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Olegário de Nóbrega Macome Índice Pag. Introdução .................................................................................................................................................. 3 Capitulo I .................................................................................................................................................... 5 1. Contextualização das Funções Didácticas .............................................................................................. 5 1.2. Principais Funções Didácticas ............................................................................................................. 5 1.3. Mediação e Assimilação...................................................................................................................... 6 1.2. As considerações que os professores devem ter em conta: ................................................................. 7 Capitulo II ................................................................................................................................................10 2. Descrição do contributo de Mediação e Assimilação. .........................................................................10 2.1. Princípios fundamentais da Mediação e Assimilação .......................................................................10 2.3. As fontes do saber na Mediação e Assimilação ................................................................................11 2.3.1. Fontes Directas ...............................................................................................................................11 2.3.1.1. Vantagens ....................................................................................................................................12 2.3.1.2. Limitações ...................................................................................................................................12 2.3.2. Fontes Indirecta ..............................................................................................................................12 Conclusão .................................................................................................................................................13 Bibliografia ..............................................................................................................................................14 3 Introdução O presente trabalho surge no âmbito da cadeira da Didáctica História III e tem como tema Funções Didácticas, como objecto Mediação e Assimilação no Processo de ensino a aprendizagem e como aspecto o contributo da mediação e assimilação no processo de ensino aprendizagem. A Mediação e assimilação são o momento em que o professor leva ao aluno a construir o conhecimento, momento em que este orienta a aula. Perante os alunos o professor tem que ter em conta que os alunos têm a capacidade, experiência, conhecimento, atitude, habito, crenças. O professor deve explorar o mundo do aluno trazer a sua realidade. Perante esta contextualização surge a seguinte questão, qual é a contributo da mediação e assimilação no processo de ensino aprendizagem? Perante este ponto de reflexão surge a hipótese segundo a qual a mediação e assimilação têm relevância no processo de ensino aprendizagem na medida em que ajuda o professor a mediar os conhecimentos de cada aluno. Facilita o processo dos alunos assimilarem conteudos, onde o aluno orienta-se para o conteudo e este por sua vez torna-se uma condicionante para a actividade de aprendizagem e, assim sendo, a atenção do professor centra-se no aluno e nos conteudos , isto é tanto os alunos como os conteudos condicionam a actividade de ensino que é actividade fundamental dp professor. O trabalho tem como objectivo geral compreender o contributo da mediação e assimilação no processo de ensino e aprendizagem, e tem como objectivos específicos contextualizar a mediação e assimilação, descrever o contributo da mediação e assimilação, enumerar princípios e fontes de mediação e Assimilação. Para a realização deste trabalho usar-se-á o método dedutivo na medida em que parte do geral que é a Funções Didáctica para o particular o contributo da mediação e assimilação no processo de ensino e aprendizagem. Para operacionalização do trabalho recorreu se a recolha de dados bibliográficos sobre o assunto em destaque, seguiu se a compilação de informação e por fim culminou na elaboração do mesmo trabalho. Esta dividida em capítulos: 1º capítulo apresenta a contextualização da mediação e de assimilação, que abordam a conceitualização do tema, 2º capítulo apresenta a discrição do contributo da mediação e assimilação, onde fala dos princípios da mediação e assimilação, e suas vantagens e apresenta a conclusão e bibliografia do trabalho. 