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desvios gramaticais. 
d) troçar das pessoas que não tiveram acesso à educa-
ção formal.
e) exaltar a simplicidade de Arnesto e seus respectivos 
amigos.
 213. Chico ao telefone, no meio da madrugada, lasca a pergunta 
de sempre, dele e dos outros raros amigos de Paris:
− E o romance, Ricardinho?
− Tá mal, bicho. A imaginação e o pique de escrever brocharam 
legal. Faz dias que não dão as caras.
− Às vezes olhar pela janela ajuda.
[...]
MORAES, Reinaldo. Tanto faz & abacaxi. São Paulo: Companhia das 
Letras, 2011. Fragmento.
No trecho da obra Tanto faz & abacaxi, de Reinaldo Mo-
raes, Ricardinho apresenta um registro linguístico
a) regional.
b) coloquial.
c) romântico.
d) acadêmico.
e) informático.
 214. Vitória, agosto de 2017.
Oi Moço do Jornal,
Estamos aqui para te falar que tem muita guerra, lutas, duelos 
de polícia e ladrão e de bombas e muitos helicópteros de polícia. E 
a gente queria falar para parar a guerra perto das nossas casas, 
porque a gente fica muito assustado quando tá dormindo dentro 
das nossas casas com o barulho dos tiros e bombas e fogos.
Tem muita gente que acha que os tiros são fogos.
A polícia tá tão apressada que até atropela as pessoas.
A gente quer paz, alegria, sossego, abraço, amor e dormir 
quietinho.
Alunos do Centro Municipal de Educação Infantil Nelcy da 
Silva Braga
Disponível em: . 
Acesso em: mar. 2018.
A carta assinada pelos alunos do CMEI Nelcy da Silva 
Braga, destinada ao “Moço do Jornal”, apresenta uma 
linguagem informal, o que é justificado pelo fato de o
a) jornalista ser bastante conhecido.
b) tema tratado pertencer ao dia a dia.
c) conteúdo ser elaborado por crianças.
d) gênero textual empregado ser cotidiano.
e) “Moço do Jornal” não ser uma autoridade.
 215. Ao chegar criança em Curitiba, em 1961, meu primeiro cho-
que foi linguístico: um vendedor de rua oferecia “dolé”. Para 
quem não sabe, era picolé. O nome “dolé” me soava tão estra-
nho que só a custo parecia se encaixar naquele objeto que eu 
sempre conhecera como “picolé”. Os anos passaram e os dolés 
sumiram. A última vez que os vi foi nas ruínas de uma parede 
no litoral, onde se podia ler em letras igualmente arruinadas 
pelo tempo: “Fábrica de dolés.”
[...]
TEZZA, Cristovão. As palavras e o tempo. In: Um operário em férias: 
100 crônicas escolhidas. Seleção de Christian Schwartz. Rio de 
Janeiro: Record, 2013. Fragmento.
No trecho da crônica “As palavras e o tempo”, de Cris-
tovão Tezza, estão presentes duas formas de variação 
linguística, que são
a) escolar e social.
b) regional e social.
c) social e histórica.
d) histórica e regional.
e) situacional e escolar.
 216. Então o Jacó chega pro Salim e fala: “Ô Salim, deixa Jacó 
dar volta em camelo seu?” O Salim olha pro céu, faz as contas 
rapidamente e responde: “Está bem, mas Jacó baga bra ami-
go Salim cinco dinares, porque camelo de Salim levar muito 
dempo bra ser ensinado...” Jacó olha pro céu, faz suas contas 
também, e diz: “Fechado!” Salim estala o chicote, e faz o ca-
melo abaixar. Jacó sobe e fica andando de camelo, ali por perto. 
É a primeira vez que ele monta num bichão daqueles.
[...]
BARRETO, Antônio. A guerra dos parafusos. Rio de Janeiro: José 
Olympio, 1993. Fragmento.
No trecho da obra de Antônio Barreto, levando em con-
sideração o registro linguístico, pode-se concluir que 
Salim é
a) idoso.
b) caipira.
c) estrangeiro.
d) matemático.
e) supersticioso.
 217. Calixto, o que tá pegando?
É que eu tô meio sozinho.
Sabe, Calixto, eu tô saindo agora e...
Não, não desligue eu preciso falar com alguém.
Mas e todo mundo?
Bom, eu num falo mais com ninguém.
Por que, cara? Você brigou com todo mundo?
Sei lá.
[...]
FERRÉZ. Deus foi almoçar. São Paulo: Planeta do Brasil, 2012. 
