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Resumo TGE 2º Termo

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Resumo TGE 2º Termo
Direitos e garantias – Os direitos fundamentais ou direitos humanos é uma categoria jurídica, constitucional feita e vocacinada à proteção da dignidade da pessoa humana em todas as dimensões. Possuem natureza poliédrica, prestando-se ao resguardo do ser humano na sua liberdade (direitos e garantias individuais), nas suas necessidades (econômicos, sociais e culturais) e na sua preservação (direitos de fraternidade ou solidariedade). Passam a assumir também uma dimensão institucional, na medida em que pontuam a forma de ser e atuar do Estado que os reconhece. 
Legal - Os direitos são declaratórios (declarados na CF), por isso há dto de circulação, opinião, expressão, religião... 
Garantias – Para cada um dos direitos há uma garantia (HC, HD, MI, MS).
Enquanto os direitos teriam como destaque o caráter declaratório ou enunciativo, as garantias estariam marcadas pelo seu caráter instrumental, vale dizer, seriam os meios voltados para obtenção ou reparação dos direitos violados. 
Não se devem confundir garantias fundamentais com remédios constitucionais. Não existe relação entre as expressões. O que existe entre elas é uma relação de continência, pois as garantias abrangem não só os remédios (habeas corpus) como as demais disposições assecuratórias na Cf-88.
Num mesmo dispositivo podem coexistir direitos e garantias fundamentais: artigo 5º, X. A 1ª parte do dispositivo veicula os direitos fundamentais e da personalidade, como intimidade, privacidade, honra e imagem. A 2ª, por sua vez, tem indiscutível caráter assecuratório. 
Logo, para diferenciar direitos de garantias, a interpretação do texto constitucional deve ter em foco o conteúodo jurídico da norma, se declaratório ou assecuratório, e não a forma redacional empregada.
Direitos e garantias individuais – São clausulas pétreas, ou seja, não sofrem deliberação. Estão no artigo 5º e espalhados pela CF como alega o prgf 2º do art 5º. 
Direitos sociais – art. 6º ao 11 – a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdencia social, a proteção à maternidade e à infancia, a assistencia aos desamparados. Art. 7º direito dos trabalhadores. Os direitos sociais, econômicos e culturais tem dupla eficácia. Produzem subjetivamente por eles especificamente designados. Por outro laado, são condição de verificação objetuiva dos direitos civis e políticos.
Direitos nacionalidade art. 12. Entendidos como os derivados do vínculo jurídico-político, que relaciona um indvíduo a um país. Natos e naturalizados, português equiparado... 
Direito politicos – art. 14 – ativos: voto, plebiscito, referendo, ação popular... Passivos: ser votado, posse, exercício.
Direitos de criação, organização e participação - Regras constitucionais de existência e funcionamento. Criação, fusão, incorporação e extinção dos partidos. Art. 17.
Temporal – 1ª dimensão: artigos. 5 e 14; São direitos que surgiram com a idéia de Estado de Direito, submisso a uma Constituição. São direitos negativos ou liberdades públicas negativas, as quais o Estado não poderia interferir. São direitos individuais e políticos. (Liberdade)
2ª dimensão: artigos 6, 7 e 205(educação); Traduz uma etapa de evolução da proteção da dignidade humana. Sua essência é a preocupação com as necessidades do ser humano. São direitos sociais, econômicos e culturais. (Igualdade)
3ª dimensão: artigo 225(meio-ambiente)- na sua preservação. Direito à paz, ao desenvolvimento econômico, à comunicação. Declaração da ONU -1948. TDH. (Fraternidade)
4ª dimensão: artigos 1 e 3. Paulo Bonavides afirma que são: o direito à democracia, à informação e ao pluralismo.
A liberdade pública é referente à 1ª dimensão SOMENTE, portanto, difere da 2ª e 3ª dimensão. Art. 5º §1º - aplicação imediata. 
