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1
Teoria da Contabilidade
Prof. Me. Flaviano Costa
Aula 1
Organização da Disciplina
 Conteúdos do curso
• Aula 1 – História e Evolução do 
Pensamento Contábil
• Aula 2 – Estrutura Conceitual 
Básica da Contabilidade e 
evidenciações
• Aula 3 – Ativos –
Reconhecimento e Mensuração
• Aula 4 – Passivos –
Reconhecimento e Mensuração
• Aula 5 – Patrimônio Líquido
• Aula 6 – Receitas, Despesas, 
Ganhos e Perdas
Organização da Aula
Tópicos que serão abordados 
na aula
 Teoria da Contabilidade
 Breve História da Contabilidade
 Escolas do Pensamento Contábil
 Abordagens da Teoria Contábil
 Teoria Positiva x Teoria 
Normativa
 Teoria Contratual da Firma e 
Teoria da Agência
Contextualização
2
“Uma teoria é um conjunto de 
constructos (conceitos),
definições e proposições 
relacionadas entre si, que 
apresentam uma visão sistemática 
de fenômenos especificando 
relações entre variáveis, com a 
finalidade de explicar e prever 
fenômenos da realidade” 
(KERLINGER, 1991, p. 73).
 Mudanças com as Leis 11638/07 
e 11.941/09
• Profissionais imbricados em um 
novo contexto
• IFRS / CPC
 Surgem questões novas
• Valor justo (fair value)
• Intangível e goodwill
• Contabilidade “principiológica” 
e de julgamento
 Em resposta a esses desafios, 
ressurgem dois conceitos:
• subjetivismo responsável
• primazia da essência sobre a 
forma
Instrumentalização
Evolução Histórica Contábil
 Primeiros registros são de 
aproximadamente 2.000 anos 
antes de Cristo
 Invenção da escrita
 Aritmética
 Propriedade privada
3
 Moeda
 Comércio
 Crédito
 Capital
 Valor corporativo
 Começou a tomar corpo no 
século XIII, na Itália
 Século XV (1494) – obra de 
Frei Luca Pacioli
 Método das Partidas Dobradas
 A partir da obra de Pacioli, 
muitos e muitos tratadistas 
apareceram na Itália e em 
outros países, melhorando aqui 
e acolá um ou outro detalhe da 
obra do mestre 
 Em 1840, Francesco Villa 
publica o primeiro tratado 
científico da Contabilidade
 Em 1891, Fabio Besta publica a 
obra tratando a Contabilidade 
como ciência do controle 
econômico
 Ascensão da escola inglesa, 
fato que ocorreu a partir da 
Revolução Industrial sucedida 
na Inglaterra
 Crise de 1929 nos Estados 
Unidos
 Escola europeia x americana:
• ênfase no proprietário
• autonomia patrimonial
• exercícios sociais e 
continuidade
• denominador comum 
monetário
4
E no Brasil?
 Em 1902 foi criada a Escola de 
Comércio Álvares Penteado
 Em 1946 foi criada a Faculdade 
de Ciências Econômicas e 
Administrativas da USP com o 
curso de Ciências Contábeis
 Em 1964 o ensino da 
Contabilidade é adotado sob a 
égide norte-americana no 
Brasil, com influência do Prof. 
José da Costa Boucinhas
Escolas do Pensamento 
Contábil
 Contismo
 Personalismo
 Controlismo
 Aziendalismo
 Patrimonialismo
 Século XXI: Neopatrimonialismo?
Abordagens da Teoria 
Contábil
 Abordagem Ética
 Abordagem Comportamental
 Abordagem Sistêmica
 Teoria Normativa
 Teoria Positiva
Teoria Contratual da Firma
 A empresa é um nexo de 
contratos
 Agentes econômicos são
racionais e oportunistas
Racionalidade 
limitada
Contratos incompletos
Renegociações
Aproveitar-se de uma renegociação 
(oportunismo)
Modelar uma estrutura de governança com a 
finalidade de minimizar condutas oportunistas 
por alguma das partes envolvidas nas 
transações
5
Teoria da Agência
 Agente principal
 Pode haver congruência ou
conflitos
 Assimetria informacional
Aplicação
História e Evolução Contábil
1) Porque mesmo a Contabilidade 
tendo nascido na Itália, ela se 
desenvolveu e evoluiu mais nos 
países anglo-saxões?
Teoria Contratual da Firma
2) O que caracteriza a Teoria 
Contratual da Firma?
3) O que é uma informação 
assimétrica?
Teoria da Agência
4) O que preconiza a Teoria da 
Agência?
5) O que é um conflito de 
agência? Exemplifique.
Síntese
6
 Importância histórica da 
Contabilidade
 Evolução contábil: estágio atual
 Importância da pesquisa contábil
 Abordagens teóricas da 
Contabilidade
Referências de Apoio
 LUZ, É. E. Teoria da 
Contabilidade. Curitiba: 
Intersaberes, 2015.