Fragmento adaptado.
No trecho da obra de Ferréz, o registro linguístico tem 
o objetivo de
a) demonstrar a informalidade da situação.
b) valorizar o nível escolar das personagens.
c) menosprezar o dialeto caipira, falado no interior.
d) ridicularizar o desconhecimento da norma-padrão.
e) provocar no leitor o desejo de aprender a norma-pa-
drão.
 218. 
Trezentas onças
– Eu tropeava, nesse tempo. Duma feita que viajava de esco-
teiro, com a guaiaca empanzinada de onças de ouro, vim varar 
aqui neste mesmo passo, por me ficar mais perto da estância 
da Coronilha, onde devia pousar.
Parece que foi ontem!... Era por fevereiro; eu vinha abombado 
da troteada.
– Olhe, ali, na restinga, à sombra daquela mesma reboleira 
de mato, que está nos vendo, na beira do passo, desencilhei; 
e estendido nos pelegos, a cabeça no lombilho, com o chapéu 
sobre os olhos, fiz uma sesteada morruda.
Despertando, ouvindo o ruído manso da água tão limpa e tão 
fresca rolando sobre o pedregulho, tive ganas de me banhar; até 
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para quebrar a lombeira… e fui-me à água que nem capincho!
Debaixo da barranca havia um fundão onde mergulhei umas 
quantas vezes; e sempre puxei umas braçadas, poucas, porque 
não tinha cancha para um bom nado. E solito e no silêncio, 
tornei a vestir-me, encilhei o zaino e montei.
Disponível em: . Acesso em: out. 2016. Fragmento.
Pode-se perceber, no fragmento do conto, que na lin-
guagem utilizada pelo autor predomina a variante lin-
guística
a) popular.
b) regional.
c) técnica.
d) formal.
e) gíria.
 219. Sempre às voltas com doenças transmitidas por mosquitos, o 
Brasil vê o leque de enfermidades transmitidas por este inseto 
aumentar cada vez mais. Dengue, chikungunya, zika e febre 
amarela têm estado constantemente entre as principais preo-
cupações dos brasileiros.
O costumeiro inimigo é o Aedes aegypti, principal responsá-
vel pela transmissão dessas doenças em centros urbanos. Além 
dele, há o Aedes albopictus, outra espécie capaz de transmitir 
o vírus do chikungunya. E, no caso da febre amarela, além do 
Aedes aegypti, existem mosquitos transmissores de gêneros 
diferentes, Haemagogus e Sabethes, que transmitem a doença 
em regiões silvestres.
O primeiro a detectar a relação entre o mosquito Aedes e as 
doenças transmitidas por ele foi o médico cubano Carlos Juan 
Finlay (1833-1915), que estudou Medicina nos Estados Uni-
dos e clinicou em Havana, possibilitando todas as descobertas 
que foram feitas posteriormente em relação a essas doenças e 
suas formas de transmissão. No Brasil, o pioneiro no que diz 
respeito a medidas de saúde pública foi Oswaldo Cruz (1872-
1917), que se engajou em medidas como fornecer informação 
à população, combater o mosquito transmissor e introduzir a 
prática da vacinação.
[...]
Disponível em: . Acesso em: 
mar. 2017. Fragmento.
A estrutura e o nível discursivo do texto permitem inferir 
que nele predominam
a) a norma-padrão e o registro formal.
b) a norma popular e o registro formal.
c) a norma-padrão e o registro informal.
d) a norma-padrão e o registro coloquial.
e) a norma popular e o registro coloquial.
 220. [...]
Machado de Assis assegura que “o menino é o pai do homem”. 
Porque o homem é a consequência do menino. O homem é a 
paixão do menino. Sendo o universo real, bem menor do que o 
de nossa imaginação. E é ela que nos levanta e nos faz inven-
tar o que não sabemos.
[...]
Diz Machado de Assis que “os animais são as letras soltas 
do alfabeto, o homem é a sintaxe”. E não há sintaxe maior do 
que levar ao futuro o que somos. Até a cintilante sintaxe das 
constelações. Por avançarmos de viver.
[...]
NEJAR, Carlos. Uma breve paixão. Disponível em: . Acesso em: mar. 
2017. Fragmento.
O texto é fragmento de um artigo de opinião do poeta 
e crítico literárioCarlos Nejar (1939). A linguagem em-
pregada é a
a) culta.
b) popular.
c) informal.
d) regional.
e) caipira.
 221. 
