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Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br CURSO COMPLETO DE AUDITORIA INDEPENDENTE 2015 Apresentação ü Pessoal ü Dinâmica da Aula ü Ordem das questões ü Auditoria é opinião AGENDA Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br Fluxo de Auditoria Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br AULA 01 Definições Importantes Definições Importantes ü Estrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura de relatório financeiro adotada pela administração e, quando apropriado, pelos responsáveis pela governança na elaboração das demonstrações contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e do objetivo das demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou regulamento. ü Afirmações são declarações da administração, explícitas ou não, que estão incorporadas às demonstrações contábeis, utilizadas pelo auditor para considerar os diferentes tipos de distorções potenciais que possam ocorrer. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br ü Natureza do procedimento de auditoria se refere à sua finalidade (isto é, teste de controle ou procedimento substantivo) e ao seu tipo (isto é, inspeção, observação, indagação, confirmação, recálculo, reexecução ou procedimento analítico). ü Época do procedimento de auditoria se refere ao momento em que ele é executado ou ao período ou, ainda, a data em que a evidência de auditoria se aplica. ü Extensão do procedimento de auditoria se refere à quantidade a ser executada, por exemplo, o tamanho da amostra ou a quantidade de observações de uma atividade de controle. ü Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. ü Sócio encarregado do trabalho (as expressões “Sócio encarregado do trabalho”, “sócio” e “firma” devem ser lidos como se referissem a seus equivalentes no setor público, quando relevante) é o sócio ou outra pessoa na firma, responsável pelo trabalho e sua execução e pelo relatório de auditoria ou outros relatórios emitidos em nome da firma, e quem, quando necessário, tem a autoridade apropriada de um órgão profissional, legal ou regulador. Conceito de Auditoria A auditoria compreende o exame de documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de informações e confirmações, internas e externas, relacionadas com o controle do patrimônio, objetivando mensurar a exatidão desses registros e das demonstrações contábeis deles decorrentes”. (Franco e Marra; 2011) Origem e Evolução • Empresas familiares Empresas de capital aberto • Necessidade de informação • Publicação de demonstrações contábeis • Necessidade de credibilidade • Primeira firmas de Auditoria 1 - (CESPE/FUB-DF/2013) - A origem da auditoria nas empresas está associada ao aumento de seu tamanho e à sua expansão geográfica, circunstâncias que favoreceram o surgimento de administradores profissionais, que não se confundem com os próprios acionistas. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br 2 - (CESPE / ANP / 2013) - Em relação à natureza, campo de atuação e noções básicas de auditoria interna e externa, julgue os itens subsequentes. Com a evolução da atividade empresarial e o crescimento da captação de recursos de terceiros, os investidores precisam conhecer a posição financeira e patrimonial das entidades, o que ocorre por meio do parecer emitido pela auditoria interna das entidades a respeito da adequação das demonstrações contábeis. 3 - (CESPE/AUGE-MG/2009) - As influências que possibilitaram o desenvolvimento da auditoria no Brasil não incluem: A) a disseminação de filiais e subsidiárias de empresas estrangeiras B) o financiamento de empresas brasileiras por instituições estrangeiras e internacionais C) as limitadas circunstâncias de obrigatoriedade da auditoria D) a expansão do mercado de capitais E) a complexidade crescente da legislação tributária 4 - (CESPE / AUGE-MG / 2009) - Algumas preocupações exigem a opinião de alguém não ligado ao negócio e que confirme, de forma independente, a qualidade e precisão das informações. Essas situações ensejam o aparecimento do auditor. Assinale a opção que não corresponde a esse tipo de preocupação: A) avaliação do retorno do investimento B) cumprimento da legislação C) comportamento da economia D) consecução dos objetivos e atingimento das metas E) correta aplicação do capital investido 5 - (CESPE / CGE/PB / 2008) - Com relação às origens da auditoria e seus tipos, assinale a opção correta. (A) O surgimento da auditoria externa está associado à necessidade das empresas de captarem recursos de terceiros. (B) Os sócios-gerentes e acionistas fundadores são os que têm maior necessidade de recorrer aos auditores independentes para aferir a segurança, liquidez e rentabilidade de seus investimentos na empresa. (C) A auditoria externa surgiu como decorrência da necessidade de um acompanhamento sistemático e mais aprofundado da situação da empresa. (D) A auditoria interna é uma resposta à necessidade de independência do exame das transações da empresa em relação aos seus dirigentes. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br (E) Os auditores internos direcionam o foco de seu trabalho para as demonstrações contábeis que a empresa é obrigada a publicar. Normas Profissionais de Auditoria Normas Profissionais e Técnicas Práticas contábeis brasileiras compreendem a legislação societária brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo CFC, os pronunciamentos, as interpretações e as orientações emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam à NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL e, por conseguinte, em consonância com as normas contábeis internacionais, enquanto que a expressão “normas internacionais de relatório financeiro (IFRS)” refere-se às “normas internacionais de contabilidade” e significa as normas emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB). Conceituação O que é Auditoria Independente ? Técnica contábil, constituída por um conjunto de procedimentos técnicos sistematizados, para obtenção e avaliação de evidências sobre as informações contidas nas demonstrações contábeis de uma empresa. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenellewww.silviosande.com.br Qual a finalidade de uma Auditoria Independente ? O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. (NBC TA 200) 6 - (FCC/TCE-RS/2014) - O objetivo de uma auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro. Esta declaração identifica a auditoria: (A) operacional, em conformidade com as NAT TCE. (B) governamental, em conformidade com as NAT TCE. (C) governamental, em conformidade com as NAG TCU. (D) independente, em conformidade com as NBC TA. (E) de regularidade, em conformidade com as NAG TCU. 7 - (FCC/TCE-RS/2014) - Os manuais, de uma maneira geral, definem auditoria como um exame analítico e pericial das operações contábeis, desde o início até o balanço. Nos termos da NBC TA 200, o objetivo da auditoria é: (A) levantar informações suficientes e adequadas que permitam comparar as metas fixadas com os resultados alcançados. (B) controlar os procedimentos contábeis para evitar que informações de interesse da instituição auditada sejam divulgados. (C) aumentar o grau de confiança das demonstrações contábeis por parte dos usuários. (D) estabelecer metodologia para ação integrada de todos os setores da instituição auditada. (E) apurar e consolidar irregularidades contábeis em relatório para subsidiar eventual investigação de ilícitos administrativos e penais. 