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Aula 01 Auditoria Silvio Sande - 2015

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Auditoria 
 Curso FISCAL 2015 
 Professor: Rodrigo Fontenelle 
	
  
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CURSO COMPLETO DE AUDITORIA INDEPENDENTE 
2015 
 
 
Apresentação 
ü Pessoal 
ü Dinâmica da Aula 
ü Ordem das questões 
ü Auditoria é opinião 
 
AGENDA 
 
 Auditoria 
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Fluxo de Auditoria 
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AULA 01 
 
 
 
Definições Importantes 
 
Definições Importantes 
ü Estrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura de relatório financeiro adotada pela 
administração e, quando apropriado, pelos responsáveis pela governança na elaboração das 
demonstrações contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e do 
objetivo das demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou regulamento. 
 
ü Afirmações são declarações da administração, explícitas ou não, que estão incorporadas às 
demonstrações contábeis, utilizadas pelo auditor para considerar os diferentes tipos de 
distorções potenciais que possam ocorrer. 
 
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ü Natureza do procedimento de auditoria se refere à sua finalidade (isto é, teste de controle ou 
procedimento substantivo) e ao seu tipo (isto é, inspeção, observação, indagação, confirmação, 
recálculo, reexecução ou procedimento analítico). 
 
ü Época do procedimento de auditoria se refere ao momento em que ele é executado ou ao 
período ou, ainda, a data em que a evidência de auditoria se aplica. 
 
ü Extensão do procedimento de auditoria se refere à quantidade a ser executada, por exemplo, o 
tamanho da amostra ou a quantidade de observações de uma atividade de controle. 
 
ü Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma 
demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é 
exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
ü Sócio encarregado do trabalho (as expressões “Sócio encarregado do trabalho”, “sócio” e 
“firma” devem ser lidos como se referissem a seus equivalentes no setor público, quando 
relevante) é o sócio ou outra pessoa na firma, responsável pelo trabalho e sua execução e pelo 
relatório de auditoria ou outros relatórios emitidos em nome da firma, e quem, quando 
necessário, tem a autoridade apropriada de um órgão profissional, legal ou regulador. 
 
Conceito de Auditoria 
A auditoria compreende o exame de documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de 
informações e confirmações, internas e externas, relacionadas com o controle do patrimônio, 
objetivando mensurar a exatidão desses registros e das demonstrações contábeis deles 
decorrentes”. (Franco e Marra; 2011) 
 
Origem e Evolução 
• Empresas familiares Empresas de capital aberto 
• Necessidade de informação 
• Publicação de demonstrações contábeis 
• Necessidade de credibilidade 
• Primeira firmas de Auditoria 
 
1 - (CESPE/FUB-DF/2013) - A origem da auditoria nas empresas está associada ao aumento de seu 
tamanho e à sua expansão geográfica, circunstâncias que favoreceram o surgimento de 
administradores profissionais, que não se confundem com os próprios acionistas. 
 
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2 - (CESPE / ANP / 2013) - Em relação à natureza, campo de atuação e noções básicas de 
auditoria interna e externa, julgue os itens subsequentes. 
Com a evolução da atividade empresarial e o crescimento da captação de recursos de terceiros, os 
investidores precisam conhecer a posição financeira e patrimonial das entidades, o que ocorre por meio 
do parecer emitido pela auditoria interna das entidades a respeito da adequação das demonstrações 
contábeis. 
 
3 - (CESPE/AUGE-MG/2009) - As influências que possibilitaram o desenvolvimento da 
auditoria no Brasil não incluem: 
A) a disseminação de filiais e subsidiárias de empresas estrangeiras 
B) o financiamento de empresas brasileiras por instituições estrangeiras e internacionais 
C) as limitadas circunstâncias de obrigatoriedade da auditoria 
D) a expansão do mercado de capitais 
E) a complexidade crescente da legislação tributária 
 
4 - (CESPE / AUGE-MG / 2009) - Algumas preocupações exigem a opinião de alguém não 
ligado ao negócio e que confirme, de forma independente, a qualidade e precisão das 
informações. Essas situações ensejam o aparecimento do auditor. Assinale a opção que 
não corresponde a esse tipo de preocupação: 
A) avaliação do retorno do investimento 
B) cumprimento da legislação 
C) comportamento da economia 
D) consecução dos objetivos e atingimento das metas 
E) correta aplicação do capital investido 
 
5 - (CESPE / CGE/PB / 2008) - Com relação às origens da auditoria e seus tipos, assinale a 
opção correta. 
(A) O surgimento da auditoria externa está associado à necessidade das empresas de captarem 
recursos de terceiros. 
(B) Os sócios-gerentes e acionistas fundadores são os que têm maior necessidade de recorrer aos 
auditores independentes para aferir a segurança, liquidez e rentabilidade de seus investimentos na 
empresa. 
(C) A auditoria externa surgiu como decorrência da necessidade de um acompanhamento sistemático e 
mais aprofundado da situação da empresa. 
(D) A auditoria interna é uma resposta à necessidade de independência do exame das transações da 
empresa em relação aos seus dirigentes. 
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(E) Os auditores internos direcionam o foco de seu trabalho para as demonstrações contábeis que a 
empresa é obrigada a publicar. 
 
 
Normas Profissionais de Auditoria 
 
Normas Profissionais e Técnicas 
 
 
Práticas contábeis brasileiras compreendem a legislação societária brasileira, as Normas Brasileiras de 
Contabilidade, emitidas pelo CFC, os pronunciamentos, as interpretações e as orientações emitidos pelo 
CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e práticas adotadas pelas entidades em assuntos não 
regulados, desde que atendam à NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL e, por conseguinte, em 
consonância com as normas contábeis internacionais, enquanto que a expressão “normas 
internacionais de relatório financeiro (IFRS)” refere-se às “normas internacionais de contabilidade” e 
significa as normas emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB). 
 
Conceituação 
O que é Auditoria Independente ? 
Técnica contábil, constituída por um conjunto de procedimentos técnicos sistematizados, para 
obtenção e avaliação de evidências sobre as informações contidas nas demonstrações contábeis de 
uma empresa. 
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Qual a finalidade de uma Auditoria Independente ? 
O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte 
dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as 
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com 
uma estrutura de relatório financeiro aplicável. (NBC TA 200) 
 
6 - (FCC/TCE-RS/2014) - O objetivo de uma auditoria é aumentar o grau de confiança nas 
demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão 
de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro. 
Esta declaração identifica a auditoria: 
(A) operacional, em conformidade com as NAT TCE. 
(B) governamental, em conformidade com as NAT TCE. 
(C) governamental, em conformidade com as NAG TCU. 
(D) independente, em conformidade com as NBC TA. 
(E) de regularidade, em conformidade com as NAG TCU. 
 
