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Pessoal, existiram tópicos os quais não deu tempo para comentar ontem. Não se esqueçam do seguinte:
1. Iter criminis: exaurimento não faz parte!
Fase interna: cogitação: direito romano: ninguém pode ser punido exclusivamente pelos seus pensamentos
Fase externa: preparação, execução e consumação (o exaurimento não faz parte)
Os atos preparatórios não são punidos (a tentativa exige ao menos a execução). Exceção: crimes-obstáculo: incitação ao crime (286), quadrilha ou bando (288) e petrechos para falsificação de moeda (291) e também transporte de gás tóxico: é aquele que retrata um ato preparatório tipificado como crime autônomo
2. A coação moral irresistível é diferente de coação física. Já a COAÇÃO FÍSICA exclui a conduta, o próprio fato típico: elimina-se por completo a vontade do coagido (é suprimido e não apenas viciado) e ele passa agir como instrumento nas mãos do coator.
3. Erro de proibição direto: desconhecimento de conteúdo de lei proibitiva, ou a conhecendo, interpreta-a de forma equivocada.
Exemplo: O credor, ao ser avisado que seu devedor está de mudança para outro país, ingressa clandestinamente em sua residência e subtrai bens no valor da dívida, acreditando ser lícito fazer justiça pelas próprias mãos
O pescador que intencionalmente, em águas jurisdicionais brasileiras, molesta um cetáceo, não sabe que comete o crime tipificado pelo art. 1º da Lei 7.643, sujeito à pena de reclusão.
Erro de proibição indireto/ descriminante putativa por erro de proibição: o agente conhece o caráter ilícito do fato, mas no caso concreto, acredita erroneamente estar presente uma causa de exclusão de ilicitude, ou se equivoca quando aos limites de uma causa de exclusão de ilicitude efetivamente presente. Exemplo: A voltando antecipadamente de viagem e sem prévio aviso, encontra a esposa em flagrante adultério. Saca seu revólver e mata a mulher, acreditando estar autorizado e assim agir pela “Legítima defesa da honra”.
4. Observação! Quando se fala em fato típico e ilícito, considera-se o homem médio, pois se analisa o fato. O que se questiona é se fato é típico ou ilícito, pouco importando a pessoa do agente.
Já na culpabilidade, considera-se a figura concreta do responsável pelo fato típico para fim de aferir se ele, com base em suas condições pessoas, é ou não merecedor da pena: o agente é culpável? Deve suportar uma pena?
Por conseguinte, no erro de proibição, avalia-se não o desconhecimento da lei, mas sim do seu conteúdo, mediante a vida em sociedade. O desconhecimento da lei é inaceitável, mas o desconhecimento do caráter ilícito do fato pode afastar a culpabilidade e isentar de pena. É de acordo com o comportamento concreto.
Inimputabilidade: o que é o sistema biopsicológico:: há uma divisão de tarefas: o juiz decide acerca da parte pscicológica e o perito acerca do exame biológico (existência de problema ou anomalia mental).
Enquanto a natureza do estrito cumprimento de dever legal é compulsória, aqui é facultativo (exercício regular de direito).
Ofendículos/arame farpado: como o arame farpado: há quem diga que é exercício regular e há quem diga que é legítima defesa preordenada: porque só faz efeito no momento necessário.
Inimputabilidade por desenvolvimento mental retardado:
É o que não se compatibiliza com a fase da vida em que se encontra outro indivíduo (em critérios cronológicos). Também pode ser o surdo-mudo, mas não é automático esse critério! Engloba: idiotice, imbecis, debilidade mental propriamente dita
Emoção e paixão: diferença é a duração! Emoção: estado afetivo que acarreta perturbação transitória: alegria, prazer, vergonha
Paixão: é a perturbação duradoura do equilíbrio psíquico: vingança, ódio, ambição, ciúme
Efeitos:
- não excluem a imputabilidade penal, apenas se for um estado patológico: constituem-se em verdadeiras formas de doença mental: se configurar estado mórbido, e se comprovada pode gerar inimputabilidade/semi.
Quanto à origem:
1.    Voluntária/intencional: ingere para ficar bêbado
2.    Culposa: é somente beber a vontade, e não ficar bêbado
Ambas não excluem imputabilidade, nem se completa.
3.    Preordenada/dolosa: beber para cometer o crime: é agravante genérica
4.    Acidental/ fortuita: fortuito: não se percebe ser atingido pelo álcool/se desconhece substância que o torna submisso a ela: Sujeito mora ao lado de destilaria, e aos poucos, acaba embriagado pelos vapores sem perceber ou agente que faz tratamento com remédio que potencializa efeitos do álcool.
Força maior: o sujeito é obrigado a beber ou por questões profissionais necessita permanecer no local: amarrado e injeta-se bebida. O indivíduo trabalha na manutenção de destilaria e cai em tonel cheio de bebida;
A teoria da actio libera in causa: Embriaguez   Preordenada/dolosa: beber para cometer o crime: é agravante genérica
E a embriaguez voluntária e não acidental? mesmo se completamente bêbado, mas não acidental, não é dirimente de culpabilidade! (exclui a culpabilidade).
Como é possível a punição de sujeito quando não acidental? Despreza-se o tempo no qual crime foi praticado: retroage: embriagou-se livre de coação: conta o período anterior à embriaguez, em que agente espontaneamente decidiu consumir álcool.
É uma ficção jurídica, aplicada a todos os estados de inconsciência, como na embriaguez culposa e voluntária.
Exigibilidade de conduta diversa:
É a expectativa da sociedade para com o comportamento do agente: o agente podia comportar-se em conformidade com o Direito, mas preferiu violar a lei.
Obediência hierárquica:
Estrita obediência à ordem não manifestadamente ilegal, sendo em relação de direito público! Ordem não manifestamente ilegal: é a aparente legalidade de ordem superior: presume acreditar na capacidade técnina/de anos de serviço do superior: desconhecimento do caráter ilícito do fato. Ordem originária de autoridade competente e Cumprimento estrito da ordem: o executor não pode ultrapassar por conta própria os limites da ordem
Erro de tipo: exclui o dolo: é de acordo com situação fática: o sujeito não constata uma das elementares do tipo penal: Ex: leva livro do amigo por engano: subtração de coisa alheia (acha que a coisa não era alheia, mas sua). No erro de proibição, o sujeito conhece plenamente a situação fática, mas desconhece a ilicitude de seu comportamento (não afeta o dolo).

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