Interpretação
Dignidade da pessoa humana – esse é um supraprincipio, pois esse é o vetor de todos os direitos. A razão de existir a CF é dar a pessoa uma vida digna. 
Princípios e sistemáticas – Nenhum art. Da CF pode ser interpretado sozinho, tenho que olhar os princípios e os demais artigos da CF. Ex: Liberdade de expressão. 
Isonomia 
É um dos pilares estruturais, determinando que o legislador e aplicador da lei deva dispensar tratamento igualitário a todos os indivíduos, sem distinção de qualquer natureza. Tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente. 
Elementos: Fator adotado como critério discriminatório; Correlação lógica entre o fator discriminatório e o tratamento jurídico atribuído em face da desigualdade apontada; Afinidade entre a correlação apontada no item anterior e os valores protegidos pelo nosso ordenamento. 
Minorias – definido pelo numero de integrantes – indios –gls –religiosos 
Hipossuficientes – apresentam desvantagem, estão numa posição inferior – Negros – pessoas com deficiência (é uma minoria hipossuficiente) – mulheres...
Ações afirmativas 
São politicas publicas a favor das minorias e dos hipossuficientes – Isonomia. NÃO É AÇÃO JUDICIÁRIA. Ex: Indios tem direito à terra, reservas, idioma próprio, cultura, vida...
Eficácia Privada ou horizontal dos D.F
Três dimensões: direito – garantia – judiciário. ESTADO/PESSOA (Vertical) 
A horizontal se trata da relação PESSOA X PESSOA, pois há o supraprincipio (dignidade da pessoa humana). 
Lei fundamental de bonn – Informação – Alemanha – suprema corte – caso erich Luth
Vigas-mestras da teoria dos direitos fundamentais (a) a dimensão objetiva dos direitos fundamentais, (b) a eficácia horizontal dos direitos fundamentais. O primeiro é a constatação de que os direitos fundamentais, como princípios constitucionais que são, e por força do princípio da unidade do ordenamento jurídico, são aplicáveis a toda a ordem jurídica, inclusive privada. O segundo aspecto trata da necessidade de se protegerem os particulares contra atos provenientes de outros particulares que atentem contra seus direitos fundamentais. 
Normas Constitucionais: eficácia jurídica e aplicabilidade
Direito positivo X Direito Natural. 
O direito positivo é um direito posto, um direito que orienta a conduta humana mediante normas bilaterais e atributivas, socialmente postas. Opõe-se do direito natural, pois é o direito que vale positivamente. 
Vigência dos direitos – Vaccacio legis. Refere-se ao direito presente, que pode ser exigido. Indica a existência específica de uma norma no mundo jurídico. Opondo-se ao direito histórico, mas que tem qualidade de produzir efeitos jurídicos ou ser exigido, pois vigora. 
Eficácia do direito, social ou jurídica.
A eficácia social designa tudo que está sendo cumprido ou exercitado. Refere-se ao fato de que a norma é realmente obedecida e aplicada. A vaga das pessoas portadoras de necessidades especiais sendo utilizada por outros motoristas é uma prova de uma eficácia social ruim. DESIGNA A QUALIDADE DE PRODUZIR, EM MAIOR OU MENOR ALCANCE DOS OBJETIVOS DA NORMA. É O PRODUTO FINAL ALCANÇADO. RELACIONADA À PRODUÇÃO CONCRETA DE EFEITOS. 
A eficácia jurídica diz respeito à aplicabilidade, exigibilidade ou execução da norma, como a possibilidade da aplicação jurídica. Uma norma pode ter eficácia jurídica sem ser socialmente eficaz, isto é, pode gerar certos efeitos jurídicos, como, por exemplo, o de revogar normas anteriores, e não ser efetivamente cumprida no plano social.
 
Quarto excluído: Só há três tipos de comportamento para a norma, ou ela obriga, proíbe ou faculta, NÃO HÁ UM QUARTO COMPORTAMENTO, ou ela é um, ou é outro, é proibido o comportamento duplo. 
