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SES-DF 2022 R CIRURGIA

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL 
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL 
FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE 
EDITAL NORMATIVO NO 1 – RM/SES-DF/2022, DE 28 DE SETEMBRO DE 2021. 
 
P R O G R A M A S – G R U P O 0 0 2 Data e horário da prova: 
Cirurgia do Aparelho Digestivo (504), Cirurgia Pediátrica (505), 
Cirurgia Plástica (506), Cirurgia Torácica (507), Cirurgia Vascular (508), 
Coloproctologia (509), Urologia (517), Cirurgia Oncológica (520) e 
Cirurgia do Trauma (602). 
 
 
Terça-feira, 30/11/2021. 
 
Tipo 
“U” 
 
I N S T R U Ç Õ E S 
 
 Você receberá do fiscal: 
o um caderno da prova objetiva contendo 120 (cento e vinte) itens – cada um deve ser julgado como CERTO ou ERRADO, 
de acordo com o(s) comando(s) a que se refere –; e 
o uma folha de respostas personalizada. 
 Verifique se a numeração dos itens, a paginação do caderno da prova objetiva e a codificação da folha de respostas estão corretas. 
 Verifique se o programa selecionado por você está explicitamente indicado nesta capa. 
 Quando autorizado pelo fiscal do IADES, no momento da identificação, escreva, no espaço apropriado da folha de respostas, 
com a sua caligrafia usual, a seguinte frase: 
 
Toda força será fraca, se não estiver unida. 
 
 Você dispõe de 3 (três) horas e 30 (trinta) minutos para fazer a prova objetiva, devendo controlar o tempo, pois não haverá 
prorrogação desse prazo. Esse tempo inclui a marcação da folha de respostas. 
 Somente 1 (uma) hora após o início da prova, você poderá entregar sua folha de respostas e o caderno da prova e retirar-se da sala. 
 Somente será permitido levar o caderno da prova objetiva 3 (três) horas após o início da prova. 
 Deixe sobre a carteira apenas o documento de identidade e a caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material 
transparente. 
 Não é permitida a utilização de nenhum tipo de aparelho eletrônico ou de comunicação. 
 Não é permitida a consulta a livros, dicionários, apontamentos e (ou) apostilas. 
 Você somente poderá sair e retornar à sala de aplicação da prova na companhia de um fiscal do IADES. 
 Não será permitida a utilização de lápis em nenhuma etapa da prova. 
 
I N S T R U Ç Õ E S P A R A A P R O V A O B J E T I V A 
 
 Verifique se os seus dados estão corretos na folha de respostas da prova objetiva. Caso haja algum dado incorreto, comunique ao fiscal. 
 Leia atentamente cada item e assinale sua resposta na folha de respostas. 
 A folha de respostas não pode ser dobrada, amassada, rasurada ou manchada e nem pode conter registro fora dos locais 
destinados às respostas. 
 O candidato deverá transcrever, com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material transparente, as respostas da 
prova objetiva para a folha de respostas. 
 A maneira correta de assinalar a alternativa na folha de respostas é cobrir, fortemente, com caneta esferográfica de tinta preta, 
fabricada com material transparente, o espaço a ela correspondente. 
 Marque as respostas assim: 
 
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PROCESSO	SELETIVO	–	RM/SES	–	DF/2022 GRUPO	002 – TIPO	“U” PÁGINA	2/7
 
CIRURGIA GERAL 
Itens de 1 a 120 
 
Um paciente de 40 anos de idade, obeso grau II, trabalhador 
braçal, compareceu à consulta em uma unidade de pronto 
atendimento porque, há um mês, surgiu um desconforto 
inguinal no lado direito ao fazer esforço no trabalho. Ele é 
tabagista, hipertenso e diabético sem controle adequado, mas 
nega demais comorbidades. Ao exame físico, foi identificada 
hérnia inguinal no lado direito, irredutível, mas sem sinais de 
estrangulamento. Após a orientação e o tratamento para 
cessar tabagismo e controlar sua pressão arterial e diabetes, o 
paciente foi encaminhado para avalição pela cirurgia geral de 
maneira eletiva, com PA = 140 mmHg x 90 mmHg, 
FC = 98 bpm, FR = 19 irpm e SatO2 = 98%. 
Quanto a esse caso clínico e aos conhecimentos médicos 
correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
1. A cirurgia laparoscópica simultânea é preferida para as 
hérnias inguinais bilaterais. 
2. O paciente, nesse caso, deveria ser encaminhado ao 
pronto-socorro da respectiva cidade para realização de 
uma cirurgia de urgência para correção das hérnias 
inguinais. 
3. Comorbidades como tabagismo, obesidade, diabetes e 
hipertensão não controladas aumentam o risco de 
complicações pós-operatórias. 
4. A colocação de tela nos reparos de hérnias inguinais 
não aumenta o risco de infecção de sítio cirúrgico. 
5. Para o tratamento de hérnias inguinais recidivadas, 
recomenda-se o uso de uma mesma abordagem como a 
realizada no primeiro momento. 
 
