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ATPS CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS – UNIDADE 3
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
GRAZIELE BARBOZA DE PAULA	RA: 6948476303
MARIA TERESA CASTELLANI VICENTE	RA: 6057474777
VIVIANE DOS SANTOS PONTES	RA: 6056472447
ANDRÉ LUIZ FONSECA	RA: 6814001312
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DE CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA
Professor: Me. Hugo David Santana
Tutor: Célia Freitas
CAMPINAS
		2015
GRAZIELE BARBOZA DE PAULA	RA: 6948476303
MARIA TERESA CASTELLANI VICENTE	RA: 6057474777
VIVIANE DOS SANTOS PONTES	RA: 6056472447
ANDRÉ LUIS FONSECA	RA: 6814001312
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DE CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA
Atividade Prática Supervisionada da disciplina de Contabilidade Tributária, da Universidade Anhanguera Uniderp, requisito parcial à obtenção do título de bacharel em Ciências Contábeis.
Orientador: Célia Freitas
CAMPINAS
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	04
A Evolução do Sistema Tributária no Brasil	05
Tabela Lucro Presumido	06
A Importância dos Tributos	06
Regime de Tributação para Empresas	07
Lucro Real	07
Lucro Presumido	08
Tributos das Microempresas	08
Principais Obrigações das Empresas Optantes pelo Simples Nacional	09
Livros Ficais e Contábeis	09
Faturamento 2011	10
Faturamento 2012	11
Cálculo Lucro Presumido 2011	11
Cálculo Lucro Presumido 2012	12
Informações da Receita Federal	12
Definições Lucro Contábil	13
Definições Lucro Tributável	13
Definições Despesas Tributárias	13
Definições Tributo Corrente	13
Definições Passivo Fiscal	14
Consideração Final	15
Referências Bibliográficas	16
Introdução
Através desse trabalho poderemos conhecer melhor como surgiu a Contabilidade Tributária no Brasil, bem como seu desenvolvimento no decorrer do tempo até agora.
A Contabilidade Tributária tem seu início assim que o Brasil foi descoberto pelos portugueses, os tributos tinham como finalidade de suprir os interesses de seus senhorios, o primeiro tributo cobrado no país foi o chamado Quinto com retirada do pau-brasil.
	Veremos também como usamos a Contabilidade Tributária em vários aspectos, assim como, na pessoa física, pessoa jurídica, organizações em geral e nos poderes públicos.
	Em 1960 o Brasil teve um marco na história com a reforma tributária, a reforma começou com a Emenda Constitucional nº 18, de 01/dez/65, que foi reforçada com advento da Lei Complementar nº 5.172, de 25/out/66, CTN, (Código Tributário Nacional), no decorrer do trabalho aprenderemos também sobre sacramento na Constituição Federal de 1967. Com a reforma vieram mudanças nos tributos, como Patrimônio e Renda, Produção e Circulação, Comércio Exterior e Impostos Únicos. Antes da reforma a maior fonte de arrecadação de imposto era do comércio exterior com a importação, chegando a representar 2/3 da receita total do setor público. O principal objetivo da reforma era preservar arrecadação da União, os estados ficaram com impostos maiores e com o bolso cheio, enquanto os municípios de bolsos vazios, só com as sobras, ficando concentrado á maior parte dos impostos na esfera Federal, já que era de sua responsabilidade o desenvolvimento e crescimento do País.
A evolução do sistema tributário em nosso País é bem lenta, pois, mudança na reforma tributária pode causar grandes impactos na economia, até mesmo falência do Estado.
Aprenderemos também sobre alguns impostos tais como:
União- IR, IPI, IOF, CIDE
Estado- ICMS, IPVA e ITD
Municípios- ISS, ITBI e IPTU
A Evolução do Sistema Tributário no Brasil
Antes da reforma tributária em 1966, os tributos permaneceram como eram no império, e com a proclamação da república não mudaram nada, e assim foi até a constituição em 1934. Após a constituição a principal renda tributária do País era do comercio exterior, a importação de produtos, chegando a representar 2/3 do faturamento tributário, começou também começou também o crescimento da cobrança de impostos internos sobre produtos (VARSANO, 1996).
Essa primeira constituição republicana de 1934, houve mudança que colocou um marco na história, que foi a separação dos tributos, dividindo o que era da União e do Estado, dando para eles também autoridade para fazer mudanças nos tributos. Aos Estados obtiveram imunidade para cobrar e criar novos impostos sobre venda e consignações, tornado a principal fonte de receita Estadual, de acordo com Varsano (1996), na década de 1930, com a constituição de 1934 e outras leis se modificaram também.
Já em 1946 a constituição trouxe importantes mudanças no sistema tributário, pensando em melhorar a receita dos municípios, ficando melhor com a Emenda Constitucional nº 5, em 1960, os municípios ficaram com 10% dos impostos de consumo arrecadados, e de 10% passou para 15% no imposto sobre a renda. Houve também uma nova distribuição tributária entre a União, os Estados e Municípios, os Estados voltaram a ter direito de cobrar impostos sobre os combustíveis (VARSANO, 1996).
A reforma tributária de 1964 e 1967, deixando um marco na história de arrecadação brasileira, tendo a partir daí um caráter nacional e integralizado, segundo Santiago & Silva (2006). Grandes mudanças aconteceram nessa reforma, houve um aumento na carga tributária e a criação de novos impostos, tais como, FGTS e o PIS/PASEP (LACERDA, 2006). Levou também a simplificação do sistema e a uniformização da legislação, trazendo uma grande concentração de recursos para União, deixando os Estados e Municípios em desvantagem na arrecadação de imposto, ficando assim, na dependência de transferência de recursos da União. Essas centralizações de recursos foram de caráter militar que na época governava (COSTA, 2008). 
De acordo com Varsano (1996), os incentivos fiscais, investimentos e benefícios da época, para o desenvolvimento industrial e o regional, trousse um aumento elevado para as despesas públicas, as receitas não cobriam as despesas, deixando o Brasil em déficit público. 
 