1
Teoria da Contabilidade
Aula 2
Prof. Me. Flaviano Costa
Organização da Aula
Tópicos que serão 
abordados na aula
 Estrutura conceitual básica 
da contabilidade brasileira 
(CPC 0)
 Evidenciações contábeis
Contextualização
Estrutura Conceitual
Contextualização
 CPC “zero”
 NBC-TG estrutura 
conceitual
 Demonstrações contábeis 
elaboradas dentro do que 
prescreve a estrutura conceitual 
objetivam fornecer informações 
que sejam úteis na tomada de 
decisões econômicas e avaliações 
por parte dos usuários em geral, 
não tendo o propósito de 
atender finalidade ou 
necessidade específica de 
determinados grupos de 
usuários
 Usuários da informação contábil:
• Investidores
• Empregados
• Credores por empréstimos
• Fornecedores
• Clientes
• Governo e suas agências
• Público
2
 Principais tomadas de decisões 
econômicas:
• Decidir quando comprar, 
manter ou vender 
instrumentos patrimoniais
• Avaliar a administração da 
entidade
• Avaliar a capacidade 
de pagamento com os 
funcionários e credores
• Determinar políticas 
tributárias
• Lucros e dividendos
Instrumentalização
Postulados Contábeis
 Postulado da entidade
 Postulado da continuidade
 Destes advém todo o 
restante
Pressupostos [Princípios] 
Contábeis
 Primazia da essência sobre a 
forma
 Competência
 Oportunidade
 Registro pelo valor original
Características Qualitativas 
Contábeis
 Fundamentais:
• Relevância
 Materialidade
• Representação 
fidedigna
3
 De melhoria:
• Comparabilidade
 Consistência
• Verificabilidade
• Tempestividade
• Compreensibilidade
Questões Importantes
 Prudência foi retirada dos 
princípios contábeis por ser 
inconsistente com a 
neutralidade
 Accruals
Elementos das 
Demonstrações Contábeis
 Patrimoniais:
• Ativos
• Passivos
• Patrimônio líquido
 Desempenho:
• Receitas e despesas
Evidenciações
 Balanço patrimonial:
• Posição patrimonial 
e financeira
 Demonstração de resultados:
• Posição econômica
 Demonstração das mutações 
do patrimônio líquido
 Demonstração dos 
fluxos de caixa:
• Direto
• Indireto
 Demonstração do valor 
adicionado
• Geração e distribuição 
da riqueza
 Notas explicativas
4
Aplicação
Postulados
1.[Adaptado do Exame de 
Suficiência CRC]. Presume-se 
que a entidade não tem a 
intenção nem a necessidade de 
entrar em liquidação, nem 
reduzir materialmente a escala 
das suas operações; se tal 
intenção ou necessidade existir, 
as demonstrações contábeis 
têm que ser preparadas numa 
base diferente e, nesse caso, tal 
base deverá ser divulgada
 A afirmação tem por base o 
postulado da:
a) Continuidade 
b) Oportunidade 
c) Prudência
d) Relevância 
Pressupostos e Princípios
2.A característica prudência 
(conservadorismo) foi retirada 
da condição de aspecto da 
representação fidedigna por 
ser inconsistente com a 
neutralidade. Explique por que 
essas duas características 
qualitativas da informação 
contábil são inconsistentes 
entre si
Características Qualitativas 
da Informação Contábil
3. [Adaptado do Exame de 
Suficiência CRC]. De acordo com 
a NBC TG Estrutura Conceitual, 
as características qualitativas se 
subdividem em característicasqualitativas fundamentais e 
características qualitativas 
de melhoria
 Não é considerada 
característica qualitativa 
de melhoria:
a)Comparabilidade
b)Compreensibilidade
c)Conservadorismo
d)Tempestividade 
5
4. [Adaptado do Exame de 
Suficiência CRC]. De acordo 
com a NBC TG Estrutura 
Conceitual, para a informação 
contábil-financeira ser útil, 
ela precisa ter as seguintes 
características qualitativas 
fundamentais:
a)Comparabilidade e valor 
justo
b)Relevância e representação 
fidedigna
c) Tempestividade 
e materialidade
d)Verificabilidade
e objetividade
5. [Adaptado do Exame de 
Suficiência CRC]. De acordo 
com a NBC TG Estrutura 
Conceitual, é condição 
necessária à caracterização 
de uma informação como 
relevante: 
a) Apresentar dados inéditos, não 
antecipados por outras fontes 
b) Privilegiar a essência sobre a 
forma, sem, no entanto, 
descuidar da característica 
qualitativa da prudência
c) Ser capaz de fazer diferença 
nas decisões que possam ser 
tomadas pelos usuários
d) Ser efetivamente utilizada 
por todos os usuários
Síntese
 Estrutura conceitual básica
 Importância dos postulados, 
pressupostos e características 
qualitativas
 Evidenciações
 Todo esse arcabouço para ter 
uma informação útil e confiável 
para decisões
6
Referência de Apoio
 LUZ, Érico E. Teoria da 
Contabilidade. Curitiba: 
Intersaberes, 2015.
1
Teoria da Contabilidade
Prof. Me. Flaviano Costa
Aula 3
Organização da Aula
Tópicos que serão abordados 
na aula
 Conceito de ativo
 Ativos circulantes
 Ativos não circulantes
 Reconhecimento e mensuração 
de ativos
Contextualização
Ativos
“O ativo compreende, de forma 
simplificada, os bens e os direitos 
da entidade expressos em 
moeda.” (IUDÍCIBUS et al, 2006)
 Mas será que essa definição é 
adequada? 
• Tem algo que não é bem ou 
direito, mas é ativo?
• Tem algo que não é ativo, mas 
é bem e direito?
 Ativo é um recurso controlado 
pela entidade como resultado de 
eventos passados e do qual se 
espera que fluam futuros 
benefícios econômicos para a 
entidade
2
 Logo, ativo está atrelado a:
• recursos (diferente de bens + 
direitos)
• controle
• benefícios econômicos futuros
 Ao avaliar se um item se enquadra 
na definição de ativo, deve-se 
atentar para a sua essência 
subjacente e realidade econômica 
e não apenas para sua forma legal
Instrumentalização
Reconhecimento de Ativos
 Reconhecimento por meio de:
• Benefícios econômicos futuros
• Custo ou valor mensurado de 
forma confiável
Subclassificação de Ativos
 Ativos circulantes
 Ativos não circulantes:
• Ativo realizável em longo prazo
• Investimentos
• Imobilizado
• Intangível
Ativos Circulantes
 Espera-se que seja realizado, ou 
pretende-se que seja vendido ou 
consumido no decurso normal do 
ciclo operacional da entidade
3
 Está mantido essencialmente 
com o propósito de ser 
negociado
 Espera-se que seja realizado até 
doze meses após a data do 
balanço
 É caixa ou equivalente de caixa
Ativos Não 
Circulantes –Imobilizado
 Direitos que tenham por objeto 
bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da 
companhia ou da empresa ou 
exercidos com essa finalidade, 
inclusive os decorrentes de 
operações que transfiram à 
companhia os benefícios, riscos e 
controle desses bens
 Formas de obtenção:
• Aquisição de terceiros
• Criação própria
• Doação
• Permuta
• Comodato
• Arrendamento mercantil
• Integralização de capital
 Depreciação:
• é a perda de valor dos bens 
pelo uso, desgaste, ou 
obsolescência
Ativos Não 
Circulantes – Intangível
 Ativos sem substância física
 Necessitam de mensuração 
confiável para serem 
reconhecidos
 Exemplos:
• Marcas e patentes, direitos 
autorais, goodwill
 Amortização é a alocação 
sistemática do valor amortizável 
de ativo intangível ao longo da 
sua vida útil.
 Todo ativo intangível 
deve ser amortizável?