 
Uma paciente de 31 anos de idade sofreu queimadura térmica 
de 3o grau com água quente em lado anterior de toda a coxa 
direita. Foram realizadas medidas iniciais como 
debridamento de pele e, após internada, deu-se seguimento 
ao tratamento. Com base nesse caso clínico e tendo em vista 
os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a 
seguir. 
 
6. Nesse caso, após o debridamento, deve-se realizar um 
enxerto de pele parcial, independentemente de infecção 
ou de fragmentos interpostos como uma barreira entre o 
enxerto e o leito receptor. 
7. Os enxertos de pele são classificados como autoenxerto 
(da própria pessoa), aloenxerto (de outra pessoa e 
homoenxerto (da mesma espécie). 
8. Enxerto de pele parcial é composto por epiderme e 
parte da derme. Já o enxerto de pele total engloba a 
epiderme e toda a derme (com porções de glândulas 
sudoríparas, glândulas sebáceas e folículos pilosos). 
9. O enxerto parcial de pele se integra com dificuldade à 
área receptora, e a área doadora reepiteliza rapidamente. 
10. As principais desvantagens do enxerto parcial são 
contratura ao longo do tempo, pigmentação irregular e 
pouca durabilidade quando sujeito a traumatismo. 
11. São fases de integração de enxerto e apresentam-se 
nessa ordem: embebição plasmática, revascularização 
(neovascularização e inosculação). 
12. A causa mais comum de perda de enxerto é a necrose 
sob o enxerto. 
 
Um paciente de 62 anos de idade, tabagista, compareceu a 
consulta, no ambulatório de cirurgia vascular, por causa do 
seguinte achado ocasional em um exame tomográfico 
computadorizado de abdome e de pelve com contraste: 
aneurisma de aorta abdominal fusiforme de 5 cm. Quanto ao 
caso clínico apresentado e aos conhecimentos médicos 
correlatos, julgue os itens a seguir. 
 
13. O paciente terá indicação de tratamento cirúrgico se o 
aneurisma apresentar um crescimento de 5 mm em seis 
meses ou mais de 1 cm em um ano. 
14. A ultrassonografia é o método ideal para diagnóstico de 
ruptura aneurismática. 
15. A intervenção clínica de cessar tabagismo é de extrema 
importância, já que ele foi associado ao aumento da 
taxa de expansão dos aneurismas. 
16. O risco de ruptura de um aneurisma de aorta abdominal 
maior que 8 cm é de, no máximo, 20%. 
17. Os aneurismas de aorta abdominal podem ter etiologia 
em fatores degenerativos, infecciosos ou traumáticos. 
18. São fatores de risco para desenvolvimento de 
aneurismas de aorta abdominal: tabagismo, 
hipercolesterolemia, hipertensão arterial sistêmica e 
gênero masculino. 
19. São fatores de risco de ruptura de aneurisma de aorta 
abdominal: gênero feminino, DPOC, tabagismo atual, 
aneurisma de grande porte, transplante cardíaco ou 
renal. 
20. O controle da dor no pós-operatório não interfere no 
aumento ou na diminuição das complicações. 
 
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PROCESSO	SELETIVO	–	RM/SES	–	DF/2022 GRUPO	002 – TIPO	“U” PÁGINA	3/7
 
Um paciente de 2 semanas de vida apresenta quadro de 
vômitos em jato sem bile, piora progressiva e já demonstra 
sinais de desidratação moderada. Na palpação abdominal, 
constatou-se tumoração em piloro, também chamado de 
oliva. Além disso, apresentava uma bolha gástrica de gás, 
aumentada na radiografia de abdome simples. Ao exame 
físico, observaram-sePA = 110 mmHg x 60 mmHg, 
FC = 98 bpm, FR = 19 irpm e SatO2 = 98%. Com base nesse 
caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue 
os itens a seguir. 
 