Nacional representava 8% do PIB, em 1957 subiu para 11% e em 1960 para 13% do Produto Interno Bruto.
	Regime de tributação Federal de Lucro Presumido
 Comércio e Indústria Prestação de Serviços
	IRPJ
	1,20%
	4,80%
	Contribuição Social
	1,08%
	2,88%
	PIS
	0,65%
	0,65%
	CONFINS
	3,00%
	3,00%
	TOTAL
	5,93%
	11,33%
A Importância Social dos Tributos
Tributos é a obrigação imposta ás pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas de recolher valores aos Estados, conforme a Lei. Tem a função Fiscal, Extrafiscal e Parafiscal.
O tributo Fiscal tem sua principal função de recolher dinheiro para o Estado, o Extrafiscal tem a função de regularização e Parafiscal é destinado para custear algumas entidades, como por exemplo, SESI. Com tudo a deveria ser para o bem maior da população em geral, sendo aplicado em educação, Saúde, segurança, habitação, saneamento básico e assim por diante.
Mas na prática bem sabemos que não é assim que nossos pagamentos de imposto estão sendo investindo.
Conforme a Conselho Tributário Nacional (CTN):
	“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua em ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa e plenamente vinculada” 
(CNT- art.3º). 
Regime de Tributação para Empresas
Atualmente no Brasil existem três formas de recolher Imposto empresarial:
 Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobranças e fiscalização de tributos, para empresas de pequeno porte e microempresas, previsto em Lei Complementar nº 123 de 2006, que trazem grandes vantagens para os empresários, com alíquotas que tendem ser menores e a administração da agenda tributária é mais simplificada, permitindo as empresas pagar tributos unificados, os impostos são apurados com base na receita bruta, as alíquotas variam dependendo do segmento da empresa, o valor médio do recolhimento é de 4% á 17,42%. Com pagamento único, englobandoa maior parte dos impostos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Confins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social. As condições gerais são baseadas no faturamento anual, não podendo ultrapassar de R$ 360.000 Mil Reais por ano.
Essas vedações estão listadas no parágrafo IV do art. 3º e Art. 17 da Lei Complementar 123.
O perfil das empresas optantes de tribulação Simples Nacional é:
Margens de lucro médias ou altas.
Custos operacionais baixos.
Folha salarial média ou grande.
Mercadorias não contempladas por benefícios do ICMS na modalidade.
Ter como cliente o consumidor final.
 Lucro Real 
De acordo com o artigo 247 do RIR/1999, lucro real é lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação fiscal.
A determinação do Lucro Real será pelo lucro líquido do período de apuração, aplicando as Leis comerciais, recomendado para empresas com o lucro inferior a 32% da receita bruta, é calculado com a soma total da receita, menos as despesas dedutíveis, assim obteremos o lucro real para os cálculos dos impostos e contribuições federais, IRPJ, CSLL, impostos estaduais e municipais, como ICMS E ISS. Esse regime é para empresas de grande porte, que grandes despesas ou são obrigadas por força da Lei. Essa modalidade é crucial a escrituração contábil, pois somente as despesas comprovadas poderão ser consideradas para redução ou compensação.
O perfil das empresas optantes de tribulação Lucro Real:
Folha salarial baixa.
Margem de lucro baixa.
Custos operacionais altos (aluguéis, fretes, energia elétrica e etc.).
Mercadorias contempladas por benefícios do ICMS na modalidade geral.
Mercadorias submetidas ao regime da substituição tributária.
Independente do cliente comprador.
 Lucro Presumido