4
Ativos Não Circulantes –
Investimentos
 Cenários de Investimentos
• Controle
• Controle conjunto
• Influência significativa
• Pouca ou nenhuma influência
 Método da equivalência 
patrimonial: o conceito básico 
do método da equivalência 
patrimonial é fundamentado no 
fato de que os resultados sejam 
reconhecidos (contabilizados) na 
investidora no momento de sua 
geração na investida, 
independentemente de serem ou 
não distribuídos por esta
Ativos Não Circulantes –
Impairment
 Funciona também para os ativos 
circulantes
 Seu objetivo é assegurar que os 
ativos não estejam registrados 
contabilmente por um valor 
superior àquele passível de 
ser recuperado por uso ou por 
venda
Mensuração de Ativos
 Valor justo de um ativo é o 
valor pelo qual um ativo pode ser 
negociado entre partes 
interessadas, conhecedoras do 
negócio e independentes entre si, 
com ausência de fatores que 
pressionem para a liquidação da 
transação ou que caracterizem 
uma transação compulsória
Aplicação
Ativos
1) [Adaptado do Exame de 
Suficiência CRC] Conforme a NBC 
TG ESTRUTURA CONCEITUAL –
Estrutura Conceitual para a 
Elaboração e Apresentação das 
Demonstrações Contábeis, para 
que um recurso controlado por 
uma entidade atenda ao conceito 
de Ativo, é característica 
essencial a:
5
a) entrega ou promessa futura de 
entrega de caixa ou outros 
ativos financeiros para a 
aquisição.
b) existência de documento que 
comprove o direito de 
propriedade da entidade.
c) existência de substância física, 
material e corpórea, avaliada 
com base em documentação 
hábil.
d) expectativa de geração de 
benefícios econômicos futuros 
para a entidade.
2) [Adaptado do Exame de 
Suficiência CRC] Classifique os 
métodos de avaliação do Ativo 
a seguir enumerados, como 
valor de entrada ou saída. 
a) Custo histórico
b) Valor de liquidação
c) Valor realizável líquido
d) Custo corrente de reposição
A sequência correta é: 
a) entrada, saída, entrada, 
entrada. 
b) entrada, saída, saída, entrada. 
c) saída, entrada, saída, entrada. 
d) saída, saída, saída, entrada.
3) A definição de ativo intangível 
requer que ele seja 
identificável, para diferenciá-lo 
do ágio derivado da expectativa 
de rentabilidade futura 
(goodwill). Contudo, o goodwill
pode ser gerado internamente 
e externamente. (...)
(...) Diferencie essas duas 
modalidades de goodwill, 
exemplifique-as e explique como 
eles são tratados contabilmente e 
o porquê do tratamento 
diferenciado. 
6
Síntese
 Ativos são tratados como 
elementos centrais na teoria 
contábil
 Características essenciais:
• controle
• benefício econômico futuro
Referências de Apoio
 LUZ, É. E. Teoria da 
Contabilidade. Curitiba: 
Intersaberes, 2015.
1
Teoria da Contabilidade
Aula Interativa 3
Prof. Esp. Francisco Granatto
1
� O Conselho Federal de 
Contabilidade e o Comitê de 
Pronunciamentos contábeis 
são responsáveis pela 
elaboração das normas 
contábeis comumente 
aceitas. Sobre essas normas, 
julgue o item que se segue
� De acordo com o princípio 
da competência, todas as 
variações patrimoniais devem 
ser registradas de imediato 
e com a extensão correta,
independentemente das 
causas que as originaram
Certo ou errado? Errado
2
� Art. 9o – O Princípio da 
Competência determina que 
os efeitos das transações 
e outros eventos sejam 
reconhecidos nos períodos a que 
se referem, independentemente 
do recebimento ou pagamento
� Parágrafo único. O Princípioda Competência pressupõe a 
simultaneidade da confrontação 
de receitas e de despesas 
correlatas (redação dada pela 
Resolução CFC no 1282/10)
� Art. 6o – O Princípio da 
Oportunidade refere-se ao 
processo de mensuração e 
apresentação dos componentes 
patrimoniais para produzir 
informações íntegras 
e tempestivas
� Parágrafo único. A falta de 
integridade e tempestividade 
na produção e na divulgação 
da informação contábil pode 
ocasionar a perda de sua 
relevância, por isso é necessário 
ponderar a relação entre a 
oportunidade e a confiabilidade 
da informação (redação dada 
pela Resolução CFC no 1.282/10) 
2
� O princípio fundamental de 
contabilidade que estabelece 
que o reconhecimento 
das receitas deva ocorrer 
simultaneamente com o das 
despesas a ela correlacionadas 
denomina-se Princípio da:
3
A. Entidade
B. Oportunidade
C. Continuidade
D. Competência
E. Materialidade
A. Entidade
B. Oportunidade
C. Continuidade
D. Competência
E. Materialidade
� Art. 9o – O Princípio da 
Competência determina que os 
efeitos das transações e outros 
eventos sejam reconhecidos 
nos períodos a que se referem, 
independentemente do 
recebimento ou pagamento
� Parágrafo único. O Princípio 
da Competência pressupõe a 
simultaneidade da confrontação 
de receitas e de despesas 
correlatas (redação dada pela 
Resolução CFC no 1.282/10) 
3
� Quando, ao avaliar o 
estoque final de mercadorias, 
procuramos atender à 
recomendação “custo ou 
mercado, o que for menor”, 
estamos observando um 
princípio fundamental de 
contabilidade. Indique a 
seguir qual é esse princípio
4
A. Consistência
B. Objetividade
C. Oportunidade
D. Materialidade
E. Prudência
A. Consistência
B. Objetividade
C. Oportunidade
D. Materialidade
E. Prudência
4
� A descrição “Pressupõe 
que a Entidade continuará 
em operação no futuro e, 
portanto, a mensuração e a 
apresentação dos componentes 
do patrimônio levam em 
conta esta circunstância.” 