— Está vendo aquele umbu, lá embaixo, à direita do coxilhão?
Pois ali é a tapera do Mariano. Nunca vi pêssegos mais boni-
tos que os que amadurecem naquele abandono; ainda hoje os 
marmeleiros carregam, que é uma temeridade!
Mais para baixo, como umas três quadras, há uns olhos--
d’água, minando as pedras, e logo adiante uns coqueiros; de-
pois pega um cordão de araçazeiros.
Diziam os antigos que ali encostado havia um lagoão mui fun-
do onde até jacaré se criava.
Eu, desde guri, conheci o lagoão já tapado pelos capins, mas o 
lugar sempre respeitado como um tremedal perigoso: até con-
tavam de um mascate que aí atolou-se e sumiu-se com duas 
mulas cargueiras e canastras e tudo...
Mais de uma rês magra ajudei a tirar de lá; iam à grama verde 
e atolavam-se logo, até a papada.
Só cruzam ali por cima as perdizes e algum cusco leviano.
Com certeza que as raízes do pasto e dos aguapés foram tran-
çando uma enrediça fechada, e o barro e as folhas mortas 
foram-se amontoando e, pouco a pouco, capeando, fazendo a 
tampa do sumidouro.
[...]
Mas, onde quero chegar: vou mostrar-lhe, lá, bem no meio do 
manantial, uma cousa que vancê nunca pensou ver; é uma 
roseira, e sempre carregada de rosas...
Gente vivente não apanha as flores porque quem plantou a 
roseira foi um defunto... e era até agouro um cristão enfeitar-
-se com uma rosa daquelas!...
Mas, mesmo ninguém poderia lá chegar; o manantial defende 
a roseira baguala: mal um firma o pé na beirada, tudo aquilo 
treme e bufa e borbulha... [...]
LOPES NETO, João Simões. No manantial. In: Contos gauchescos. 
Disponível em: . Acesso em: mar. 2017. Fragmento.
No texto do escritor Simões Lopes Neto (1865-1916), 
podem-se notar, principalmente, marcas linguísticas 
que singularizam a variedade
a) socioeconômica.
b) profissional.
c) regional.
d) histórica.
e) informal.
 222. 19 DE SETEMBRO […] no frigorífico eles não põem mais 
lixo nas ruas por causa das mulheres que catavam carne podre 
pra comer. Na minha opinião os atacadistas estão se divertin-
do com o povo igual aos Cezar quando torturava os cristãos. 
Só que os Cezar da atualidade, supera os Cezar do passado. 
Antes o povo era perseguido pela fé. E nós, pela fome. Naquela 
época os que não queriam morrer deixavam de amar a cristo. 
Nós não podemos deixar de comer. [...]
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JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favela-
da. São Paulo: Ática, 2015. Fragmento.
No fragmento do livro de Carolina Maria de Jesus, há 
alguns desvios da norma-padrão. De acordo com o con-
texto, pode-se inferir que isso ocorre devido à variante
a) culta.
b) regional.
c) histórica.
d) profissional.
e) socioeconômica.
 223. [...] Cato papel, lavo roupa para dois jovens, permaneço na 
rua o dia todo. E estou sempre em falta. A Vera não tem sa-
patos. E ela não gosta de andar descalça. Faz uns dois anos, 
que eu pretendo comprar uma maquina de moer carne. E uma 
maquina de costura.
Cheguei em casa, fiz o almoço para os dois meninos. Arroz, 
feijão e carne. E vou sair para catar papel. Deixei as crianças. 
Recomendei-lhes para brincar no quintal e não sair na rua, 
porque os pessimos vizinhos que eu tenho não dão socego aos 
meus filhos. Saí indisposta, com vontade de deitar. Mas, o po-
bre não repousa. Não tem o previlegio de gosar descanço. [...]
JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favela-
da. São Paulo: Ática, 1993. p. 9-10. Fragmento.
A leitura do fragmento permite concluir que a narrado-
ra utiliza em seu texto marcas linguísticas próprias da 
variante:
a) regional, pois há catadores de papel apenas nas gran-
des capitais brasileiras.
b) técnica, já que reproduz a fala dos catadores de 
papel.
c) popular, pois há desvios em relação à norma culta. 
d) culta, já que a concordância verbal foi observada. 
e) geográfica, pois a narradora vive na favela.