7 - (FCC/TCE-RS/2014) - Os manuais, de uma maneira geral, definem auditoria como um 
exame analítico e pericial das operações contábeis, desde o início até o balanço. Nos 
termos da NBC TA 200, o objetivo da auditoria é: 
(A) levantar informações suficientes e adequadas que permitam comparar as metas fixadas com os 
resultados alcançados. 
(B) controlar os procedimentos contábeis para evitar que informações de interesse da instituição 
auditada sejam divulgados. 
(C) aumentar o grau de confiança das demonstrações contábeis por parte dos usuários. 
(D) estabelecer metodologia para ação integrada de todos os setores da instituição auditada. 
(E) apurar e consolidar irregularidades contábeis em relatório para subsidiar eventual investigação de 
ilícitos administrativos e penais. 
 
8 - (FCC/TCE-RS/2014) - As NBC TAs � Normas Brasileiras de Contabilidade TAs são 
escritas no contexto da auditoria de demonstrações contábeis executada por um auditor. 
Se, durante os trabalhos de auditoria, o auditor concluir que determinado procedimento 
estabelecido por uma NBC TA será ineficaz no cumprimento do objetivo dessa exigência, 
deverá: 
(A) alterar o escopo da auditoria. 
(B) executar procedimento alternativo. 
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(C) comunicar o fato ao Conselho Federal de Contabilidade. 
(D) interromper imediatamente a auditoria. 
(E) executar o procedimento, uma vez que é obrigatório. 
 
9 - (FCC/TCE-RS/2014) - Nenhuma auditoria pode garantir segurança absoluta de que as 
demonstrações contábeis estão livres de distorção. Uma das fontes de limitação inerentes 
a uma auditoria é a: 
(A) capacidade técnica do auditor. 
(B) idade média dos registros contábeis. 
(C) cumplicidade do auditado com a auditoria. 
(D) necessidade de que seja realizada num período de tempo razoável. 
(E) finalidade social da instituição auditada. 
 
10 - (FCC / TRT 6ª Região / 2012) – A empresa Jaú S.A. de capital aberto, por problemas 
administrativos e financeiros, não efetuou a auditoria externa de suas demonstrações 
financeiras nos anos de 2009, 2010 e 2011. Em 2012, por determinação da CVM foi 
solicitada a apresentar as auditorias de todo o período, senão teria seu registro cancelado. 
A empresa precisando manter essa forma de capitação de recursos, contratou auditoria 
para emitir: 
(A) parecer de auditoria para o ano de 2009 e relatório de auditoria para os anos de 2010 e 2011, 
mediante aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010. 
(B) parecer de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante a aplicação das normas de 
auditoria vigentes a partir de 2010. 
(C) parecer de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria vigentes para o período 
até 2009, e relatório de auditoria para os anos de 2010 e 2011, mediante aplicação das normas de 
auditoria vigentes a partir de 2010. 
(D) relatório de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante a aplicação das normas de 
auditoria vigentes até 2009. 
(E) relatório de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria vigentes para o período 
até 2009 e parecer de auditoria, para os anos de 2010 e 2011, mediante a aplicação das normas de 
auditoria vigentes a partir de 2010. 
 
11 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - As normas brasileiras que estabelecem os 
preceitos de conduta para o exercício profissional, especificamente para aqueles que 
atuam como auditores independentes, são estruturadas como: 
(A) NBC TI. 
(B) NBC PI. 
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(C) NBC TA. 
(D) NBC PA. 
(E) NBC TP. 
 
12 - (ESAF / CVM / 2010) - A respeito da elaboração e divulgação das demonstrações 
financeiras, com base em padrões contábeis internacionais, é correto afirmar: 
a) A adoção de padrões internacionais de contabilidade na elaboração e divulgação das 
demonstrações financeiras é obrigatória para as Companhias Abertas cujo capital social seja de 
propriedade de companhias com sede no exterior. 
b) A adoção de padrões contábeis internacionais por parte das Companhias Abertas é opcional 
para o exercício findo em 2010 e obrigatório a partir do exercício findo em 2011. 
c) Somente as Companhias Abertas com ações em bolsa deverão, a partir do exercício findo em 
2010, apresentar as demonstrações financeiras consolidadas de acordo com os padrões 
contábeis internacionais. 
d) É opcional às Companhias Abertas a adoção dos padrões internacionais de contabilidade, desde 
que cumpram com as normas da legislação societária. 
e) A partir do exercício findo em 2010, as Companhias Abertas deverão apresentar suas 
demonstrações financeiras consolidadas adotando o padrão contábil internacional. 
 
13 - (SEFAZ-CE / AFRE / 2007 / ESAF) - Na ausência de disposições específicas sobre 
matéria contábil, deve o auditor: 
a) solicitar que os órgãos competentes da profissão se manifestem formalmente sobre o assunto, 
aguardando posição para término do trabalho. 
b) somente adotar práticas consagradas pela profissão contábil formalizadas pelos órgãos da 
profissão. 
c) basear-se em práticas já consagradas pela profissão contábil, independente de estarem ou não 
formalizadas pelos órgãos da profissão. 
d) sempre emitir parecer com ressalva relatando no parecer o procedimento adotado e a 
irregularidade em relação aos princípios fundamentais de contabilidade. 
e) não emitir parecer, em virtude de não haver procedimento contábil formal para tratamento do 
fato. 
 
14- (CESPE/DPF/2013) - É licita e aceitável a realização de trabalhos por auditores independentes 
que não estejam em conformidade com as Normas Brasileiras de Contabilidade – Estrutura Conceitual 
para Trabalhos de Asseguração (NBC – TA). 
 
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15 - (FGV / SEFAZ-RF - Auditor / 2011) - Consoante o Conselho Federal de Contabilidade 
(CFC), assinale a alternativa correta. 
a) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as 
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com 
uma estrutura de relatório financeiro aplicável. 
b)A auditoria de demonstrações contábeis pode ser exercida por técnicos de contabilidade (sem 
graduação na área), desde que tenham mais de 5 anos de experiência, devidamente comprovada. 
c) Se, porventura, o auditor julgar-se incompetente para realizar um serviço de auditoria de 
demonstrações contábeis, pode ele recomendar um auditor capacitado. Nesse caso, ao cobrar alguma 
remuneração pela indicação, não estará infringindo nenhuma norma, desde que o profissional indicado 
seja capaz e esteja regular perante o Conselho Regional de Contabilidade. 
d) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, necessariamente, conter, pelo menos, 
uma ressalva (parecer com ressalva). 
e) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, necessariamente, ser emitido na 
modalidade “adverso”. 
 
16 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2009) - A respeito de conceituação e objetivos 
da auditoria independente, analise as afirmativas a seguir: 
I. A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem 
por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de 
Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, à legislação específica. 
II. Na ausência de disposições específicas, prevalecem as práticas já consagradas pela profissão 
contábil, formalizadas ou não pelos seus organismos próprios.. 
III. O auditor considera adequadas e suficientes, para o entendimento dos usuários, as informações 
divulgadas nas demonstrações contábeis, apenas em termos de conteúdo, salvo declaração expressa 
em contrário, constante do parecer. 
 