8 - (FCC/TCE-RS/2014) - As NBC TAs � Normas Brasileiras de Contabilidade TAs são escritas no contexto da auditoria de demonstrações contábeis executada por um auditor. Se, durante os trabalhos de auditoria, o auditor concluir que determinado procedimento estabelecido por uma NBC TA será ineficaz no cumprimento do objetivo dessa exigência, deverá: (A) alterar o escopo da auditoria. (B) executar procedimento alternativo. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br (C) comunicar o fato ao Conselho Federal de Contabilidade. (D) interromper imediatamente a auditoria. (E) executar o procedimento, uma vez que é obrigatório. 9 - (FCC/TCE-RS/2014) - Nenhuma auditoria pode garantir segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção. Uma das fontes de limitação inerentes a uma auditoria é a: (A) capacidade técnica do auditor. (B) idade média dos registros contábeis. (C) cumplicidade do auditado com a auditoria. (D) necessidade de que seja realizada num período de tempo razoável. (E) finalidade social da instituição auditada. 10 - (FCC / TRT 6ª Região / 2012) – A empresa Jaú S.A. de capital aberto, por problemas administrativos e financeiros, não efetuou a auditoria externa de suas demonstrações financeiras nos anos de 2009, 2010 e 2011. Em 2012, por determinação da CVM foi solicitada a apresentar as auditorias de todo o período, senão teria seu registro cancelado. A empresa precisando manter essa forma de capitação de recursos, contratou auditoria para emitir: (A) parecer de auditoria para o ano de 2009 e relatório de auditoria para os anos de 2010 e 2011, mediante aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010. (B) parecer de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante a aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010. (C) parecer de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria vigentes para o período até 2009, e relatório de auditoria para os anos de 2010 e 2011, mediante aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010. (D) relatório de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante a aplicação das normas de auditoria vigentes até 2009. (E) relatório de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria vigentes para o período até 2009 e parecer de auditoria, para os anos de 2010 e 2011, mediante a aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010. 11 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - As normas brasileiras que estabelecem os preceitos de conduta para o exercício profissional, especificamente para aqueles que atuam como auditores independentes, são estruturadas como: (A) NBC TI. (B) NBC PI. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br (C) NBC TA. (D) NBC PA. (E) NBC TP. 12 - (ESAF / CVM / 2010) - A respeito da elaboração e divulgação das demonstrações financeiras, com base em padrões contábeis internacionais, é correto afirmar: a) A adoção de padrões internacionais de contabilidade na elaboração e divulgação das demonstrações financeiras é obrigatória para as Companhias Abertas cujo capital social seja de propriedade de companhias com sede no exterior. b) A adoção de padrões contábeis internacionais por parte das Companhias Abertas é opcional para o exercício findo em 2010 e obrigatório a partir do exercício findo em 2011. c) Somente as Companhias Abertas com ações em bolsa deverão, a partir do exercício findo em 2010, apresentar as demonstrações financeiras consolidadas de acordo com os padrões contábeis internacionais. d) É opcional às Companhias Abertas a adoção dos padrões internacionais de contabilidade, desde que cumpram com as normas da legislação societária. e) A partir do exercício findo em 2010, as Companhias Abertas deverão apresentar suas demonstrações financeiras consolidadas adotando o padrão contábil internacional. 13 - (SEFAZ-CE / AFRE / 2007 / ESAF) - Na ausência de disposições específicas sobre matéria contábil, deve o auditor: a) solicitar que os órgãos competentes da profissão se manifestem formalmente sobre o assunto, aguardando posição para término do trabalho. b) somente adotar práticas consagradas pela profissão contábil formalizadas pelos órgãos da profissão. c) basear-se em práticas já consagradas pela profissão contábil, independente de estarem ou não formalizadas pelos órgãos da profissão. d) sempre emitir parecer com ressalva relatando no parecer o procedimento adotado e a irregularidade em relação aos princípios fundamentais de contabilidade. e) não emitir parecer, em virtude de não haver procedimento contábil formal para tratamento do fato. 14- (CESPE/DPF/2013) - É licita e aceitável a realização de trabalhos por auditores independentes que não estejam em conformidade com as Normas Brasileiras de Contabilidade – Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração (NBC – TA). Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br 15 - (FGV / SEFAZ-RF - Auditor / 2011) - Consoante o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), assinale a alternativa correta. a) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. b)A auditoria de demonstrações contábeis pode ser exercida por técnicos de contabilidade (sem graduação na área), desde que tenham mais de 5 anos de experiência, devidamente comprovada. c) Se, porventura, o auditor julgar-se incompetente para realizar um serviço de auditoria de demonstrações contábeis, pode ele recomendar um auditor capacitado. Nesse caso, ao cobrar alguma remuneração pela indicação, não estará infringindo nenhuma norma, desde que o profissional indicado seja capaz e esteja regular perante o Conselho Regional de Contabilidade. d) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, necessariamente, conter, pelo menos, uma ressalva (parecer com ressalva). e) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, necessariamente, ser emitido na modalidade “adverso”. 