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Contabilidade Intermediária I - aula 8 - Demonstrações de Resultado

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�Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru.
Bacharelado em Ciências Contábeis
Disciplina: Contabilidade Intermediária I
	Professor: Eddie Raoni / E-mail: eddieraoni@hotmail.com	
DR - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
	A DR – Demonstração do Resultado é uma demonstração contábil instituída na Lei 6.404/76, em seu artigo 187 que tem como objetivo principal a evidenciação da formação do resultado líquido em um exercício, através do confronto das receitas, custos e despesas, apuradas seguindo o regime de competência. O objetivo da aula é proporcionar aos alunos uma noção geral sobre os elementos necessários à elaboração de uma DR - Demonstração do Resultado: - Contas patrimoniais e contas de resultado;- Conceitos de receita, custos e despesas;- Regime de caixa e de competência;- Encerramento das contas de resultado;- Estrutura da DRE;- Tópicos sobre o LALUR;- Cálculo do IRPJ e CSLL.
Contas Patrimoniais e Contas de Resultado:
	As Contas Patrimoniais são necessárias para representar os elementos patrimoniais do Ativo e Passivo. Em outras palavras, representam bens, direitos e obrigações. São elas que compõem o Balanço Patrimonial.
	São contas também denominadas permanentes, pois sempre existirão enquanto existirem os elementos patrimoniais que representam. Isso quer dizer que, exemplificando com a conta Caixa, que, enquanto houver dinheiro em dentro da empresa, ano após ano, existirá a conta caixa.
	As Contas de Resultado podem ser divididas em duas: despesa e receita. Elas têm a função de registrar informações de gastos e ganhos, e não representam nenhum elemento patrimonial (bens, direitos, obrigação ou patrimônio líquido). São utilizadas apenas para o segundo relatório básico, que é a Demonstração do Resultado.
	São denominadas contas transitórias, pois só servem para o último período analisado. A sua operacionalidade consiste em acumular informações apenas do último período analisado. Assim elas têm, teoricamente, tempo de vida definido.
Receita, Custo e Despesa:
 A receita corresponde, em geral, a vendas de mercadorias ou prestações de serviços. Ela é refletida no balanço através da entrada de dinheiro no Caixa (Receita a Vista) ou entrada em forma de direitos a receber (Receita a Prazo) – Duplicatas a Receber.
 A receita sempre aumenta o Ativo embora nem todo aumento de Ativo signifique Receita (empréstimos bancários, financiamentos etc. aumentam o Caixa-Ativo da empresa, mas não são receitas).
	Segundo Crepaldi (2010) a receita surge no curso das atividades de uma entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos e aluguéis.
 A despesa é todo sacrifício, todo esforço da empresa para obter Receita. (Todo consumo de bens ou serviços com o objetivo de obter Receita é um sacrifício, um esforço para a empresa). Ela é refletida no balanço através de uma redução do Caixa (quando é pago no ato – a vista) ou mediante um aumento de uma dívida – Passivo (quando a despesa é contraída no presente para pagar no futuro – a prazo). A despesa pode, ainda, originar-se de outras reduções de Ativo (além do Caixa), como é o caso de desgastes de máquinas (depreciação) e outros.
 Se o Ativo, de forma anormal, inesperada, involuntária, perder a sua capacidade de gerar benefícios, esse fenômeno será denominado perda (por incêndio, roubo, inundações etc.).
- Diferença entre Custo e despesa:
 Numa indústria custo significa todos os gastos na fábrica (produção): matéria-prima, mão de obra, energia elétrica, manutenção, embalagem etc. Despesa significa os gastos no escritório, seja na administração, seja no departamento de vendas, seja no departamento de finanças.
Regime de Competência e Regime de Caixa:
- Regime de competência:
 Este regime é universalmente adotado que evidencia o resultado da empresa (lucro ou prejuízo) de forma mais adequada e completa. As regras básicas para a contabilidade pelo regime de competência são:
A receita será contabilizada no período em que for gerada, independentemente do seu recebimento. Assim, se a empresa vendeu a prazo em dezembro do ano T¹ para receber somente em T², pelo regime de competência, considera-se que a receita foi gerada em T¹; portanto, ela pertence (compete) a T¹.
