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Questão Afrodescendente

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SUMÁRIO
31. INTRODUÇÃO	�
42 . EXCLUSÃO SOCIAL E A VIOLÊNCIA	�
53. O LONGO COMBATE AS DESIGUALDADES RACIAIS	�
74. SERVIÇO SOCIAL, PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DA PROFISSÃO E QUESTÃO ÉTNICORACIAL: UMA NÃO-RELAÇÃO?	�
85. CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
96. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo apresentar a questão da afrodescendência, uma questão inclusive que deve ser tratada com muita delicadeza, embora a abolição da escravatura tenha ocorrido em 13 de maio de 1988, até hoje o negro não tomou posse de sua emancipação. Vemos claramente que ainda existem incontáveis reflexos de uma época de escravatura. O preconceito ainda esta enraizado em varios ramos da sociedade, seja no trabalho, na escola e no dia a dia. Pretende-se relatar dados como a violência e o ‘parâmetro de meliante’ imposto pela sociedade e as desigualdades sociais. E trata ainda sobre a questão da assitência social em relação a questão racial. 
 a questão social, a partir do contexto do capitalismo
monopolista
O surgimento do Serviço social como profissão esta ligado desde o inicio, à questão social, oriundas da contradição entra capital e trabalho. A primeira expressão da questão social vem decorrente dos impactos da primeira onda de industrialização, ganhando força no período em que o capitalismo experimenta profundas modificações no seu ordenamento e na sua dinâmica econômica, com incidência na estrutura social e nas instâncias políticas das sociedades.
Segundo Netto (1992), o desenvolvimento do capitalismo imperialista visava à urgência de viabilizar um objetivo primário: o acréscimo dos lucros capitalistas através de controles de mercado. Juntamente a esse cenário, outros elementos típicos da monopolização também fazem seu ingresso: a supercapitalização que se caracteriza pela dificuldade de valorização do montante de capital acumulado, e o parasitismo da vida social da burguesia. É nesse contexto, que o Estado passa a atuar com o cioso guardião das condições externas da produção capitalista, direcionando-se para garantir os superlucros dos mopólios.
Surgiu também nesse período outros elementos no cenário social, o primeiro é o próprio capitalismo monopolista, o segundo é o parasitismo que se instaura na viida social em razão do desenvolvimento do monopólio. 
 O pauperismo constitui uma das primeiras expressões da denominada questão social, intimamente vinculado ao antagonismo de classes no capitalismo manifesto na desigualdade social. No momento em que as massas trabalhadoras reagem às condições de vida geradas pelo pauperismo, organizando-se como classe em torno de interesses comuns esse fenômeno adquiriu conotação política, passando a ser denominado de questão social. Desta forma, a miséria e a insatisfação do operariado evidenciam a questão social naquele período.
No processo de desenvolvimento capitalista é que são criadas ascondições reais para o surgimento do capitalismo monopolista. Nessa fase, torna-se indispensável a intervenção do Estado na economia como meio de abrandar a estagnação e sua intervenção na questão social, tornando-se uma instância cuja função engloba os julgamentos diante dos conflitos gerados nas relações de trabalho.
O Brasil tem uma incrivel miscigenação em sua população. Com uma população em sua maioria negra. Um pais que tem a desdendencias em índios e nos africanos importados da africa na época da escravidão, é um país que diariamente ataca os seus com preconceitos raciais. A imagem de uma sociedade na qual o preconceito racial não existe, por
muitos anos foi (e ainda é) disseminada no Brasil, o que delineou fortemente as relações em diversos campos da vida social, afetando grandemente os indivíduos negros deste país.
Existem varios tipos de exclusão social, e o preconceito racial é uma forma de exclusão social muito comum no mundo, inclusive no Brasil, que conforme ja foi citado tem uma maioria de população negra, e nos faz pensar porque á tanta discrimanção no país. O processo histórico-cultural nos mostra que os negros sempre foram discriminados em todos os aspectos, na educação por exemplo,só foram incluidos com a Lei do Ventre Livre. Os negros não tinham poder de direito sobre sua vida nem sobre a vida de seus filhos, até mesmo na hora do nascimento eram considerados propriedades dos senhores, assim chamados por ter a pele branca e por possuir condições financeiras de ter em seu poder varios escravos, quanto mais escravos tinham maior era seu prestigio perante a sociedade.
 No que se diz a respeito a violência contra negros, uma pesquisa divulgada pelo IPEA mostra que considerando apenas o universo dos indivíduos que sofreram morte violenta no país entre 1996 e 2010, constatou-se que, para além das características socioeconômicas – como escolaridade, gênero, idade e estado civil –, a cor da pele da vítima, quando preta ou parda, faz aumentar a probabilidade do mesmo ter sofrido homicídio em cerca de oito pontos percentuais. Movimentos sociais afirmam que o o alto indice de assassinatos de jovens negros de deve ao racismo. Existe um tipo de ‘suspeito padrão’, o jovem negro de 15 a 29 anos que mora nas periferias das cidades brasileiras e essa imagem de ‘suspeito padrão’ está inserido na sociedade e em nstituições, primcipalmente a policia, que veem esses jovens como inimigos do Estado a ser eliminado. O negro é duplamente discriminado no Brasil, por sua situação socioeconômica e por sua cor de pele. 
 