refere-se ao Princípio da:
A. Competência
B. Continuidade
C. Entidade
D. Oportunidade 
A. Competência
B. Continuidade
C. Entidade
D. Oportunidade 
5
5
� Em 22/12/2011, uma sociedade 
efetuou uma exportação 
de mercadorias, no valor de 
U$470.000,00, com recebimento 
previsto para 15 dias. Na data 
da transação, o valor da venda 
correspondia a R$900.000,00
� Considerando que o valor a 
receber da empresa varia de 
acordo com a cotação da moeda 
americana e, considerando, 
ainda, os Princípios de 
Contabilidade estabelecidos na 
Resolução 750/93 e alterações 
posteriores, é correto afirmar 
que o valor a receber:
A. na data da transação será 
registrado pelo seu valor 
histórico e a diferença na 
variação da moeda deverá 
ser reconhecida no resultado 
somente na data da 
liquidação da operação com o 
recebimento do valor alterado
A. na data da transação será 
registrado pelo seu valor 
histórico e a diferença na 
variação da moeda deverá 
ser reconhecida no resultado 
somente na data da 
liquidação da operação com o 
recebimento do valor alterado
B. na data da transação deverá 
ser registrado, considerando 
a previsão da taxa de câmbio 
na data da liquidação e, dessa 
forma, se houver uma previsão 
na redução da taxa de câmbio 
a receita da venda a ser 
reconhecida será reduzida 
por esta variação
6
B. na data da transação deverá 
ser registrado, considerando 
a previsão da taxa de câmbio 
na data da liquidação e, dessa 
forma, se houver uma previsão 
na redução da taxa de câmbio 
a receita da venda a ser 
reconhecida será reduzida 
por esta variação
C. deverá refletir os efeitos da 
alteração do poder aquisitivo 
da moeda nacional, devendo 
ser reconhecidos nos 
registros contábeis o ajuste 
em decorrência da alteração 
na taxa de câmbio de acordo 
com Princípio da Competência
C. deverá refletir os efeitos da 
alteração do poder aquisitivo 
da moeda nacional, devendo 
ser reconhecidos nos 
registros contábeis o ajuste 
em decorrência da alteração 
na taxa de câmbio de acordo 
com Princípio da Competência
D. deverá refletir os efeitos da 
alteração do poder aquisitivo 
da moeda estrangeira, 
devendo ser reconhecidos nos 
registros contábeis o ajuste 
em decorrência da alteração 
na taxa de câmbio de acordo 
com Regime de Caixa
D. deverá refletir os efeitos da 
alteração do poder aquisitivo 
da moeda estrangeira, 
devendo ser reconhecidos nos 
registros contábeis o ajuste 
em decorrência da alteração 
na taxa de câmbio de acordo 
com Regime de Caixa
1
Teoria da Contabilidade
Prof. Me. Flaviano Costa
Aula 4
Organização da Aula
 Tópicos que serão 
abordados na aula:
• Conceito de Passivo
• Passivos Circulantes
• Passivos Não Circulantes
• Reconhecimento e 
Mensuração de Passivos
• Provisões
• Passivos Contingentes
• Reconhecimento e Mensuração 
de Provisões e Passivos 
Contingentes
Contextualização
Passivos
 Contextualização
• Obrigação presente da 
entidade, derivada de eventos 
já ocorridos, cuja liquidação 
se espera que resulte em 
saída de recursos da entidade 
capazes de gerar benefícios 
econômicos
• Como falamos anteriormente, 
toda teoria contábil está 
atrelada ao conceito de ativo
• Inclusive a definição de 
passivo
2
Provisões
 Contextualização
• São passivos de prazo ou de 
valor incerto
• Importante:
Não pode haver provisões 
no ativo
Instrumentalização
Reconhecimento de Passivos
 Quando for provável que uma 
saída de recursos detentores de 
benefícios econômicos seja 
exigida em liquidação de 
obrigação presente
 Valor pelo qual essa liquidação 
se dará se puder ser mensurado 
com confiabilidade
Subclassificação de Passivos
 Passivos Circulantes
 Passivos Não Circulantes
• E o Patrimônio Líquido, ele é 
um Passivo?
Passivos Circulantes
 Espera-se que seja liquidado 
durante o ciclo operacional 
normal da entidade
 Mantido para finalidade de ser 
negociado
 Liquidado em até 12 meses 
após a data do balanço
 Entidade não tem direito 
incondicional de diferir a 
liquidação do passivo durante 
pelo menos 12 meses após a 
data do balanço
3
Passivos
• Fornecedores
• Obrigações fiscais
• Outras obrigações
• IR e CS a pagar
• Empréstimos e financiamentos
• Debêntures e outros títulos de dívida
• Provisões
Circulante
• Empréstimos e financiamentos
• Debêntures e outros títulos de dívida
• Retenções contratuais
• IR e CS diferidos
• Resgate de partes beneficiárias
• Provisão para riscos fiscais e outros passivos contingentes
• Provisão para benefícios a empregados
• Programa de recuperação fiscal – REFIS
Não Circulante
Avaliação de Passivos
 Obrigações, encargos e risco 
conhecidos ou calculáveis: 
computados pelo valor 
atualizado até a data do 
balanço
 Obrigação em moeda 
estrangeira: convertidos pela 
taxa cambial em vigor na data 
do balanço
 Obrigações, encargos e risco 
classificados no PNC: ajuste a 
valor presente
Principais Passivos: 
Fornecedores
 Contabilização em função da 
data de transmissão do direito 
de propriedade
 Separação entre nacionais e 
estrangeiros
 Compras no exterior: o valor 
do passivo = valor fatura x 
taxa de câmbio na data de 
transmissão da propriedade 
das mercadorias
• Importante:
Para as obrigações em 
moeda estrangeira, a dívida 
deve ser atualizada com 
base na taxa cambial na 
data do balanço e a variação 
cambial é considerada como 
despesa
4
Principais Passivos: 
Empréstimos eFinanciamentos
 Obrigações da empresa junto a 
instituições financeiras
 Registros: à medida que os 
recursos são recebidos pela 
empresa – data do contrato
 Qual a diferença entre 
empréstimo e financiamento?
 Qual a diferença entre juros e 
correção monetária?
Principais Passivos: 
Empréstimos e 
Financiamentos 
(Composição)
Passivo Circulante Passivo Não Circulante
Parcela a curto prazo dos 
empréstimos e financiamentos
Financiamentos bancários a CP:
• desconto de duplicatas
• desconto de notas promissórias
Títulos a pagar
Custos a amortizar (conta 
devedora)
Encargos financeiros a 
transcorrer (conta devedora)
 Juros a pagar de empréstimos e 
financiamentos
 Empréstimos e financiamentos a 
LP:
• em moeda nacional
• em moeda estrangeira
Títulos a pagar
Custos a amortizar (conta 
devedora)
Encargos financeiros a 
transcorrer (conta devedora)
 Juros a pagar de empréstimos e 
financiamentos
Provisões
 Podem ser:
• Legais – derivadas de lei; 
contrato (formalizadas)
• não formalizadas – entidade 
indica a terceiros que aceitará 
responsabilidades (por meio 
de práticas passadas, políticas 
divulgadas, declarações) e 
cria expectativa
 É necessário haver reavaliação 
das provisões a cada data do 
balanço, devendo ser ajustadas 
para refletir a melhor estimativa
 Se não for mais provável a saída 
de recursos, a provisão deve ser 
revertida
5
• Para garantias de produtos, mercadorias e 
serviços
• Para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis
• Para reestruturação
• Para danos ambientais causados pela entidade
• Para compensações ou penalidades por quebra de 
contratos
• Obrigação por retirada de serviço de ativos de 
longo prazo
• Para benefícios a empregados
• Para contratos de construção
Alguns exemplos: Passivos Contingentes
 Sua existência depende de um 
ou mais eventos futuros, o(s) 
qual(is) não esteja(m) sob 
controle da instituição
 Também devem ser reavaliados 
de forma periódica
Provisões X Passivos 
Contingentes
Obrigação 
Presente 
Provável?