21. Meninas são afetadas quatro vezes mais por essa 
enfermidade do que meninos. 
22. O paciente desse caso apresenta estenose hipertrófica 
do piloro. 
23. A hipertrofia da musculatura circular do piloro resulta 
na constrição e na obstrução da saída gástrica, levando 
a vômitos em jato sem bile. 
24. O distúrbio metabólico gerado é acidose metabólica. 
25. A palpação de um tumor pilórico em “oliva” no 
epigástrico, nesse caso, é patognomônico de estenose 
hipertrófica do piloro. 
26. Não é necessário reanimar o bebê com fluidos IV para 
estabelecer um débito urinário adequado e recuperar o 
equilíbrio normal dos eletrólitos. 
 
 
Um paciente recém-nascido (RN) apresenta defeito em 
parede abdominal, com um saco membranoso contendo 
vísceras. No que concerne aos defeitos de parede abdominal 
em RN, julgue os itens a seguir. 
 
27. Esse paciente tem um defeito chamado gastrosquise, 
apenas à direita do cordão umbilical. 
28. A onfalocele é reconhecida como um defeito central da 
parede abdominal, geralmente maior que 4 cm de 
diâmetro. 
29. Anormalidades cromossômicas, trissomias 13, 15, 18 e 
21 também têm sido associadas à onfalocele. 
30. O tratamento da onfalocele começa com a ruptura do 
saco membranoso. 
31. O fechamento cirúrgico de defeitos de pequeno e médio 
porte é preferível. 
32. A sobrevivência global em RN com onfalocele não 
depende do tamanho do defeito e da gravidade das 
anomalias associadas. 
 
 
Um paciente de 51 anos de idade compareceu a consulta com 
queixas de desconforto abdominal, sangramento intestinal e 
empachamento pós-prandial. Foi solicitada uma endoscopia 
digestiva alta, pela qual se observa abaulamento de 6 cm em 
antro gástrico, bem limitado, sem comprometer mucosa e 
serosa. Sugere-se que seja um tumor de células estromais 
(GIST). A respeito de GIST, julgue os itens a seguir. 
 
33. Os GISTs mudam consideravelmente em sua 
apresentação e curso, variando de tumores benignos a 
lesões volumosas com necrose e grandes metástases. 
34. Geralmente é um tumor extremamente sintomático e de 
fácil diagnóstico. 
35. Eles podem se desenvolver em qualquer segmento do 
trato gastrointestinal, embora geralmente se encontrem 
no estômago em até 60%. 
36. Os dois principais fatores para avaliar o potencial 
maligno dos tumores do estroma gastrointestinal são o 
tamanho da lesão e a presença de linfonodos 
comprometidos. 
37. É um tumor derivado das células de Cajal. 
38. As taxas de recorrência são de aproximadamente 40%, 
e a maioria dos pacientes com recorrência apresenta 
metástase no fígado. 
39. O GIST responde bem à quimioterapia e à radioterapia. 
40. Para o paciente desse caso clínico, o tratamento é 
ressecção cirúrgica. 
 
 
Uma paciente de 32 anos de idade, com IMC = 38 Kg/m2, 
procurou atendimento no ambulatório de cirurgia digestiva 
de sua universidade, relatando que, nos últimos três anos, 
fez tratamento nutricional e endocrinológico para perda de 
peso, sem sucesso, por mais de dois anos. Além da 
obesidade, é diabética. Ao exame físico, verificaram-se 
PA = 130 mmHg x 70 mmHg, FC = 98 bpm, FR = 19 irpm e 
SatO2 = 98%. Com base nesse caso clínico e nos 
conhecimentos médicos correlatos, no que tange à cirurgia 
bariátrica, julgue os itens a seguir. 
 
