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Desenho Técnico Aula 5 ● Projeções Cônicas x Projeções Cilindricas ● Projeções Cônicas – A busca da representação de um objeto real num formato bidimensional ao longo dos tempos gerou inúmeras técnicas, entre elas, as técnicas de projeção, onde considera-se basicamente os seguintes elementos: plano de projeção, centro do foco de projeção e objeto a ser projetado no plano de projeção. fig 1- centro de projeções, plano de projeções e objeto a ser projetado Desenho Técnico Aula 5 ● Projeções Cônicas (continuação) – Alterando as características geométricas destes três elementos surgem as diversas projeções, que são subdivididas em dois grandes grupos: Projeções Cônicas e Projeções Cilíndricas. A diferença básica entre estas duas famílias de projeções está na localização do que chamamos de “centro de projeção”. Quando o centro de projeções é afastado do plano, seus raios tendem a ficar paralelos, quando consideramos que o centro está no infinito, assumimos que seus raios são paralelos. Se o centro de projeção existe é chamado de “centro próprio(O)”, porém, se considerarmos que ele encontra-se no infinito passa a ser chamado de “centro impróprio (O infinito ) ”. Desenho Técnico Aula 5 ● Projeções Cilíndricas As projeções cilíndricas são largamente utilizadas no desenho técnico para transmitir informações relacionadas ao dimensionamento das peças. Elas podem estar posicionadas basicamente de dois modos em relação ao plano de projeção: perpendicularmente (ortogonalmente) ou inclinadas (obliquas). Dependendo do posicionamento dos raios são geradas diferentes de projeção. fig 2 – projeções cilíndricas obliquas e ortogonais Cada um dos dois casos acima resulta em outras sub famílias de projeções. No caso das OBLIQUAS temos: cavaleira e militar (vôo de pássaro). No caso das ORTOGONAIS temos: Axonométricas e Vistas Ortográficas. Desenho Técnico Aula 5 ● Projeções Cilíndricas Obliquas Quando temos os raios de projeções cilíndricas INCLINADOS em relação ao plano de projeção e UMA DAS FACES DO OBJETO PARALELA a este plano, são as CAVALEIRAS. Dependendo do posicionamento do plano de projeção em relação ao objeto (Vertical ou Horizontal). Dependendo do ângulo de projeção das fugantes (arestas que saem da face paralela ao plano de projeção) é necessário fazer uma certa proporção de redução da profundidade da peça (nas fugantes) a fim de apresentá-la melhor. No caso abaixo temos dois cubinhos em projeção cavaleira, sendo que o primeiro manteve todas suas medidas em verdadeira grandeza. Observe que ele não parece um cubo, por isto é necessário fazer as reduções. fig – projeções cilíndricas obliquas cavaleiras Desenho Técnico Aula 5 ● Projeções Cilíndricas Axonométricas ● Se, embora os raios de projeção estejam perpendiculares ao plano de projeções porém, as faces do objeto não estão paralelas ao nosso plano de projeções, como por exemplo no caso de um cubinho, quando um de seus vértices está mais próximo do plano de projeção temos a projeção das 3 arestas que derivam deste vértice no plano de projeções. Por referência às coordenadas x, y e x, chamamos de Projeções Cilíndricas Axonométricas (medidas pelo eixo (x,y,z)). Dependendo das angulações destas arestas em relação ao plano de projeções temos três tipos de situações: Os 3 ÂNGULOS projetados no plano DIFERENTES entre si, cujo nome passa a ser “projeções cilíndricas axonométricas trimétricas”; 2 ÂNGULOS projetados no plano IGUAIS e um diferente, cujo nome passa a ser “projeções cilíndricas axonométricas dimétricas”; Os 3 ÂNGULOS projetados no plano IGUAIS entre si, cujo nome passa a ser “projeções cilíndricas axonométricas isométricas”. Desenho Técnico Aula 5 ● SISTEMAS DE PROJEÇÕES ORTOGONAIS ● Ângulos Diedros: A representação de objetos tridimensionais por meio de desenhos bidimensionais, utilizando projeções ortogonais, foi idealizada por Gaspar Monge no século XVIII. O sistema de representação criado por Gaspar Monge é denominado Geometria Descritiva. Considerando os planos vertical e horizontal prolongados além de suas interseções, como mostra a Figura 3.1, dividiremos o espaço em quatro ângulos diedros (que tem duas faces). Os quatros ângulos são numerados no sentido anti-horário, e denominados 1º, 2º, 3º, e 4º Diedros. Assim, a partir dos princípios da Geometria Descritiva, as normas de Desenho Técnico fixaram a utilização das projeções ortogonais somente pelos 1º e 3º diedros, criando pelas normas internacionais dois sistemas para representação de peças: – sistema de projeções ortogonais pelo 1o diedro – sistema de projeções ortogonais pelo 3o diedro O uso de um ou do outro sistema dependerá das normas adotadas por cada país. Por exemplo, nos Estados Unidos da América (USA) é mais difundido o uso do 3º diedro; nos países europeus é mais difundido o uso do 1o diedro. No Brasil é mais utilizado o 1o diedro, porém, nas indústrias oriundas dos USA, da Inglaterra e do Japão, poderão aparecer desenhos representados no 3º diedro. Como as normas internacionais convencionaram, para o desenho técnico, o uso dos 1o e 3o diedros é importante a familiarização com os dois sistemas de representação. A interpretação errônea de um desenho técnico poderá causar grandes prejuízos. Desenho Técnico Aula 5 ● SISTEMAS DE PROJEÇÕES ORTOGONAIS Desenho Técnico Aula 5 ● SISTEMAS DE PROJEÇÕES ORTOGONAIS ● As projeções feitas em qualquer plano do 1o diedro seguem um princípiobásico que determina que o objeto a ser representado deverá estar entre o observador e o plano de projeção, conforme mostra a Figura 3.2. A partir daí, considerando o objeto imóvel no espaço, o observador pode vê-lo por seis direções diferentes, obtendo seis vistas da peça. Ou seja, aplicando o princípio básico em seis planos circundando a peça, obtemos, de acordo com as normas internacionais, as vistas principais no 1º diedro. Para serem denominadas vistas principais, as projeções têm de ser obtidas em planos perpendiculares entre si e paralelos dois a dois, formando uma caixa. A Figura 3.3 mostra a peça circundada pelos seis planos principais, que posteriormente são rebatidos de modo a se transformarem em um único plano. Cada face se movimenta 90º em relação à outra. Desenho Técnico Aula 5 Desenho Técnico Aula 5 ● Bibliografia: – Plano de aula; – http://www.rau-tu.unicamp.br/~luharris/DTarq/DTarq_M2.htm; Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10
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