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Profª. MsC.Vaneza Andrea Lima de Freitas Departamento Acadêmico de Agrimensura – L001 SENSORIAMENTO REMOTO AULA 04 FOTOGRAFIA AÉREA Nem todas as fotografias aéreas fornecem a mesma quantidade de informações, independente do conhecimento do intérprete. Alguns fatores interferem na qualidade das fotografias registradas. Região fotografada Condições atmosféricas Momento da tomada da foto Ordem técnica (Câmera) Qualidade do equipamento Escala da foto REGIÃO FOTOGRAFADA Uma região que se apresenta constantemente com neblina, dificilmente pode ser analisada através de fotos aéreas convencionais (faixa espectral do visível) Em áreas de relevo acidentado (montanhas e serras) ou grandes centros urbanas, projetam grandes áreas de oclusões (sombreamento) REGIÃO FOTOGRAFADA CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS Não é possível prever as condições atmosféricas de um local com muita antecedência. Gerando grandes problemas na execução do projeto do voo, chegando até mesmo a impedir o voo. Nuvens, nebulosidade e fumaça faz com que que diminua a nitidez do corpo imageado pela foto, alterando a tonalidade de cinza da imagem; Durante o dia tem-se alterações da natureza da luz solar devido a posição do sol; Dependendo da estação do ano em que foi executado o aerolevantamento, a mesma região apresenta-se de tonalidades diferentes. Nos sensores passivos, a energia que atinge o sensor é gerada pela irradiação solar, consequentemente cada corpo terá sombra diferente conforme a posição do sol. Assim, no projeto deve constar-se a data e hora da tomada da fotografia. MOMENTO DA TOMADA DA FOTO É necessário que o intérprete conheça a posição do eixo óptico no momento da tomada da foto. É necessário considerar todos os problemas da posição da câmera no momento da foto. A posição do eixo da câmera influencia consideravelmente a qualidade geométrica da imagem. ORDEM TÉCNICA QUALIDADE DO EQUIPAMENTO A estabilidade da aeronave, com o conjunto de acessórios é que vão gerar uma imagem mais precisa, ou seja, as distorções são geradas pela instabilidade da aeronave. Qualquer alteração no posicionamento da aeronave e em qualquer direção (x,y,z) provoca distorção nas imagens. Embora essas distorção sejam imperceptíveis a olho nu, ela interfere na geometria da imagens o que provoca erros na medições feitas sobre ela. E que, em muitas aplicações esse erra supera ao erro admissível. ESCALA DA FOTO Conforme a escala que temos a nossa disposição, podemos esperar maior ou menor quantidade de informações. Numa foto de pequena escala, não podemos extrair muitos detalhes; mas com poucas fotos podemos analisar uma vasta área; Nas fotos de grandes escalas os detalhes são valorizados em detrimento da visão geral da área imageada AEROLEVANTAMENTO AEROLEVANTAMENTO Método de produção de mapas digitais a partir de fotografias obtidas a partir de câmeras instaladas em aeronaves. Conjunto de operações aéreas e/ou espaciais de medição, computação e registro de dados do terreno com o emprego de sensores e/ou equipamentos adequados, bem como a interpretação dos dados levantados ou sua tradução sob qualquer forma (Decreto-Lei n° 1.177/71) Atividade controlada pelo Governo Federal – todo aerolevantamento deve ser registrado e autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil- ANAC AEROLEVANTAMENTO EQUIPAMENTOS FOTOGRAMETRIA TERRESTRE Fonte: Google Refere-se ao trabalho fotogramétrico realizado com fotografias da superfície terrestre, tomadas deforma sequencial por uma câmara montada em um avião, com aplicações principalmente na cartografia, planejamento de cidades e desenvolvimento urbano AEROFOTOGRAMETRIA A aerofotogrametria trata, portanto, da representação do terreno através de fotografias aéreas, as quais são expostas sucessivamente, ao longo de uma linha de vôo. AEROFOTOGRAMETRIA COBERTURA FOTOGRAMÉTRICA Chama-se Cobertura Aerofotogramétrica ao conjunto de operações necessárias para obtenção destas fotos ou ao conjunto de fotos que superpõe e representam a área voada. Em Aerofotogrametria ou para fins de Cobertura Aerofotogramétrica, as FA’s geralmente são obtidas de forma seqüencial e com superposição longitudinal e lateral de imagem permitindo que toda a região de interesse seja imageada. COBERTURA FOTOGRAMÉTRICA RECOBRIMENTO O Recobrimento Longitudinal de uma FA geralmente é planejado para prover aproximadamente 60% de superposição entre fotografias. Isto permite a obtenção da estereoscopia (3D) quando as duas fotografias são usadas em um estereoscópio. A superposição entre faixas de vôo varia de de 20% a 40% e é chamado de Recobrimento Lateral. COBERTURA FOTOGRAMÉTRICA RECOBRIMENTO LONGITUDINAL E LATERAL AEROFOTOGRAMETRIA As fotos aéreas são planejadas para serem obtidas com sobreposição, de modo a existir mais de uma visão de cada lugar sobrevoado. As diferentes fotos de um mesmo lugar formam uma imagem tridimensional, permitindo refinar a precisão de cada ponto da foto em x (latitude), y (longitude) e z(altitude). Assim é possível identificar até mesmo os menores objetos no solo e transformar qualquer informação visual em objetos vetoriais (mapa) com precisão milimétrica e exatidão cartográfica superior à oferecida por imagens de satélite. PLANEJAMENTO DE VÔO O sucesso do projeto fotogramétrico depende da estabilidade do vôo e das imagens resultantes. Definição da escala do projeto Condições locais de vôo – autorização ANAC Escolha do equipamento adequado Determinação da quantidade de linhas de vôos e número de fotografias necessárias para recobrir área PLANEJAMENTO DE VÔO DEFINIÇÕES BÁSICAS Lado da Foto do Terreno (G) Dimensão linear coberta pela foto no terreno. Formato padrão 23cm x 23cm Superposição Longitudinal (SV) Percentual de área comum entre fotos consecutivas da mesma linha de vôo – padrão 60% PLANEJAMENTO DE VÔO DEFINIÇÕES BÁSICAS Superposição Lateral (SL) Percentual de área comum entre duas faixas adjacentes Padrão 30% PLANEJAMENTO DE VÔO DEFINIÇÕES BÁSICAS Altitude Média (hm) É a cota ou altitude média do terreno em relação ao datum vertical Altura de Vôo (hV) É a distância do centro perspectivo em relação ao terreno Altitude de Vôo (hv) É a distância do centro perspectivo em relação ao datum vertical PLANEJAMENTO DE VÔO DEFINIÇÕES BÁSICAS Escala 𝑬 = 𝒇 𝑯𝒗 If : distância focal Altura Média APLICAÇÕES Bidimensional – 2D Medições de Áreas e Distâncias Cadastro Urbano e Rural Uso e Ocupação do Solo Tridimensional – 3D Modelo Digital do Terreno Cálculo de volumes de corte e aterro Determinação de Áreas susceptíveis à inundação
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