O lucro presumido é a forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo Do imposto de renda e da CSLL das empresas jurídicas que não estiverem obrigadas á apuração do lucro real, é vantajoso para empresas de lucro superior a 32% do faturamento bruto, a base de cálculo para maior parte das empresas é de 32% sobre o faturamento (base presumida), depois de obter o valor do lucro presumido, são calculados os impostos e contribuições federais, IRPJ, CSLL, impostos estaduais e municipais, como ICMS E ISS.
O perfil das empresas optantes de tribulação Lucro Presumido:
Folha salarial baixa.
Margens de lucro reduzidas.
Custos operacionais baixos (prédio próprio, compras sem fretes, etc.).
Mercadorias contempladas por benefícios do ICMS na modalidade geral.
Mercadoria submetida ao regime da substituição tributária.
Independente do cliente comprador.
Tributos das Microempresas 
A Microempresa tem uma tributação especial, com vantagens tributárias que devem ser conhecidas pelo empresário, pois como Microempresa o empresário tem alíquota 0,00 de IRPJ e CSLL, para o comércio, indústria e para a maioria dos serviços prestados. Estas vantagens tributárias são de grande importância para o desenvolvimento e sucesso do negócio. Para determinar sua alíquota de tributos, você deverá utilizar a receita bruta dos últimos 12 meses, verificando em qual tabela se enquadra (Tabelas I, II, III, IV ou V), e definir qual a sua tributação.
Principais Obrigações das Empresas Optantes pelo Simples Nacional
Todo optante pelo Simples nacional, fica obrigado a entregar as seguintes declarações:
	ME e a EPP 
	Declaração Eletrônica de serviços
	Terão de recolher anualmente em declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais que será entregue à Secretaria da Receita Federal do Brasil, por meio da internet, até o último dia do mês de março do ano-calendário subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores dos impostos e contribuições previstos em Lei.
	Quando exigida pelo Município, que servirá para a escrituração mensal de todos os documentos fiscais emitidos e documentos recebidos referente a serviços prestados, tomados ou intermediados por terceiros.
	Emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, de acordo com instruções expedidas pelo Comitê Gestor.
	Manter em boa ordem a guarda os documentos que fundamentaram a apuração dos impostos e contribuições devidos e o cumprimento das obrigações acessórias relativas ás informações socioeconômicas e ficais, enquanto não decorrido o prazo decadencial e não previstas eventuais ações que lhe sejam pertinentes.
Livros Fiscais e Contábeis
	De acordo com Artigo 3º da Resolução do Comitê Gestor de Tributação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (CGNS) 10/2007, que as empresas optantes pelo Simples Nacional estão obrigadas a escrituração dos seguintes livros:
Art. 3º As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional deverão adotar para os registros e controles das operações e prestações por elas realizadas:
	I - Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira e bancária;
	II - Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no término de cada ano-calendário, quando contribuinte do ICMS;
	III - Livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A, destinado à escrituração dos documentos fiscais relativos às entradas de mercadorias ou bens e às aquisições de serviços de transporte e de comunicação efetuadas a qualquer título pelo estabelecimento, quando contribuinte do ICMS;
	IV - Livro Registro dos Serviços Prestados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos serviços prestados sujeitos ao ISS, quando contribuinte do ISS;
	V - Livro Registro de Serviços Tomados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos serviços tomados sujeitos ao ISS;
	
