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Introdução confiabilidade

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Introdução
Em geral confiabilidade e a capacidade de uma pessoa ou sistema realizar ou manter seu funcionamento em circunstancias de rotina bem como em circunstancias hostis ou inesperadas
Confiabilidade é a probabilidade de um item desempenhar uma função, sob condições especificas, de forma adequada, como previsto no projeto, durante um período de tempo pré-determinado.
 A Engenharia de Confiabilidade é a disciplina que procura entender como um produto pode falhar dentro de sua vida útil e quais são as medidas necessárias para evitar que essas falhas ocorram precocemente, através de ações preventivas.
Confiabilidade é, portanto, um aspecto das incertezas em engenharia, daí a disciplina Engenharia de Confiabilidade.
Os objetivos da Engenharia de Confiabilidade, em ordem de prioridade são:
1 – Aplicar os conhecimentos de engenharia e técnicas especializadas para prevenir ou reduzir a probabilidade ou freqüência de falhas e as suas conseqüências.
2 – Identificar e corrigir as causas das falhas que ocorrem independentemente dos esforços para preveni-las.
3 – Determinar formas de se lidar com as falhas que ocorrem, se suas causas não foram determinadas.
4 – Aplicar métodos para estimar a confiabilidade esperada de novos projetos e por analisar os dados de confiabilidade.
As falhas são normalmente associadas ao tempo de uso, podendo ter probabilidade constante ou variável à medida que o tempo passa. Os componentes que possuem probabilidade de falha constante ao longo do tempo, desde que submetidos a condições normais de uso especificadas no projeto, não são passíveis de ações preventivas, ao passo que aqueles que possuem características de desgaste em função do tempo de uso, permitem que se tomem ações preventivas de forma a prolongar a vida do produto do qual fazem parte.
Definição:
Quando fazemos a pergunta, o que é Confiabilidade, que idéias nos vêm à mente? Alguém poderá dizer: um produto é confiável quando dura bastante. Esse é o conceito de Durabilidade. Outro dirá: um produto é confiável quando faz exatamente aquilo que eu espero que ele faça. Esse é o conceito de Qualidade. Um terceiro poderá afirmar: um produto é confiável quando está sempre pronto para funcionar quando eu preciso dele. Esse é o conceito de Disponibilidade.
Confiabilidade é um conceito que deve englobar todas aquelas expectativas acima enunciadas. Quantificar Confiabilidade é algo mais difícil. Isso ocorre porque Confiabilidade não pode ser confundida com Qualidade. Confiabilidade é algo mais amplo. O conceito está ligado a falhas no domínio do tempo. Tanto o número de falhas quanto o tempo em que elas ocorrerão são difíceis de prever devido às incertezas inerentes a essas variáveis. Incertezas que levam à moderna definição de Confiabilidade como variável estatística.
A definição técnica de Confiabilidade é: “A probabilidade de um produto funcionar da maneira como foi projetado dentro de condições específicas e por de um período de tempo determinado”.
Por tratar-se de uma variável estatística, a Confiabilidade lida com distribuições de probabilidade associadas às características das falhas atribuídas ao produto, seja ele um componente discreto ou um conjunto de componentes que formam um equipamento mais complexo.
É evidente que usuários diferentes podem ter não só expectativas diferentes com relação à durabilidade de um produto, como podem ter também opiniões diferentes a respeito do que seja bom funcionamento. Apesar disso, todos eles são familiarizados, mesmo que inconscientemente, com o conceito de confiabilidade, sobretudo quando se refere à produtos de uso doméstico tais como aparelhos de televisão, computadores ou automóveis.
De maneira geral, a noção de confiabilidade está intuitivamente associada ao grau de certeza que se tem no bom funcionamento de um produto durante um longo período de tempo. Entretanto, definindo desta forma, o conceito apresenta uma dificuldade de ordem prática. Do ponto de vista da engenharia, por exemplo, seria importante poder garantir a confiabilidade de um produto ou a sua melhoria. Esta tarefa, contudo, só seria viável se este grau de certeza pudesse ser medido de alguma forma aceitável.
Com o desenvolvimento e a aplicação de novas tecnologias, sobretudo na produção de sistemas militares complexos, foi aumentando a pressão para que essas questões de ordem prática fossem resolvidas. Os esforços nesse sentido resultaram no desenvolvimento de métodos probabilísticos e estatísticos para o tratamento prático das questões industriais relacionadas à confiabilidade, característica que passou a ser expressa formalmente através da seguinte definição:
Com o objetivo de facilitar o entendimento e a aplicação prática desta definição, três aspectos precisam ficar claros:
O bom funcionamento de um produto é caracterizado pela qualidade de execuções das funções para as quais o mesmo foi projetado e desenvolvido. A partir da definição do critério de bom funcionamento do produto derivam-se o critério de falha e funcionamento degradado do produto que se referem, respectivamente, à incapacidade total ou parcial de executar funções.
É óbvio que devido à ação de agentes tais como temperatura, umidade, salinidade entre outros, todo produto irá falhar ou funcionar de forma degradada a partir de algum instante. Por esta razão a confiabilidade refere-se ao bom funcionamento do produto durante um período de tempo bem definido.
É importante ressaltar que em virtude do desgaste ou envelhecimento natural de um produto, o critério de bom funcionamento do mesmo pode mudar com o decorrer do tempo.
A consideração das condições de uso é também de importância fundamental. Todo produto é projetado e desenvolvido para ser utilizado sob condições específicas, que podem envolver tanto aspectos de natureza ambiental quanto aspectos de natureza operacional.
Enfim, confiabilidade é uma medida da capacidade de um produto funcionar bem durante um período de tempo especificado, sob condições de uso pré-estabelecidas. O caráter probabilístico da definição permite ainda que se dê à confiabilidade um tratamento formal através de métodos estatísticos.
Métodos estatísticos em Confiabilidade
Conceito de confiabilidade. Sistemas reparáveis vs. sistemas não reparáveis. Análise de dados de tempos de falha para sistemas não reparáveis. Tipos de falhas. Conceito de censura. Função de confiabilidade e função taxa de falha. Estimação da função de confiabilidade na presença de censura. Modelos probabilísticos para o tempo de falha. Testes de vida acelerados. Relação estresse-resposta. Modelos de regressão para dados oriundos de testes de vida acelerados. Testes de Degradação. Métodos de análise de dados oriundos de ensaios de degradação: método aproximado, método numérico, método analítico. Métodos estatísticos para a confiabilidade de sistemas reparáveis: terminologia básica. Função de intensidade. Formas paramétricas para a função intensidade de falhas Teoria básica de processos pontuais. Processo de Poisson Homogêneo e Não Homogêneo, Processo de Renovação e outros. Análise de dados oriundos de um único sistema reparável. Testes para verificação de tendência na função intensidade de falhas: Militar e Laplace. Estimação dos parâmetros do processo de Poisson - -método de máxima verossimilhança. Análise de dados oriundos de mais de um sistema reparável. Testes de similaridade dos sistemas. Modelos para manutenção preditiva. 
Bibliografia 
http://www.scielo.br/pdf/csc/v9n4/a12v9n4.pdf
http://ecommercenews.com.br/artigos/tutoriais/e-commerce-confianca-ou-confiabilidade

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