Assinale: 
(A) se somente a afirmativa III estiver correta. 
(B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
 
Trabalhos de Asseguração (NBC TA - Estrutura Conceitual) 
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Auditor independente expressa uma conclusão com a finalidade de aumentar o grau de 
confiança dos outros usuários previstos, acerca do resultado da avaliação ou mensuração de 
determinado objeto de acordo com os critérios aplicáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalhos de Asseguração 
Relacionamento entre três partes: 
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ü O auditor independente 
ü A parte responsável 
ü Os usuários previstos 
 
Relatório de Asseguração 
 
Em trabalho de asseguração razoável, o auditor independente expressa a conclusão de forma 
positiva, por exemplo: 
 
 
Já em trabalho de asseguração limitada, o auditor independente expressa a conclusão de forma 
negativa, por exemplo: 
 
 
 
17 - (FCC / COPERGÁS / 2011) – De acordo com as disposições constantes da NBC TA 
Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração, é correto 
afirmar que: 
(A) os trabalhos de asseguração envolvem três partes distintas: o auditor independente, a parte 
responsável e os usuários previstos. 
(B) o trabalho de asseguração limitada de demonstrações contábeis é denominado auditoria. 
(C) os trabalhos de consultoria representam uma das espécies dos trabalhos de asseguração. 
(D) o trabalho de asseguração razoável de demonstrações contábeis é denominado revisão. 
(E) a parte responsável, nos trabalhos de asseguração, é a usuária das informações a serem fornecidas 
pelo auditor em seu relatório. 
 
 
Requisitos para o exercício da Auditoria (NBC TA 200) 
1. Ética 
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Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução 
de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do 
Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com 
os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios 
são: 
 
 
 
Ética (Resolução 803/96) 
São deveres do Profissional da Contabilidade: 
I – exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada toda a 
legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de 
Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da 
dignidade e independência profissionais; 
II – guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do 
serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades 
competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade; 
III – zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo; 
IV – manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão; 
V – cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo CFC; 
 
2. Ceticismo Profissional 
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Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que 
possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências 
de auditoria. 
O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo que podem 
existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis. O ceticismo 
profissional inclui estar alerta, por exemplo, a: 
ü evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas; 
ü condições que possam indicar possível fraude; 
ü circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos 
exigidos pelas NBC TAs. 
 
A manutenção do ceticismo profissional ao longo de toda a auditoria é necessária, por exemplo, para 
que o auditor reduza os riscos de: 
• ignorar circunstâncias não usuais; 
• generalização excessiva ao tirar conclusões das observações de auditoria; 
• uso inadequado de premissas ao determinar a natureza, a época e a extensão dos 
procedimentos de auditoria e ao avaliar os resultados destes. 
 
3. Julgamento Profissional 
É a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto 
fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito 
dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria. 
 
O auditor deve exercer julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de demonstrações 
contábeis. O julgamento profissional é necessário, em particular, nas decisões sobre: 
• materialidade e risco de auditoria; 
• a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria aplicados para o 
cumprimento das exigências das normas de auditoria e a coleta de evidências de auditoria; 
• avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo mais precisa ser 
feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TAs e, com isso, os objetivos gerais do 
auditor; 
• avaliação das opiniões da administração na aplicação daestrutura de relatório financeiro 
aplicável da entidade; 
• extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, por exemplo, pela 
avaliação da razoabilidade das estimativas feitas pela administração na elaboração das 
demonstrações contábeis. 
 
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4. Evidência de auditoria apropriada e suficiente e risco de auditoria 
 
Para obter segurança razoável, o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável e, com isso, possibilitar a ele 
obter conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião. 
 
5. Condução da auditoria em conformidade com NBC Tas 
• Normas guiam o auditor na condução dos trabalhos. 
• O auditor deve cumprir com exigências legais e regulatórias, além das NBC TAs. 
• Conformidade com as NBC TAs relevantes + procedimentos adicionais. 
 
Sigilo – NBC PG 100 
Circunstâncias nas quais os profissionais da contabilidade são ou podem ser solicitados a divulgar 
informações confidenciais ou nas quais essa divulgação pode ser apropriada: 
(a) a divulgação é permitida por lei e autorizada pelo cliente ou empregador, por escrito; 
(b) a divulgação é exigida por lei; 
(c) há dever ou direito profissional de divulgação, quando não proibido por lei. 
 
O auditor independente, quando solicitado, por escrito e fundamentadamente, pelo Conselho 
Federal de Contabilidade e Conselhos Regionais de Contabilidade, deve exibir as informações obtidas 
durante o seu trabalho, incluindo a fase de pré-contratação dos serviços, a documentação, os papéis 
de trabalho e os relatórios. 
 
 
18 - (FCC/TCE-GO/2014) - Com relação aos requisitos éticos relacionados à auditoria de 
demonstrações contábeis, no caso de trabalho de auditoria ser de interesse público e, 
portanto, exigido pelo Código de Ética Profissional do Contabilista e pelas normas 
profissionais do CFC, nos termos da NBC TA 200, requer-se que o: 
(A) auditor seja independente da entidade sujeita à auditoria. 
(B) trabalho de auditoria seja realizado por perito com experiência comprovada de no mínimo 5 anos e 
nomeado por autoridade judicial. 
(C) auditor seja profissional competente para executar o trabalho com experiência comprovada de no 
mínimo 2 anos. 
(D) trabalho de auditoria seja realizado pela auditoria interna com a supervisão de auditor 
independente com experiência comprovada de no mínimo 5 anos. 
(E) auditor seja independente e não tenha realizado trabalho de auditoria na entidade nos últimos 10 
anos. 
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19 - (FGV/ISS-Recife/2014) - O reconhecimento pelo auditor de que existem 
circunstâncias que podem causar distorção relevante nas demonstrações contábeis revela 
o requisito ético relacionado à auditoria de demonstrações contábeis, denominado: 
(A) julgamento profissional. 
(B) evidência funcional. 
(C) ceticismo profissional. 
(D) condução apropriada. 
(E) conformidade legal. 
 
20 - (FCC/TCE-RS/2014) - O auditor está sujeito às exigências éticas e deve sempre estar 
alerta, por exemplo, à condição que possa indicar fraude, como informações que coloquem 
em dúvida a confiabilidade de documentos e respostas. Esse estado é denominado: 
(A) alerta constante por parte do auditor. 
(B) perfil investigativo do auditor. 
(C) capacidade de percepção do auditor. 
(D) ceticismo profissional do auditor. 
(E) ética profissional do auditor. 
 
21 - (FCC/ASLEPE/2014) - De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria, entre os 
princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da 
condução de auditoria de demonstrações contábeis, figura a: 
a) integridade. 
b) publicidade. 
c) fidedignidade. 
d) legalidade. 
e) oportunidade. 
 
22 - (FCC / TCE AM / 2013) – Um auditor detectou indício de irregularidade fora do escopo 
da auditoria, fato que foi devidamente informado ao seu superior hierárquico para a 
adoção das providências cabíveis. Essa medida foi tomada pelo auditor em atendimento: 
(A) ao sigilo profissional. 
(B) ao zelo profissional. 
(C) à competência técnica. 
(D) à independência profissional. 
(E) à ética profissional. 
 