§ 1º Os livros discriminados neste artigo poderão ser dispensados, no todo ou em parte, pelo responsável tributário da circunscrição fiscal do estabelecimento do contribuinte, respeitados os limites de suas respectivas competências.
§ 2º Além dos livros previstos no caput, serão utilizados:
	I - Livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais, pelo estabelecimento gráfico para registro dos impressos que confeccionar para terceiros ou para uso próprio;
	II - Livros específicos pelos contribuintes que comercializem combustíveis;
	III - Livro Registro de Veículos, por todas as pessoas que interfiram habitualmente no processo de intermediação de veículos, inclusive como simples depositários ou expositores.
	
3° A apresentação da escrituração contábil, em especial do Livro Diário e do Livro Razão, dispensa a apresentação do Livro Caixa. 
Incluído pela Resolução CGSN n° 28, de 21 de janeiro de 2008
Faturamento 2011
	
	
	
	
	
	Mês
	Valor em Reais
	Acumulado 12 meses
	Alíquota
	Cálculo 
	Janeiro
	R$ 25.000,00
	R$ 25.000,00
	4%
	R$ 1.000,00
	Fevereiro
	R$ 32.000,00
	R$ 57.000,00
	4%
	R$ 1.280,00
	Março 
	R$ 41.000,00
	R$ 98.000,00
	4%
	R$ 1.640,00
	Abril
	R$ 44.000,00
	R$ 142.000,00
	4%
	R$ 1.760,00
	Maio
	R$ 36.000,00
	R$ 178.000,00
	4%
	R$ 1.440,00
	Junho
	R$ 52.000,00
	R$ 230.000,00
	5.47%
	R$ 2.844,00
	Julho
	R$ 45.000,00
	R$ 275.000,00
	5.47%
	R$ 2.461.50
	Agosto 
	R$ 28.000,00
	R$ 303.000,00
	5.47%
	R$ 1.531,60
	Setembro
	R$ 35.000,00
	R$ 338.000,00
	5.47%
	R$ 1.914,50
	Outubro 
	R$ 32.000,00
	R$ 370.000,00
	6.84%
	R$ 2.188,80
	Novembro
	R$ 44.000,00
	R$ 414.000,00
	6.84%
	R$ 3.009,60
	Dezembro
	R$ 36.000,00
	R$ 450.000,00
	6.84%
	R$ 2.462,40
	12 meses
	Total R$ 450.00,00
	Total R$ 450.000,00
	0.00%
	Total R$ 23.532,40
Faturamento 2012 
	Mês
	Valor em Reais
	Acumulado 12 meses
	Alíquota
	Calculo 
	Janeiro
	R$ 67.000.00
	R$ 492.000,00
	6.84%
	R$ 4.582,80
	Fevereiro
	R$ 85.000,00
	R$ 545.000,00
	7.54%
	R$ 6.409,00
	Março 
	R$ 110.000,00
	R$ 614.000,00
	7.54%
	R$ 8.294,00
	Abril
	R$ 120.000,00
	R$ 690.000,00
	7.54%
	R$ 9.048,00
	Maio
	R$ 10.000,00
	R$ 664.000,00
	7.54%
	R$ 754.00
	Junho
	R$ 140.000,00R$ 752.000,00
	7.60%
	R$10.640,00
	Julho
	R$ 120.000,00
	R$ 827.000,00
	7.60%
	R$9.120,00
	Agosto 
	R$ 85.000,00
	R$ 884.000,00
	7.60%
	R$6.460,00
	Setembro
	R$ 101.000,00
	R$ 950.000,00
	8.28%
	R$8.362,80
	Outubro 
	R$ 105.000,00
	R$ 1.023.000,00
	8.28%
	R$8.694,00
	Novembro
	R$ 120.000,00
	R$1.099.000,00
	8.36%
	R$10.032,00
	Dezembro
	R$137.000,00
	R$1.200.000,00
	8.36%
	R$11.453,20
Cálculo Lucro Presumido
Faturamento 2011
	
