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AULA IV - EXTINÇÃO DAS DELEGAÇÕES

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Prof. Zanzoni
GESTÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS
EXTINÇÃO DE CONCESSÕES E PERMISSÕES
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VALIDADE DAS CONCESSÕES E PERMISSÕES
De acordo com o previsto na Lei 9.074/1995, há um prazo máximo de 25 anos, prorrogáveis por mais 10, para concessões relativas a estações aduaneiras e outros terminais alfandegados de uso público, desde que não instalados em área de portos e aeroportos.
Nos demais casos, o prazo deve ser superior a 5 anos.
 
 
Confins
A concessionária BH Airport, por meio do consórcio Aerobrasil, venceu o leilão em novembro de 2013 e vai administrar Confins por 30 anos, com 51% de participação. A Infraero é sócia com 49%, assim como acontece nos terminais do Galeão, no Rio de Janeiro, Viracopos e Guarulhos, em São Paulo, e o de Brasília.
A concessionária, por meio do consórcio Aerobrasil, foi a vencedora do leilão n°01/2013, realizado em 22/11/2013, com a compra no valor de R$ 1,82 bilhão (ágio de 66%), e vai administrar o aeroporto de Confins (RJ) por 30 anos, com 51% de participação. A Infraero é sócia do negócio com 49%, a exemplo do que ocorreu com os aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF), concedidos em 2012, e com o aeroporto do Galeão (MG), também leiloado em 22/11/2013 e cujo contrato foi assinado no último dia 02/04.
Assinatura do contrato de concessão do Aeroporto de Confins (Foto: Pedro Triginelli/G1)Marcelo Guaranys, da Anac (à esq.) e Paulo Rangel,
da BH Airport (à dir.) assinaram o contrato de
concessão de Confins (Foto: Pedro Triginelli/G1)
EXTINÇÃO DAS CONCESSÕES
No contrato de concessão deverão obrigatoriamente, constar como cláusulas essenciais aquelas relativas à extinção da concessão. (conf. Inc. IX , do art. 23 da Lei 8987).
Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato e haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários.
 
EXTINÇÃO DAS CONCESSÕES
Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.
Casos em que pode ocorrer a extinção da concessão (conf. Art. 35):
Advento do termo contratual;
Encampação
Caducidade
Rescisão
Anulação
Falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual
É a retomada do serviço pelo Poder Concedente durante o prazo da concessão, por motivos de interesse público, mediante Lei Autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização. (art. 37)
ADVENTO DO TERMO CONTRATUAL:
O contrato será extinto ao chegar a seu prazo final, caso não haja prorrogação.
ENCAMPAÇÃO:
Poderá ser declarada quando:
o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;
a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão;
CADUCIDADE:
Rescisão unilateral pela não execução ou descumprimento de cláusulas contratuais, ou quando por qualquer motivo, o concessionário paralisar os serviços (art. 38).
a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior;
a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido;
a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos;
a concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a prestação do serviço; e
a concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em 180 (cento e oitenta) dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da concessão.
IMPORTANTE!!!!
A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação da inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa.
Antes da instauração do Processo Administrativo, a concessionária deverá ser informada detalhadamente sobre seus descumprimentos contratuais, sendo que deverá ser dado um prazo para que possa corrigir as falhas e transgressões apontadas para o enquadramento.
Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo.
Declarada a caducidade, não resultará para o poder concedente qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da concessionária.
Uma única hipótese de caducidade prevista na Lei 8.987/1995 é ato vinculado: a prevista no art. 27 (“A transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão”).
RESCISÃO:
Rompimento do contrato por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo Poder Concedente, mediante ação judicial. (art. 39)
Os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados até a decisão judicial transitada em julgado.
ANULAÇÃO:
Ocorre quando são encontrados vícios de legalidade na licitação que deu origem à concessão, ou no contrato administrativo firmado entre as partes.
RESCISÃO:
Rompimento do contrato por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo Poder Concedente, mediante ação judicial. (art. 39)
Os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados até a decisão judicial transitada em julgado.
ANULAÇÃO:
Ocorre quando são encontrados vícios de legalidade na licitação que deu origem à concessão, ou no contrato administrativo firmado entre as partes.
(CESPE/Min. Público do TCU/2004) Denomina-se encampação a retomada
do serviço concedido pelo poder concedente, durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público.
(CESPE/Min. Público do TCU/2004) Denomina-se encampação a retomada
do serviço concedido pelo poder concedente, durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público.
Item verdadeiro (V)!
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(ESAF/Contador Recife/2003) A extinção do contrato de concessão de serviço público por motivo de inexecução contratual denomina-se:
a) encampação
b) rescisão
c) caducidade
d) anulação
e) reversão
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(ESAF/PFN/2004) Em face da inexecução parcial de um determinado contrato de concessão de serviço público, a Administração concedente, observadas as formalidades legais, declarou extinta a concessão, mediante decreto. É correto dizer que a extinção da concessão, em tal caso, se deu por declaração de:
a) encampação, com direito a indenização prévia ao concessionário.
b) encampação, com direito a indenização posterior ao concessionário.
c) caducidade, com direito a indenização prévia ao concessionário.
d) caducidade, com direito a indenização posterior ao concessionário.
e) rescisão, sem que o concessionário tenha direito a qualquer indenização.
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(ESAF/AFRF/2002-2) Não se considera hipótese de caducidade de concessão de serviço público quando:
a) o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada, conforme os critérios definidores da qualidade do serviço.
b) a concessionária perder as condições econômicas para manter a adequada prestação do serviço concedido.
c) a concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos.
d) a concessionária descumprir cláusulas regulamentares concernentes à concessão.
e) a concessionária for condenada, em processo administrativo, por sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais.
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(ESAF/Fiscal Trabalho/2003) Tratando-se de concessão de serviços públicos, assinale a afirmativa verdadeira quanto à caducidade da concessão.
a) A caducidade pode ser declarada pelo poder concedente ou por ato judicial.
b) Declarada a caducidade, o poder concedente responde por obrigações com os empregados da concessionária.
c) A declaração de caducidade depende de prévia indenização, apurada em processo administrativo.
d) A caducidade pode ser declarada caso a concessionária seja condenada por sonegação de tributos, em sentença transitada em julgado.
e) Constatada a inexecução parcial do contrato impõe-se, como ato vinculado, a declaração de caducidade.
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(CESPE/Delegado PF-Nacional/2004) O contrato de concessão de serviço público extingue-se pela rescisão quando a iniciativa de extinção do contrato é do poder concedente, em decorrência de descumprimento das normas contratuais pelo concessionário.
Item FALSO (F)!
Já vimos que “rescisão” é a expressão específica que a Lei 8.987/1995 usa para referir-se à extinção judicial por iniciativa da concessionária decorrente de descumprimento contratual do poder concedente. Isso está no art. 39
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