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23 - (FCC / MPE PE / 2012) – NÃO representa um requisito necessário para que o auditor 
possa conduzir adequadamente os trabalhos de asseguração das demonstrações 
contábeis: 
(A) ceticismo profissional. 
(B) acesso irrestrito a todas as informações necessárias para fundamentar seu parecer. 
(C) julgamento profissional. 
(D) corresponsabilidade pela elaboração das demonstrações contábeis da entidade auditada. 
(E) obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
 
24 - (FCC / TRT 6ª Região / 2012) – De acordo com as normas de auditoria externa, 
quando o auditor desenvolve seus trabalhos com uma postura que inclui questionamento e 
avaliação crítica e detalhada, e desempenhe os trabalhos com alerta para condições que 
possam indicar possível distorção, devido a erro ou fraude nas demonstrações financeiras, 
o auditor está aplicando: 
(A) julgamento profissional. 
(B) ceticismo profissional. 
(C) equidade profissional. 
(D) diligência profissional. 
(E) neutralidade profissional. 
 
25 - (FCC / TRE-CE / 2012) – Um auditor externo ao proceder a auditoria da empresa 
Grãos e Cia, constata no ano de 2010, na fase pré-operacional da unidade construída em 
Palmas, o custo de R$ 18.000.000,00 relativos à terraplanagem do terreno da fábrica. 
Foram feitos os testes, que evidenciaram que o contrato de serviços de terraplanagem foi 
realizado com empresa devidamente constituída juridicamente e em atividade normal. O 
pagamento do serviço contratado foi efetuado à empresa de terraplanagem e comprovado 
por pagamento eletrônico constante do extrato bancário. O auditor em procedimento 
complementar e diante da expressividade dos valores foi até a unidade verificar os 
serviços. Ao indagar alguns funcionários foi informado que o serviço de terraplanagem 
havia sido feito pela prefeitura da cidade, a qual também doou o terreno a empresa Grãos 
e Cia. Os funcionários também informaram que nunca esteve na empresa Grãos e Cia 
qualquer funcionário da empresa de terraplanagem contratada. 
(A) falta de ética profissional por desconfiar da administração. 
(B) investigação, atitude não pertinente às atividades do auditor. 
(C) julgamento profissional avaliando a licitude dos atos da equipe de auditores. 
(D) representante da Governança no processo de identificação de todas as fraudes. 
(E) ceticismo profissional adequada às normas de auditoria. 
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26 - (FCC / TRT-20ª Região / 2011) - Dentre outros, são princípios fundamentais de ética 
profissional relevantes para o Auditor quando da condução de auditoria de demonstrações 
contábeis: 
(A) formalismo e confiabilidade. 
(B) integridade e pessoalidade. 
(C) confidencialidade e motivação. 
(D) formalismo e objetividade. 
(E) integridade e objetividade. 
 
27 - (FCC / INFRAERO / 2011) – De acordo com as Normas Técnicas de AuditoriaIndependente, é princípio fundamental de ética profissional a: 
(A) interação com o auditado. 
(B) objetividade. 
(C) parcialidade. 
(D) integralidade. 
(E) subjetividade. 
 
28 - (FCC / TRF – 1ª Região / 2011) – É prática ética do auditor: 
(A) guardar sigilo das informações que obteve para realização da auditoria das demonstrações 
contábeis, dando divulgações dessas informações somente nas situações em que a lei ou as normas de 
auditoria permitam. 
(B) auditar empresa na qual sua prima de segundo grau é diretora financeira e administrativa, desde 
que declare no relatório de auditoria a existência dessa parte relacionada. 
(C) realizar auditoria de demonstrações contábeis de companhia aberta, desde que tenha no mínimo o 
registro no CRC, como contador. 
(D) conduzir os trabalhos de auditoria de forma a não repetir os procedimentos aplicados no ano 
anterior, para contas nas quais não foram encontradas irregularidades, reduzindo assim o número de 
contas a serem auditadas. 
(E) aviltar honorários com a justificativa de manutenção do cliente, do quadro de funcionários da firma 
e da sua estrutura administrativa. 
 
29 - (FCC / TRT – 23ª Região / 2011) – Está de acordo com o código de ética dos 
contadores o seguinte procedimento de um profissional de auditoria: 
(A) renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do cliente ou 
empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, tornando públicos os motivos da 
renúncia. 
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(B) guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do 
serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades 
competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade. 
(C) anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo que resulte na diminuição 
do colega, da Organização Contábil ou da classe, em detrimento aos demais, sendo sempre admitida a 
indicação de títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes. 
(D) valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber. 
(E) renunciar à liberdade profissional quando houver quaisquer restrições ou imposições que possam 
prejudicar a eficácia e a correção de seu trabalho. 
 
30 - (FCC / TRT – 24ª Região / 2011) – O Código de Ética Profissional do Contabilista, bem 
como as NBC-PAs (Normas Profissionais do Auditor Independente), estabelecem princípios 
fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor, quando da condução de 
auditoria de demonstrações contábeis, e fornece estrutura conceitual para a aplicação 
desses princípios, que estão em linha com os princípios fundamentais, cujo cumprimento 
pelo auditor é exigido pelo Código IFAC (International Federation of Accountants). Tais 
princípios são: 
(A) perspicácia, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade. 
(B) perspicácia, subjetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade, conduta profissional. 
(C) integridade, subjetividade, zelo profissional, confidencialidade, conduta profissional. 
(D) integridade, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade, conduta profissional. 
(E) perspicácia, competência e zelo profissional, transparência, conduta profissional. 
 
31 - (ESAF / RFB / 2014) – No relatório de auditoria, deve ser divulgado que os 
procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a: 
a) avaliação dos riscos de não conformidades nas demonstrações contábeis, sempre causadas por 
fraudes. 
b) estimativa dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, exclusivamente causadas 
por erro, sendo de responsabilidade da administração a ocorrência de fraudes. 
c) identificação de todos os riscos de distorção nas demonstrações contábeis e no relatório da 
administração, independentemente se causada por fraude ou erro, determinando sua materialidade. 
d) gestão dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, identificadas na matriz de 
riscos, causada exclusivamente por erro. 
e) avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se 
causada por fraude ou erro. 
 
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32 - (ESAF / RFB / 2012) - Pode-se afirmar que, para a aceitação do risco de um trabalho 
de auditoria externa, deve o auditor avaliar: 
I. se os sócios e equipe são, ou podem razoavelmente tornar-se, suficientemente competentes para 
assumir o trabalho. 
II. qual a atitude dos colaboradores e dos grupos de colaboradores em relação ao ambiente de 
controle interno e seus pontos de vista sobre interpretações agressivas ou inadequadas de normas 
contábeis. 
III. se terá acesso aos especialistas necessários para a realização do trabalho. 
a) Todas estão corretas. 
b) Apenas I e II estão corretas. 
c) Apenas II e III estão erradas. 
d) Somente a III está correta. 
e) Todas estão erradas 
 
33 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale a opção que indica uma exceção aos princípios 
fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor na condução de trabalhos de 
auditoria das demonstrações contábeis. 
a) Independência técnica. 
b) Confidencialidade. 
c) Competência e zelo profissional. 
d) Comportamento e conduta profissional. 
e) Objetividade. 
 