41. Pacientes com mais de 200 kg estão em risco 
aumentado de mortalidade e têm mais complicações. 
42. A cirurgia laparoscópica está associada com menos 
complicações respiratórias, da ferida operatória e 
trombóticas, quando comparada à cirurgia aberta. 
43. A incidência de deficit de vitamina B12 após a cirurgia 
por bypass em Y de Roux é rara, ocorrendo em menos 
de 2% dos pacientes. 
44. Essa paciente não tem indicação de cirurgia bariátrica. 
45. A úlcera marginal ocorre após 2% a 10% dos 
procedimentos de bypass em Y de Roux. Essa 
incidência pode ser reduzida por meio do tratamento 
pré-operatório de pacientes para a colonização com 
Helicobacter pylori. 
46. As fístulas da gastrojejunostomia são as mais comuns, 
mas não podem ser consideradas uma complicação 
potencialmente fatal. 
 
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PROCESSO	SELETIVO	–	RM/SES	–	DF/2022 GRUPO	002 – TIPO	“U” PÁGINA	4/7
 
Um paciente caucasiano de 60 anos de idade, tabagista, 
obeso, procurou atendimento por perda de 20 kg nos últimos 
três meses, sem realização de dieta, e queixa-se de refluxo 
gastroesofágico intenso. Após realizar uma endoscopia alta, 
evidenciou-se uma lesão tumoral no estômago. Quanto ao 
câncer gástrico, julgue os itens a seguir. 
 
47. É importante uma avaliação completa do paciente, 
incluindo a análise de linfonodos no exame físico, como 
o linfonodo de Virchow ou o de irmã Maria José. 
48. No decorrer do diagnóstico e da investigação, é comum 
algum grau de sangramento gastrointestinal, sendo que 
40% dos pacientes apresentam alguma forma de anemia 
e 15% de hematêmase franca. 
49. A metaplasia intestinal é um fator de risco de carcinoma 
gástrico, e todos os pacientes com metaplasia intestinal 
desenvolvem câncer. 
50. O adenocarcinoma gástrico do tipo difuso é mais 
comum em mulheres. 
51. O adenocarcinoma gástrico do tipo intestinal apresenta 
mutação do gene APC e inativação de p53 e de p16. 
52. A extensão de uma ressecção cirúrgica de câncer 
gástrico não depende da localização ou do tamanho do 
tumor. 
53. A linite plástica é uma forma mais leve da doença, e 
geralmente os pacientes apresentam menos dor e 
melhor função gástrica. 
54. As taxas de recidivas são altas após ressecção gástrica, 
e a maior parte acontece nos primeiros três anos. 
 
 
Um paciente de 59 anos de idade, alcoolista e tabagista, 
apresenta emagrecimento involuntário de 20 kg nos últimos 
quatro meses. Ele comparece à consulta queixando-se de 
fraqueza e disfagia. Após realizar uma endoscopia digestiva 
alta com biópsia, no esôfago, foi diagnosticado carcinoma de 
células escamosas. Em relação a patologias esofágicas, 
julgue os itens a seguir. 
 
55. O tabaco e o álcool são importantes fatores de risco 
para o carcinoma de células escamosas e têm um efeito 
sinérgico nesse risco. 
56. Ao longo dos últimos 20 anos, a incidência de 
adenocarcinomas de esôfago aumentou drasticamente, 
com um declínio concomitante da incidência do 
carcinoma de células escamosas. 
57. O carcinoma de células escamosas aparece mais em 
esôfago distal e na junção gastroesofágica; já o 
adenocarcinoma é mais comum nos terços superiores e 
médios do esôfago. 
58. Os tumores em estágios iniciais são frequentemente 
sintomáticos e são descobertos durante uma endoscopia 
para investigar esses sintomas. 
59. Tumores de células escamosas são mais sensíveis à 
quimiorradioterapia do que os adenocarcinomas. 
60. Os tumores classificados como T1a invadem a mucosa, 
e os tumores classificados como T1b invadem a 
submucosa. 
61. O carcinoma de células escamosas tem maior relação 
com a doença do refluxo gastroesofágico. 
62. A disfagia é o sintoma mais comum, e 74% dos 
pacientes com neoplasia esofágica apresentam essa 
sintomatologia. 
 
Um paciente foi encaminhado de sua unidade básica de 
saúde para o ambulatório de cirurgia vascular por queixa de 
dor em membros inferiores ao caminhar e que, ao cessar o 
movimento, também regride rapidamente. Ele afirma que a 
dor é em ambas as panturrilhas e informa que é tabagista 
pesado. Acerca da doença arterial periférica, julgue os itens a 
seguir. 
 