Sim
Mensurável 
por 
estimativa 
confiável?
Sim
Provisão + 
Notas 
Explicativas
Não Notas Explicativas
Não Possível ou Remota?
Possível Notas Explicativas
Remota Não divulga
Accrual
 Accruals: não existe grau de 
incerteza relevante, por isso 
difere da provisão. Já são 
caracterizados como passivos
 Exemplos de accruals:
• férias
• 13º salário
Provisões (Mensuração)
 Valor reconhecido: melhor 
estimativa do desembolso 
exigido para liquidar a 
obrigação presente na data 
do balanço
 São determinadas por:
• julgamento da administração 
da entidade
• experiência de transações 
semelhantes
• relatórios de peritos 
independentes
6
Aplicação
Passivos
 (Adaptado do Exame de 
Suficiência CRC) Em relação ao 
Passivo, analise as proposições 
abaixo e, após, assinale a 
alternativa correta.
I. Passivos podem decorrer de 
obrigações formais ou 
legalmente exigíveis.
II. Existem obrigações que 
atendem ao conceito de passivo, 
mas não são reconhecidas por 
não ser possível mensurá-las de 
forma confiável.
III.A extinção de um passivo pode 
ocorrer mediante a prestação de 
serviços.
• Está(ão) correto(s) o(s) 
item(ns):
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) III, apenas.
Provisão e Passivo 
Contingente
 A Cia XPTO possui provisões 
para riscos trabalhistas, fiscais 
e cíveis. Com base na opinião 
dos seus advogados, em 
31.12.X1, os processos 
possuíam as seguintes 
probabilidades de ocorrência:
• Calcule o valor da Provisão e 
o valor do Passivo 
Contingente.
Processos Desembolso Probabilidade de Ocorrência
A R$ 80.000,00 Provável
B R$ 200.000,00 Possível
C R$ 1.000.000,00 Remota
D R$ 60.000,00 Provável
E R$ 400.000,00 Remota
F R$ 250.000,00 Provável
7
Os processos A, D e F 
constituem uma obrigação 
presente provável; portanto, 
devem ser provisionados e 
detalhados em notas 
explicativas (390.000).
O processo B tem uma 
probabilidade de ocorrência 
possível; portanto, deve ser 
detalhado em notas 
explicativas (200.000).
Os processos C e E têm uma 
probabilidade de ocorrência 
remota; portanto, não 
precisam ser divulgados.
Síntese
 Passivos são obrigações 
presentes, certas e líquidas
 Provisões são passivos com 
valores ou prazos incertos
 Passivo Contingente e Accrual
Referência de Apoio
 LUZ, Érico E. Teoria da 
Contabilidade. Curitiba: 
Intersaberes, 2015.
1
Teoria da Contabilidade
Prof. Me. Flaviano Costa
Aula 5
Organização da Aula
� Tópicos que serão 
abordados na aula
• Conceito
• Constituição
• Reconhecimento
• Mensuração do PL
Contextualização
Patrimônio Líquido
� É o interesse residual nos 
ativos da entidade depois de 
deduzidos todos os seus 
passivos
� É o valor contábil pertencente 
aos acionistas
� As mudanças no PL são todas 
definidas em termos de 
mudanças em ativos e 
passivos
� O elemento que dá equilíbrio 
ao Balanço Patrimonial é o 
Patrimônio Líquido
2
Instrumentalização
Constituição
� Capital Social
� Reservas de Capital
� Ajustes de Avaliação Patrimonial
� Reservas de Lucros
� Ações em Tesouraria
� Prejuízos Acumulados
Capital Social
� Investimento realizado na 
empresa pelos proprietários
� Pode incluir parte do lucro e 
outras reservas
� PL < 0 = Capital Social 
corroído pelos prejuízos
� Nomenclaturas
• Autorizado
• Subscrito
• Integralizado
• Realizado
� Exemplo:
Patrimônio Líquido R$
Capital Autorizado 6.000
(–) Capital a Subscrever (2.000)
Capital Subscrito 4.000
(–) Capital a Integralizar (3.600)
Capital Realizado 400
Reservas de Capital
� Valores recebidos pela firma e 
que não transitam pelo 
resultado, como receitas, por 
se referirem a valores 
destinados a reforço de seu 
capital, sem terem como 
contrapartida qualquer esforço 
da empresa em termos de 
entrega de bens ou de prestação 
de serviços
3
� Ágio na emissão de ações
� Reserva especial de ágio na 
incorporação
� Alienação de partes 
beneficiárias
� Alienação de bônus de 
subscrição
� Adiantamento para futuro 
aumento de capital
� Destinação
• Absorver prejuízos
• Incorporação ao capital
• Resgate, reembolso ou compra 
de ações
• Resgate de partes beneficiárias
• Pagamento de dividendos 
cumulativos e ações 
preferenciais
Ajuste de 
Avaliação Patrimonial
� Recebe as contrapartidas de 
aumentos ou diminuições de 
valor atribuído a elementos do 
ativo e do passivo, em 
decorrência de sua avaliação a 
valor justo, enquanto não 
computados no resultado do 
exercício
Reservas de Lucros
� Reservas de lucros são as contas 
de reservas constituídas pela 
apropriação de lucros da 
companhia
� O prejuízo do exercício será 
obrigatoriamente absorvido 
pelos lucros acumulados, pelas 
reservas de lucros e pela 
reserva de capital, nessa ordem
� O saldo das reservas de lucros, 
exceto as para contingências, 
de incentivos fiscais e de lucros 
a realizar, não poderá 
ultrapassar o capital social
� Atingindo esse limite, a 
assembleia deliberará sobre 
aplicação do excesso na 
integralização ou no aumento 
do capital social ou na 
distribuição de dividendos
� Reserva Legal
� Reserva Estatutária
� Reserva para Contingências
� Reserva de Lucros a Realizar
� Reserva de Lucros para 
Expansão
� Reserva de Incentivos Fiscais
� Reserva Especial para Dividendo 
Obrigatório Não Distribuído
4
Reserva Legal
� Tem o objetivo de proteger o 
credor
� 5% do lucro líquido do exercício 
até alcançar 20% do capital 
social realizado
� A companhia pode deixar de 
registrá-la se, somando a 
reserva legal às reservasde 
capital, o valor ultrapassar 30% 
do capital social
Reserva Estatutária
� O estatuto poderá criar 
reservas desde que:
• indique, de modo preciso e 
completo, a sua finalidade
• fixe os critérios para 
determinar a parcela anual 
dos lucros líquidos que serão 
destinados à sua constituição
• estabeleça o limite máximo 
da reserva
Reserva para Contingências
� Tem o objetivo de segregar uma 
parcela de lucros, inclusive com 
a finalidade de não distribuí-
-la como dividendo,
correspondente a prováveis 
perdas extraordinárias futuras, 
que acarretarão diminuição dos 
lucros (ou até surgimento de 
prejuízos) em exercícios futuros
X
Provisão para 
Riscos Fiscais 
e Outras 
Contingências
Reserva para 
Contingência
� Fato não 
incorrido
� Não afeta o 
resultado do 
exercício
� Fato incorrido
� Influencia o 
resultado do 
exercício
5
Reserva Especial para 
Dividendo Obrigatório 
Não Distribuído
� Deverá ser constituída quando 
houver dividendo obrigatório a 
distribuir, mas sem condições 
financeiras para o pagamento
� O dividendo deixa de ser pago 
no referido exercício e é 
apropriado à Reserva Especial 
para Dividendo Obrigatório 
Não Distribuído
Dividendos
� É a remuneração do capital 
próprio
� Montante do lucro que se 
divide pelo número de ações
� Regulado pelo estatuto social 
em consonância com a Lei das 
S.A.