34 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - O auditor da empresa Negócios S.A. estabeleceu 
três procedimentos obrigatórios para emissão do parecer. O primeiro, que a empresa 
renovasse o contrato de auditoria para o próximo ano, o segundo, que a empresa emitisse 
a carta de responsabilidade da administração e o terceiro, que o parecer seria assinado por 
sócio do escritório de contabilidade, cuja única formação é administração de empresas. 
Pode-se afirmar, com relação aos procedimentos, respectivamente, que: 
a) é ético, não é procedimento de auditoria e atende as normas de auditoria e da pessoa do auditor. 
b) não é ético, não é procedimento de auditoria e não atende as normas de auditoria e da pessoa do 
auditor. 
c) é ético, não deve ser considerado para emissão do parecer e atende as normas de auditoria e da 
pessoa do auditor. 
d) é ético, considera-se apenas em alguns casos para emissão do parecer e não atende as normas de 
auditoria e pessoa do auditor. 
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e) não é ético, é procedimento de auditoria e não atende as normas de auditoria e da pessoa do 
auditor. 
 
35 - (CESPE/AUGE-MG/2009) - Se, no decorrer de seu trabalho, o auditor identificar circunstância 
adversa que possa influir na decisão de quem o tiver contratado ou designado, deverá fazer a 
comunicação somente quando do encerramento do referido trabalho. 
 
36 - (CESPE / TCU / 2008) - As revelações acerca das demonstrações contábeis têm relação com as 
informações a que o auditor tem acesso pelo trabalho realizado. Desse modo, o auditor pode deixar de 
revelar informações, muitas vezes privilegiadas em razão da confidencialidade a ele conferida pela 
empresa sob auditoria, desde que o usuário não seja induzido a conclusões errôneas e prejudiciais ao 
seu próprio interesse. 
 
37 - (FGV/ACI-Recife/2014) - De acordo com a NBC TA 200, o julgamento profissional é 
necessáriopara a tomada de decisões nos assuntos a seguir, à exceção de um. Assinale-o. 
(A) A subjetividade e as evidências de auditoria para cumprimento das metas de resultados 
operacionais e financeiros da empresa. 
(B) A natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria aplicados para o cumprimento 
das exigências das normas de auditoria e a coleta de evidências de auditoria. 
(C) As evidências de auditoria obtidas são suficientes e apropriadas ou se algo mais precisa ser feito 
para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TAs. 
(D) A avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de relatório financeiro 
aplicável da entidade. 
(E) A extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas, por exemplo, pela 
avaliação da razoabilidade das estimativas feitas pela administração na elaboração das demonstrações 
contábeis. 
 
38 - (FGV/ISS-Recife/2014) - O reconhecimento pelo auditor de que existem 
circunstâncias que podem causar distorção relevante nas demonstrações contábeis revela 
o requisito ético relacionado à auditoria de demonstrações contábeis, denominado: 
a) julgamento profissional. 
b) evidência funcional. 
c) ceticismo profissional. 
d) condução apropriada. 
e) conformidade legal. 
 
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39 - (FGV/CGE-MA/2014) - As alternativas a seguir apresentam princípios fundamentais 
do Código de Ética Profissional do Contabilista, quando da condução de auditoria de 
demonstrações contábeis, à exceção de uma. Assinale-a. 
a) Integridade. 
b) Objetividade. 
c) Competência e zelo profissional. 
d) Confidencialidade. 
e) Compromisso comportamental. 
 
40 - (FGV / SENADO FEDERAL / 2008) – O texto abaixo apresenta um dos deveres do 
contabilista de acordo com o código de ética profissional. Exercer a profissão com 
_________, observada a legislação vigente e resguardados os interesses de seus clientes 
e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais. 
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna acima. 
(A) moderação – idealismo – zelo 
(B) zelo – diligência – honestidade 
(C) racionalidade – diligência – idealismo 
(D) moderação – zelo – honestidade 
(E) racionalidade – zelo – moderação 
 
41 - (CESGRANRIO / PETROBRAS DISTRIBUIDORA / 2012) – O Conselho Federal de 
Contabilidade indica que a condição de independência é fundamental para o exercício da 
atividade de auditoria. Um dos componentes básicos da independência determina que, ao 
longo dos trabalhos, o auditor deva necessariamente pautar-se pelo domínio do 
julgamento profissional, observando estritamente o planejamento dos exames, de acordo 
com o estabelecido na seleção e aplicação dos procedimentos técnicos e testes 
necessários, bem como na elaboração de seu parecer da auditoria. O componente básico 
da independência a que se refere a afirmativa é a(o): 
(A) Ética 
(B) imparcialidade 
(C) Objetividade 
(D) soberania 
(E) zelo profissional 
 
42 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – De acordo com a NBC TA 200, o _______________ é 
a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar 
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possível distorção, devido a erro ou fraude, e uma avaliação crítica das evidências de 
auditoria. A alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima é: 
a) plano de trabalho 
b) ceticismo profissional 
c) relacionamento com o cliente 
d) auditor interno 
e) trabalho conjunto 
 
43 - (VUNESP/SPTRANS/2012) - A pessoa do auditor deve ser a de alguém com profundo 
equilíbrio e probidade, uma vez que sua opinião influenciará outras pessoas, 
principalmente em relação a interesses financeiros e comerciais que eventuais acionistas, 
proprietários e outros interessados possam ter. Nesse contexto, a figura do auditor seguirá 
alguns princípios básicos da profissão, entre eles: 
a) integridade, objetividade, ceticismo, conformismo, tempestividade e comportamento 
profissional. 
b) objetividade, ceticismo, profissionalismo, coerência e educação. 
c) cumplicidade, coerência, confidencialidade, uniformidade de conclusões e conduta. 
d) integridade, objetividade, competência e zelo profissional, confidencialidade e comportamento 
(ou conduta) profissional. 
e) comportamento pessoal, regularidade, tempestividade, julgamento e uniformidade de 
conclusões. 
 
 
Normas Profissionais do Auditor Independente: 
Independência (NBC PA 290 (R1)) 
 
A independência do auditor frente à entidade salvaguarda a capacidade do auditor de formar opinião 
de auditoria sem ser afetado por influências que poderiam comprometer essa opinião. A 
independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com integridade, ser objetivo e 
manter postura de ceticismo profissional. 
 
A independência exige: 
(a) independência de pensamento - postura que permite expressar uma opinião sem ser afetado 
por influências que comprometem o julgamento profissional, permitindo à pessoa agir com 
integridade, objetividade e ceticismo profissional; 
(b) aparência de independência - evitar fatos e circunstâncias significativos a ponto de um terceiro 
bem informado, tendo conhecimento de todas as informações pertinentes, incluindo as salvaguardas 
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aplicadas, concluir dentro do razoável que a integridade, a objetividade ou o ceticismo profissional da 
entidade de auditoria ou de membro da equipe de auditoria ficaram comprometidos. 
 
