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Tipo “U” 
 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL 
FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE 
EDITAL NORMATIVO Nº 1 – RM-3/SES-DF/2021, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2020. 
 
P R O G R A M A S – G R U P O 0 0 2 Data e horário da prova: 
Cirurgia do Aparelho Digestivo (504). 
 
 
Domingo, 
17/1/2021, às 8 h. 
 
I N S T R U Ç Õ E S 
 
 Você receberá do fiscal: 
o um caderno da prova objetiva contendo 120 (cento e vinte) itens; cada um deve ser julgado como CERTO ou ERRADO, 
de acordo com o(s) comando(s) a que se refere; e 
o uma folha de respostas personalizada. 
 Verifique se a numeração dos itens, a paginação do caderno da prova objetiva e a codificação da folha de respostas estão corretas. 
 Verifique se o programa selecionado por você está explicitamente indicado nesta capa. 
 Quando autorizado pelo fiscal do IADES, no momento da identificação, escreva, no espaço apropriado da folha de respostas, 
com a sua caligrafia usual, a seguinte frase: 
 
O importante não é vencer, mas lutar sempre. 
 
 Você dispõe de 3 (três) horas e 30 (trinta) minutos para fazer a prova objetiva, devendo controlar o tempo, pois não haverá 
prorrogação desse prazo. Esse tempo inclui a marcação da folha de respostas. 
 Somente 1 (uma) hora após o início da prova, você poderá entregar sua folha de respostas e o caderno da prova e retirar-se da sala. 
 Somente será permitido levar o caderno da prova objetiva 3 (três) horas após o início da prova. 
 Deixe sobre a carteira apenas o documento de identidade e a caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material transparente. 
 Não é permitida a utilização de nenhum tipo de aparelho eletrônico ou de comunicação. 
 Não é permitida a consulta a livros, dicionários, apontamentos e (ou) apostilas. 
 Você somente poderá sair e retornar à sala de aplicação da prova na companhia de um fiscal do IADES. 
 Não será permitida a utilização de lápis em nenhuma etapa da prova. 
 
I N S TR U Ç Õ E S P A R A A P R O V A O B J E T IV A 
 
 Verifique se os seus dados estão corretos na folha de respostas da prova objetiva. Caso haja algum dado incorreto, comunique ao fiscal. 
 Leia atentamente cada item e assinale sua resposta na folha de respostas. 
 A folha de respostas não pode ser dobrada, amassada, rasurada ou manchada e nem pode conter nenhum registro fora dos 
locais destinados às respostas. 
 O candidato deverá transcrever, com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material transparente, as respostas da 
prova objetiva para a folha de respostas. 
 A maneira correta de assinalar a alternativa na folha de respostas é cobrir, fortemente, com caneta esferográfica de tinta preta, 
fabricada com material transparente, o espaço a ela correspondente. 
 Marque as respostas assim: 
 
PROVA APLIC
ADA
 
PROCESSO SELETIVO – RM-3/SES-DF/2021 GRUPO 002 – TIPO “U” PÁGINA 2/7 
 
CIRURGIA GERAL 
Itens de 1 a 120 
 
Um paciente de 23 anos de idade, vítima de acidente 
automobilístico com cinemática grave, é conduzido à 
emergência após resgate pelo serviço de ambulância, e está 
conversando. Ao exame físico, a via aérea mostra-se pérvia. 
Fala sons incompreensíveis, mas tem resposta verbal. Não há 
sinais de obstrução de via aérea. Ao exame torácico, 
apresenta expansão assimétrica, com ausculta reduzida à 
direita, SatO2 = 90%, sem sinais de enfisema subcutâneo. 
Demonstra dor abdominal à palpação, sem sinais de 
peritonismo. Constatam-se PA =150 mmHg x 90 mmHg, 
FC = 119 bpm, e o exame físico neurológico indica abertura 
ocular à dor. Verificam-se também movimento de retirada 
como resposta motora, pupilas isocóricas e simétricas, bem 
como sinais de escoriação em tórax anterior e hemitórax à 
direita, provavelmente relacionados ao cinto de segurança 
(trauma por desaceleração). 
 