Há três tipos de normas – 
Normas que obrigam alguém a fazer, que impõem uma conduta positiva. (art.5º I e II – Isonomia; art.44 e art.164). 
Normas proibitivas - que impõem uma omissão, uma conduta omissiva, um não atuar, não fazer, obrigam alguém a deixar de fazer. (art.5º III, XI, XII; art.14 §2º; art.15...).
As vezes, num simples dispositivo, encontramos numa norma preceptiva e outra negativa: “é livre a manifestação do pensamento, (norma preceptiva) sendo vedado o anonimato (norma proibitiva)” – art. 5.º, IV.Normas permissivas (facultativas) - são as que atribuem uma permissão, sem determinar a obrigatoriedade de uma conduta positiva ou omissiva. (art.18, §3º; art.22 p.u). 
Eficácia: FFF – FFf – Fff
FFF – Forte Fica Forte: Normas de eficácia plena e aplicabilidade direta, imediata e integral. Produzem todos os seus efeitos de imediato, pois não precisam de legislação infraconstitucional. Tudo que essa norma precisa tratar já esta nela, por isso são bastante em si. São autoexecutáveis, ou seja, aquelas que devem ser aplicadas imediatamente, a partir da entrada em vigor da Constituição. Se não tiver “nos termos da leis”; “nos termos do art.X”, é plena. Portanto, são normas fortes, quanto à sua eficácia, não podendo ser enfraquecidas. 
FFf – Forte Fica Fraca: Normas de eficácia contida. Consideram-se normas constitucionais de eficácia contida aquelas que têm igualmente aplicabilidade imediata e irrestrita, comparando-se, nesse ponto, às normas de eficácia plena, mas delas se distanciando por admitirem redução de seu alcance (constitucional) pela atividade do legislador infraconstitucional. Como exemplo temos o art.5º VIII, “Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei”. Nessa parte, a regra é plenamente eficaz e de aplicabilidade imediata, mas essa eficácia pode ser contida (restringida) em relação àquele que se eximir de obrigação legal imposta a todos e se recusar a cumprir “prestação alternativa” a ser cumprida, mesmo ocorrendo à escusa.
 Características:
1) São normas que, em regra, solicitam a intervenção do legislador ordinário, fazendo expressa inatividade a uma legislação futura; mas o apelo ao legislador ordinário visa a restringir-lhe a plenitude da eficácia, regulamentando os direitos subjetivos que delas decorrerem para os cidadãos, indivíduos ou grupos; Enquanto o legislador ordinário não expedir normação restritiva, sua eficácia será plena;
2) Algumas dessas normas já contêm um conceito ético juridicizado (bons costumes, ordem pública), como valor societário ou político a preservar, que implicam a limitação de sua eficácia;
3) Sua eficácia pode ainda ser afastada pela incidência de outras constitucionais, se ocorrerem certos pressupostos de fato (estado de sítio, por exemplo).
fFF – Fraca Fica Forte: Normas de eficácia limitada, aquelas que não produzem todos os seus efeitos de imediato, necessitando de um comportamento legislativo infraconstitucional ou da ação dos administradores para seu integral cumprimento. Dependem de regulamentação futura, na qual o legislador infraconstitucional vai dar eficácia à vontade do constituinte. Não produzem, com a simples entrada em vigor, os efeitos essenciais. São normas de eficácia fraca, podendo, no entanto, ser fortalecidas pelo legislador infraconstitucional e pelo administrador público. Está escrito “nos termos da lei” “a lei disporá”...