A Independência pode ser afetada por: 
• Ameaças de interesse próprio 
• Auto-revisão 
• Defesa de interesses da entidade auditada 
• Familiaridade 
• Intimidação 
 
 
 Quando são identificadas ameaças, exceto aquelas, claramente, insignificantes, devem ser 
definidas e aplicadas salvaguardas adequadas para eliminar a ameaça ou reduzi-la a um 
nível aceitável. Essa decisão deve ser documentada. A natureza das salvaguardas a aplicar varia 
conforme as circunstâncias. 
 Determinadas situações caracterizam a perda de independência da entidade de auditoria em 
relação à entidade auditada. Dentre eles, destaca-se a perda por interesses financeiros. 
 
 Interesses financeiros: 
 
 Deter interesse financeiro em cliente de auditoria pode criar ameaça de interesse próprio. A 
existência e importância de qualquer ameaça criada depende: 
(a) da função da pessoa que detém o interesse financeiro; 
(b) se o interesse financeiro é direto ou indireto; e 
(c) da materialidade do interesse financeiro. 
 São a propriedade de títulos e valores mobiliários e quaisquer outros tipos de investimentos 
adquiridos ou mantidos pela entidade de auditoria, seus sócios, membros da equipe de auditoria ou 
membros imediatos da família destas pessoas, relativamente à entidade auditada, suas controladas 
ou integrantes de um mesmo grupo econômico, dividindo-se em diretos e indiretos: 
 
(a) interesses financeiros diretos são aqueles sobre os quais o detentor tem controle, seja em 
ações, debêntures ou em outros títulos e valores mobiliários; e 
(b) interesses financeiros indiretos são aqueles sobre os quais o detentor não tem controle algum. 
A relevância de interesse financeiro indireto deve ser considerada no contexto da entidade 
auditada,do trabalho e do patrimônio líquido do indivíduo em questão. 
 
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Se um membro da equipe de auditoria, um familiar imediato dessa pessoa, ou uma firma tiver 
interesse financeiro direto ou interesse financeiro indireto relevante no cliente de auditoria, a ameaça 
de interesse próprio criada seria tão significativa que nenhuma salvaguarda poderia reduzir a 
ameaça a um nível aceitável. 
 
 
 
44 - (FCC / ISS-SP / 2012) – A independência do auditor externo da empresa Aquisição 
S.A. é comprometida pelas situações: 
 
I. A empresa Aquisição S.A. comprou a empresa Ágile S.A.. A firma de auditoria da adquirente é a 
mesma que realizou os trabalhos de due dilligence da empresa Aquisição S.A. e de consultoria 
tributária no ano da aquisição para a empresa Ágile. 
II. O diretor financeiro da empresa Ágile S.A é primo em segundo grau do diretor presidente da 
empresa Aquisição S.A. 
III. A firma de auditoria indica escritórios de advocacia para a empresa Aquisição S.A. em suas 
contingências tributárias. 
 
Afeta a independência do auditor externo o que consta em: 
(A) III, apenas. 
(B) II, apenas. 
(C) I, II e III. 
(D) I, apenas. 
(E) II e III, apenas. 
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45 - (FCC / TRT-4ª Região / 2011) - O auditor pode: 
a) realizar auditoria em empresa na qual seu pai exerça cargo de diretor. 
b) trabalhar em empresa cliente, desde que decorridos 360 dias de seu desligamento da firma de 
auditoria. 
c) exercer julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de demonstrações contábeis. 
d) executar trabalhos de auditoria, desde que tenha formação em contabilidade ou administração. 
e) ser responsabilizado pela não detecção de distorções, ainda que não sejam relevantes para as 
demonstrações contábeis como um todo. 
 
46 - (FCC / TRF – 1ª Região / 2011) – Considere as assertivas a seguir: 
I. A auditoria é uma investigação oficial de suposto delito. Portanto, o auditor não recebe poderes 
legais específicos, tais como o poder de busca, que podem ser necessários para tal investigação. 
II. Desde que o auditor assine declaração de independência, não é mais necessário que decline de 
trabalhos nos quais existam, na administração da empresa auditada, parentes em nível de segundo 
grau. 
III. Em decorrência das limitações inerentes de uma auditoria, há um risco inevitável de que algumas 
distorções relevantes das demonstrações contábeis não sejam detectadas, embora a auditoria seja 
adequadamente planejada e executada em conformidade com as normas legais de auditoria. 
 
Está correto o que se afirma SOMENTE em: 
(A) II e III. 
(B) I e II. 
(C) I. 
(D) II. 
(E) III. 
 
47 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale a opção que indica uma ação capaz de eliminar a 
perda de independência da entidade de auditoria por interesse financeiro direto. 
a) Fazer constar nos relatórios produzidos o tipo de interesse financeiro, a extensão desse 
interesse. 
b) Encerrar o trabalho de auditoria ou transferi-lo a outra entidade. 
c) Alienar o interesse financeiro direto antes de a pessoa física tornar-se membro da equipe de 
auditoria. 
d) Alienar o interesse financeiro ou transferi-lo temporariamente até a conclusão dos trabalhos. 
e) Comunicar às entidades de supervisão e controle a existência desse interesse e aguardar 
pronunciamento. 
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48 - (ESAF / CVM / 2010) - Visando manter a qualidade e a credibilidade do seu trabalho, 
ao identificar ameaças que possam comprometer a sua independência, o auditor deve 
tomar a seguinte providência: 
a) comunicar a direção da entidade auditada, para que sejam tomadas as providências necessárias 
à sua eliminação. 
b) aplicar as salvaguardas adequadas, para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável, 
documentando-as. 
c) propor aos responsáveis pela entidade de auditoria a supressão das ameaças mediante acordo 
entre as entidades. 
d) documentar as ameaças e comunicá-las aos órgãos de supervisão e controle do setor em que 
atua a entidade auditada. 
e) eliminar as ameaças mediante comunicação aos responsáveis pela governança da entidade 
auditada e fazer constar tais providências no seu parecer. 
 
49 - (CESPE/TJ-CE/2008) - Considere que um empregado da empresa X que ocupa posição que lhe 
permita exercer influência direta e significativa no objeto da auditoria se transfira para uma entidade 
de auditoria contratada para opinar sobre as demonstrações contábeis da empresa X. Nesse caso, o 
ex-empregado não deverá integrar a equipe de auditoria da contratada, pois haveria comprometimento 
da independência, ou uma ameaça concreta, em função de atos ou decisões do ex-empregado 
passíveis de análise pela auditoria contratada. 
 
50 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - O processo de auditoria interna em uma 
empresa privada requer do auditor uma série de características relacionadas à conduta 
ética do profissional, principalmente por conta da convivência constante com os auditados. 
Em relação a essa conduta, considere os deveres a seguir. 
I - Estabelecer um relacionamento pessoal e íntimo com os demais colegas de trabalho, principalmente 
em atividades após a jornada de trabalho, o que facilitaria a execução da auditoria. 
II - Manter um determinado grau de independência em relação aos auditados e à alta administração da 
empresa, gerando maior conforto e transparência na execução dos testes. 
III - Cuidar do marketing pessoal vestindo-se de acordo com as normas da empresa, cuidando da 
higiene pessoal, da postura e do linguajar, evitando gírias e piadas excessivas. 
IV - Estar sempre atualizado em relação aos negócios da empresa e aos processos auditados, passando 
maior credibilidade aos envolvidos na auditoria. 
V - Concluir sobre os testes efetuados, mesmo sem evidências suficientes, desde que a informação 
tenha sido passada por um funcionário de confiança dentro da empresa. 
 