16 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2009) - A respeito de conceituação e objetivos da auditoria independente, analise as afirmativas a seguir: I. A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, à legislação específica. II. Na ausência de disposições específicas, prevalecem as práticas já consagradas pela profissão contábil, formalizadas ou não pelos seus organismos próprios.. III. O auditor considera adequadas e suficientes, para o entendimento dos usuários, as informações divulgadas nas demonstrações contábeis, apenas em termos de conteúdo, salvo declaração expressa em contrário, constante do parecer. Assinale: (A) se somente a afirmativa III estiver correta. (B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Trabalhos de Asseguração (NBC TA - Estrutura Conceitual) Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br Auditor independente expressa uma conclusão com a finalidade de aumentar o grau de confiança dos outros usuários previstos, acerca do resultado da avaliação ou mensuração de determinado objeto de acordo com os critérios aplicáveis. Trabalhos de Asseguração Relacionamento entre três partes: Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br ü O auditor independente ü A parte responsável ü Os usuários previstos Relatório de Asseguração Em trabalho de asseguração razoável, o auditor independente expressa a conclusão de forma positiva, por exemplo: Já em trabalho de asseguração limitada, o auditor independente expressa a conclusão de forma negativa, por exemplo: 17 - (FCC / COPERGÁS / 2011) – De acordo com as disposições constantes da NBC TA Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração, é correto afirmar que: (A) os trabalhos de asseguração envolvem três partes distintas: o auditor independente, a parte responsável e os usuários previstos. (B) o trabalho de asseguração limitada de demonstrações contábeis é denominado auditoria. (C) os trabalhos de consultoria representam uma das espécies dos trabalhos de asseguração. (D) o trabalho de asseguração razoável de demonstrações contábeis é denominado revisão. (E) a parte responsável, nos trabalhos de asseguração, é a usuária das informações a serem fornecidas pelo auditor em seu relatório. Requisitos para o exercício da Auditoria (NBC TA 200) 1. Ética Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios são: Ética (Resolução 803/96) São deveres do Profissional da Contabilidade: I – exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais; II – guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade; III – zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo; IV – manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão; V – cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo CFC; 2. Ceticismo Profissional Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria. O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a: ü evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas; ü condições que possam indicar possível fraude; ü circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas NBC TAs. A manutenção do ceticismo profissional ao longo de toda a auditoria é necessária, por exemplo, para que o auditor reduza os riscos de: • ignorar circunstâncias não usuais; • generalização excessiva ao tirar conclusões das observações de auditoria; • uso inadequado de premissas ao determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria e ao avaliar os resultados destes. 3. Julgamento Profissional É a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria. O auditor deve exercer julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de demonstrações contábeis. O julgamento profissional é necessário, em particular, nas decisões sobre: • materialidade e risco de auditoria; • a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria aplicados para o cumprimento das exigências das normas de auditoria e a coleta de evidências de auditoria; • avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TAs e, com isso, os objetivos gerais do auditor; • avaliação das opiniões da administração na aplicação daestrutura de relatório financeiro aplicável da entidade; • extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, por exemplo, pela avaliação da razoabilidade das estimativas feitas pela administração na elaboração das demonstrações contábeis. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br 4. Evidência de auditoria apropriada e suficiente e risco de auditoria Para obter segurança razoável, o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável e, com isso, possibilitar a ele obter conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião. 5. Condução da auditoria em conformidade com NBC Tas • Normas guiam o auditor na condução dos trabalhos. • O auditor deve cumprir com exigências legais e regulatórias, além das NBC TAs. • Conformidade com as NBC TAs relevantes + procedimentos adicionais. Sigilo – NBC PG 100 Circunstâncias nas quais os profissionais da contabilidade são ou podem ser solicitados a divulgar informações confidenciais ou nas quais essa divulgação pode ser apropriada: (a) a divulgação é permitida por lei e autorizada pelo cliente ou empregador, por escrito; (b) a divulgação é exigida por lei; (c) há dever ou direito profissional de divulgação, quando não proibido por lei. O auditor independente, quando solicitado, por escrito e fundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos Regionais de Contabilidade, deve exibir as informações obtidas durante o seu trabalho, incluindo a fase de pré-contratação dos serviços, a documentação, os papéis de trabalho e os relatórios. 18 - (FCC/TCE-GO/2014) - Com relação aos requisitos éticos relacionados à auditoria de demonstrações contábeis, no caso de trabalho de auditoria ser de interesse público e, portanto, exigido pelo Código de Ética Profissional do Contabilista e pelas normas profissionais do CFC, nos termos da NBC TA 200, requer-se que o: (A) auditor seja independente da entidade sujeita à auditoria. (B) trabalho de auditoria seja realizado por perito com experiência comprovada de no mínimo 5 anos e nomeado por autoridade judicial. (C) auditor seja profissional competente para executar o trabalho com experiência comprovada de no mínimo 2 anos. (D) trabalho de auditoria seja realizado pela auditoria interna com a supervisão de auditor independente com experiência comprovada de no mínimo 5 anos. (E) auditor seja independente e não tenha realizado trabalho de auditoria na entidade nos últimos 10 anos. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br 19 - (FGV/ISS-Recife/2014) - O reconhecimento pelo auditor de que existem circunstâncias que podem causar distorção relevante nas demonstrações contábeis revela o requisito ético relacionado à auditoria de demonstrações contábeis, denominado: (A) julgamento profissional. (B) evidência funcional. (C) ceticismo profissional. (D) condução apropriada. (E) conformidade legal. 20 - (FCC/TCE-RS/2014) - O auditor está sujeito às exigências éticas e deve sempre estar alerta, por exemplo, à condição que possa indicar fraude, como informações que coloquem em dúvida a confiabilidade de documentos e respostas. Esse estado é denominado: (A) alerta constante por parte do auditor. (B) perfil investigativo do auditor. (C) capacidade de percepção do auditor. (D) ceticismo profissional do auditor. (E) ética profissional do auditor. 21 - (FCC/ASLEPE/2014) - De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria, entre os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis, figura a: a) integridade. b) publicidade. c) fidedignidade. d) legalidade. e) oportunidade. 22 - (FCC / TCE AM / 2013) – Um auditor detectou indício de irregularidade fora do escopo da auditoria, fato que foi devidamente informado ao seu superior hierárquico para a adoção das providências cabíveis. Essa medida foi tomada pelo auditor em atendimento: (A) ao sigilo profissional. (B) ao zelo profissional. (C) à competência técnica. (D) à independência profissional. (E) à ética profissional. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br 23 - (FCC / MPE PE / 2012) – NÃO representa um requisito necessário para que o auditor possa conduzir adequadamente os trabalhos de asseguração das demonstrações contábeis: (A) ceticismo profissional. (B) acesso irrestrito a todas as informações necessárias para fundamentar seu parecer. (C) julgamento profissional. (D) corresponsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis da entidade auditada. (E) obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente. 24 - (FCC / TRT 6ª Região / 2012) – De acordo com as normas de auditoria externa, quando o auditor desenvolve seus trabalhos com uma postura que inclui questionamento e avaliação crítica e detalhada, e desempenhe os trabalhos com alerta para condições que possam indicar possível distorção, devido a erro ou fraude nas demonstrações financeiras, o auditor está aplicando: (A) julgamento profissional. (B) ceticismo profissional. (C) equidade profissional. (D) diligência profissional. (E) neutralidade profissional. 25 - (FCC / TRE-CE / 2012) – Um auditor externo ao proceder a auditoria da empresa Grãos e Cia, constata no ano de 2010, na fase pré-operacional da unidade construída em Palmas, o custo de R$ 18.000.000,00 relativos à terraplanagem do terreno da fábrica. Foram feitos os testes, que evidenciaram que o contrato de serviços de terraplanagem foi realizado com empresa devidamente constituída juridicamente e em atividade normal. O pagamento do serviço contratado foi efetuado à empresa de terraplanagem e comprovado por pagamento eletrônico constante do extrato bancário. O auditor em procedimento complementar e diante da expressividade dos valores foi até a unidade verificar os serviços. Ao indagar alguns funcionários foi informado que o serviço de terraplanagem havia sido feito pela prefeitura da cidade, a qual também doou o terreno a empresa Grãos e Cia. Os funcionários também informaram que nunca esteve na empresa Grãos e Cia qualquer funcionário da empresa de terraplanagem contratada. (A) falta de ética profissional por desconfiar da administração. (B) investigação, atitude não pertinente às atividades do auditor. (C) julgamento profissional avaliando a licitude dos atos da equipe de auditores. (D) representante da Governança no processo de identificação de todas as fraudes. (E) ceticismo profissional adequada às normas de auditoria. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br 26 - (FCC / TRT-20ª Região / 2011) - Dentre outros, são princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o Auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis: (A) formalismo e confiabilidade. (B) integridade e pessoalidade. (C) confidencialidade e motivação. (D) formalismo e objetividade. (E) integridade e objetividade. 27 - (FCC / INFRAERO / 2011) – De acordo com as Normas Técnicas de AuditoriaIndependente, é princípio fundamental de ética profissional a: (A) interação com o auditado. (B) objetividade. (C) parcialidade. (D) integralidade. (E) subjetividade. 28 - (FCC / TRF – 1ª Região / 2011) – É prática ética do auditor: (A) guardar sigilo das informações que obteve para realização da auditoria das demonstrações contábeis, dando divulgações dessas informações somente nas situações em que a lei ou as normas de auditoria permitam. (B) auditar empresa na qual sua prima de segundo grau é diretora financeira e administrativa, desde que declare no relatório de auditoria a existência dessa parte relacionada. (C) realizar auditoria de demonstrações contábeis de companhia aberta, desde que tenha no mínimo o registro no CRC, como contador. (D) conduzir os trabalhos de auditoria de forma a não repetir os procedimentos aplicados no ano anterior, para contas nas quais não foram encontradas irregularidades, reduzindo assim o número de contas a serem auditadas. (E) aviltar honorários com a justificativa de manutenção do cliente, do quadro de funcionários da firma e da sua estrutura administrativa. 29 - (FCC / TRT – 23ª Região / 2011) – Está de acordo com o código de ética dos contadores o seguinte procedimento de um profissional de auditoria: (A) renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, tornando públicos os motivos da renúncia. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br (B) guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade. (C) anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo que resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe, em detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicação de títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes. (D) valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber. (E) renunciar à liberdade profissional quando houver quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficácia e a correção de seu trabalho. 30 - (FCC / TRT – 24ª Região / 2011) – O Código de Ética Profissional do Contabilista, bem como as NBC-PAs (Normas Profissionais do Auditor Independente), estabelecem princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor, quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis, e fornece estrutura conceitual para a aplicação desses princípios, que estão em linha com os princípios fundamentais, cujo cumprimento pelo auditor é exigido pelo Código IFAC (International Federation of Accountants). Tais princípios são: (A) perspicácia, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade. (B) perspicácia, subjetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade, conduta profissional. (C) integridade, subjetividade, zelo profissional, confidencialidade, conduta profissional. (D) integridade, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade, conduta profissional. (E) perspicácia, competência e zelo profissional, transparência, conduta profissional. 31 - (ESAF / RFB / 2014) – No relatório de auditoria, deve ser divulgado que os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a: a) avaliação dos riscos de não conformidades nas demonstrações contábeis, sempre causadas por fraudes. b) estimativa dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, exclusivamente causadas por erro, sendo de responsabilidade da administração a ocorrência de fraudes. c) identificação de todos os riscos de distorção nas demonstrações contábeis e no relatório da administração, independentemente se causada por fraude ou erro, determinando sua materialidade. d) gestão dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, identificadas na matriz de riscos, causada exclusivamente por erro. e) avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br 32 - (ESAF / RFB / 2012) - Pode-se afirmar que, para a aceitação do risco de um trabalho de auditoria externa, deve o auditor avaliar: I. se os sócios e equipe são, ou podem razoavelmente tornar-se, suficientemente competentes para assumir o trabalho. II. qual a atitude dos colaboradores e dos grupos de colaboradores em relação ao ambiente de controle interno e seus pontos de vista sobre interpretações agressivas ou inadequadas de normas contábeis. III. se terá acesso aos especialistas necessários para a realização do trabalho. a) Todas estão corretas. b) Apenas I e II estão corretas. c) Apenas II e III estão erradas. d) Somente a III está correta. e) Todas estão erradas 33 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale a opção que indica uma exceção aos princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor na condução de trabalhos de auditoria das demonstrações contábeis. a) Independência técnica. b) Confidencialidade. c) Competência e zelo profissional. d) Comportamento e conduta profissional. e) Objetividade. 