� Dividendos partem do princípio 
da integridade do capital social
1.Sócio investe
2.Empresa tem resultado 
econômico positivo
3.Sócio recebe sua 
remuneração por ter 
investido capital
Aplicação
Reservas de Capital
� Uma empresa possui 5.000 
ações com valor nominal de 
R$ 1,00 por ação. Vendeu 
mais 2.000 ações no mercado 
pelo valor unitário de R$ 1,80. 
Como deve-se contabilizar 
essa transação?
6
� Capital Social: 5.000 x 1,00 = 
R$ 5.000,00
� Venda de ações: 2.000 x 1,00 = 
R$ 2.000,00 [Capital Social]
� 2.000 x 0,80 = 1.600,00 
[Reserva de Capital]
� D – Caixa ................ 3.600,00
� C – Capital Social ..... 2.000,00
� C – Ágio na Emissão .. 1.600,00
• Ações
Reserva de 
Capital
Reserva Legal
Patrimônio Líquido Ano 1
Capital Social 150.000
Reserva de Capital 20.000
Reserva Legal 20.000
Lucro Líquido do Exercício 100.000
Reserva Legal Calculada no Período (5%) 5.000
Reserva Legal Constituída no Período 5.000
Limites
1 – 20% do Capital Social 30.000
2 – Reserva Legal + Reserva de Capital 40.000
30% do Capital Social 45.000
Obrigatória
Ano 2 
150.000
20.000
25.000
110.000
5.500
5.000
30.000
45.000
45.000
Facultativa
Ano 3
150.000
10.000
30.000
115.000
5.750
0
30.000
40.000
45.000
Proibida
Síntese
� Patrimônio Líquido
� Reservas
� Reservas de Reavaliação
� Lucros Acumulados
Referência de Apoio
� LUZ, Érico E. Teoria da 
Contabilidade. Curitiba: 
Intersaberes, 2015.
1
Teoria da Contabilidade
Aula 6
Prof. Me. Flaviano Costa
Organização da Aula
Tópicos que serão abordados 
na aula
� Conceitos
� Receitas e despesas
� Ganhos e perdas
� Reconhecimento
� Mensuração
Contextualização
Contas de Desempenho
� Antigamente chamávamos 
de contas de resultado
� Agora são contas de 
desempenho:
• receitas
• despesas
� Têm sua origem no início dos 
exercícios econômicos e são 
encerradas ao término deles
� Ao contrário das contas 
patrimoniais, não estão no 
Balanço Patrimonial, e sim na 
Demonstração de Resultados
� Importante salientar que 
não chama-se mais de DRE –
Demonstração do Resultado 
do Exercício, visto que 
detalha também o 
Resultado Abrangente
� Então utiliza-se somente DR
2
Instrumentalização
Receita: Conceito Amplo
� Produto gerado por 
uma empresa
� Mensurada em termos de 
preços correntes de troca
� Reconhecida após um evento 
crítico, ou assim que a maior 
parte do processo de venda 
tenha sido concluída
� Os ganhos distinguem-se das 
receitas por serem periféricos 
às atividades da empresa
(HENDRIKSEN e VAN BREDA, 1999)
Receitas: Natureza
� Quanto à natureza das receitas, 
há definições diferenciadas:
• alguns autores definem 
receitas a partir dos efeitos 
destas no patrimônio ou 
ativo líquido
• outros autores defendem 
a ideia de que as receitas 
estão relacionadas 
à entrega de bens e 
serviços aos clientes
Receita como Produto 
da Empresa
� “Receita de uma empresa durante 
um período de tempo representa 
a mensuração do valor de troca 
dos produtos (bens ou serviços) 
durante aquele período.” 
(SPROUSE; MOONITZ, 1962 
apud IUDÍCIBUS, p. 164)
3
� Não condiciona a receita 
aos elementos patrimoniais 
(ATIVO e PASSIVO + PL)
Receita pelos Efeitos 
Patrimoniais
� “Receitas são aumentos 
nos benefícios econômicos 
durante o período contábil, 
sob a forma da entrada 
de recursos ou do (...)
(...) aumento de ativos ou 
diminuição de passivos, que 
resultam em aumentos do 
patrimônio líquido, e que 
não estejam relacionados com 
a contribuição dos detentores 
dos instrumentos patrimoniais” 
(CPC – Pronunciamento 
Conceitual Básico – R1)
Duas definições, por quê?
� “Receita é o ingresso bruto de 
benefícios econômicos durante 
o período proveniente das 
atividades ordinárias da 
entidade que resultam no 
aumento do seu patrimônio 
líquido, exceto as contribuições 
dos proprietários.” 
(CPC 30 – Receitas)
� Tal definição parece uma 
tentativa de abranger 
as duas naturezas aqui 
discutidas
Reconhecimento 
das Receitas
� Transferência de riscos 
e benefícios
� Não manter envolvimento 
continuado na gestão 
dos bens vendidos
4
� O valor da receita pode ser 
confiavelmente mensurado
� Provável recebimento de 
benefícios econômicos
� Despesas associadas à transação 
podem ser confiavelmente 
mensuradas
� O ponto usual de reconhecimento 
da receita é o ponto em que 
os produtos ou serviços são 
transferidos ao cliente, porque:
• nesse ponto, usualmente, 
a maior parte do esforço 
para obter a receita já 
foi desenvolvida
• o ponto de transferência do 
produto é o ponto ideal para a 
obtenção do valor de mercado 
para a transação
• nesse ponto, normalmente 
se conhece todos os custos 
e despesas associadas a 
essa receita, mesmo que 
o desembolso ocorra em 
períodos posteriores
� A teoria aceita casos 
em que a receita é 
reconhecida antes ou após 
o ponto de transferência:
• receitas que acrescem 
em proporção direta 
ao decurso do tempo
• receitas por valorização 
dos estoques
• produtos ou serviços de 
longo prazo de maturação
• receitas reconhecidas 
após o ponto de venda
Mensuração das Receitas
� O montante da receita 
proveniente de uma transação 
é geralmente acordado entre 
a entidade e o comprador 
ou usuário do ativo e é (...)