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São corretos APENAS os deveres apresentados em 
(A) I, IV e V. 
(B) II, III e IV. 
(C) II, III e V. 
(D) I, II, III e IV. 
(E) I, III, IV e V. 
 
51 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – De acordo com a NBC PA 290 – Independência – 
Trabalhos de Auditoria e Revisão, as ameaças à independência do auditor se enquadram 
nas categorias a seguir, exceto: 
(a) Interesse próprio – ocorre quando o interesse financeiro ou outro interesse influenciará de 
forma não apropriada o julgamento ou o comportamento do auditor. 
(b) Autorrevisão – ameaça que o auditor não avaliará apropriadamente os resultados de julgamento 
dado ou serviço prestado anteriormente por ele ou por outra pessoa da firma dele, nos quais o 
auditor confiará para formar um julgamento como parte da prestação do serviço atual. 
(c) Defesa de interesse do cliente é a ameaça de que o auditor promoverá ou defenderá a posição 
de seu cliente, a ponto em que a sua objetividade fique comprometida. 
(d) Familiaridade é a ameaça de que, devido ao relacionamento longo ou próximo com o cliente, o 
auditor tornar-se-á solidárioaos interesses dele ou aceitará seu trabalho sem muito 
questionamento. 
(e) Integridade é a ameaça de que o auditor será dissuadido de agir com honestidade em 
decorrência de pressões reais ou aparentes, incluindo tentativas de exercer influência indevida 
sobre o auditor. 
 
 
 
Rotação dos responsáveis técnicos da equipe de auditoria: 
 Objetivando impedir o risco de perda da objetividade e do ceticismo do auditor, é necessária a 
aplicação das seguintes ações, no caso de entidade de interesse do público: 
(a) rotação do sócio encarregado do trabalho de auditoria e do revisor de controle de 
qualidade do trabalho de auditoria a intervalos menores ou iguais a cinco anos 
consecutivos; e 
(b) intervalo mínimo de dois anos para o retorno desses responsáveis técnicos à equipe de 
auditoria. 
 
Entretanto, pode ser necessário certo grau de flexibilidade em relação ao momento de rotação em 
determinadas circunstâncias. Exemplos dessas circunstâncias incluem: 
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• Situações em que a continuidade de um dos responsáveis técnicos é especialmente 
importante para a entidade auditada, por exemplo, quando haverá mudanças 
importantes na estrutura da entidade auditada que, de outra forma, coincidiriam com a 
daquele responsável técnico. 
• Situações em que as entidades de auditoria são de pequeno porte pequeno e/ou no 
caso de auditores pessoas físicas. Nesse caso, haverá a chamada “revisão por pares”. 
 
Rotação da Firma de Auditoria 
De acordo com o Art. 31 da Instrução CVM nº 308/99, que dispõe sobre o registro e o exercício da 
atividade de auditoria independente no âmbito do mercado de valores mobiliários, o Auditor 
Independente - Pessoa Física - e o Auditor Independente - Pessoa Jurídica -, não podem prestar 
serviços para um mesmo cliente, por prazo superior a cinco anos consecutivos, contados a partir da 
data da Instrução, exigindo-se um intervalo mínimo de três anos para a sua recontratação. 
Segundo a Instrução CVM nº 509/2011: 
“O prazo estabelecido no art. 31 desta Instrução é de até 10 (dez) anos consecutivos caso: 
I - a companhia auditada possua Comitê de Auditoria Estatutário - CAE em funcionamento 
permanente; e 
II - o auditor seja pessoa jurídica. 
§ 1º Para a utilização da prerrogativa prevista no caput, o CAE deverá estar instalado no exercício 
social anterior à contratação do auditor independente. 
§ 2º Adotada a prerrogativa prevista no caput, o auditor independente deve proceder à rotação do 
responsável técnico, diretor, gerente e de qualquer outro integrante da equipe de auditoria com 
função de gerência, em período não superior a 5 (cinco) anos consecutivos, com intervalo 
mínimo de 3 (três) anos para seu retorno. 
 
 
52 - (ESAF / RFB / 2012) - A empresa Betume S.A. é uma empresa de interesse público que 
vem sendo auditada pela empresa Justos Auditores Independentes, pelo mesmo sócio-
principal há sete anos. Considerando a NBC PA 290, deve a firma de auditoria externa: 
a) ser substituída por outra, não podendo retornar a fazer a auditoria da empresa no prazo de dez 
anos. 
b) fazer a substituição desse sócio-principal, podendo o mesmo retornar a fazer trabalhos de auditoria 
nessa companhia somente após cinco anos. 
c) substituir toda a equipe de auditoria, podendo retornar aos trabalhos nessa companhia, decorridos 
no mínimo três anos. 
d) trocar o sócio-principal e demais sócios-chave do trabalho, podendo retornar a fazer auditoria após 
decorrido o prazo de dois anos. 
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e) comunicar ao cliente a manutenção do sócio-principal, ficando a cargo do órgão regulador a 
determinação ou não da substituição. 
 
 
Honorários 
Quando um cliente de auditoria é entidade de interesse do público e, por dois anos consecutivos, o 
total de honorários nesse cliente e em suas respectivas entidades relacionadas representa mais de 
15% do total de honorários recebidos pela firma ela deve divulgar para os responsáveis pela 
governança o fato, discutindo quais salvaguardas ela aplicará para reduzir a ameaça a um nível 
aceitável e aplicar a salvaguarda selecionada. (Contratar outro auditor ou órgão regulador para 
proceder à revisão de qualidade do trabalho (pós-emissão)). 
 
Quando o total de honorários exceder significativamente 15%, a firma deve avaliar se a 
importância da ameaça é tal que uma revisão pós-emissão não reduziria a ameaça a um nível aceitável 
sendo, portanto, necessária uma revisão pré-emissão. 
 
Responsabilidade Legal do Auditor e da Administração 
A responsabilidade do trabalho do auditor para com a sociedade em geral (auditor externo) e com 
dirigentes da empresa (auditor interno e externo) é indiscutível, e, no desempenho de suas funções, 
pode ser responsabilizado por danos eventualmente causados a terceiros. 
 
Responsabilidade Profissional 
Perante a lei ele é responsável pelo seu parecer sobre as demonstrações, sendo aplicadas as sanções 
disciplinares pelo CFC, enquanto as sanções civis são próprias do Estado, podendo mesmo haver 
cumulação de sanções. 
 
Responsabilidade Civil 
 
A responsabilidade civil do contador na função de auditor independente existe pelo fato de que esse 
profissional é um cidadão inserido no Estado de Direito com profissão regulamentada, sujeito a Direitos 
e Deveres. 
 
