Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Avaliação de pastagens Método do corte – quantifica a massa de forragem (kg/ha). O corte é feito com o auxílio de uma tesoura de esquila, rente ao solo, deixando a fração mantilho, em uma área de 0,25 m2, em quadrado de 0,5 m de lado. A amostra é seca em estufa para desidratação, então se obtêm o teor de matéria seca (MS) da amostra. Ex.: se a amostra do corte pesar 180 g de matéria verde (MV), teremos então em 1 ha: 180 g ---- 0,25 m2 X g ---- 10000 m2 X = 7.200 kg de MV/ha Massa de forragem Quadrado de 0,5 m de lado, com área de 0,25 m2 A amostra após desidrata em estufa pesa 32,4 g, ou seja: 180 g ----- 100% (MV) 32,4 g ----- X X = 18 % (MS) Considerando que essa forragem tenha um teor de matéria seca (MS) igual a 18%, teremos: 7.200 kg de MV x (18/100) = 1.296 kg de MS/ha Como multiplicar-se-á por 10.000m2 e depois dividir por 0,25m2, podemos simplesmente multiplicar por 40.000 que é igual a 10.000/0,25. Posteriormente, como termos o resultado em gramas vamos ainda dividir por 1000 para transformar em kg, seguindo o mesmo raciocínio podemos simplesmente multiplicar por 40 que é igual a 40.000/1000. De acordo com o exemplo acima, amostra do corte igual a 180 g de MV: Dica : 180 g x 40 = Essa multiplicação já transforma o resultado para kg/ha. 7200 kg/ha (MV) 1296 kg/ha (MS)32,4 g x 40 = Quadrado de 0,5 m de lado, com área de 0,25 m2 Método da dupla amostragem Método indireto de estimativa da massa de forragem Corte e o visualCorte e disco Corte e régua Cortes servem para calibragem Relação entre duas variáveis Vantagem - número de cortes é bem menor Desvantagem - avaliador um grande treinamento É necessária uma equação para cada tipo de pastagem e para cada mês do ano. Onde: Y – a massa de forragem da pastagem x – é média das avaliações visuais ou altura medida no disco a e b – esses valores são gerados pela equação Equação do tipo: Y = a + bx O valor médio tenha sido 1200 kg de MS/ha (avaliações visuais). Y= -2000 + 4 x Y= 2800 kg de MS/ha. Exemplo: Método indireto Existe uma relação entre a altura e massa de forragem da pastagem Régua graduada. A medida deve ser tomada da base do solo até a curvatura da folha mais alta Ou disco medidor de pastagem Altura da pastagem Disco medidor Utilização para medir a altura da pastagem Régua graduada A taxa de acúmulo diária (TAD) da pastagem pode ser estimada através da técnica proposta por Klingman et al. (1943) utilizando-se gaiolas de exclusão, realocadas a cada 28 dias. As diferenças de matéria seca entre as amostragens efetuadas dentro da gaiola e as amostragens de “fora da gaiola” realizadas no início do período imediatamente anterior, dividida pelo número de dias do referido período, fornece a taxa de acúmulo da pastagem, em kg MS/ha/dia. Taxa de crescimento ou taxa de acúmulo Qual a importância prática de se saber a Taxa de crescimento (TC) ou Taxa de acúmulo(TA)??? Planejamento anual (curva de crescimento) Ajuste de carga As taxas de desaparecimento de matéria seca (TD) são calculadas subtraindo-se quantidade de MS dentro da gaiola (DG) pela quantidade de MS fora da gaiola (FG) na data de amostragem i, dividido pelo número de dias do período (n), de acordo com a fórmula: TD = (DGi – Fgi)/n Taxa de desaparecimento DG hoje FG hoje Corte de hoje Corte 30 dias atrás TA ou TC TD 30 dias atrás eles eram iguais A carga animal em pastagem é ajustada conforme a massa de forragem média no período em questão, a taxa de crescimento nesse período, e a oferta de forragem que se pretende obter: Ajuste de carga animal em pastagem Carga animal ((Massa forrageira / Período) + (TC)) Oferta pretendida x 100(= ) Melhoramento da pastagem nativa 2. Variação na oferta de forragem ou na altura da pastagem de acordo com as estações do ano. 1. Primeira alternativa – é ajustar a carga animal em função da alimentação disponível. 