34 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - O auditor da empresa Negócios S.A. estabeleceu três procedimentos obrigatórios para emissão do parecer. O primeiro, que a empresa renovasse o contrato de auditoria para o próximo ano, o segundo, que a empresa emitisse a carta de responsabilidade da administração e o terceiro, que o parecer seria assinado por sócio do escritório de contabilidade, cuja única formação é administração de empresas. Pode-se afirmar, com relação aos procedimentos, respectivamente, que: a) é ético, não é procedimento de auditoria e atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. b) não é ético, não é procedimento de auditoria e não atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. c) é ético, não deve ser considerado para emissão do parecer e atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. d) é ético, considera-se apenas em alguns casos para emissão do parecer e não atende as normas de auditoria e pessoa do auditor. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br e) não é ético, é procedimento de auditoria e não atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. 35 - (CESPE/AUGE-MG/2009) - Se, no decorrer de seu trabalho, o auditor identificar circunstância adversa que possa influir na decisão de quem o tiver contratado ou designado, deverá fazer a comunicação somente quando do encerramento do referido trabalho. 36 - (CESPE / TCU / 2008) - As revelações acerca das demonstrações contábeis têm relação com as informações a que o auditor tem acesso pelo trabalho realizado. Desse modo, o auditor pode deixar de revelar informações, muitas vezes privilegiadas em razão da confidencialidade a ele conferida pela empresa sob auditoria, desde que o usuário não seja induzido a conclusões errôneas e prejudiciais ao seu próprio interesse. 37 - (FGV/ACI-Recife/2014) - De acordo com a NBC TA 200, o julgamento profissional é necessáriopara a tomada de decisões nos assuntos a seguir, à exceção de um. Assinale-o. (A) A subjetividade e as evidências de auditoria para cumprimento das metas de resultados operacionais e financeiros da empresa. (B) A natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria aplicados para o cumprimento das exigências das normas de auditoria e a coleta de evidências de auditoria. (C) As evidências de auditoria obtidas são suficientes e apropriadas ou se algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TAs. (D) A avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de relatório financeiro aplicável da entidade. (E) A extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, por exemplo, pela avaliação da razoabilidade das estimativas feitas pela administração na elaboração das demonstrações contábeis. 38 - (FGV/ISS-Recife/2014) - O reconhecimento pelo auditor de que existem circunstâncias que podem causar distorção relevante nas demonstrações contábeis revela o requisito ético relacionado à auditoria de demonstrações contábeis, denominado: a) julgamento profissional. b) evidência funcional. c) ceticismo profissional. d) condução apropriada. e) conformidade legal. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br 39 - (FGV/CGE-MA/2014) - As alternativas a seguir apresentam princípios fundamentais do Código de Ética Profissional do Contabilista, quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis, à exceção de uma. Assinale-a. a) Integridade. b) Objetividade. c) Competência e zelo profissional. d) Confidencialidade. e) Compromisso comportamental. 40 - (FGV / SENADO FEDERAL / 2008) – O texto abaixo apresenta um dos deveres do contabilista de acordo com o código de ética profissional. Exercer a profissão com _________, observada a legislação vigente e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais. Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna acima. (A) moderação – idealismo – zelo (B) zelo – diligência – honestidade (C) racionalidade – diligência – idealismo (D) moderação – zelo – honestidade (E) racionalidade – zelo – moderação 41 - (CESGRANRIO / PETROBRAS DISTRIBUIDORA / 2012) – O Conselho Federal de Contabilidade indica que a condição de independência é fundamental para o exercício da atividade de auditoria. Um dos componentes básicos da independência determina que, ao longo dos trabalhos, o auditor deva necessariamente pautar-se pelo domínio do julgamento profissional, observando estritamente o planejamento dos exames, de acordo com o estabelecido na seleção e aplicação dos procedimentos técnicos e testes necessários, bem como na elaboração de seu parecer da auditoria. O componente básico da independência a que se refere a afirmativa é a(o): (A) Ética (B) imparcialidade (C) Objetividade (D) soberania (E) zelo profissional 42 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – De acordo com a NBC TA 200, o _______________ é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br possível distorção, devido a erro ou fraude, e uma avaliação crítica das evidências de auditoria. A alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima é: a) plano de trabalho b) ceticismo profissional c) relacionamento com o cliente d) auditor interno e) trabalho conjunto 43 - (VUNESP/SPTRANS/2012) - A pessoa do auditor deve ser a de alguém com profundo equilíbrio e probidade, uma vez que sua opinião influenciará outras pessoas, principalmente em relação a interesses financeiros e comerciais que eventuais acionistas, proprietários e outros interessados possam ter. Nesse contexto, a figura do auditor seguirá alguns princípios básicos da profissão, entre eles: a) integridade, objetividade, ceticismo, conformismo, tempestividade e comportamento profissional. b) objetividade, ceticismo, profissionalismo, coerência e educação. c) cumplicidade, coerência, confidencialidade, uniformidade de conclusões e conduta. d) integridade, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade e comportamento (ou conduta) profissional. e) comportamento pessoal, regularidade, tempestividade, julgamento e uniformidade de conclusões. Normas Profissionais do Auditor Independente: Independência (NBC PA 290 (R1)) A independência do auditor frente à entidade salvaguarda a capacidade do auditor de formar opinião de auditoria sem ser afetado por influências que poderiam comprometer essa opinião. A independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com integridade, ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional. A independência exige: (a) independência de pensamento - postura que permite expressar uma opinião sem ser afetado por influências que comprometem o julgamento profissional, permitindo à pessoa agir com integridade, objetividade e ceticismo profissional; (b) aparência de independência - evitar fatos e circunstâncias significativos a ponto de um terceiro bem informado, tendo conhecimento de todas as informações pertinentes, incluindo as salvaguardas Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br