 Um número estarrecedor é do aumento de homicídios de negros, especialmente entre os jovens. Segundo o Mapa da Violência, editado pelo Ministério da Justiça e pelo Instituto Sangari, o número de brancos mortos vem diminuindo ao longo dos anos, enquanto os casos envolvendo negros aumentam. Em 2008, o número de jovens negros de 18 a 25 anos vítimas de homicídio foi 134% maior do que o de jovens brancos.
3. O LONGO COMBATE AS DESIGUALDADES RACIAIS
Existe uma avanço socio econômico no que se diz respeito a população negra, houve um impacto positivo das politicas publicas universais. Hoje um jovem negro tem uma oportunidade melhor que teve seus pais, porem isso não significa que sejam iguais. Indicadores socias apontam melhorias nas condições de vida da população negra, bem como acesso a serviço e direitos, porém ainda existe um abismo racial que precisa ser solucionando com politicas se ações positivas mais consistentes. Houve um crescente aumento de instituições e orgãos públicos e privados em programas de inclusão ou combate à discriminação e o preconceito.
O programa de cotas mudou o cenário universitário brasileiro, segundo dados levantados pelo Ipea para o Boletim Políticas Sociais: acompanhamento e análise nº 19, disponíveis no site criado por ocasião da programação em torno do Ano Internacional dos Afrodescendentes – www. ipea.gov.br/igualdaderacial –, no ano de 1992, apenas 1,5% dos jovens negros nesta faixa etária estavam na universidade. Em 2009, eram 8,3 %. Entre os jovens brancos, as matrículas líquidas triplicaram no mesmo período – de 7,2% para 21,3%. A frequência dos jovens negros na universidade, que correspondia a 20,8% da frequência dos brancos em 2002, passou a corresponder a 38,9% em 2009.
Houve uma crescente evolução dos negros no mercado de trabalho como um exemplo dos benefícios e limites das políticas públicas universais. Existe de fato uma maior aproximação de renda (negro/branco), porém isso está longe de acabar com as desigualdades sociais. Com os rendimentos de trabalho crescendo e a maior participação nos programas de distribuição de renda, é natural que os índices de pobreza e indigência caiam rapidamente entre os afrodescendentes. Políticas macroêconomias e as de cárater redistribuitivo,como o bolsa família, contribuíram para diminuir a desigualdade de renda, mas a distância ainda é muito grande.
 No Brasil, como em qualquer outro país capitalista, o Serviço Social surge fundamentado na emergente questão social enquanto expressão das desigualdades da sociedade capitalista. O projeto ético-político do Serviço Social trabalha na direção da transformação social, em busca da defesa dos direitos humanos,na luta pela ampliação da cidadania e da democracia, tendo como premiisa básica a transformação social com ênfase nos direito humanos, e com valor ético centraç à liberdade com ênfase na igualdade social, na busca intransigente de uma sociedade igualitária, eliminado toda e qualquer forma de preconceito, seja ela por questões e orientação sexual, de faixa etária de condição fisica, de religião e, sobretudo, de etnia envolvendo práticas de racismo. 
Neste sentido, um fator intrigante é o fato de que mesmo sendo a vulnerabilidade social, a 
pobreza e o empobrecimento, concebidos como matéria central da assistência social, a questão racial não recebe significativa importância por parte deste setor.
O Assistente Social, através do projeto ético-político precisa lutar no
sentido de contribuir no combate à pobreza no país. No entanto, esse combate nunca deverá ser descolado do processo histórico que constituiu as particularidades deste país, ou, muitos menos desvinculado dos projetos de grupos historicamente discriminados, principalmente os discriminados
racialmente. Fato que, até o presente momento, tem passado sem nenhum debate profícuo no seio da profissão, principalmente em um momento em que a sociedade travou um grande debate sobre a
validade ética, jurídica e política do Estatuto da Igualdade Racial, que busca propor políticas públicas mediadas pelo Estado a fim de enfrentar a discriminação racial de forma eficaz, na expectativa de modificar a realidade dos negros do Brasil e minimizar as desigualdades socioeconômicas destes em
relação a outros segmentos étnico-raciais.
4. SERVIÇO SOCIAL, PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DA PROFISSÃO E QUESTÃO ÉTNICORACIAL: UMA NÃO-RELAÇÃO?