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos, 
correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
1. O paciente apresenta indicação imediata de intubação 
orotraqueal. 
2. Esse paciente tem indicação de TC de tórax e abdome 
de urgência. 
3. A escala de coma de Glasgow desse paciente é 8. 
4. A prioridade desse paciente é avaliação neurológica e 
RNM de abdome. 
5. POCUS (ultrassonografia no local de atendimento) está 
indicada. 
6. Cricotireoidostomia de urgência é recomendada. 
7. O conceito de via aérea definitiva no trauma é uma 
sonda endotraqueal com balonete (cuff) insuflado, 
localizada corretamente na traqueia, conectada a um 
sistema de ventilação. 
8. No paciente vítima de politrauma grave, a prioridade é 
identificar sinais de choque, verificando a necessidade 
de avaliação neurológica e de avaliação de via aérea, 
nessa ordem. 
 
 
Uma paciente de 41 anos de idade com quadro de 
emagrecimento, no qual perdeu 21 quilos em seis meses, dor 
torácica anterior e sudorese noturna, apresenta tomografia de 
tórax sem alterações no parênquima pulmonar, porém 
identificaram-se linfonodos mediastinais aumentados. Ela foi 
avaliada pelo neurologista, tem eletroneuromiografia normal 
e foi encaminhada para mediastinoscopia. A biópsia dos 
linfonodos paratraqueais direitos foi compatível com 
granuloma com necrose caseosa. 
 
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos 
correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
9. O tratamento deverá ser realizado com RHZE. 
10. Trata-se de uma doença de notificação compulsória. 
11. Em relação ao procedimento cirúrgico realizado pela 
paciente, sabe-se que as cadeias de linfonodos mais 
adequadas para exploração pela mediastinoscopia 
cervical são a pré-traqueal, a paratraqueal direita, a 
paratraqueal esquerda e a subcarinal. 
12. Para a correta realização de mediastinoscopia, o 
cirurgião deve ser capaz de reconhecer pelo menos as 
seguintes estruturas anatômicas: do lado direito – o 
tronco arterial braquicefálico, a traqueia, a veia ázigos, 
o brônquio principal direito e a carena; do lado 
esquerdo – a aorta, o brônquio principal esquerdo e, 
eventualmente, o tronco da artéria pulmonar esquerda. 
13. A síndrome da veia cava superior, a radioterapia do 
mediastino, a quimioterapia e a mediastinoscopia prévia 
não constituem contraindicações para mediastinoscopia. 
14. As complicações possíveis da mediastinoscopia são 
paralisia do nervo laringeo recorrente esquerdo e 
hemorragia por lesão das artérias brônquicas. 
15. O procedimento de mediastinoscopia deve ser realizado 
no bloco cirúrgico e com anestesia geral. 
 
 
Um paciente de 19 anos de idade apresenta dor em fossa 
ilíaca direita, que iniciou com dor periumbilical e irradiou-se 
para essa região, há 48 horas, além de inapetência, febrícula 
e náuseas. Procurou a emergência médica, em que foi 
realizada tomografia de abdome com diagnóstico de 
apendicite aguda. Ele foi, então, conduzido ao bloco 
cirúrgico para apendicectomia por videolaparoscopia, sendo 
encontrado apêndice cecal aumentado de tamanho, com 
necrose segmentar, e coleção intra-abdominal livre 
compatível com abscesso. O paciente foi submetido a 
apendicectomia e, após o término da cirurgia, foi 
encaminhado para a sala de recuperação do bloco cirúrgico. 
 