4 Nivagara (2002), na sua obra, Didáctica geral; aprender a aprender ele faz uma abordagem no que concerne a assimilação e medição que o professor ao mediar os conhecimentos tem que ter em conta as habilidades, hábitos de cada aluno. A função didáctica “Mediação e Assimilação” entra no centro da actividade do professor dos alunos depois da reactivação do nível inicial e de mobilizada a energia psíquica dos alunos para a actividade dos alunos, eis porque, eis porque deve ser entendida como sendo naquela em que, em grande medida, se desenvolve a personalidade do aluno por ser nela em que os alunos assimilam e desenvolvem novo saber, saber fazer e saber ser e estar. Outro autor que importa mencionar é Mechisso (2011), na sua sebenta, com o título Didáctica geral diz que mediação e assimilação é o momento em que o professor leva o aluno a construir o conhecimento. É o momento em que o professor orienta, medea ou explica a aula. Quando estamos perante o aluno, temos que ter em conta que este tem capacidades, experiências, conhecimentos, atitudes, hábitos e crenças. E o professor deve explorar o mundo do aluno, procura trazer aquela realidade do aluno, a pecepção deste, de forma a transformá-la. O trabalho é de origem académica por ser estudante de curso de história e futuro professor de mesma cadeira ficou motivado em perceber se o estudo do passado desempenha um papel na formação, quanto ao modo de prosseguir com as funções didácticas no PEA. Espera-se que este trabalho crie um acesso para debates no seio da sociedade em particular na sociedade académica, servindo de motivação para o seu aprofundamento. Espera-se ainda que este trabalho sirva de um texto de apoio que possa ser usado nas salas de aulas, e quiçá sirva de uma inspiração para os investigadores especializados em assuntos ligados a contribuição da história nas funções didáctica. 5 Capitulo I O presente capítulo tem por objectivo conceptualizar e contextualizar as funções didácticas: Mediação e Assimilação bem como o detalhar as consideracoes que os professores devem ter em conta. 1. Contextualização das Funções Didácticas Pedro (2012: 25) as Funções didácticas são etapas que ocorrem no processo de ensino aprendizagem. Estas funções estão estruturadas e sistematizadas. Desempenham um papel preponderante no decurso do processo de ensino e aprendizagem, uma vez que actuam como um instrumento que permite que professor ou educador esteja consciente dos fundamentos teóricos da sua área de formação (específicos e pedagógicos), elaborando sua prática, a fim de transformar o aluno em um sujeito que responda às exigências contemporâneas, tais como: analisar, interpretar, avaliar, sintetizar, comunicar, usar diferentes linguagens, estabelecer relações, propor soluções inovadoras para as situações com as quais defronta.Piletti apud Pedro (2012: 26) as funções didácticas são orientações para o professor dirigir o processo completo de aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades. As funções didácticas constituem a estrutura funcional do PEA1 e o conhecimento e compreensão das suas relações e dinâmicas e a condição fundamental para um eficaz desempenho da actividade do professor. (www.rodmafione.blogspot.com/&source=s&q=mediacao+e+assimilacao. Acessado no dia 16 de Setembro de 2015) Contudo, pode-se concluir que as funções didácticas são todo o processo de ensino aprendizagem que facilita o bom funcionamento do professor na sala de aulas e que permite a assimilação do conteúdo por parte dos alunos na sala de aulas. 1.2. Principais Funções Didácticas Como versa o tema, neste presente tema basearemos nas funções didácticas duma forma geral e Mediação e Assimilação em particular, sem claro descurar duma forma resumida destacar os tipos das funções didácticas aceites e usadas no PEA. 1 É um conjunto estrutural de actividades de ensinar e aprender, isto é, tem uma dinâmica própria, um ritmo característico determinado pelas leis e regularidade da aprendizagem. Este ritmo exprime-se em fases regulares do PEA que são componentes e elemento da sua estrutura. 6 Segundo Libâneo (2006: 126) As principais funções didácticas são: Introdução e Motivação, Mediação e Assimilação, Domínio e Consolidação e Controle e Avaliação. As funções didácticas têm uma ligação entre si e se realizam isoladamente, sobrepondo-se umas das outras durante as diferentes etapas do PEA e que geralmente uma função didáctica abre o caminho para efectivação da outra e que o sucesso de uma possibilita o sucesso da outra, assumindo-se como uma unidade, no sentido de totalidade e não de soma e tal totalidade reflecte as relações específicas de cada função didáctica com a outra de maneira recíproca. 