No Brasil, como em qualquer outro país capitalista, o Serviço Social surge fundamentado na emergente questão social enquanto expressão das desigualdades da sociedade capitalista. O projeto ético-político do Serviço Social trabalha na direção da transformação social, em busca da defesa dos direitos humanos,na luta pela ampliação da cidadania e da democracia, tendo como premiisa básica a transformação social com ênfase nos direito humanos, e com valor ético centraç à liberdade com ênfase na igualdade social, na busca intransigente de uma sociedade igualitária, eliminado toda e qualquer forma de preconceito, seja ela por questões e orientação sexual, de faixa etária de condição fisica, de religião e, sobretudo, de etnia envolvendo práticas de racismo. 
Neste sentido, um fator intrigante é o fato de que mesmo sendo a vulnerabilidade social, a 
pobreza e o empobrecimento, concebidos como matéria central da assistência social, a questão racial não recebe significativa importância por parte deste setor.
O Assistente Social, através do projeto ético-político precisa lutar no
sentido de contribuir no combate à pobreza no país. No entanto, esse combate nunca deverá ser descolado do processo histórico que constituiu as particularidades deste país, ou, muitos menos desvinculado dos projetos de grupos historicamente discriminados, principalmente os discriminados
racialmente. Fato que, até o presente momento, tem passado sem nenhum debate profícuo no seio da profissão, principalmente em um momento em que a sociedade travou um grande debate sobre a
validade ética, jurídica e política do Estatuto da Igualdade Racial, que busca propor políticas públicas mediadas pelo Estado a fim de enfrentar a discriminação racial de forma eficaz, na expectativa de modificar a realidade dos negros do Brasil e minimizar as desigualdades socioeconômicas destes em
relação a outros segmentos étnico-raciais.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Embora sejam inegáveis as questões sobre racismo, descriminção e preconceito, houve uma crescente mesmo que pequenas de inclusão da população negra na sociedade, com direitos e oportunidades comuns a todos. Essa luta não está por acabar, e continua sendo muito importante a adoção de politicas públicas para a conscientização da sociedade. Não é a cor da pele que faz um ser humano ser melhor do que outro, esse tipo de pensamento precisa e já passou da hora de ser aniquilidado. 
Em relação ao Serviço Social ele pode e deve proporcionar uma ampla contribuição na discussão e efetivação do Estatuto da Igualdade Racial como
também propor que as políticas sociais venham contribuir na diminuição das desigualdades entre negros e brancos, empregando ativa atenção às demandas específicas das populações que foram historicamente
afetadas pela discriminação, mas, contudo, priorizando sempre a universalização de direitos. Como vimos, o Serviço Social possui estrutura política e normativa para isso, uma veez que o sexto p´rincipio do Código de Ética da profissão refere-se à “eliminação de todas as formas de preconceito, o respeito à
diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças”.
 
¨
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CRESS 7ª R. Assistente Social: Ética e Direitos – Coletânea de Leis e Resoluções. 4° Ed. Revista e Ampliada. Rio de Janeiro, 2007.
O longo combate às desigualdades raciais
http://www.ipea.gov.br/igualdaderacial/index.php?option=com_content&view=article&id=711.
Preconceito racial uma forma de exclusão racial:
http://www.overmundo.com.br/overblog/preconceito-racial-uma-forma-de-exclusao-social.
O racismo e o alto índice de mortes
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2015-05-08/racismo-e-causa-do-alto-indice-de-mortes-de-jovens-negros-dizem-movimentos.html
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
Fernanda Cavalcanti Cabral
 
O SERVIÇO SOCIAL E AS ADVERSIDADES
PRECONCEITO COM OS AFRODESCENDENTES
Macaé, RJ
2015
Fernanda Cavalcanti Cabral
O SERVIÇO SOCIAL E AS ADVERSIDADES
PRECONCEITO COM OS AFRODESCENDENTES
Produção textual interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Sociologia
Orientador: Prof. Rosane Ap. Belieiro Malvezzi,Sérgio Goes Barbosa,Mariana de Oliveira e Adir.
Macaé, RJ
2015

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