aplicadas, concluir dentro do razoável que a integridade, a objetividade ou o ceticismo profissional da entidade de auditoria ou de membro da equipe de auditoria ficaram comprometidos. A Independência pode ser afetada por: • Ameaças de interesse próprio • Auto-revisão • Defesa de interesses da entidade auditada • Familiaridade • Intimidação Quando são identificadas ameaças, exceto aquelas, claramente, insignificantes, devem ser definidas e aplicadas salvaguardas adequadas para eliminar a ameaça ou reduzi-la a um nível aceitável. Essa decisão deve ser documentada. A natureza das salvaguardas a aplicar varia conforme as circunstâncias. Determinadas situações caracterizam a perda de independência da entidade de auditoria em relação à entidade auditada. Dentre eles, destaca-se a perda por interesses financeiros. Interesses financeiros: Deter interesse financeiro em cliente de auditoria pode criar ameaça de interesse próprio. A existência e importância de qualquer ameaça criada depende: (a) da função da pessoa que detém o interesse financeiro; (b) se o interesse financeiro é direto ou indireto; e (c) da materialidade do interesse financeiro. São a propriedade de títulos e valores mobiliários e quaisquer outros tipos de investimentos adquiridos ou mantidos pela entidade de auditoria, seus sócios, membros da equipe de auditoria ou membros imediatos da família destas pessoas, relativamente à entidade auditada, suas controladas ou integrantes de um mesmo grupo econômico, dividindo-se em diretos e indiretos: (a) interesses financeiros diretos são aqueles sobre os quais o detentor tem controle, seja em ações, debêntures ou em outros títulos e valores mobiliários; e (b) interesses financeiros indiretos são aqueles sobre os quais o detentor não tem controle algum. A relevância de interesse financeiro indireto deve ser considerada no contexto da entidade auditada,do trabalho e do patrimônio líquido do indivíduo em questão. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br Se um membro da equipe de auditoria, um familiar imediato dessa pessoa, ou uma firma tiver interesse financeiro direto ou interesse financeiro indireto relevante no cliente de auditoria, a ameaça de interesse próprio criada seria tão significativa que nenhuma salvaguarda poderia reduzir a ameaça a um nível aceitável. 44 - (FCC / ISS-SP / 2012) – A independência do auditor externo da empresa Aquisição S.A. é comprometida pelas situações: I. A empresa Aquisição S.A. comprou a empresa Ágile S.A.. A firma de auditoria da adquirente é a mesma que realizou os trabalhos de due dilligence da empresa Aquisição S.A. e de consultoria tributária no ano da aquisição para a empresa Ágile. II. O diretor financeiro da empresa Ágile S.A é primo em segundo grau do diretor presidente da empresa Aquisição S.A. III. A firma de auditoria indica escritórios de advocacia para a empresa Aquisição S.A. em suas contingências tributárias. Afeta a independência do auditor externo o que consta em: (A) III, apenas. (B) II, apenas. (C) I, II e III. (D) I, apenas. (E) II e III, apenas. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br 45 - (FCC / TRT-4ª Região / 2011) - O auditor pode: a) realizar auditoria em empresa na qual seu pai exerça cargo de diretor. b) trabalhar em empresa cliente, desde que decorridos 360 dias de seu desligamento da firma de auditoria. c) exercer julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de demonstrações contábeis. d) executar trabalhos de auditoria, desde que tenha formação em contabilidade ou administração. e) ser responsabilizado pela não detecção de distorções, ainda que não sejam relevantes para as demonstrações contábeis como um todo. 46 - (FCC / TRF – 1ª Região / 2011) – Considere as assertivas a seguir: I. A auditoria é uma investigação oficial de suposto delito. Portanto, o auditor não recebe poderes legais específicos, tais como o poder de busca, que podem ser necessários para tal investigação. II. Desde que o auditor assine declaração de independência, não é mais necessário que decline de trabalhos nos quais existam, na administração da empresa auditada, parentes em nível de segundo grau. III. Em decorrência das limitações inerentes de uma auditoria, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis não sejam detectadas, embora a auditoria seja adequadamente planejada e executada em conformidade com as normas legais de auditoria. Está correto o que se afirma SOMENTE em: (A) II e III. (B) I e II. (C) I. (D) II. (E) III. 47 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale a opção que indica uma ação capaz de eliminar a perda de independência da entidade de auditoria por interesse financeiro direto. a) Fazer constar nos relatórios produzidos o tipo de interesse financeiro, a extensão desse interesse. b) Encerrar o trabalho de auditoria ou transferi-lo a outra entidade. c) Alienar o interesse financeiro direto antes de a pessoa física tornar-se membro da equipe de auditoria. d) Alienar o interesse financeiro ou transferi-lo temporariamente até a conclusão dos trabalhos. e) Comunicar às entidades de supervisão e controle a existência desse interesse e aguardar pronunciamento. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br 48 - (ESAF / CVM / 2010) - Visando manter a qualidade e a credibilidade do seu trabalho, ao identificar ameaças que possam comprometer a sua independência, o auditor deve tomar a seguinte providência: a) comunicar a direção da entidade auditada, para que sejam tomadas as providências necessárias à sua eliminação. b) aplicar as salvaguardas adequadas, para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável, documentando-as. c) propor aos responsáveis pela entidade de auditoria a supressão das ameaças mediante acordo entre as entidades. d) documentar as ameaças e comunicá-las aos órgãos de supervisão e controle do setor em que atua a entidade auditada. e) eliminar as ameaças mediante comunicação aos responsáveis pela governança da entidade auditada e fazer constar tais providências no seu parecer. 49 - (CESPE/TJ-CE/2008) - Considere que um empregado da empresa X que ocupa posição que lhe permita exercer influência direta e significativa no objeto da auditoria se transfira para uma entidade de auditoria contratada para opinar sobre as demonstrações contábeis da empresa X. Nesse caso, o ex-empregado não deverá integrar a equipe de auditoria da contratada, pois haveria comprometimento da independência, ou uma ameaça concreta, em função de atos ou decisões do ex-empregado passíveis de análise pela auditoria contratada. 50 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - O processo de auditoria interna em uma empresa privada requer do auditor uma série de características relacionadas à conduta ética do profissional, principalmente por conta da convivência constante com os auditados. Em relação a essa conduta, considere os deveres a seguir. I - Estabelecer um relacionamento pessoal e íntimo com os demais colegas de trabalho, principalmente em atividades após a jornada de trabalho, o que facilitaria a execução da auditoria. II - Manter um determinado grau de independência em relação aos auditados e à alta administração da empresa, gerando maior conforto e transparência na execução dos testes. III - Cuidar do marketing pessoal vestindo-se de acordo com as normas da empresa, cuidando da higiene pessoal, da postura e do linguajar, evitando gírias e piadas excessivas. IV - Estar sempre atualizado em relação aos negócios da empresa e aos processos auditados, passando maior credibilidade aos envolvidos na auditoria. V - Concluir sobre os testes efetuados, mesmo sem evidências suficientes, desde que a informação tenha sido passada por um funcionário de confiança dentro da empresa. