com base no que foi visto nos resultados, primeiramente a diferença de tamanho entre as células epiteliais e as bactérias pode ser explicada pelo arranjo mais complexo das células eucariontes em contrapartida às procariontes.
A explicação para a grande quantidade de Gram-positivas observadas, sobre as Gram-negativas ocorreu porque na microbiota bucal um gênero específico de bactérias é predominante, o Streptococcus, que tem seus representantes esféricos (cocos) agrupados em forma de cadeia e também são colorados Gram-positivos.
CONCLUSÃO:
Todos os passos e procedimentos necessários para o método de coloração de Gram foram feitos, seguindo à risca o módulo. Os objetivos foram alcançados, pois tanto bactérias Gram-positivas, quanto Gram-negativas foram bem visualizadas.
REFERÊNCIAS UTILIZADAS:
LIBERTO, M. I. M.; CABRAL, M. C.; LINS, U. G. C. (2006). Microbiologia. 
V.1. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2006. 62,63,64,65 pp.
SITE INFO ESCOLA/STREPTOCOCCUS <http://www.infoescola.com/reino-monera/streptococcus/>
Acessado em 28 de agosto 2013

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