5
(...) mensurado pelo valor 
justo da contraprestação 
recebida, deduzida de 
quaisquer descontos comerciais 
e/ou bonificações concedidos 
pela entidade ao comprador
Despesas: Conceito Amplo
� Produto de custos assumidos 
para gerar receitas
� Devem ser reconhecidos 
no mesmo momento em 
que as receitas que geram
� Pela dificuldade de 
associação entre receitas 
e despesas algumas 
regras relativamente 
arbitrárias são criadas
� São mensuradas tanto em 
termos históricos quanto em 
valores correntes de troca
� As perdas são periféricas às 
atividades da empresa
(HENDRIKSEN e VAN BREDA, 1999)
Despesas
� Despesas são decréscimos nos 
benefícios econômicos durante 
o período contábil, sob a 
forma da saída de recursos 
ou da redução de ativos ou 
assunção de passivos, (...)
(...) que resultam em 
decréscimo do patrimônio 
líquido, e que não estejam 
relacionados com 
distribuiçõesaos detentores 
dos instrumentos patrimoniais
6
� As despesas devem ser 
reconhecidas na 
demonstração do resultado 
com base em dois momentos:
Vinculação com as receitas
Enfoque de ativos e passivos
Despesas: Vinculação 
com as Receitas
� As despesas devem ser 
reconhecidas na demonstração 
do resultado com base na 
associação direta entre elas 
e os itens correspondentes
de receita
Receitas DespesasX
Regime de 
competência
Despesas: Enfoque de 
Ativos e Passivos
� A despesa deve ser reconhecida 
imediatamente na demonstração 
do resultado quando o gasto não 
produzir benefícios econômicos 
futuros ou quando, e na (...)
(...) extensão em que, os 
benefícios econômicos futuros 
não se qualificarem, ou 
deixarem de se qualificar, para 
reconhecimento no balanço 
patrimonial como ativo
� “Os contadores, todavia, 
tendem a ativar indevidamente 
gastos quando antes deles o 
resultado da empresa já era 
negativo ou no caso de ficar 
negativo ao serem considerados 
como despesa certos gastos.”
(IUDÍCIBUS, 2006)
7
Mensuração das Despesas
� As medidas mais comuns de 
despesas são:
• custo histórico
• medidas correntes, tais 
como o custo de reposição
• custos de oportunidade de 
equivalentes correntes de caixa
Ganhos
� “Especificamente, um ganho 
representa um resultado 
líquido favorável resultante 
de transações ou eventos não
relacionados às operações 
normais do empreendimento.”
(IUDÍCIBUS, 2006, p. 175)
Perdas
� “Trata-se do efeito líquido 
desfavorável que não surge 
das operações normais 
do empreendimento.”
(IUDÍCIBUS, 2006, p. 175)
Aplicação
Ganhos e Perdas
� Uma máquina registrada 
contabilmente pelo custo de 
aquisição de R$ 70.000,00 
e possuía uma depreciação 
acumulada de R$ 24.000,00 
foi vendida por R$ 52.000,00
� Esta operação gerou ganho 
ou perda para a empresa?
� Custo de Aquisição: 70.000,00
� (–) Depreciação Acumulada: 
24.000,00
� (=) Valor Contábil: 46.000,00
8
� Valor de Venda: 52.000,00
� (–) Valor Contábil: 46.000,00
� (=) Ganho: 6.000,00
Síntese
� Receitas
� Despesas
� Ganhos
� Perdas
Referências de Apoio
� LUZ, Érico E. Teoria da 
Contabilidade. Curitiba: 
Intersaberes, 2015.
1
Aula Interativa 6
Prof. Esp. Francisco Granatto
Teoria da Contabilidade
Ativo e Passivo
Ativo
CPC 00
Estrutura Conceitual 
para Elaboração e 
Divulgação de Relatório 
Contábil-financeiro
4.8
� O benefício econômico futuro 
incorporado a um ativo é o seu 
potencial em contribuir, direta 
ou indiretamente, para o fluxo 
de caixa ou equivalentes de 
caixa para a entidade
� Tal potencial pode ser produtivo, 
quando o recurso for parte 
integrante das atividades 
operacionais da entidade
2
� Pode também ter a forma de 
conversibilidade em caixa ou 
equivalentes de caixa, ou pode 
ainda ser capaz de reduzir as 
saídas de caixa, como no caso 
de processo industrial alternativo 
que reduza os custos de 
produção
4.9
� A entidade geralmente emprega 
os seus ativos na produção de 
bens ou na prestação de 
serviços, capazes de satisfazer 
os desejos e as necessidades dos 
consumidores
� Tendo em vista que esses bens 
ou serviços podem satisfazer 
esses desejos ou necessidades, 
os consumidores se predispõem 
a pagar por eles e a contribuir 
assim para o fluxo de caixa da 
entidade
� O caixa por si só rende serviços 
para a entidade, visto que 
exerce um comando sobre os 
demais recursos
4.10
� Os benefícios econômicos futuros 
incorporados a um ativo podem 
fluir para a entidade de diversas 
maneiras. Por exemplo, o ativo 
pode ser: 
a) usado isoladamente ou em 
conjunto com outros ativos na 
produção de bens ou na 
prestação de serviços a serem 
vendidos pela entidade
3
b) trocado por outros ativos
c) usado para liquidar um passivo
d) distribuído aos proprietários da 
entidade
4.11
� Muitos ativos, por exemplo, 
itens do imobilizado, têm 
forma física. Entretanto, a 
forma física não é essencial 
para a existência de ativo
� Assim sendo, as patentes e os 
direitos autorais são 
considerados ativos, caso deles 
sejam esperados que benefícios 
econômicos futuros fluam para a 
entidade e caso eles sejam por 
ela controlados
4.12
� Muitos ativos, como contas a 
receber e imóveis, estão 
associados a direitos legais, 
incluindo o direito de 
propriedade. Ao determinar a 
existência do ativo, o direito de 
propriedade não é essencial
� Assim, um imóvel objeto de 
arrendamento mercantil será um 
ativo, caso a entidade controle 
os benefícios econômicos que 
são esperados que fluam da 
propriedade
� Embora a capacidade de a 
entidade controlar os 
benefícios econômicos 
normalmente resulte da 
existência de direitos legais, o 
item pode, contudo, satisfazer 
à definição de ativo, mesmo 
quando não houver controle 
legal
4
� Por exemplo, o conhecimento 
(know-how) obtido por meio da 
atividade de desenvolvimento de 
produto pode satisfazer à 
definição de ativo quando, 
mantendo esse conhecimento 
em segredo, a entidade controlar 
os benefícios econômicos que 