	
	
	
	
	Mês
	Valor em Reais
	Acumulado 12 meses
	Alíquota PIS 0.65%
	Alíquota Confins 3.00%
	Janeiro
	R$ 25.000,00
	R$ 25.000,00
	R$ 162.50
	R$ 750.00
	Fevereiro
	R$ 32.000,00
	R$ 57.000,00
	R$ 208.00
	R$ 960.00
	Março 
	R$ 41.000,00
	R$ 98.000,00
	R$ 266.50
	R$ 1.230,00
	1º trimestre total= R$ 98.00,00 X 8%= R$ 7.840,00 
IR=R$ 7.840 x 15%=R$ 1.176,00
CSLL=R$ 7.840 x 9%= R$ 705.60
	Abril
	R$ 44.000,00
	R$ 142.000,00
	R$ 286.00
	R$1.320,00
	Maio
	R$ 36.000,00
	R$ 178.000,00
	R$ 234.00
	R$ 1.080,00
	Junho
	R$ 52.000,00
	R$ 230.000,00
	R$ 338.00
	R$ 1.560,00
	2º trimestre total= R$ 132.000,00 x 8% = 10.560,00
IR= R$ 10.560 x 15% = R$ 1.584.00
CSLL= R$ 10.560 x 9%= R$ 950.40
	Julho
	R$ 45.000,00
	R$ 275.000,00
	R$ 292.50
	R$ 1.350,00
	Agosto 
	R$ 28.000,00
	R$ 303.000,00
	R$ 182.00
	R$ 840.000
	Setembro
	R$ 35.000,00
	R$ 338.000,00
	R$ 227.50
	R$ 1.050,00
	3º trimestre total= R$ 108.000,00 x 8%= 8.640
IR= R$ 8.640 x 15%= R$ 1.296,00
CSLL=R$ 8.640 x 9%= R$ 777.60
	Outubro 
	R$ 32.000,00
	R$ 370.000,00
	R$ 208.00
	R$ 960.00
	Novembro
	R$ 44.000,00
	R$ 414.000,00
	R$ 286.00
	R$ 1.320,00
	Dezembro
	R$ 36.000,00
	R$ 450.000,00
	R$ 234.00
	R$ 1.080,00
	4º trimestre total= R$ 112.000,00 x 8%= 8.960,00
IR= R$ 8.960 x 15%= R$ 1.344,00
CSLL= R$ 8.960 x 9%= R$ 806.40
	12 meses
	Total R$ 450.00,00
	Total R$ 450.000,00
	Total R$
2.924,50
	Total R$ 
13.500,00
Faturamento 2012
	
	
	
	
	