12% 8 p/ 12% Ganho médio diário (GMD) ao longo do ano, em campo nativo submetido a distintas ofertas de forragem (OF) (Soares, 2002). -0,2 -0,1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 8 12 16 8p12 12p8 16p12 Primavera Verão Outono Inverno OF (Kg MS/100 kg PV) 3. Adubação... # Entrada de insumos no sistema # Correção das deficiências químicas do solo # Recomendação agronômica Taxa de acúmulo (kg MS/ha/dia) de campo nativo e campo nativo adubado com nitrogênio e fósforo (Berreta, 2001) 0 5 10 15 20 25 Campo Campo N+P Produção de matéria seca de um campo nativo em função de níveis de adubação (Moojen, 1991). Níveis de adubação Kg/ha (N-P2O5-K2O) 2200 kg/ha calcário 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 Zero 12,5-62,5-15 25-125-30 50-250-60 100-500-120 Produção animal e resultados econômicos1 de um campo nativo adubado2 e níveis de adubação nitrogenada3 (Carvalho e Nabinger, 2002). Doses N (kg/ha/ano) 0 100 200 1996/1997 - 1º ano (210 dias pastejo) Ganho área (kg/ha) 443 643 716 Receita (US$) 287 418 465 Custo (US$) 204 267 319 Renda bruta (US$) 83 151 146 1998/1999 - 3º ano (230 dias pastejo) Ganho área (kg/ha) 364 411 697 Receita (US$) 236 267 453 Custo (US$) 0 64 116 Renda bruta (US$) 236 203 337 1 - Custo adubação, calagem, aplicação e mão-de-obra considerados no primeiro ano, no terceiro ano foi considerado custo da uréia e aplicação. 2 - 3 t/ha calcário, 500 kg/ha fórmula 5-20-10 aplicados em maio de 1996. 3- Uréia aplicada em 2 doses no início da primavera e no início do verão 4. Sobressemeadura de espécies de inverno: Melhoria das condições químicas do solo através da adubação, manejo adequado da pastagem: Aveia + azevém Azevém Cornichão Trevo branco Trevo vermelho Azevém + legumionosas 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 C.N. manejo usual sem adubo C.N. adubado (trevo + aveia) C.N. adubado (aveia + uréia) G a n h o d e p e s o v iv o - k g /h a /a n o outono verão primavera Inverno Ganhos de peso vivo/ha de novilhos de corte em pastagem natural mehorada por adubação (400 kg/ha 10-30-10) e sobre-semeadura de aveia com trevo vesiculoso ou aveia mais 90 kg N/ha/ano. EEA/UFRGS. (Adaptado de Scholl et al., 1976). 5. Diferimento: Exclusão ao pastejo por um curto período de tempo # Reserva de forragem para o período crítico # Aumentar a produção de sementes # Aumentar freqüência espécies desejáveis Pastoreio contínuo versus pastoreio deferido (sic) com suplementação de feno de campo nativo durante o inverno em Vacaria (Grossman & Mohrdieck, 1956). Ganhos1 Perdas Saldo Lotação ------- Kg/ha ------- 0,28 UA/ha 78 - 44 34 0,84 UA/ha2 156 - 15 141 1 Período experimental de set/1953 a abr/1954 2 Animais tiveram livre acesso ao feno durante jun, jul e ago/1954. Épocas de diferimento (Moojen, 1991): # Inverno/primavera Favorecem espécies hibernais como Briza spp e Piptochaetium spp # Verão Favorecem espécies estivais como Desmodium incanum DC. e Paspalum notatum “Grande dinamismo estacional das espécies da pastagem nativa, o diferimento consiste em uma prática de manejo visando a recuperação e ou manutenção da vegetação dos campos.” (Gomes, 1996) Diferindo potreiros nos dias 5 a 10 março acumula-se um resíduo de 1300 kg MS/ha, o ajuste de carga de 1 UA/ha, proporciona ganhos em torno de 0,200 kg/animal/dia durante o inverno no Uruguai. (Berreta, 1998)6. Controle de plantas indesejáveis Biológicos Mecânicos ou físicos Químicos Época de controle A formação dos custos em pastagem deve considerar: máquinas para preparo, adubação e semeadura (depreciação, combustível, manutenção e mão de obra), arrendamento (custo de oportunidade da terra), adubação de base, nitrogenada e calcário, semente, inoculante, cercas, convencional ou elétrica (quando for o caso), etc. Sempre se calcula o custo com base em um ha, o que resultará em R$/ha. Custos em pastagem Suplementação em pastagem Suplementação do pasto Manter o rebanho na época de escassez de forragem Imprimir ganhos moderados a elevados na época escassez Atender às exigências de animais de mais alta produção Elevar a capacidade de suporte da pastagem Equilibrar a demanda e oferta de alimento (auxiliar no manejo do pasto) Campo Nativo Relação carne/grão é favorável Pastagem cultivada Produção de forragem e/ou qualidade Aumentar a carga animal Estacionalidade de produção Suplementação O nível de energia e/ou proteína da pastagem é que vai determinar o tipo de suplemento a ser usado. Tipos de suplementos: Energéticos Protéicos Minerais Volumosos Adição – quando se aumenta o consumo da pastagem ou do volumoso pela suplementação Por exemplo: o sal proteinado e o melaço. Substituição de parte da ingestão de pastagem por suplemento, esse efeito é que permite o aumento de carga animal A taxa de substituição é variável, mas em média esta em torno de 0,5 a 0,9 kg de MS de pastagem por kg de grão fornecido Efeitos de adição e substituição
Compartilhar