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Cadeia de Suprimentos

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Bruno Arruda Jales
Luan Moreira Damico 
Leonardo da Silva Rodrigues 
Nadyne Valladão de Oliveira 
							
Cadeia de Suprimentos
Tópicos em Administração
Prof. Edvaldo Barros
						
Rio de Janeiro
Outubro de 2015
Ilustração gráfica da cadeia de Suprimentos com característica reversa, ponto inicial a indústria do petróleo, ponto final depósito de lixo.
- A importância social da Logística reversa ambiental no presente estudo; 
O crescimento dos mercados globais, o aumento da competitividade e as influências de tecnologia e a modernidade estão causando significativos impactos na rotina das organizações.
Estas mudanças ocasionaram o aumento da necessidade de integração das operações comerciais, de transporte e planejamento, momento em que foi percebida a capacidade da logística em criar valor para o cliente, o que fez com que a atividade tomasse um papel essencial na otimização dos recursos e na modernização das técnicas de gestão e de produção das empresas.
O foco antes dedicado exclusivamente à obtenção de vantagem competitiva em embalagem, desenvolvimento de novos produtos e redução de custos de matéria prima, hoje passou a ser ampliado, pois a grande maioria dos produtos disponíveis no mercado hoje não é totalmente consumida.
Com o aprimoramento dos conceitos e das ferramentas logísticas ocorreu um processo de especialização visando atender uma necessidade crescente de gestão eficiente do fluxo de retorno de produtos e materiais. A partir deste momento o fluxo inverso da cadeia de suprimentos passou a fazer parte das competências logísticas, sem perder seu foco: Satisfação dos clientes.
O descarte adequado de resíduos de materiais não utilizados, embalagens e produtos com componentes químicos estão caracterizando um grande desafio às organizações, e seu impacto sobre a sociedade e meio ambiente fazem do tema um caso de extrema relevância.
Entre as alternativas de destino a estes materiais, existe a reciclagem, o reprocessamento e devolução ao mercado, ou ainda, no caso de não haver mais utilidade do material, o descarte pela deposição em algum depósito definitivo na forma de lixo. O processo de movimentação destas mercadorias se dá através de canais de distribuição especiais.
Na logística tradicionalmente realizada, parte-se de um fabricante e define-se o caminho até o consumidor final. De forma simplificada, a Logística Reversa trata do caminho inverso, no qual o produto tem como ponto de partida os inúmeros consumidores, com destino ao fabricante.
Desta forma pode-se verificar a primeira característica do processo: o desafio de reunir produtos disseminados entre milhares de clientes para retornarem a um mesmo fabricante. As empresas cada vez mais investem em campanhas sociais e buscam comprometer-se com o meio ambiente e com a saúde. Assim as empresas estão sendo obrigadas a repensar suas estratégias comerciais e seus produtos, pois sua imagem é diretamente afetada caso seu produto cause danos à sociedade.
- Relação entre a logística reversa ambiental e o modelo tradicional de supply chain management. 
A implantação do sistema de logística reversa é mais um elemento rumo ao desenvolvimento sustentável do planeta, pois possibilita a reutilização e redução no consumo de matérias-primas. 
 