	Mês
	Valor em Reais
	Acumulado 12 meses
	Alíquota PIS 0.65%
	Alíquota Confins 3.00%
	Janeiro
	R$ 67.000,00
	R$ 67.000,00
	R$ 435.50
	R$ 2.010,00
	Fevereiro
	R$ 85.000,00
	R$152.000
	R$ 525.50
	R$ 960.00
	Março 
	R$ 110.000,00
	R$ 262.000
	R$ 715.00
	R$ 3.300,00
	1º trimestre total= R$ 262.00,00 X 8%= R$ 20.960,00 
IR=R$ 20.960 x 15%=R$ 3.144,00
CSLL=R$ 20.960 x 9%= R$ 1.886,00
	Abril
	R$ 120.000,00
	R$ 382.000
	R$ 780.00
	R$ 3.600,00
	Maio
	R$ 10.000,00
	R$ 392.000
	R$ 65.00
	R$ 300.00
	Junho
	R$ 140.000,00
	R$ 532.000
	R$ 910.00
	R$ 4.200,00
	2º trimestre total= R$ 270.000,00 x 8% = 21.600,00
IR= R$ 21.600 x 15% = R$ 3.240,00
CSLL= R$ 21.600 x 9%= R$ 1.728,00
	Julho
	R$ 120.000,00
	R$ 652.000
	R$ 780.00
	R$ 3.600,00
	Agosto 
	R$ 85.000,00
	R$ 737.000
	R$ 525.50
	R$ 2.550,00
	Setembro
	R$ 101.000,00
	R$838.000
	R$ 656.50
	R$ 3.030,00
	3º trimestre total= R$ 306.000,00 x 8%= R$ 24.480
IR= R$ 24.480 x 15%= R$3.672,00 
CSLL=R$ 24.480 x 9%= R$ 2.203,20
	Outubro 
	R$ 105.000,00
	R$ 943.000
	R$ 682.50
	R$ 3.150,00
	Novembro
	R$ 120.000,00
	R$ 1.063,000
	R$ 780.00
	R$ 3.600,00
	Dezembro
	R$ 137.000,00
	R$ 1.200,000
	R$ 890.00
	R$ 4.110,00
	4º trimestre total= R$ 362.000,00 x 8%= 28.960,00
IR= R$ 28.960 x 15%= R$ 4.344,00
CSLL= R$ 28.960 x 9%= R$ 2.606,40
	12 meses
	Total R$ 1.200,000
	Total R$ 1.200,000
	Total R$
7.745,00
	Total R$ 
34.410,00
Informações da Receita Federal:
“Estão sujeitas ao pagamento da CSLL as pessoas jurídicas e as pessoas físicas a elas equiparadas, domiciliadas no País. A alíquota da CSLL é de 9% (nove por cento) para as pessoas jurídicas em geral, e de 15% (quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas consideradas instituições financeiras, de seguros privados e de capitalização. A apuração da CSLL deve acompanhar a forma de tributação do lucro adotada para o IRPJ.”
O Comitê de Pronunciamento Contábil trata no seu Pronunciamento Técnico 32 a respeito dos Tributos sobre o Lucro, sendo seu principal objetivo o tratamento contábil de todas as formas de tributos sobre o lucro.
O termo tributo sobre o lucro, foram incluídos todos os impostos e contribuições nacionais e estrangeiros, tais como os retidos na fonte, que são devido pela própria entidade e que são baseados em lucros tributáveis, tratando sobre os registros de ativos e passivos correntes e diferidos, e que tenham relação á incidência de tributos sobre lucro e exige o reconhecimento de passivos fiscais diferidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, exceto alguns casos em específico.
Para reconhecimento de ativo fiscal diferido decorrente de diferenças temporárias dedutíveis ou prejuízos fiscais e créditos de tributos a compensar, o Pronunciamento condiciona esse reconhecimento à provável existência de lucro tributável contra o qual a diferença temporária dedutível ou o prejuízo a compensar possam ser utilizados.
Definições
Os seguintes termos são utilizados neste Pronunciamento com os significados especificados:
Resultado contábil é o lucro ou prejuízo para um período antes da dedução dos tributos sobre o lucro.
Lucro tributável (prejuízo fiscal) é o lucro (prejuízo) para um período, determinado de acordo com as regras estabelecidas pelas autoridades tributárias, sobre o qual os tributos sobre o lucro são devidos (recuperáveis).
Despesa tributária (receita tributária) é o valor total incluído na determinação do lucro ou prejuízo para o período relacionado com o tributo sobre o lucro corrente ou diferido.
Tributo corrente é o valor do tributo devido (recuperável) sobre o lucro tributável (prejuízo fiscal) do período.
Passivo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro devido em períodos futuros relacionados às diferenças temporárias tributáveis.
Os tributos correntes e anteriores serão medidos pelo valor esperado a ser pago para as autoridades tributárias, usando as alíquotas de tributos aprovadas no final do período reportado.
O CPC 32 exige que as entidades contabilizem os efeitos fiscais das transações e de outros eventos da mesma maneira que ela contabiliza suas transações e qualquer efeito fiscal, o reconhecimento de ativos e passivos fiscais diferidos em negócios que afeta o valor do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura, conhecido como Goowill, ou o valor do ganho de compra vantajosa reconhecida. Trata também do reconhecimento de ativos fiscais diferidos advindos de prejuízos ou créditos fiscais não utilizados dos tributos sobre o lucro nas demonstrações contábeis e da divulgação das informações relacionadas aos tributos sobre o lucro.
A aplicação do CPC 32 será feita nos Tributos correntes, no reconhecimento de passivos e ativos fiscais diferidos e nas suas mensurações, no reconhecimento de despesas ou receitas tributárias e nas suas consequências, além dos dividendos e suas evidencias.
Fica claro que independente do regime tributário que é calculado o imposto sobre o lucro, deve seguir a norma do CPC 32 para que seja dado o tratamento contábil correto e dentro das normas internacionais.
	