1.3. Mediação e Assimilação Para Libâneo (2006: 127) Mediação é o trabalho do professor de viabilizar a relação activa do aluno com a matéria de estudo, através de objectivos, conteúdos, métodos e formas organizativas do ensino. É a acção concreta do Processo Ensino Aprendizagem em que o professor passa os conteúdos e envolve o diálogo e no fim faz a síntese. Mediação facilita o processo da assimilação dos conteúdos. Os alunos orienta-se para o contudo e este, por sua vez torna-se um condicionante para actividade de aprendizagem e, assim sendo, a atenção do professor centra-se no aluno e nos conteúdos, isto é, tanto os alunos como os conteúdos condicionam a actividade de ensino que é actividade fundamental do professor. (www.rodmafione.blogspot.com/&source=s&q=mediacao+e+assimilacao. Acessado no dia 16 de Setembro de 2015). De acordo com Nerci (1999: 53), assimilação é o processo pedagógico da mente, que assimila o mundo exterior. Assimilação compreende, de um lado a actividade do professor (mediação do novo conteúdo) e do aluno (assimilação do novo conteúdo), comportando os seguintes aspectos, Acção dos processos da cognição mediante assimilação activa e desenvolvimento do saber, saber fazer e saber ser e estar, devendo se assegurar a iniciativa, a assimilação consciente e o desenvolvimento de potencialidades intelectuais do aluno. Na perspectiva de Nivagara (s/d: 93) considera Mediação e Assimilação como uma etapa que se realiza a percepção dos objectos e fenómenos ligados ao tema, a formação de conceitos, o desenvolvimento de capacidades cognitivas de observação, imaginação e raciocínio dos alunos. A mediacao e Assimilcao constitue o centro fulcro do PEA, pois é esta funcao didactica que caracteriza a transmissao da material nova e na qual se madia e apropria em primeira instancia o patrimonio socio-cultural e cientifo da sociedade e se realiza em boa parte a 7 aprendizagem e o desenvolviemento da personalidade. (www.rodmafione.blogspot.com/&source=s&q=mediacao+e+assimilacao. Acessado no dia 16 de Setembro de 2015) Pode-se entender o processo de mediação e assimilação como um caminho que vai do não saber para o saber, admitindo-se que o ensino consiste no domínio do saber sistematizado e não de qualquer saber, entretanto, não existe o não saber absoluto, pois os alunos são portadores de conhecimentos e experiências, seja da sua pratica quotidiana, seja aqueles obtidos no processo de aprendizagem escolar. (Nivagara, s/d: 94) O propósito de maior sistematização, envolve o nexo de mediação e assimilação activa dos conhecimentos. Nesta etapa se realiza a percepção dos objectos e fenómenos ligados ao tema, a formação de conceitos, o desenvolvimento de capacidades cognitivas de observação, imaginação e raciocínio dos alunos, isto é, para a etapa em que o professor medeia um novo conteúdo e, na sequência disso, os alunos assimilam novos conceitos, teorias, princípios, etc., contribuindo para o desenvolvimento neles de um novo saber, novo saber fazer e novo saber ser e estar. (Ibid. 92) Na mediação há estruturação, organização lógica e didáctica do conteúdo, compreendendo os seguintes aspectos: Exposição do professor2; A actividade relativamente independente dos alunos3, e; A elaboração conjunta4. (Idem) Logo, pode-se concluir que a Mediacao é a estruturação e organização logica e didactica do conteudo, enquanto que Assimilacao é acção dos processos da cognição mediante assimilação activa e desenvolvimento do saber, saber fazer e saber ser e estar, devendo se assegurar a iniciativa, a assimilação consciente e o desenvlvimento de potencialidades intelectuais do aluno. 1.2. As considerações que os professores devem ter em conta: Qual é o nível inicial dos alunos? Quais são os objectivos a atingir? 2 Caracteriza-se por uma maior actividade visível do professor e por uma atitude de aprendizagem receptiva por uma parte dos alunos, o professor expõe a matéria e o aluno recebem-na. Isto acontece quando se sabe que as exposições do professor só são recebidas pelos alunos se o professor conseguir estimular a actividade independente destes. 3 Caracteriza-se por uma maior actividade visível dos alunos, individualmente ou em grupo, consiste de tarefas, dirigidas e orientadas pelo professor, para que os alunos as resolvam de modo relativamente independente e criador 4 Consiste numa interacção activa entre o professor e os alunos visando a obtenção de novos conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções, bem como a fixação e a consolidação de conhecimentos e convicções já adquiridos. 