Exemplo de logística reversa:
Uma empresa fabricante de pneus deverá receber de volta seus produtos já usados. O consumidor, após usar os pneus, deverá encaminhá-los a postos de coleta específicos (que podem estar instalados no comércio onde ele adquiriu), onde serão retirados pelo fabricante. O fabricante reutilizará estes pneus usados, após passar por determinados procedimentos, na linha de produção de pneus novos ou outros produtos.
Desta forma, a logística reversa impedirá que estes pneus sejam descartados em rios ou terrenos, poluindo o meio ambiente.
A função de cada setor no processo:
- Consumidores: devolver os produtos que não são mais usados em postos (locais) específicos.
- Comerciantes: instalar locais específicos para a coleta (devolução) destes produtos.
- Indústrias: retirar estes produtos, através de um sistema de logística, reciclá-los ou reutilizá-los.
- Governo: criar campanhas de educação e conscientização para os consumidores, além de fiscalizar a execução das etapas da logística reversa.
O Supply Chain Management ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é uma ferramenta que, usando a Tecnologia da Informação (TI) possibilita à empresa gerenciar a cadeia de suprimentos com maior eficácia e eficiência, nesses tempos modernos em que a exigência de consumo atingiu o limite extremo, o Supply Chain Management permite às empresas alcançarem melhores padrões de competitividade
O alinhamento das empresas que trazem produtos ou serviços ao mercado tem sido chamado de cadeia de abastecimento/suprimentos -supply chain.E, um termo que tem crescido significativamente no uso e popularidade desde o final dos anos 80, embora considerável confusão exista sobre o que na realidade ele significa é o Supply Chain Management – SCM (gerenciamento da cadeia de abastecimento). Muitas pessoas usam o termo como um substituto ou sinônimo para logística. No entanto, a definição de Supply Chain Management é mais ampla do que o de Logística. O conceito de Supply Chain Management surgiu como uma evolução natural do conceito de Logística. Enquanto a Logística representa uma integração interna de atividades, o Supply Chain Management representa sua integração externa, pois estende a coordenação dos fluxos de materiais e informações aos fornecedores e ao cliente final. 
- Vantagem competitiva do presente estudo e relação entre funções administrativas:
A evolução de seu conceito: ao incorporar e utilizar preceitos de marketing, qualidade, finanças e planejamento, a logística tornou-se uma disciplina multifuncional e, assim, aumentou sua contribuição para a eficiência e a eficácia da gestão. Ainda mais, é capaz de manter a atenção às necessidades internas da empresa e, ao mesmo tempo, voltar os seus olhos aos desejos dos clientes;
O aumento de seu escopo: com o tempo, a logística passou a se preocupar com um número cada vez maior de atividades e deixou de ser vista como operacional para tornar-se estratégica. Assim, deve ser considerada em decisões importantes e receber a atenção dos mais altos escalões da empresa; 
A ampliação de sua abrangência: inicialmente tratada de forma funcional, passou a integrar as diversas funções internas da empresa e, hoje, funciona como elo entre clientes e fornecedores;
Enfoque sistêmico e orientação para processos: permitem uma visão global da empresa e da cadeia produtiva como um todo. Desse modo, de forma integradora, propicia que todos os interesses e pontos relevantes sejam analisados na tomada de decisão; 
Preocupação com a gestão de fluxos. O primeiro fluxo é o dos materiais, o qual se inicia no fornecedor e termina na entrega ao consumidor final. O segundo é o das informações, o qual tem um sentido inverso ao do anterior. Então, pela sincronização e racionalização destes fluxos, procura-se, simultaneamente, a redução de estoques, que são consumidores de recursos, e o aumento da disponibilidade dos produtos. Essa sinergia favorece, também, o fluxo financeiro da empresa.
- Importância da informação e a representatividade da integração da cadeia de suprimentos de característica reversa ambiental. 
É notório que a Logística Reversa, embora com uma importância crescente, é ainda uma área com pouca ênfase na estratégia competitiva das empresas. Podemos observar este fato quando verificamos que, apesar de representar uma operação tão complexa quanto à logística convencional, não há função gerencial dedicada a este assunto nas empresas.
No Brasil, pelo fato da legislação ainda engatinhar na questão ecológica / ambiental, fator de grande influência namotivação para a organização de um canal convencional, as estatísticas e materiais bibliográficos da logística reversa limitam-se praticamente a casos de reciclagem bastante tradicionais, como por exemplo, o das garrafas PET, das latas de alumínio, materiais ferrosos e de óleos lubrificantes.
A revalorização econômica ainda predomina sob a revalorização ecológica e legal no que tange aos fatores de influência para a organização de um canal de distribuição reverso.
De qualquer forma esta realidade está mudando rapidamente. A logística reversa está se consolidando como uma nova e crescente preocupação no planejamento e na visão estratégica das empresas.
Neste cenário a área da logística empresarial toma um novo foco de importância. Os aspectos puramente logísticos irão influenciar no equilíbrio entre os fluxos reversos e diretos.
Os desafios da logística reversa são ainda maiores comparados à logística convencional. As fontes de produtos de pós-consumo ficam, em geral, próximas aos grandes centros e irão alimentar indústrias que estão distantes destes centros, próximas às matérias primas novas, gerando dificuldades logísticas.
Além disso, com a diversidade dos canais de distribuição, a estruturação da logística reversa torna-se a cada dia uma atividade mais desafiadora. No entanto, as organizações estão sendo cada vez mais pressionadas a posicionarem-se quanto a sua contribuição para preservação do meio ambiente.
Os impactos da alta competitividade mundial já estão sendo percebidos, através de problemas como aquecimento global, desmatamento e poluição. E por esta razão, os consumidores estão cada vez mais exigentes quanto à responsabilidade social empresas, que não devem mais ter foco no curto prazo, e sim como o futuro.

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