Consideração Final
A contabilidade possui várias ramificações, ou seja, estudos voltados às áreas específicas, dentre estas temos a Contabilidade Tributária, cujo objeto principal é os tributos.
Concluímos que é de extrema importância aprofundar nossos conhecimentos sobre a Contabilidade Tributária, através desse trabalho conseguimos ter uma visão melhor sobre os tributos, mas ainda é muito pouco por esse assunto ser bastante complexo exige estudo constante, já que as leis estão sempre mudando; o profissional contábil para ser completo, além de conhecimentos técnicos, deve ser um profundo conhecedor das leis tributárias, procurando sempre formas lícitas para reduzir o pagamento de tributos e ao mesmo tempo estar atento às mudanças na legislação, aplicando esses conhecimentos imprescindíveis para a maximização dos lucros da empresa.Referências bibliográficas: 
AZEVEDO, S. MELO, M. A. A política da reforma tributária: federalismo e mudanças constitucionais. Revista Brasileira de Ciências Sociais. Versão impressa ISSN0102-6909. Vev. Brás. Ci. Soc. v. 12 n. 35 São Paulo Fev. 1997. 
A evolução do sistema tributário brasileiro ao longo do século: anotações e reflexões para
futuras reformas. Disponível em:
<https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0BwpCSyf5J660VURuM0l6cEl4TWM/edit>. Acesso em: 08 ago 2015.
As Espécies Tributárias: Impostos, Taxas e Contribuições. Disponível em:
<https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/1cQ9kyltvl2eQkCd6r4prlAE759JHA1TY8-YkxOKnFlY/edit>. Acesso em: 12 ago 2015.
 Dicas de Economia Tributária - Pessoa Física. Disponível em:
<https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/1eM4bBvBfbfMEzHtAoKfR4FSiBwsCepIHXpr4c9SQVes/edit>. Acesso em: 06 ago 2015.
 Dicas de Economia Tributária. Disponível em:
<https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/1--81BH-6dUAMepelRL6lZ7UFioA-Wngh_iIAbMSUYtc/edit>. Acesso em: 05 set 2015.
Fabretti, Láudio Camargo, Contabilidade tributária/Ládio Camargo Fabrelli.-10.ed.-São Paulo:Atlas, 2006.
LEZAN, E., VARSANO, R. O sistema tributário brasileiro. 1981, mimeo.
SANTIAGO, M. SILVA, J. L. G. Evolução e composição da carga tributária brasileira. 
 
Lucro Real, Presumido ou Simples? Disponível em:
<https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/1xth3GJUy2qf9WycV01PMRWmeAw-8_JyHeGOidT3BD68/edit>. Acesso em: 09 set 2015.
Taxas, contribuições, impostos... Você conhece bem essas definições? Disponível em:
<https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/15fg2RSe0XZwznuzzHfHu9
f0q7UUh1fkpGI6ivEGkcco/edit>. Acesso em: 28 ago 2015
www.receita.fazenda.gov.br
Simples Nacional ou Super Simples. Disponível em:
<http://www.portaltributario.com.br/guia/simplesnacional.html>. Acesso em: 22 set 2015.
 Simples Nacional – Obrigações Acessórias. Disponível em:
<https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/1cSNb3PMsy1_b8M_Wq5H
V2-3mLEXEP2rNYFeJIO9rVZ4/edit>. Acesso em: 22 set 2015.
<https://docs.google.com/a/aedu.com/document/d/1De3h0SyGk1gIAJVQqj28zyBVGEsfXXHfqj0zywh8f8/edit>. Acesso em: 26 ago 2015.
Sumário do Pronunciamento Técnico - CPC 32. Disponível em:
<https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0BwpCSyf5J660TjNMOTV3ZjR5ZzA/edit>. Acesso em: 02 set 2015.

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