Tendo em vista esse caso clínico e os conhecimentos 
médicos correlatos, julgue os itens a seguir: 
 
16. A classificação laparoscópica da apendicite do paciente 
é grau 3 – necrose segmentar. 
17. Antibioticoterapia profilática está indicada, nesse caso, 
antes da indução anestésica, para profilaxia da infecção 
do sítio cirúrgico. 
18. Pacientes com apendicite aguda e peritonite 
generalizada têm contraindicação de ressecção por 
videolaparoscopia. 
19. Infecção de ferida operatória, fístula e sangramento 
intra-abdominal são complicações possíveis desse 
procedimento cirúrgico. 
20. De acordo com a classificação da apendicite desse 
paciente, antibioticoterapia está indicada. 
 
Área livre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA APLIC
ADA
 
PROCESSO SELETIVO – RM-3/SES-DF/2021GRUPO 002 – TIPO “U” PÁGINA 3/7 
 
Um paciente de 48 anos de idade, tabagista e etilista, procura 
atendimento no pronto-socorro de sua cidade por causa de dor 
abdominal intensa e progressiva há 12 horas. Relata apresentar 
náuseas sem vômitos, está sudorético e nega alterações em 
hábitos urinários e intestinais. Ao exame físico, verificam-se 
ausculta cardíaca e pulmonar sem alterações, dor à palpação 
superficial do abdome (peritonite) e ruídos hidroaéreos 
aumentados, sem cicatrizes de incisões prévias. Quanto aos 
sinais vitais, constatam-se PA = 90 mmHg x50 mmHg, 
FC = 120 bpm, FR = 18 irpm, TAX = 38 ºC e SatO2 = 97%. 
Solicitou-se avaliação da cirurgia geral e o paciente foi 
encaminhado para o bloco cirúrgico. Na abordagem, localizou-
se uma úlcera péptica perfurada. 
 
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos 
correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
21. As úlceras gástricas podem ocorrer em qualquer lugar 
do estômago, apesar de geralmente estarem presentes 
na pequena curvatura. 
22. As úlceras gástricas do tipo I são associadas com alto 
débito de secreção ácida. 
23. O pico de incidência das úlceras gástricas ocorre após 
os 70 anos de idade. 
24. A condição clínica de tabagista e o fato de ser usuário 
de álcool não interferem na patogênese das úlceras 
gástricas. 
25. Esse paciente deveria ter iniciado imediatamente 
antibioticoterapia, monitorização e internação para 
acompanhamento clínico da doença. 
26. Em perfurações de úlceras gástricas tipo I em pacientes 
instáveis, a gastrectomia distal com anastomoses em 
Billroth I é recomendada. 
27. Biópsia e tratamento do Helicobacter pylori, se 
positivos, são indicados em pacientes cirúrgicos de 
úlceras pépticas. 
28. A intervenção cirúrgica é necessária em 8% a 20% dos 
pacientes que evoluem para doença ulcerosa gástrica. 
 
 
Uma paciente de 38 anos de idade procura o cirurgião 
bariátrico para uma avaliação. Informa ter realizado inúmeras 
tentativas de tratamento clínico para a obesidade e que, 
embora perdesse peso no início do programa, logo retornava 
ao antigo peso. No momento, apresenta IMC = 41 kg/m2 e 
apneia do sono, sem demais comorbidades. 
 
Acerca desse caso clínico e considerando os conhecimentos 
médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
29. A paciente deve iniciar terapia medicamentosa para 
perda de peso, pois somente essa reduz a mortalidade e 
é realmente eficaz. 
30. Após a indicação cirúrgica, a paciente já está preparada 
para a cirurgia; as consultas com equipes 
multidisciplinares acontecem somente após esse 
procedimento. 
31. Os pacientes que pesam mais de 200 kg têm risco 
aumentado de mortalidade e complicações. 
32. A apneia do sono deixa o pós-operatório mais perigoso 
em virtude do efeito aumentado das medicações, 
quando associadas a episódios de hipóxia. 
33. A biópsia hepática deve ser realizada em todos os casos 
de cirurgia bariátrica. 
34. A cirurgia está contraindicada em pacientes incapazes 
de deambular. 
35. A cirurgia está contraindicada em pacientes com 
síndrome de Prader-Willi. 
36. Um paciente com esteato-hepatite não alcoólica pode 
ter um lobo esquerdo do fígado de grande tamanho e 
pode se beneficiar da restrição de carboidratos de cinco 
a dez dias antes do procedimento. 
 