8 Quais são os conteúdos através dos quais os objectivos devem ser atingidos? Quais os métodos através dos quais os conteúdos devem ser mediados e os objectivos atingidos? Que meios de ensino serão mais adequados aos alunos, aos objectivos definidos, ao conteúdo, aos métodos escolhidos e às características do professor, de maneira a atingir uma assimilação activa por parte dos alunos? Nivagara (s/d: 94-95), através destas questões pretende-se chamar particular atenção ao facto de que na Mediação e Assimilação o professor não deve concentrar a sua atenção exclusivamente para o conteúdo que está a ser mediado, mas também sobre todas as outras categorias didácticas em ralação dialéctica (aluno, professor, métodos e meios de ensino- aprendizagem, objectivos), de modo a tornar efectiva a aprendizagem dos alunos; e, analisando a interligação entre estas categorias, na Mediação e Assimilação. O professor determinará se os métodos de ensino adoptam: A assimilação de novos conhecimentos (saber); O desenvolvimento de habilidades, métodos, hábitose técnicas de trabalho (saber fazer); O desenvolvimento de atitudes, convicções e comportamento (saber ser e estar); Ou a interligação ou conexão entre esses processos parciais (Idem). A função didáctica Mediação e Assimilação entram no centro da actividade do professor dos alunos depois da reactivação do nível inicial e mobilização da energia psíquica dos alunos para a actividade dos mesmos, porque deve ser entendida como sendo nestas em que, em grande medida, se desenvolve a personalidade dos alunos em que assimilam e desenvolvem novo saber, saber fazer e saber ser e estar (Ibid. 95). De acordo com Nerci (1999) afirma que: Querendo ensinar, temos como base informativa um conteúdo a mediar, mas sempre partindo de actividades cuidadosamente escolhidas e desenvolvidas pelo professor junto dos seus alunos, em função dos métodos, meios e objectivos de ensino. E neste âmbito que surge a necessidade de interligação destes elementos e, igualmente, a concentração no essencial para que os alunos possam reter os pontos de referência mais significativos em termos de determinar o que eles precisam para se reconhecerem como tendo aprendido e aptos para aprendizagens subsequentes, uma vez que o ensino é sistemático e, assim, uma nova matéria tem sempre relação com a anterior (p. 58) . Entretanto, para que a mediação e assimilação alcancem os seus objectivos é importante, do lado do professor, se ter em conta determinadas considerações: A interligação entre as 9 categorias didácticas em acção num PEA (objectivos, meios, conteúdos, métodos, aluno e professor). Questionar-se sobre a realização das actividades necessárias para desencadear devidas actividades dos alunos em relação aos objectivos e conteúdos. 10 Capitulo II O capítulo tem por objectivo reflectir sobre o tributo de Mediação e Assimilação; e discutir os princípios fundamentais da Mediação e Assimilação. Desta forma ira-se discutir ainda as fontes do saber na Mediação e Assimilação. 2. Descrição do contributo de Mediação e Assimilação. Não basta apenas a actividade do professor para que haja a correspondente actividade do aluno. O interesse desta aula reside, pois, em pormos a disposição do professor certos condicionalismos importantes a ter em conta para que a Mediação e Assimilação se traduza em momento de aprendizagem dos alunos, sabendo de antemão que podem ser utilizadas fontes directas e indirectas para a mediação do saber (LIBANEO, 2003:129). 2.1. Princípios fundamentais da Mediação e Assimilação De acordo com Nivagara (2002: 99) o primeiro princípio a selecção e o emprego de métodos de ensino e aprendizagem, suas técnicas e variações são determinados basicamente pelas interligações didácticas entre o nível inicial dos alunos, os objectivos a atingir e os conteúdos a mediar. No uso dos métodos de ensino-aprendizagem para a mediação do conteúdo, o professor demonstra sua capacidade criadora, antes de tudo, explorando exactamente a relação objectivo, conteúdo, nível inicial dos alunos métodos compreendendo suas potencialidades pedagógicas e suas particularidades lógicas, e adaptando e acomodando o método, no mais exacto e flexibilidade possível, à situação didáctico-pedagógico de uma determinada aula (ou de uma determinada etapa de aula). Esta exploração cuidadosa das possibilidades de um método para atingir todas as potencialidades pedagógicas de um conteúdo, mas também de todas as possibilidades metódicas que traz consigo uma determinada matéria, é o que se designa por “flexibilidade” do método de ensino e, por isso, o trabalho metódico do professor deve ser flexível, multifacetado, variável e criador. (idem) Piletti (1989: 130) a Mediação e Assimilação não devem ser reprodutivo, limitado apenas ao conteúdo da aula, ele busca a unidade de todas as categorias didácticas com o propósito de alcançar maior e melhor aprendizagem dos alunos. E mais, o trabalho metódico com os 11 conteúdos novos na Mediação e Assimilação tem uma grande influência na firmeza da assimilação pelos alunos. Na mediação e assimilação tem que ter em conta que: Os alunos sabem o que está a ser tratado; Os alunos podem aplicar os conhecimentos já adquiridos aos conteúdos novos; O procedimento metódico está bem estruturado e faz sentido para os alunos; Se dá valor a exactidão na linguagem e nos métodos de trabalho; O ensino cativa os alunos e exige o empenho das suas capacidades; Se analisa regularmente o que já foi alcançado em termos de aprendizagem dos alunos; O Segundo Principio na Mediação e Assimilação o professor deve se concentrar no essencial, isto é, assegurar que os alunos dominem o fundamental exigido pelo programa e necessário para a aprendizagem do conteúdo seguinte. Isto exige a concentração dos esforços metódicos nos pontos onde o Professor espera os progressos decisivos nos seus alunos; por exemplo: O conhecimento fulcral; A compreensão dum conceito básico; O significado de uma nova técnica de trabalho científico (Ibid:100). 