Dividi-se em dois princípios: 1) Institutivos e Organizativos: são normas que contêm o início ou esquema de determinado órgão, entidade ou instituição, deixando a efetiva criação, estrutura ou formação para lei complementar ou ordinária. HÁ UM DEVER PREVISÍVEL DE LEGISLAR E NÃO HÁ FACULDADE. A caracterização fundamental das normas constitucionais de princípio institutivo está no fato de indicarem uma legislação futura que lhes complete a eficácia e lhes dê efetiva aplicação. Ex: art. 33. 2) Programática - aquelas em que o legislador, constituinte ou não, em vez de editar regra jurídica de aplicação concreta, apenas traça linhas diretoras, pelas quais se hão de orientar os Poderes Públicos. Em vez de regular, direta e imediatamente, determinados interesses, limitou-se a traçar-lhes os princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos (legislativos, executivos, jurisdicionais e administrativos). Ex: art.196; 205; 215. São normas que têm por objetivo a disciplina dos interesses econômico-sociais, tais como realização da justiça social e existência digna; valorização do trabalho, desenvolvimento econômico; repressão ao abuso do poder econômico, assistência social; intervenção do Estado na ordem econômica, amparo à família; combate à ignorância; estímulo à cultura, à ciência e à tecnologia;
II) São normas que não tiveram força suficiente para se desenvolver integralmente, sendo acolhidas, em princípio, como programa a ser realizado pelo Estado, por meio de leis ordinárias ou de outras providências;
Características dos D.F.
Historicidade: São históricos. Não se sabe o exato momento em que houve as primeiras reflexões sobre o assunto. A primeira declaração foi a Magna Carta, depois o Bill of Rights...
Autogeneratividade: São elementos fundantes das Constituições dos países. Em outras palavras, de um lado instituem os Direitos Fundamentais, mas, por outro lado, elas só existem porque destinadas a incorporar esses direitos fundamentais, juntamente com os chamados elementos constitutivos, como território, povo e poder, além de governo.
Universalidade: São universais, ou seja, destinados ao ser humano enquanto gênero. Erga Omnes – Não distinção – ONU – 3º dimensão.
Limitabilidade: Não são absolutos, mas limitáveis. Isso significa que o comando de sua aplicação concreta não pode resultar na aplicação da norma jurídica em toda sua extensão. Colisão de direitos. Vida x Aborto/legitima defesa/ Est. De Necessidade/ Estrito Cumprimento do dever legal. 
Irrenunciabilidade: Não podem ser renunciados, pois são inerentes ao ser humano. Ninguém pode abrir mão dos DF.
Concorrência: São acumuláveis pelo individuo. Privacidade, intimidade, honra e imagem. Ou seja, eu posso ter mais de um direito. Há a concorrência de direitos. Ao mesmo tempo eu tenho diversos direitos.
Direitos relativos à Manifestação do Pensamento na CF de 88
Direitos e deveres individuais e coletivos – Liberdade de imprensa -> liberalismo.
A comunidade nacional é soberana. Com a democracia representativa, escolhemos nossos representantes. A democracia representativa está conectada com a opinião publica. Os veículos de massa são chamados de imprensa, pois os primeiros eram mesmo jornais feitos através do processo rudimentar por Gutenberg. 
3 TEORIAS SOBRE A IMPRENSA – 1) Autoritária: Surgiu no renascimento, o controle vinha por um tribunal, legislação, censura prévia ou mesmo pelo preço do papel ou imposto sobre a aplicação. 2) Libertária: Surgiu no liberalismo; Liberdade religiosa, de expressão e direitos oponíveis. A imprensa passa a ser um veículo para apresentação de provas e argumentos sobre a atuação dos governantes e controla-los. Proíbe a censura. 3) Responsabilidade Social: Surgiu nos últimos 30 anos com a “Sociedade de Informação”. Com o crescimento das emissoras de rádio, jornais e livros, sua organização foi tornando-se cada vez mais complexa, exigindo capitais de vulto. A imprensa passou a cair nas mãos de poucos poderosos. A imprensa passou a correr perigo. Essa teoria diz que deve haver a institucionalização da responsabilidade social das empresas, para que todas as opiniões se apresentem imparcialmente, para que o público possa imparcialmente decidir.