 
Determinado paciente de 45 anos de idade, obeso grau I, 
pedreiro, procurou atendimento em uma unidade básica de 
saúde em razão de dor inguinal bilateral ao fazer esforço no 
trabalho, que apareceu nos últimos seis meses. Ele é 
tabagista e hipertenso, sem controle adequado, e nega demais 
comorbidades. Ao exame físico, a médica identificou hérnia 
inguinal bilateral, irredutível, mas sem sinais de 
estrangulamento. Após a orientação e o tratamento para 
cessar e o tabagismo e controlar sua pressão arterial, o 
paciente foi encaminhado para avalição com a cirurgia geral 
de maneira eletiva. 
 
Tendo em vista esse caso clínico e os conhecimentos 
médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
37. O reparo simultâneo das hérnias bilaterais tem uma taxa 
de recidiva semelhante ao reparo unilateral. 
38. A cirurgia laparoscópica simultânea é indicada 
preferencialmente para as hérnias inguinais bilaterais. 
39. Nesse caso, o paciente deveria ter sido encaminhado ao 
pronto-socorro da respectiva cidade para a realização de 
uma cirurgia de urgência para a correção das hérnias 
inguinais. 
40. Comorbidades como tabagismo, obesidade e 
hipertensão não controlada não elevam o risco de 
complicações pós-operatórias se as hérnias forem 
corrigidas de maneira simultânea. 
41. A colocação de tela, nos reparos de hérnias inguinais 
bilaterais, não aumenta o risco de infecção do sítio 
cirúrgico e não influencia na necessidade de profilaxia. 
42. Uma das possíveis complicações são lesões de nervos, e 
dor crônica, e o nervo mais atingido no reparo aberto é 
o cutâneo femoral lateral. 
43. A hérnia inguinal ocorre em locais onde a aponeurose e 
a fáscia não são cobertas por músculo estriado. 
44. No tratamento de hérnias inguinais recidivadas, se a 
primeira cirurgia foi aberta, a segunda deve ser 
laparoscópica. 
 
Área livre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA APLIC
ADA
 
PROCESSO SELETIVO – RM-3/SES-DF/2021 GRUPO 002 – TIPO “U” PÁGINA 4/7 
 
Uma paciente de 30 anos de idade, sem comorbidades, 
eutrófica e nulípara, em uso de anticoncepcional combinado 
oral, procurou atendimento após sentir dores em hipocôndrio 
direito. Após realizar tomografia de abdome com contraste, 
verificou-se um nódulo de 7 cm, com melhora periférica do 
contraste com progressão centrípeta, além de necrose, 
hemorragia intratumoral e componente lipídico. 
 
Em relação a esse caso clínico e com base nos 
conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
45. Esse tipo de neoplasia benigna do fígado não está 
relacionado à utilização de anticoncepcional combinado 
oral. 
46. O uso de hormônio anabólico masculino pode também 
predispor ao desenvolvimento de adenomas hepáticos. 
47. O tumor encontrado nessa paciente é um hemangioma. 
48. Histologicamente, o adenoma hepático é composto de 
cordões de hepatócitos benignos contendo grande 
quantidade de gordura e glicogênio. 
49. Assim como a hiperplasia nodular focal, a ruptura e o 
sangramento são extremamente raros. 
50. O adenoma hepático não tem potencial de 
malignização. 
51. Em algumas formas agressivas de adenomatose, o 
transplante de fígado é uma possibilidade. 
52. Nesse caso, a paciente tem indicação cirúrgica para o 
tumor, com margens de, no mínimo, 2 cm. 
 