2.3. As fontes do saber na Mediação e Assimilação Os conhecimentos (saber) de todo o homem são tomados de duas fontes: a experiência directa (através da observação e contacto com a realidade) e a indirecta (através de representações linguísticas: palavras, modelos, meios gráficos, etc.). Também no PEA, e particularmente na Mediação e Assimilação, o saber pode ser mediado através de fontes directas e indirectas. (www.rodmafione.blogspot.com/&source=s&q=mediacao+e+assimilacao. Acessado no dia 16 de Setembro de 2015) 2.3.1. Fontes Directas Compreendem observações, experiências, excursões. Deste modo, os alunos chegam a passar da observação de processos, objectos e fenómenos, da analise de suas ideias e suas experiências, à ideias correctas e fundamentadas cientificamente e à conceitos exactos; estas fontes têm as suas vantagens e desvantagens (ou limitações): 12 2.3.1.1. Vantagens Tornam o PEA concreto, perto da realidade e da vida Tornam o PEA visualizado, palpável. O PEA torna-se fácil de fixar 2.3.1.2. Limitações Deslocações (por exemplo, quando se fala de montes Namuli, não se pode ir até lá a partir de qualquer ponto da terra somente para efeitos de observação no âmbito do estudo da geografia, particularmente do relevo de Moçambique). Tempo não seria possível experimentar, observar, tudo por falta de tempo. A pura e exclusiva experimentação e observação não garante a sistematização requerida dos conhecimentos. Limitações morais, principalmente quando se trata de seres vivos, em geral, e de seres humanos, em particular: não se deve decepar um homem vivo, por exemplo, apenas por razões de estudo. 2.3.2. Fontes Indirecta Consistem na exposição oral do professor, utilizando materiais didácticos. A partir das fontes indirectas os alunos partem de conceitos já elaborados, de representações verbais do professor ou do livro de textos alunos reproduzem mentalmente, isto é, na sua consciência, o objecto ou fenómeno em estudo e chegam, assim, a novas ideias, conhecimentos, conceitos e compreensão. Por causa das limitações da via directa, predomina no Processo Ensino e Aprendizagem a via indirecta, visto que é tarefa do Processo de Ensino e Aprendizagem mediar aos alunos a experiência generalizada e sistematizada da humanidade. No Processo Ensino Aprendizagem a linguagem desempenha um grande papel, mas também devemos reconhecer que o ensino se desenvolve com mais êxitos se utiliza as possibilidades de interligação entre as duas vias e as experiências dos próprios alunos. E onde o professor não deve se empregar a via ou fonte directa,deve se esforçar em aproveitar o tesouro de experiências de seus alunos e os conhecimentos existentes para desenvolver os novos. 13 Conclusão Tendo terminado o trabalho o grupo concluiu que a mediação e assimilação é momento em o professor interage com aluno e que este aluno também esta em constante interacção com a realidade quotidiana (social, económica, politica etc.), portanto o professor assimila ao aluno saber fazer e saber ser e estar pois não existe o saber absoluto pois os alunos são portadores de conhecimentos e experiências. O professor, não deve concentrar-se só no conteúdo, mas também nas outras categorias Didácticas e analisando a interligação dessas categorias que é o saber, saber ser e saber ser e estar. Para que o professor atinge esses objectivos é preciso ter a interligação entre as categorias da Didáctica em acção. Nos princípios das fontes da mediação e assimilação são baseadas na interacção da Didáctica, e o nível do aluno para a mediação do conteúdo, portanto o professor deve ser flexível e criadora na mediação e assimilação e não deve limitar-se só aos conteúdos. Através da observação e contacto com a realidade estamos perante ao conhecimento directo que é todos que nos vivemos no nosso dia-a-dia, e indirecta que através dos registos linguísticos (as palavras, modelos, gráficos, etc.) 14 Bibliografia LIBANEO, José Carlos. Didáctica, Cortez Editora, São Paulo, 2006, 262p MECHISSO, Guedes. Sebenta de Didáctica Geral, Maputo, 2011, pp20-22 NERCI, Giuseppe Emídio. Introdução a Didáctica, 2ª ed., Eletra, São Paulo, 1999. NIVAGARRA, Daniel Daniel, Didáctica Geral aprender a Ensinar, s/ed., 2002, 249p PEDRO, António. Funções Didácticas, s/ed., 2012, s/p www.rodmafione.blogspot.com/&source=s&q=mediacao+e+assimilacao. Acessado no dia 16 de Setembro de 2015
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