63. A claudicação intermitente deve ser avaliada nesse 
paciente. 
64. A doença arterial normalmente está um nível acima do 
grupo muscular sintomático. 
65. Se houver indicação de uma intervenção invasiva, são 
necessários exames de imagem. O padrão-ouro para 
esse propósito é a ultrassonografia com Doppler venoso 
e arterial. 
66. A dor em repouso, na doençaarterial periférica, pode 
acordar o paciente do sono, normalmente é no dorso do 
pé e é aliviada com pernas pendentes à beira do leito. 
67. Os pacientes com claudicação intermitente têm alto 
risco de isquemia e posterior perda do membro, 
chegando a até 50% nos primeiros cinco anos da 
doença. 
68. Esquema com cilostazol e exercícios supervisionados 
são recomendados, associados à modificação dos 
fatores de risco, como parar de fumar e melhorar a 
distância da caminhada. 
69. O tratamento cirúrgico somente pode ser realizado, em 
todos os casos, de maneira endovascular. 
70. Quando ocorre uma isquemia aguda em um membro no 
qual há isquemia crônica, pode não se apresentarem 
todos os sintomas, como dor, palidez, falta de pulso, 
parestesia e paralisia, por causa da circulação colateral. 
 
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PROCESSO	SELETIVO	–	RM/SES	–	DF/2022 GRUPO	002 – TIPO	“U” PÁGINA	5/7
 
Um paciente de 25 anos de idade iniciou com dor em região 
epigástrica, que irradia para a fossa ilíaca direita há 
24 horas. Relata inapetência e náuseas sem vômitos há 48 
horas. Ao exame físico, apresenta PA = 110 mmHg x 60 
mmHg, FC = 110 bpm, FR = 18 irpm, SatO2 = 98%, 
Tax = 37,7 oC, bom estado geral, está normocorado, 
anictérico, com abdome levemente distendido, ruídos 
adventícios aumentados e sinal de Blumberg positivo. 
 
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos 
correlatos, no que se refere a dor abdominal, julgue os itens a 
seguir. 
 
71. Para confirmar esse diagnóstico, é imprescindível um 
exame de imagem contrastado. 
72. A dor da apendicite tem componentes viscerais e 
somáticos. A distensão do apêndice é pela dor vaga 
inicial (visceral) experimentada. A dor normalmente 
não se localiza no quadrante inferior direito até que a 
ponta se torne inflamada e irrite o peritônio parietal 
adjacente (somática). 
73. Os principais micro-organismos identificados na 
obstrução apendicular são Escherichia coli e 
Bacteroides fragilis. 
74. Para esse paciente, o tratamento mais indicado é iniciar 
antibioticoterapia e manter tratamento clínico, sem 
necessidade cirúrgica. 
75. Muitas vezes, a apendicite aguda não tem essa 
apresentação clássica, como descrito nesse caso clínico. 
Pacientes com apêndice retroperitoneal podem 
apresentar-se de forma mais subaguda, com dor no 
flanco ou na lombar. 
76. A leucocitose com “desvio à esquerda” está presente em 
menos de 50% dos casos. 
77. Tanto a abordagem aberta como a laparoscópica são 
aceitas no tratamento da apendicite perfurada. 
78. A taxa de perfuração do apêndice cecal, na apendicite 
aguda em idosos, é 20% menor em função da facilidade 
do diagnóstico. 
 
 
Uma paciente de 79 anos de idade, com doença 
diverticular já diagnosticada, procurou atendimento relatando 
dor em fossa ilíaca esquerda. Ao exame físico, encontra-se 
em bom estado geral, normocorada e anictérica, com 
abdome flácido e com dor à palpação profunda difusa, 
principalmente em fossa ilíaca esquerda. Seus sinais 
vitais são PA = 150 mmHg x 90 mmHg, FC = 101 bpm, 
FR = 18 irpm, Tax = 38 oC e SatO2 = 98%. 
 
A respeito desse caso clínico, com base nos conhecimentos 
médicos correlatos e tendo em vista a doença diverticular, 
julgue os itens a seguir. 
 