 224. A primeira vez que me encontrei com Benedito, foi no dia mes-
mo da minha chegada na Fazenda Larga, que tirava o nome 
das suas enormes pastagens. O negrinho era quase só pernas, 
nos seus treze anos de carreiras livres pelo campo, e enquanto 
eu conversava com os campeiros, ficara ali, de lado, imóvel, me 
olhando com admiração. Achando graça nele, de repente o encarei 
fixamente, voltando-me para o lado em que ele se guardava do 
excesso de minha presença. Isso, Benedito estremeceu, ainda quis 
me olhar, mas não pôde aguentar a comoção. Mistura de malícia 
e de entusiasmo no olhar, ainda levou a mão à boca, na esperança 
talvez de esconder as palavras que lhe escapavam sem querer:
— O hôme da cidade, chi!...
Deu uma risada quase histérica, estalada insopitavelmente 
dos seus sonhos insatisfeitos, desatou a correr pelo caminho, 
macaco-aranha, num mexe-mexe aflito de pernas, seis, oito 
pernas, nem sei quantas, até desaparecer por detrás das man-
gueiras grossas do pomar.
[...]
ANDRADE, Mário de. Será o Benedito! São Paulo: Editora da PUC-
-SP, 1992. p. 66. Fragmento.
O narrador descreve seu encontro com Benedito, mo-
rador da Fazenda Larga. O registro linguístico utilizado 
pelo menino é
a) regional.
b) popular.
c) formal.
d) padrão.
e) culto.
 225. [...]
Desejo recordar meu primeiro contato com a obra de Néli-
da Piñon. Ao organizar uma antologia do conto brasileiro 
contemporâneo, no início da década de 1970, procurei es-
colher e colher o que de melhor se escrevia nesse gênero de 
ficção. Para meu encantamento, descobri um dos textos mais 
ricos de psicologia feminina e de finura estilística que já me 
fora dado ler. Constava de uma coletânea de contos intitu-
lada Sala de armas, cuja autora era ninguém menos que 
Nélida Piñon, que estreara brilhantemente com o romance 
Guia-Mapa de Gabriel Arcanjo e publicara, em 1972, sua 
obra-prima, A casa da paixão. O conto que prendera minha 
atenção intitula-se “Colheita”. Nome particularmente feliz 
para uma narrativa em que se enfeixam qualidades que se-
riam, ao longo da obra de Nélida, marcas indeléveis da sua 
personalidade de escritora.
Aí reconheci de pronto um enlace de paixão e espírito aberto, 
livre de preconceitos. Encontrei também um sentimento cons-
tante de fidelidade à condição feminina na sua luta pela afir-
mação de uma identidade ao mesmo tempo amorosa e rebelde. 
E, regendo a orquestra da criação artística, um gosto pela pa-
lavra incisiva, aquela que exprime os movimentos mais sutis 
da mente e do coração. Uma escritora original que, no entan-
to, não iria jamais renegar o passado de suas raízes étnicas, 
no caso, a memória da gente da sua Galiza materna e paterna.
[...]
BOSI, Alfredo. Palavras de recepção da Acadêmica Nélida Piñon. Dispo-
nível em: . Acesso em: 8 abr. 
2016. Fragmento.
A linguagem do discurso de Alfredo Bosi na Academia 
Brasileira de Letras revela o uso da norma culta, o que 
se justifica pelo fato de o autor
a) pretender impressionar os ouvintes.
b) criticar a poesia de Nélida Piñon.
c) falar para seus pares.
d) rejeitar a fala popular.
e) revelar preconceito.
 226. No tran quilo ia, cantando, e pensando na sua pobreza, 
no atraso das suas cousas.
No atraso das suas cousas, desde o dia em que topou — cara 
a cara! — com o Caipora num campestre da serra grande, pra 
lá, muito longe, no Botucaraí...
A lua ia recém-saindo...; e foi à boquinha da noite... Hora de 
agouro, pois então!... Gaúcho valente que era dantes, ainda 
era valente, agora; mas, quando cruzava o facão com qualquer 
paisano, o ferro da sua mão ia mermando e o do contrário o 
lanhava... Domador destorcido e parador, que por só pabulagem 
gostava de paletear, ainda era domador, agora; mas,quando gi-
neteava mais folheiro, às vezes, num redepente, era volteado...
De mão feliz para plantar, que lhe não chocava semente nem 
muda de raiz se perdia, ainda era plantador, agora; mas, quan-
do a semeadura ia apontando da terra, dava a praga em toda, 
tanta, que benzedura não vencia...; e o arvoredo do seu plantio 
crescia entecado e mal floria, e quando dava fruta, era mixe e 
era azeda...
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