são esperados que fluam desse 
ativo
4.13
� Os ativos da entidade resultam 
de transações passadas ou de 
outros eventos passados. As 
entidades normalmente obtêm 
ativos por meio de sua compra 
ou produção, mas outras 
transações ou eventos podem 
gerar ativos
� Por exemplo, um imóvel 
recebido de ente governamental 
como parte de programa para 
fomentar o crescimento 
econômico de dada região ou a 
descoberta de jazidas minerais
� Transações ou eventos previstos 
para ocorrer no futuro não dão 
origem, por si só, ao surgimento 
de ativos. Desse modo, por 
exemplo, a intenção de adquirir 
estoques não atende, por si só, 
a definição de ativo
4.14
� Há uma forte associação entre 
incorrer em gastos e gerar 
ativos, mas ambas as atividades 
não são necessariamente 
indissociáveis
� Assim, o fato de a entidade ter 
incorrido em gasto pode 
fornecer uma evidência de 
busca por futuros benefícios 
econômicos, mas não é prova 
conclusiva de que um item que 
satisfaça à definição de ativo 
tenha sido obtido
5
� De modo análogo, a ausência de 
gasto relacionado não impede 
que um item satisfaça à 
definição de ativo e se qualifique 
para reconhecimento no balanço 
patrimonial. Por exemplo, itens 
que foram doados à entidade 
podem satisfazer à definição de 
ativo
Passivo
4.15
� Uma característica essencial 
para a existência de passivo é 
que a entidade tenha uma 
obrigação presente. Uma 
obrigação é um dever ou 
responsabilidade de agir ou de 
desempenhar uma dada tarefa 
de certa maneira
� As obrigações podem ser 
legalmente exigíveis em 
consequência de contrato ou de 
exigências estatutárias. Esse é 
normalmente o caso das contas 
a pagar por bens e serviços 
recebidos
� Entretanto, obrigações surgem 
também de práticas usuais do 
negócio, de usos e costumes e 
do desejo de manter boas 
relações comerciais ou agir de 
maneira equitativa
� Desse modo, se, por exemplo, a 
entidade que decida, por questão 
de política mercadológica ou de 
imagem, retificar defeitos em seus 
produtos, mesmo quando tais 
defeitos tenham se tornado 
conhecidos depois da expiração do 
período da garantia, as 
importâncias que espera gastar 
com os produtos já vendidos 
constituem passivos
6
4.16
� Deve-se fazer uma distinção 
entre obrigação presente e 
compromisso futuro. A decisão 
da administração de uma 
entidade para adquirir ativos nofuturo não dá origem, por si só, 
a uma obrigação presente
� A obrigação normalmente surge 
somente quando um ativo é 
entregue ou a entidade ingressa 
em acordo irrevogável para 
adquirir o ativo. (...)
(...) Nesse último caso, a natureza 
irrevogável do acordo significa 
que as consequências econômicas 
de deixar de cumprir a obrigação, 
como em função da existência de 
penalidade contratual significativa, 
deixam a entidade com pouca, 
caso haja alguma, liberdade para 
evitar o desembolso de recursos 
em favor da outra parte
4.17
� A liquidação de uma obrigação 
presente geralmente implica a 
utilização, pela entidade, de 
recursos incorporados de 
benefícios econômicos, a fim de 
satisfazer a demanda da outra 
parte. A liquidação de uma 
obrigação presente pode ocorrer 
de diversas maneiras, como por 
meio de:
a) pagamento em caixa
b) transferência de outros ativos 
c) prestação de serviços
d) substituição da obrigação por 
outra
e) conversão da obrigação em 
item do patrimônio líquido
� A obrigação pode também ser 
extinta por outros meios, tais 
como pela renúncia do credor ou 
pela perda dos seus direitos
7
4.18
� Passivos resultam de transações 
ou outros eventos passados. 
Assim, a aquisição de bens e o 
uso de serviços dão origem a 
contas a pagar (a não ser que 
pagos adiantadamente ou na 
entrega) e o recebimento de 
empréstimo bancário resulta na 
obrigação de honrá-lo no 
vencimento
� A entidade também pode ter a 
necessidade de reconhecer como 
passivo os futuros abatimentos 
baseados no volume das 
compras anuais dos clientes. 
Nesse caso, a venda de bens no 
passado é a transação que dá 
origem ao passivo
4.19
� Alguns passivos somente 
podem ser mensurados por 
meio do emprego de 
significativo grau de 
estimativa. No Brasil, 
denominam-se esses passivos 
de provisões
� A definição de passivo constante 
do item 4.4 segue uma 
abordagem ampla. Desse modo, 
caso a provisão envolva uma 
obrigação presente e satisfaça 
os demais critérios da definição, 
ela é um passivo, ainda que seu 
montante tenha que ser 
estimado
� Exemplos concretos incluem 
provisões para pagamentos a 
serem feitos para satisfazer 
acordos com garantias em vigor 
e provisões para fazer diante de 
obrigações de aposentadoria
Questão
� Conforme a NBG TG Estrutura 
Conceitual — Estrutura 
Conceitual para a Elaboração e 
Apresentação das 
Demonstrações Contábeis, para 
que um recurso controlado por 
uma entidade atenda ao conceito 
de ativo, é característica 
essencial a:
8
a) Entrega ou promessa futura de 
entrega de caixa ou outros 
ativos financeiros para a 
aquisição
b) Existência de documento que 
comprove o direito de 
propriedade da entidade
c) Existência de substância física, 
material e corpórea, avaliada 
com base em documentação 
hábil
d) Expectativa de geração de 
benefícios econômicos futuros 
para a entidade
� Os elementos diretamente 
relacionados com a 
mensuração da posição 
patrimonial e financeira são os 
ativos, os passivos e o 
patrimônio líquido. Estes são 
definidos como segue:
a) Ativo é um recurso controlado 
pela entidade como resultado 
de eventos passados e do qual 
se espera que fluam futuros 
benefícios econômicos para a 
entidade
Site para consulta
� Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis — Pronunciamento 
Conceitual Básico (R1). 
Disponível em: 
<http://static.cpc.mediagroup.c
om.br/Documentos/147_CPC00_
R1.pdf>.

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