 
Um paciente de 25 anos de idade foi vítima de queimaduras 
de primeiro, segundo e terceiro graus em cabeça, tórax e 
abdome anterior, braço direito e braço esquerdo. Ele foi 
admitido no pronto-socorro de sua cidade conversando com 
rouquidão, mas, no primeiro atendimento, foi imediatamente 
intubado. 
 
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos 
correlatos, julgue os itens a seguir 
 
53. A área queimada desse paciente é de 35%. 
54. A queimadura de terceiro grau é uma lesão de espessura 
total através da epiderme e da derme até a gordura 
subcutânea. 
55. As áreas necróticas da queimadura onde as células 
foram destruídas é denominada zona de coagulação; é 
um dano irreversível já no momento que a lesão 
acontece. 
56. O edema generalizado é associado a grandes 
queimaduras por causa das mudanças das forças de 
Starling na pele queimada e não queimada. 
57. Não havia necessidade de intubação desse paciente, 
visto que ele estava conversando, o que confirma a 
permeabilidade da via aérea. 
58. O primeiro passo para diminuir a dor é cobrir o 
ferimento para evitar o contato com as terminações 
nervosas expostas. 
59. A sepse e a falência múltipla de órgãos não são comuns 
como causa de morte nos grandes queimados. 
60. A sepse pode ser controlada, com sucesso, por excisãoprecoce das feridas de queimaduras e por cobertura 
adequada com o uso de antibióticos tópicos. 
 
 
Uma paciente de 72 anos de idade é internada para 
investigação de anemia. Apresenta alteração do hábito 
intestinal, diarreia e anemia de 9,2 de hemoglobina. A 
principal hipótese diagnóstica é carcinoma colorretal. Foi 
programada colonoscopia para essa paciente. 
 
Com base nesse caso clínico e nos conohecimentos médicos 
correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
61. As lesões pediculadas identificadas na colonoscopia 
apresentam maior probabilidade de evolução para 
carcinoma ou neoplasia intraepitelial de alto grau, com 
maior chance de crescimento infiltrante, quando 
comparadas às lesões planas. 
62. O programa de prevenção para neoplasia colorretal é 
indicado para todos os pacientes acima de 40 anos de idade. 
63. Pólipos hiperplásicos são fatores de risco para câncer 
colorretal; os pacientes que apresentarem pelo menos, 
um pólipo devem ser classificados como alto risco. 
64. O adenoma serrilhado é considerado uma lesão 
precursora do câncer colorretal. 
65. A paciente tem indicação de coletar antigeno 
carcinoembriogenico (CEA), um marcador tumoral 
que, nesse caso servirá como prognóstico, 
monitoramento e seguimento. 
66. Essa paciente, além de colonoscopia, tem indicação de 
TC de abdome e tórax para estadiamento clínico. 
67. As metástases a distância, que devem ser investigadas 
nessa paciente, fazem-se por via hematogênica para 
fígado, pulmão, cérebro e ossos. 
 
Área livre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA APLIC
ADA
 
PROCESSO SELETIVO – RM-3/SES-DF/2021 GRUPO 002 – TIPO “U” PÁGINA 5/7 
 
Determinada paciente de 61 anos de idade apresenta tosse, 
hemoptise e perda de cinco quilos em três meses. Durante 
investigação, ela foi submetida a tomografia de tórax, que 
identificou lesão com densidade de partes moles em 
topografia de lobo superior direito, com invasão do brônquio 
principal direito, além de linfonodos paratraqueais, à direita, 
de 2,1 cm. A paciente nunca fumou e nega outras doenças. 
 