79. Cerca de 30% dos indivíduos com mais de 60 anos de 
idade e em torno de 60% e 80% daqueles com 80 anos 
de idade podem ser afetados com doença diverticular. 
80. As seções do cólon ascendente e transversal são as mais 
acometidas. 
81. A tomografia computadorizada de abdome e pelve é 
considerada um excelente exame para diagnóstico e 
extensão da doença. 
82. O caso dessa paciente pode ser tratado de maneira 
ambulatorial, mesmo que ela esteja febril e 
taquicárdica. 
83. Abcessos menores podem ser tratados com uma 
combinação de antibióticos e observação, com repetição 
de exame de imagem para assegurar a resolução 
completa. 
84. Os estágios de Hinchey III e IV, em geral, constituem 
emergências cirúrgicas que necessitam de exploração 
cirúrgica imediata. 
85. As fístulas para órgãos adjacentes são uma complicação 
relativamente comum da diverticulite, sendo a cúpula 
da bexiga o mais comum. 
86. A obstrução intestinal decorrente da formação de 
estenoses é extremamente comum, quando associada à 
diverticulite aguda. 
 
 
Um paciente de 61 anos de idade, obeso grau II, procurou o 
ambulatório de gastroenterologia com queixa de pirose e 
regurgitação após as refeições, principalmente quando tem 
maior ingesta de comidas industrializadas. Além disso, 
apresentou piora de sua tosse seca nos últimos dois meses. 
Considerando esse caso clínico, quanto à doença do refluxo 
gastroesofágico (DRGE) e as suas complicações, julgue os 
itens a seguir. 
 
87. A DRGE é a condição benigna mais comum do 
esôfago. 
88. O primeiro tratamento proposto deve ser o cirúrgico em 
todos os casos de DRGE. 
89. A DRGE complicada está relacionada com o esôfago de 
Barret, logo, com o carcinoma de células escamosas do 
esôfago. 
90. Os pacientes que apresentam maior probabilidade de 
sucesso cirúrgico são aqueles que têm sintomas típicos 
e boa resposta antissecretora. 
91. As principais complicações do agravamento da DRGE 
incluem estenoses, úlceras, metaplasias, displasias, 
carcinoma e doença pulmonar. 
92. Mudanças do estilo de vida sempre aliviam os sintomas 
da DRGE por completo. 
93. A fundoplicatura de Nissen tornou-se padrão na cirurgia 
antirrefluxo, pois esse procedimento pode ser realizado 
por laparoscopia ou laparotomia. 
94. A fundoplicatura de Toupet envolve uma válvula parcial 
posterior de 180º e 270º e é uma das variações do 
procedimento clássico que permite uma cirurgia 
individualizada, conforme as necessidades do paciente. 
 
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PROCESSO	SELETIVO	–	RM/SES	–	DF/2022 GRUPO	002 – TIPO	“U” PÁGINA	6/7
 
Uma paciente de 35 anos de idade, com sobrepeso e em uso 
de anticoncepcional combinado oral, realizou uma ecografia 
abdominal total de rotina com a identificação de um nódulo 
bem circunscrito. Seu médico solicitou, então, uma 
tomografia computadorizada com contraste de abdome para 
esclarecer a nodulação encontrada, e o resultado foi 
nodulação bem delimitada, heterogenia com provável 
necrose e componentes intraluminais, apresentando melhora 
periférica com progressão centrípeta. Com base nesse caso 
clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, e tendo em 
vista as neoplasias benignas hepáticas, julgue os itens a 
seguir 
 
95. O diagnóstico de adenoma hepático deve ser 
considerado para essa paciente. 
96. A hiperplasia nodular focal é o tumor benigno mais 
comum do fígado. 
97. O hemangioma hepático tem relação com uso contínuo 
combinado oral. 
98. Os dois maiores riscos de um adenoma hepático são a 
ruptura e a transformação em carcinoma hepatocelular 
(CHC). 
99. Para o ressecamento de um adenoma hepático, são 
necessárias margens de, no mínimo, 5 cm para cada 
lado. 
100. Nas formas mais agressivas de adenomatose hepática, o 
transplante hepático pode se fazer necessário. 
101. A hiperplasia nodular focal tem altas taxas de 
transformação maligna. 
102. Os hemangiomas hepáticos em crianças são comuns e 
chegam a ser até 50% dos tumores na infância. 
 