10 direitos relativos à manifestação do pensamento
Direito de opinião (art.5º, IV) – É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; Manifestação através de um juízo de valores. Garantido a todas as pessoas. Opinião é a manifestação de pensamento por meio de um juízo de valores. Olho uma obra, faço uma reflexão e chego a uma conclusão. Protege as pessoas diante do Estado, do qual é exigida uma neutralidade, ou seja, a pessoa não pode ser perseguida pela opinião manifestada. 
Escusa de consciência (art.5º, VIII) – Ninguém será privado de direito por motivos de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; O individuo pode seeximir de uma obrigação legal a todos imposta que seja incompatível com a sua religião ou convicção filosófica, desde que cumpra prestação alternativa fixada em lei. Ex: testemunha de Jeová X tiro de guerra.
Direito de informação – se divide em três. – Direito de informar: Passar informações, sem embaraços do Poder Público. Art.220 caput; Parágrafo 1º; Art.5º, IV, V, X, XIII e XIV; O direito de informar permite uma abordagem positiva, o chamado direito de antena. Direito de se informar: Buscar informações. Todos tem o direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade. Ex: HD, antecedentes criminais; imposto. Direito de ser informado: Direito de receber informação. Não pode ser entendido sem algumas restrições exegéticas. Só pode ter o dever de informar que o Poder Público exigiu. (art.5º, XXXIII e art.37 caput).
Direito de informação jornalística (art.220, §1º e art.5º, XIII): É privilégio do jornalista. Alcança qualquer forma de difusão de noticias, comentários e opiniões por qualquer veículo de comunicação social e não se admitindo qualquer tipo de censura. Esse direito garante a possibilidade do profissional informar à população, dando forma às mensagens jornalísticas nos veículos de comunicação social. Assegura ao jornalista, desde a elaboração da mensagem até sua emissão por um veículo de comunicação, manifestar plenamente o próprio pensamento. O profissional deve agir com imparcialidade, neutralidade e com dever de verdade. Outras características desse direito são: o direito ao sigilo da fonte, art.5º, XIV e a proibição do anonimato, art.5º, IV. 
Direito de antena (art.17, §3º): Direito de transmissão da informação por meios de ondas e captação, ou seja, na garantia de acesso regular ao rádio a televisão. A CF contempla os partidos políticos, garantindo a eles o acesso regular e gratuito ao radio e à televisão, na forma da lei. Essa garantia é denominada um direito de antena. 
Liberdade de religião (art.5º VI e VII): Engloba a liberdade de crença (faculdade de escolher e adotar com fé e convicção uma opinião, uma doutrina religiosa.), de consciência (significa a liberdade de descrença, ou seja, assegura a ausência de crença.), de culto (liberdade de manifestação publica das crenças, através dos rituais, cantos, sacramentos...), além da de organização religiosa (garante a organização, fusão ou extinção de determinada denominação religiosa e criação de templos). 
Liberdade de cátedra (art.206, II): O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: II- Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber. É destinada apenas para uma profissão: mestre ou professor, no exercício das suas atividades. Liberdade de ensinar sem interferência do Estado.
Direito de resposta (art.5º, V): “É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, sendo assegurada indenização por dano material, moral ou à imagem.” Dever de todo e qualquer meio de comunicação de massa, divulgar a resposta ou retificação daquele que foi vítima de noticia falsa ou errônea difundida pelo mesmo. Direito prestacional, de intervenção do Estado no sentido de garantir a “verdade”. Meio de efetivar o direito de comunicação. 
Direito de comunicação (art.220 a 224): Tem por objetivo garantir e controlar a exteriorização do pensamento, através dos diferentes meios de comunicação. 
Liberdade de expressão (art.5º IX): O mais amplo, pois envolve todos os tipos de artes e manifestações, como a pintura, desenho, charge, teatro, cinema, literatura, musica, dança e poesia. Consiste na faculdade de emitir opiniões, doutrina, trabalhos científicos, ideias e pensamentos por qualquer meio. A liberdade de expressão vai até os limites em lei.

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