Tendo em vista esse caso clínico e os conohecimentos 
médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
68. Neoplasia primária pulmonar é a hipótese diagnóstica 
mais provável. 
69. A fibrobroncoscopia está indicada nesse caso, tanto 
para a biópsia da lesão como para avaliação do grau de 
ressecabilidade e planejamento cirúrgico ao analisar as 
possíveis estruturas invadidas. 
70. Se a paciente apresentar, no PET-CT, linfonodos 
mediastinais com hipercaptação e SUV > 10, ela será 
considerada como metastática para os linfonodos. 
71. A espirometria deve ser indicada para avaliar a função 
pulmonar dessa paciente; se o volume total expirado no 
primeiro segundo (VeF1) estiver acima de 500 mL, ela 
pode ser submetida a pneumonectomia. 
72. Se os linfonodos mediastinais forem compatíveis com 
neoplasia, a paciente classifica-se como N2, com 
indicação de neoadjuvância. 
73. Adenocarcinoma é o principal subtipo histológico em 
pacientes dessa faixa etária e nunca fumantes. 
74. Suprarrenal, rim, ossos e fígado são os sítios de 
metástase mais comuns na neoplasia de pulmão. 
 
 
Um paciente de 78 anos de idade é internado para 
investigação de quadro de icterícia a esclarecer. Refere perda 
de 15 quilos nos últimos três meses, dor abdominal, colúria, 
acolia e icterícia progressivas. Relata ter hipertensão prévia, 
em uso de captopril e hidroclorotiazida. Tem angina estável e 
foi submetido a cateterismo cardíaco, sem lesões 
identificadas. Usa ácido acetilsalicílico (AAS) diariamente. 
Nega história prévia de neoplasia, tem vida de relação ativa. 
A ultrassonografia (US) de abdome identifica vesícula biliar 
de paredes finas, com cálculos em seu interior, com dilatação 
de via biliar extra-hepática até o nível da papila duodenal. 
 
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos 
correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
75. Neoplasia de via biliar deve ser investigada em razão da 
faixa etária e da história de perda de peso progressiva. 
76. Há indicação de tomografia computadorizada de 
abdome. 
77. Pancreatite aguda é a principal hipótese diagnóstica e 
deve ser confirmada por meio de estudo tomográfico 
contrastado do abdome superior. 
78. Sorologias para hepatite devem ser incluídas na 
investigação desse paciente. 
79. Em relação às neoplasias periampulares, a mais comum 
é a de cabeça do pâncreas, sendo o adenocarcinoma 
ductal o tipo histológico predominante. 
80. Há indicação de coleta de Ca-125 e de Ca 15-3. 
 
 
 
O conhecimento a respeito das estruturas anatômicas e de sua 
funcionalidade é essencial para o cirurgião. A região mais 
proximal do estômago é denominada cardia e faz 
continuidade com o esôfago, e distalmente o piloro conecta a 
parte distal do estômago (antro) à parte proximal do 
duodeno. Com base no exposto, acerca do suprimento 
sanguíneo e de drenagem linfática do estômago e 
considerando os conhecimentos médicos correlatos, julgue os 
itens a seguir. 
 
81. A artéria mesentérica superior é a principal fonte de 
suprimento sanguíneo do estômago. 
82. O estômago tem quatro zonas de drenagem linfática, e 
todas elas drenam para o grupo celíaco e para o ducto 
torácico. 
83. A artéria gástrica epiploica esquerda origina-se da 
artéria hepática. 
84. A veia gastroepiploica direita drena para a veia 
esplênica. 
 
 
O adenocarcinoma de cólon ocupa a terceira posição em 
incidência de câncer e morte em homens e mulheres. O 
câncer colorretal pode ocorrer nas formas hereditárias, 
esporádicas e familiares. No que se refere ao 
adenocarcinoma de cólon e com base nos conhecimentos 
médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
85. Ter um parente de primeiro grau com câncer de cólon 
aumenta de duas a três vezes o risco aproximado de 
também desenvolver esse tipo de câncer. 
86. O tamanho dos pólipos colônicos não interfere no risco 
de malignidade. 
87. Os adenomas tubulares têm maior risco de 
malignização que os adenomas vilosos. 
88. Os pacientes com polipose adenomatosa familiar 
desenvolverão câncer colorretal em até 50% dos casos. 
 