 
Paciente foi levado ao hospital, pelo Serviço de Atendimento 
Móvel de Urgência (SAMU), com imobilização padrão após 
um acidente de moto versus caminhão, sendo ele o condutor 
da moto. Ao chegar à emergência, verificaram-se os 
seguintes sinais vitais: PA = 60 mmHg x 40 mmHg, 
FC = 121 bpm, FR = 24 irpm e SatO2 = 68%. Imediatamente 
ele foi intubado com sucesso, sem demonstrar melhora da 
saturação. Além disso, apresentava equimoses em abdome 
anterior (realizado FAST com líquido intra-abdominal 
positivo) e relato de urina hemática. Com base nesse caso 
clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, e 
considerando a cirurgia de trauma,bem como o atendimento 
pré-hospitalar, julgue os itens a seguir. 
 
103. A abordagem inicial ao paciente pré-hospitalar inclui 
quatro prioridades-chaves, nessa ordem: avaliar o 
cenário, realizar uma avaliação inicial do paciente, 
tomar decisões de triagem-transporte, e iniciar 
intervenções críticas e transportar o paciente. 
104. Após a intubação correta do paciente, os problemas de 
ventilação podem ser secundários a um pneumotórax 
hipertensivo, com hemotórax maciço. 
105. Os pacientes com melhores resultados de toracotomia 
de reanimação são aqueles com trauma contuso de 
tórax. 
106. Lesões esplênicas podem ser classificadas; a lesão grau 
IV apresenta laceração envolvendo vasos segmentares 
ou hilares produzindo grande desvascularização 
(> 25%). 
107. Lesão hepática grau IV consiste em laceração e ruptura 
parenquimatosa envolvendo entre 25% e 75% do lobo 
hepático ou de 1 a 3 segmentos de Couinaud. 
108. As lesões colorretais são mais comuns em traumas não 
penetrantes. 
109. A manobra de Pringle ajuda a distinguir a hemorragia 
arterial hepática ou venosa portal da hepática venosa 
que persiste, mesmo com o ligamento hepatoduodenal 
clampeado. 
110. A cirurgia de controle de danos significa a abordagem 
de reparação de todas as lesões de maneira definitiva, 
no decorrer da operação inicial. 
 
 
Uma paciente de 45 anos de idade procurou atendimento em 
unidade básica de saúde, relatando constipação crônica, 
sangramento anal após evacuações e nódulo indolor no ânus. 
Conta que, no período da gestação, apresentou piora desse 
sintoma. Acerca de patologias anais benignas, julgue os itens 
a seguir. 
 
111. As hemorroidas internas são classificadas de primeiro e 
segundo graus, apenas. 
112. As hemorroidas externas são distais à linha pectínea e 
estão cobertas por anoderme, e periodicamente podem 
ingurgitar, causando dor e dificuldade com a higiene. 
113. O exame físico da doença hemorroidária deve incluir 
inspeção do ânus, exame retal digital e anuscopia. 
114. Todas as hemorroidas internas devem ser tratadas com 
procedimentos no consultório médico. 
115. As modificações na dieta incluem suplementação com 
fibras, e o aumento do aporte de fluidos pode melhorar 
os sintomas de prolapso e hemorragia. 
116. A hemorroidectomia é uma opção duradoura e tem bons 
resultados apenas em curto prazo. 
 
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PROCESSO	SELETIVO	–	RM/SES	–	DF/2022 GRUPO	002 – TIPO	“U” PÁGINA	7/7
 
Um paciente de 78 anos de idade compareceu a consulta na 
unidade básica de saúde por causa de lesão na pele, que 
aumentou nos últimos meses e que apresenta algum 
sangramento frequentemente. A lesão é pigmentada e 
irregular. No que se refere ao melanoma e a neoplasias 
cutâneas, julgue os itens a seguir. 
 
117. Os melanomas muitas vezes surgem de maneira 
primária em até 40% das lesões preexistentes, incluindo 
nevos displásicos, nevos congênitos e nevos de Spitz. 
118. Na maioria dos casos, uma biópsia excisional é o 
método mais adequado para diagnosticar e remover 
uma lesão cutânea pigmentada. 
119. A disseminação metastática é apenas linfática. 
120. De acordo com o índice de Breslow, à medida que a 
espessura do melanoma aumenta, o prognóstico piora. 
 
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