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br São corretos APENAS os deveres apresentados em (A) I, IV e V. (B) II, III e IV. (C) II, III e V. (D) I, II, III e IV. (E) I, III, IV e V. 51 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – De acordo com a NBC PA 290 – Independência – Trabalhos de Auditoria e Revisão, as ameaças à independência do auditor se enquadram nas categorias a seguir, exceto: (a) Interesse próprio – ocorre quando o interesse financeiro ou outro interesse influenciará de forma não apropriada o julgamento ou o comportamento do auditor. (b) Autorrevisão – ameaça que o auditor não avaliará apropriadamente os resultados de julgamento dado ou serviço prestado anteriormente por ele ou por outra pessoa da firma dele, nos quais o auditor confiará para formar um julgamento como parte da prestação do serviço atual. (c) Defesa de interesse do cliente é a ameaça de que o auditor promoverá ou defenderá a posição de seu cliente, a ponto em que a sua objetividade fique comprometida. (d) Familiaridade é a ameaça de que, devido ao relacionamento longo ou próximo com o cliente, o auditor tornar-se-á solidárioaos interesses dele ou aceitará seu trabalho sem muito questionamento. (e) Integridade é a ameaça de que o auditor será dissuadido de agir com honestidade em decorrência de pressões reais ou aparentes, incluindo tentativas de exercer influência indevida sobre o auditor. Rotação dos responsáveis técnicos da equipe de auditoria: Objetivando impedir o risco de perda da objetividade e do ceticismo do auditor, é necessária a aplicação das seguintes ações, no caso de entidade de interesse do público: (a) rotação do sócio encarregado do trabalho de auditoria e do revisor de controle de qualidade do trabalho de auditoria a intervalos menores ou iguais a cinco anos consecutivos; e (b) intervalo mínimo de dois anos para o retorno desses responsáveis técnicos à equipe de auditoria. Entretanto, pode ser necessário certo grau de flexibilidade em relação ao momento de rotação em determinadas circunstâncias. Exemplos dessas circunstâncias incluem: Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br • Situações em que a continuidade de um dos responsáveis técnicos é especialmente importante para a entidade auditada, por exemplo, quando haverá mudanças importantes na estrutura da entidade auditada que, de outra forma, coincidiriam com a daquele responsável técnico. • Situações em que as entidades de auditoria são de pequeno porte pequeno e/ou no caso de auditores pessoas físicas. Nesse caso, haverá a chamada “revisão por pares”. Rotação da Firma de Auditoria De acordo com o Art. 31 da Instrução CVM nº 308/99, que dispõe sobre o registro e o exercício da atividade de auditoria independente no âmbito do mercado de valores mobiliários, o Auditor Independente - Pessoa Física - e o Auditor Independente - Pessoa Jurídica -, não podem prestar serviços para um mesmo cliente, por prazo superior a cinco anos consecutivos, contados a partir da data da Instrução, exigindo-se um intervalo mínimo de três anos para a sua recontratação. Segundo a Instrução CVM nº 509/2011: “O prazo estabelecido no art. 31 desta Instrução é de até 10 (dez) anos consecutivos caso: I - a companhia auditada possua Comitê de Auditoria Estatutário - CAE em funcionamento permanente; e II - o auditor seja pessoa jurídica. § 1º Para a utilização da prerrogativa prevista no caput, o CAE deverá estar instalado no exercício social anterior à contratação do auditor independente. § 2º Adotada a prerrogativa prevista no caput, o auditor independente deve proceder à rotação do responsável técnico, diretor, gerente e de qualquer outro integrante da equipe de auditoria com função de gerência, em período não superior a 5 (cinco) anos consecutivos, com intervalo mínimo de 3 (três) anos para seu retorno. 52 - (ESAF / RFB / 2012) - A empresa Betume S.A. é uma empresa de interesse público que vem sendo auditada pela empresa Justos Auditores Independentes, pelo mesmo sócio- principal há sete anos. Considerando a NBC PA 290, deve a firma de auditoria externa: a) ser substituída por outra, não podendo retornar a fazer a auditoria da empresa no prazo de dez anos. b) fazer a substituição desse sócio-principal, podendo o mesmo retornar a fazer trabalhos de auditoria nessa companhia somente após cinco anos. c) substituir toda a equipe de auditoria, podendo retornar aos trabalhos nessa companhia, decorridos no mínimo três anos. d) trocar o sócio-principal e demais sócios-chave do trabalho, podendo retornar a fazer auditoria após decorrido o prazo de dois anos. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br e) comunicar ao cliente a manutenção do sócio-principal, ficando a cargo do órgão regulador a determinação ou não da substituição. Honorários Quando um cliente de auditoria é entidade de interesse do público e, por dois anos consecutivos, o total de honorários nesse cliente e em suas respectivas entidades relacionadas representa mais de 15% do total de honorários recebidos pela firma ela deve divulgar para os responsáveis pela governança o fato, discutindo quais salvaguardas ela aplicará para reduzir a ameaça a um nível aceitável e aplicar a salvaguarda selecionada. (Contratar outro auditor ou órgão regulador para proceder à revisão de qualidade do trabalho (pós-emissão)). Quando o total de honorários exceder significativamente 15%, a firma deve avaliar se a importância da ameaça é tal que uma revisão pós-emissão não reduziria a ameaça a um nível aceitável sendo, portanto, necessária uma revisão pré-emissão. Responsabilidade Legal do Auditor e da Administração A responsabilidade do trabalho do auditor para com a sociedade em geral (auditor externo) e com dirigentes da empresa (auditor interno e externo) é indiscutível, e, no desempenho de suas funções, pode ser responsabilizado por danos eventualmente causados a terceiros. Responsabilidade Profissional Perante a lei ele é responsável pelo seu parecer sobre as demonstrações, sendo aplicadas as sanções disciplinares pelo CFC, enquanto as sanções civis são próprias do Estado, podendo mesmo haver cumulação de sanções. Responsabilidade Civil A responsabilidade civil do contador na função de auditor independente existe pelo fato de que esse profissional é um cidadão inserido no Estado de Direito com profissão regulamentada, sujeito a Direitos e Deveres. Atenção! O sócio encarregado do trabalho (auditor) é o sócio ou outra pessoa na firma, responsável pelo trabalho e sua execução e pelo relatório de auditoria ou outros relatórios emitidos em nome da firma, e quem, quando necessário, tem a autoridade apropriada de um órgão profissional, legal ou regulador. Assume a responsabilidade exclusiva pela condução e resultado dos trabalhos. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br Responsabilidades da Administração ü Implementar os controles internos necessários. ü Elaborar as demonstrações contábeis. ü Prevenir e detectar, de forma primária, fraudes e erros. 53 - (Pref Natal / AFTM / 2008 / ESAF) - Na execução dos trabalhos de auditoria externa, normalmente são utilizadas equipes técnicas para o desempenho do trabalho. Pode-se afirmar que a responsabilidade técnica do trabalho é: a) de toda a equipe técnica, desde que supervisionada pelo auditor. b) dos gerentes do projeto e do sócio-auditor, por possuírem formação pertinente. c) da firma de auditoria, que assume os riscos mediante contrato. d) do auditor, que assumirá total responsabilidade pelos trabalhos executados. e) de todos os sócios da firma de auditoria, por responderem solidariamente e ilimitadamente. 54 - (CESGRANRIO/BNDES/2013) - Uma companhia, na elaboração das suas demonstrações contábeis financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, face às dúvidas existentes de classificação e apuração de algumas receitas, teve a participação da auditoria externa na apuração de tais valores, na classificação das contas e na elaboração de parte das demonstrações contábeis. Nesse contexto, a responsabilidade pela elaboração de tais demonstrações contábeis é do(a): (A) Auditor Externo (B) Auditor Externo e do Contador (C) Administrador e do Auditor Externo (D) Empresa e do Auditor Externo (E) Empresa 55 - (FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Analise as afirmativas abaixo arespeito da res-ponsabilidade da administração da entidade em relação às demonstrações contábeis que estão sendo auditadas. 1. A administração reconhece que a elaboração das demonstrações contábeis de forma ade-quada é de sua responsabilidade. 2. A administração entende que não se exime da sua responsabilidade quando as demons-trações contábeis são auditadas de acordo com as normas de auditoria aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br 3. A administração da entidade deve dar amplo e irrestrito acesso aos auditores que estão auditando as demonstrações contábeis, exceto os relativos à auditoria corrente. 4. A administração é responsável pelo sistema de controle interno, que é base para o pro-cesso de auditoria. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. A. São corretas apenas as afirmativas 1 e 2. B. São corretas apenas as afirmativas 2 e 4. C. São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4. D. São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4. E. São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. 56 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – A elaboração e a adequada apresentação das demonstrações contábeis, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e com os controles internos que foram determinados como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, é responsabilidade: a) Dos auditores independentes. b) Dos órgãos reguladores. c) Do conselho fiscal. d) Da assembleia dos acionistas. e) Da administração da Companhia. Tipos de Auditoria • Auditoria das demonstrações contábeis • Auditoria de conformidade • Auditoria Operacional • Auditoria Fiscal • Auditoria Ambiental • Auditoria de Sistemas Informatizados • Auditoria Governamental • Auditoria Interna Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br Auditoria Governamental – tem como finalidade comprovar a legalidade e legitimidade, e avaliar os resultados quanto à economicidade, eficiência e eficácia da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nas unidades da administração pública, bem como a avaliar a aplicação dos recursos públicos. Auditoria Contábil – é a técnica que, utilizada no exame dos registros e documentos e na coleta de dados e informações, objetiva obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, a situação econômico-financeira da instituição. Auditoria Fiscal – abrange o exame da legalidade dos fatos patrimoniais em face das obrigações tributárias, trabalhistas e sociais. Pode ser feita pela própria empresa, por profissionais de contabilidade especializados ou pelo Poder Público. Auditoria Operacional – consiste em avaliar os procedimentos e mecanismos de controle adotados por uma organização, certificando a sua regularidade, por meio de exames de documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos e a verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil. Auxilia a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações que visem aprimorar procedimentos, melhorar controles e aumentar a responsabilidade gerencial. Auditoria de Sistemas Informatizados – objetiva assegurar a adequação, a privacidade e a consistência dos dados e informações oriundas dos sistemas informatizados, observando as diretrizes estabelecidas e a legislação específica. Auditorias Especiais – objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender a determinação específica do gerente de uma organização. Auditoria especial é aquela que se realiza para obtenção de resultados e conclusões sobre fatos particulares da gestão ou da atividade de um elemento certo, visando a um objeto específico (fraude, liquidação etc.). 57 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – Relacione os tipos de auditoria apresentados na Coluna 1 com as suas funções descritas na Coluna 2. Coluna 1 I. Auditoria Independente. Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br II. Auditoria de monitoramento do controle interno. III. Auditoria de sistemas. IV. Auditoria de atividades operacionais. V. Auditoria de gestão de riscos. Coluna 2 ( ) Ajudar a organização mediante a identificação e avaliação das exposições significativas a riscos e ajudar na contribuição para a melhoria da gestão de risco e dos sistemas de controles. ( ) É responsável por revisar a economia, eficiência e eficácia das atividades operacionais, incluindo as atividades não financeiras de uma entidade. ( ) Revisar os controles, monitorar sua operação e fornecer recomendações de melhoria em relação aos mesmos. ( ) Emitir uma opinião sobre o conjunto completo de demonstrações contábeis mediante a aplicação de testes detalhados de transações, saldos e procedimentos. ( ) Gerenciar o risco operacional envolvido e avaliar a adequação das tecnologias e sistemas de informação utilizados na organização através da revisão e avaliação dos controles, desenvolvimento de sistemas, infraestrutura, operação, desempenho e segurança que envolve o processamento de informações críticas para a tomada de decisão. A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: a) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 b) 5 – 4 – 2 – 1 – 3 c) 4 – 2 – 3 – 5 – 1 d) 5 – 2 – 4 – 3 – 1 e) 4 – 5 – 2 – 1 - 3 GABARITO Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 X C E C C A D C B D 1 C D E C C A B A A C 2 D A B D B E E B A B 3 D B A A E E C A C E 4 B D B D D C E C B C 5 B E D D E C E B Auditoria Curso FISCAL 2015 Professor: Rodrigo Fontenelle Professor: Rodrigo Fontenelle www.silviosande.com.br
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