 
O câncer gástrico é o quarto tipo mais comum e a segunda 
principal causa de morte por essa doença e sua ocorrência 
tem aumentado nos países em desenvolvimento e diminuído 
nos Estados Unidos. Um de seus principais fatores de risco é 
a infecção por Helicobacter pylori. Em relação ao câncer 
gástrico e tendo em vista os conhecimentos médicos 
correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
89. Todos os pacientes com metaplasia intestinal 
desenvolvem câncer gástrico. 
90. O adenocarcinoma gástrico do tipo intestinal tem 
mutação do gene APC (polipose adenomatosa coli). 
91. O adenocarcinoma do tipo difuso está relacionado 
principalmente com fatores ambientais e com grupo 
etário mais avançado. 
92. A anemia perniciosa, a gastrite atrófica e o sexo 
feminino são fatores de risco para o câncer gástrico. 
 
Área livre 
 
 
 
 
 
 
PROVA APLIC
ADA
 
PROCESSO SELETIVO – RM-3/SES-DF/2021 GRUPO 002 – TIPO “U” PÁGINA 6/7 
 
Um paciente é conduzido ao hospital pelo Serviço de 
Atendimento Móvel de Urgência (Samu), com imobilização 
padrão, após um acidente moto versus carro, sendo ele o 
condutor da moto. Ao chegar à emergência, verificaram-se os 
seguintes sinais vitais: PA = 80 mmHg x 40 mmHg, 
FC = 134 bpm, FR = 24 irpm e SatO2 = 76%. O paciente foi, 
então, imediatamente intubado com sucesso, mas sem 
demonstrar melhora da saturação. Além disso, ele 
apresentava equimoses em hipocôndrio direito e esquerdo, 
sendo realizado FAST com líquido intra-abdominal positivo. 
 
Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos 
relacionados à cirurgia do trauma e ao atendimento 
pré-hospitalar, julgue os itens a seguir. 
 
93. Ao chegar à cena do acidente,a primeira conduta é 
verificar a via aérea do paciente. 
94. Após a intubação desse paciente, a saturação dele não 
apresentou melhora, indicando a necessidade de uma 
toracotomia de emergência. 
95. No trauma, as lesões esplênicas podem ser 
classificadas; caso seja grau III, pode significar 
hematoma subcapsular maior que 50% da área de 
superfície ou em expansão. 
96. Lesões hepáticas podem ser classificadas e, caso seja 
grau V, isso pode significar laceração parenquimatosa 
envolvendo mais de 75% do lobo hepático ou mais de 
três segmentos de Couinaud em um único lobo. 
97. Os problemas de ventilação podem ser secundários a 
um pneumotórax hipertensivo, hemotórax maciço ou 
tórax instável. 
98. A cirurgia de controle de danos evolui com a reparação 
definitiva de todas as lesões durante a operação inicial. 
99. Agitação, taquicardia, taquipneia, diaforese e 
hipotensão são alguns indicadores de choque no 
paciente de trauma. 
100. A toracotomia de urgência somente é indicada em casos 
de drenagem imediata de 2.000 mL de sangue. 
 
 
Uma paciente de 18 anos de idade, previamente hígida, será 
submetida a uma hernioplastia inguinal unilateral por 
videolaparoscopia. Nega uso de medicação, alergias ou 
doenças prévias. Na avaliação pré-anestésica dela, ao abrir a 
boca, foram identificados e bem visualizados pilares 
tonsilares, úvula, palato duro e mole. 
 
Em relação a esse caso clínico, pré e pós-operatório, e com 
base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a 
seguir. 
 
101. Essa paciente classifica-se como ASA II. 
102. A classificação de Cormack é classe I. 
103. A técnica padrão-ouro para herniorrafia inguinal 
preconiza o uso de tela cirúrgica. 
104. Baixa tensão é fundamental para evitar a recidiva. 
105. As fases da cicatrização são proliferativa, inflamatória e 
fibroblástica, respectivamente. 
106. Isquemia, inflamação e técnica cirúrgica estão 
diretamente relacionadas à cicatrização de órgãos e 
tecidos. 
 