Atenção! 
O sócio encarregado do trabalho (auditor) é o sócio ou outra pessoa na firma, responsável pelo 
trabalho e sua execução e pelo relatório de auditoria ou outros relatórios emitidos em nome da firma, 
e quem, quando necessário, tem a autoridade apropriada de um órgão profissional, legal ou regulador. 
Assume a responsabilidade exclusiva pela condução e resultado dos trabalhos. 
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Responsabilidades da Administração 
ü Implementar os controles internos necessários. 
ü Elaborar as demonstrações contábeis. 
ü Prevenir e detectar, de forma primária, fraudes e erros. 
 
 
53 - (Pref Natal / AFTM / 2008 / ESAF) - Na execução dos trabalhos de auditoria externa, 
normalmente são utilizadas equipes técnicas para o desempenho do trabalho. Pode-se 
afirmar que a responsabilidade técnica do trabalho é: 
a) de toda a equipe técnica, desde que supervisionada pelo auditor. 
b) dos gerentes do projeto e do sócio-auditor, por possuírem formação pertinente. 
c) da firma de auditoria, que assume os riscos mediante contrato. 
d) do auditor, que assumirá total responsabilidade pelos trabalhos executados. 
e) de todos os sócios da firma de auditoria, por responderem solidariamente e ilimitadamente. 
 
54 - (CESGRANRIO/BNDES/2013) - Uma companhia, na elaboração das suas 
demonstrações contábeis financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de 
dezembro de 2010, face às dúvidas existentes de classificação e apuração de algumas 
receitas, teve a participação da auditoria externa na apuração de tais valores, na 
classificação das contas e na elaboração de parte das demonstrações contábeis. Nesse 
contexto, a responsabilidade pela elaboração de tais demonstrações contábeis é do(a): 
(A) Auditor Externo 
(B) Auditor Externo e do Contador 
(C) Administrador e do Auditor Externo 
(D) Empresa e do Auditor Externo 
(E) Empresa 
 
55 - (FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - Analise as afirmativas abaixo arespeito da 
res-ponsabilidade da administração da entidade em relação às demonstrações contábeis 
que estão sendo auditadas. 
1. A administração reconhece que a elaboração das demonstrações contábeis de forma ade-quada 
é de sua responsabilidade. 
2. A administração entende que não se exime da sua responsabilidade quando as demons-trações 
contábeis são auditadas de acordo com as normas de auditoria aprovadas pelo Conselho 
Federal de Contabilidade (CFC). 
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3. A administração da entidade deve dar amplo e irrestrito acesso aos auditores que estão 
auditando as demonstrações contábeis, exceto os relativos à auditoria corrente. 
4. A administração é responsável pelo sistema de controle interno, que é base para o pro-cesso de 
auditoria. 
 
 
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. 
A. São corretas apenas as afirmativas 1 e 2. 
B. São corretas apenas as afirmativas 2 e 4. 
C. São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4. 
D. São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4. 
E. São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. 
 
56 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) – A elaboração e a adequada apresentação das 
demonstrações contábeis, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e com 
os controles internos que foram determinados como necessários para permitir a 
elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente 
se causada por fraude ou erro, é responsabilidade: 
a) Dos auditores independentes. 
b) Dos órgãos reguladores. 
c) Do conselho fiscal. 
d) Da assembleia dos acionistas. 
e) Da administração da Companhia. 
 
 
Tipos de Auditoria 
 
• Auditoria das demonstrações contábeis 
• Auditoria de conformidade 
• Auditoria Operacional 
• Auditoria Fiscal 
• Auditoria Ambiental 
• Auditoria de Sistemas Informatizados 
• Auditoria Governamental 
• Auditoria Interna 
 
 
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Auditoria Governamental – tem como finalidade comprovar a legalidade e legitimidade, e avaliar 
os resultados quanto à economicidade, eficiência e eficácia da gestão orçamentária, financeira 
e patrimonial nas unidades da administração pública, bem como a avaliar a aplicação dos recursos 
públicos. 
 
Auditoria Contábil – é a técnica que, utilizada no exame dos registros e documentos e na coleta de 
dados e informações, objetiva obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os 
registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de 
contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, a situação 
econômico-financeira da instituição. 
 
Auditoria Fiscal – abrange o exame da legalidade dos fatos patrimoniais em face das obrigações 
tributárias, trabalhistas e sociais. Pode ser feita pela própria empresa, por profissionais de 
contabilidade especializados ou pelo Poder Público. 
 
Auditoria Operacional – consiste em avaliar os procedimentos e mecanismos de controle adotados por 
uma organização, certificando a sua regularidade, por meio de exames de documentação 
comprobatória dos atos e fatos administrativos e a verificação da eficiência dos sistemas de 
controles administrativo e contábil. Auxilia a administração na gerência e nos resultados, por 
meio de recomendações que visem aprimorar procedimentos, melhorar controles e aumentar a 
responsabilidade gerencial. 
 
Auditoria de Sistemas Informatizados – objetiva assegurar a adequação, a privacidade e a 
consistência dos dados e informações oriundas dos sistemas informatizados, observando as 
diretrizes estabelecidas e a legislação específica. 
 
Auditorias Especiais – objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de 
natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender a determinação específica do 
gerente de uma organização. Auditoria especial é aquela que se realiza para obtenção de resultados e 
conclusões sobre fatos particulares da gestão ou da atividade de um elemento certo, visando a um 
objeto específico (fraude, liquidação etc.). 
 
 
57 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – Relacione os tipos de auditoria apresentados na 
Coluna 1 com as suas funções descritas na Coluna 2. 
Coluna 1 
I. Auditoria Independente. 
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II. Auditoria de monitoramento do controle interno. 
III. Auditoria de sistemas. 
IV. Auditoria de atividades operacionais. 
V. Auditoria de gestão de riscos. 
 
Coluna 2 
( ) Ajudar a organização mediante a identificação e avaliação das exposições significativas a riscos e 
ajudar na contribuição para a melhoria da gestão de risco e dos sistemas de controles. 
( ) É responsável por revisar a economia, eficiência e eficácia das atividades operacionais, incluindo as 
atividades não financeiras de uma entidade. 
( ) Revisar os controles, monitorar sua operação e fornecer recomendações de melhoria em relação 
aos mesmos. 
( ) Emitir uma opinião sobre o conjunto completo de demonstrações contábeis mediante a aplicação 
de testes detalhados de transações, saldos e procedimentos. 
( ) Gerenciar o risco operacional envolvido e avaliar a adequação das tecnologias e sistemas de 
informação utilizados na organização através da revisão e avaliação dos controles, desenvolvimento de 
sistemas, infraestrutura, operação, desempenho e segurança que envolve o processamento de 
informações críticas para a tomada de decisão. 
 
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
a) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 
b) 5 – 4 – 2 – 1 – 3 
c) 4 – 2 – 3 – 5 – 1 
d) 5 – 2 – 4 – 3 – 1 
e) 4 – 5 – 2 – 1 - 3 
 
 
GABARITO 
 
Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 X C E C C A D C B D
1 C D E C C A B A A C
2 D A B D B E E B A B
3 D B A A E E C A C E
4 B D B D D C E C B C
5 B E D D E C E B
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