 
Um paciente de 17 anos de idade, com passado de 
politrauma, já submetido à intubação orotraqueal 
anteriormente, chegou à emergência com dispneia, estridor e 
sibilos. Foi atendido e liberado com o diagnóstico de asma, 
no entanto, em razão da persistência dos sintomas, retornou 
para consulta. 
 
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos 
correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
107. Considerando o achado de estridor e a história passada 
de intubação prévia, estenose de traqueia deve ser 
cogitada. 
108. Fibrobroncoscopia é o exame padrão-ouro para o 
diagnóstico de certeza desse paciente. 
109. O tratamento para estenose de traqueia é a dilatação 
traqueal seguida de próteses traqueais autoexpansíveis. 
110. Esse paciente tem contraindicação de intubação 
orotraqueal, caso seja necessária. 
 
 
Um paciente ciclista, vítima de atropelamento por carro em alta 
velocidade na estrada, com cinemática grave, chegou 
inconsciente à emergência, conduzido pelo serviço de resgate da 
sua região. Não conversa, tem sinais de trauma de face, aparente 
sangramento em cavidade oral que impede visualização da 
orofaringe, estridor, e apresenta FR = 31 irpm, instabilidade da 
caixa torácica anterior, ausculta reduzida à esquerda, sem 
turgência jugular e SatO2 = 81% com máscara laríngea. 
Verificam-se também abdome distendido, não sendo possível 
avaliar dor pelo estado de consciência, FC = 135 bpm, PA = 80 
mmHg x 39 mmHg, pressão de pulso reduzida, Glasgow 7, bem 
como pupilas isocóricas e fotorreagentes, com escoriações em 
face e tórax anterior. 
 
Quanto a esse caso clínico e considerando os conhecimentos 
médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
111. Na avaliação primária desse paciente, via aérea 
cirúrgica de urgência está indicada. 
112. Na avaliação torácica desse paciente, há pneumotórax 
hipertensivo à esquerda, e drenagem torácica em altura 
de terceiro espaço intercostal anterior à linha axilar está 
indicada. 
113. Há sinais de choque grau III, com indicação de 
ressuscitação volêmica e transfusão de hemoderivados. 
114. Indica-se POCUS ou tomografia de abdome para 
avaliar a causa do choque. 
 
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PROVA APLIC
ADA
 
PROCESSO SELETIVO – RM-3/SES-DF/2021 GRUPO 002 – TIPO “U” PÁGINA 7/7 
 
Uma paciente de 49 anos de idade apresenta dor epigástrica 
há três meses, com perda de peso e disfagia. A endoscopia 
digestiva alta identificou lesão ulcerada com bordos 
irregulares, localizada com seu epicentro a mais de 2 cm 
abaixo da junção esofagogástrica. O anatomopatológico 
revelou tratar-se de adenocarcinoma gástrico de região 
subcardial. Raios X de tórax evidenciaram derrame pleural 
unilateral e nódulos pulmonares ipsilaterais sugestivos de 
implantes metastáticos. 
 
Considerando esse caso clínico e com base nos 
conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
115. Há indicação de tomografia de tórax e RNM de abdome 
para estadiamento da paciente. 
116. O padrão-ouro, para estadiamento dessa paciente, é a 
realização de fluorodesoxiglicose em razão da maior 
detecção de metástases a distância. 
117. No caso de doença avançada como dessa paciente, 
deve-se realizar pesquisa de hiperexpressão da proteína 
HER2 (imunoistoquímica) ou amplificaçaõ do gene 
HER2 hibridização in situ por fluorescência FISH no 
material da biópsia. 
118. Gastrectomia total é preferível para as neoplasias 
localizadas no terço inicial do estômago e quando há 
infiltração difusa gástrica. 
119. Trata-se de um tumor com classificação Siewert 
tipo III. 
120. Toracocentese diagnóstica deve ser realizada para 
confirmação da hipótese diagnóstica de derrame pleural 
neoplásico. 
 
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PROVA APLIC
ADA

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