A despesa será contabilizada como tal no período em que for consumida, incorrida, utilizada, independentemente do pagamento. Assim, se em 10 de janeiro de T² a empresa pagar seus funcionários (que trabalharam em dezembro de T¹), a despesa compete a T¹, pois nesse período ela incorreu efetivamente.
 O lucro será apurado, portanto, considerando-se determinado período, normalmente um ano: toda a despesa gerada no período (mesmo que ainda não tenha sido paga) será subtraída do total da receita, também gerada no mesmo período (mesmo que ainda não tenha sido recebida).
- Regime de Caixa:
 O regime de Caixa, como instrumento de apuração de resultado, é uma forma simplificada de contabilidade, aplicado basicamente às entidades sem fins lucrativos, tais como igrejas, clubes, sociedades filantrópicas etc. 
 As regras básicas para a contabilidade por esse regime são: 
A receita será contabilizada no momento do seu recebimento, ou seja, quando entrar dinheiro no caixa (encaixe).
A despesa será contabilizada no momento do pagamento, ou seja, quando sair dinheiro do caixa (desembolso).
 Assim, o lucro será apurado subtraindo-se toda a despesa paga (saída de dinheiro do caixa) da receita recebida (entrada de dinheiro no caixa).
Encerramento das contas de resultado:
	As contas de resultado têm o caráter de transitoriedade. Elas são abertas no início do ano (do período), recebem a acumulação dos dados de receitas e despesas do período em questão, e são encerradas ao final do ano (do período).
	Isso é necessário porque não podemos misturar despesas e receitas de um ano com despesas e receitas do ano seguinte, e assim sucessivamente. Dessa forma, depois de apurado o lucro ou prejuízo do período, temos de fazer um procedimento de tal modo a deixar as contas de despesas e receitas com saldo zero, para que, quando se iniciar a contabilização do próximo ano, os dados não venham a misturar-se.
	O processo de zerar os saldos das contas de despesas e receitas do balancete ao final do exercício é denominado encerramento das contas de resultado. Consiste na abertura de uma conta de resultado onde:
Para as despesas – DÉBITO: Conta de Resultado e CRÉDITO: Conta por conta das despesas.
Para as receitas – DÉBITO: Conta por conta das receitas e CRÉDITO: Conta de Resultado.
O resultado deve aparecer no Patrimônio Líquido no Balanço Patrimonial. Os saldos das contas patrimoniais passam para o período seguinte enquanto as contas de resultados são encerradas e sua diferença (Lucro ou Prejuízo passa para o PL)
Estrutura da Demonstração do Resultado:
 A demonstração do resultado do exercício é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado período. É apresentada de forma dedutiva (vertical), ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e, em seguida, indica-se o resultado (lucro ou prejuízo).
 A DR pode ser simples para micro ou pequenas empresas que não requeiram dados pormenorizados para a tomada de decisão, como é o caso de bares, farmácias, mercearias. Deve evidenciar o total de despesa deduzido da receita, apurando-se, assim, o lucro sem destacar os principais grupos de despesas. A DR completa, fornece maiores minúcias para a tomada de decisão: grupos de despesas, vários tipos de receitas, destaque dos impostos, etc.
	Demonstração do Resultado
	
	Receita Bruta (de vendas e de prestação de serviços)*
	(-)
	Deduções da Receita:*
- Impostos incidentes sobre as receitas*
- Descontos Incondicionais *
- Abatimentos*
- Devoluções de vendas*
	(=)
	Receita Líquida*
	(-)
	Custos:
- dasmercadorias vendidas (CMV)
- dos serviços prestados (CSP)
- dos produtos vendidos (CPV)
	(=)
	Resultado Bruto
	(-)
	Despesas Operacionais:
- Despesas de vendas
- Despesas Financeiras deduzidas das Receitas Financeiras
- Despesas Administrativas
	(=)
	Resultado Operacional
	(+/-)
	Outras receitas e despesas operacionais
	(=)
	Resultado antes do IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido)
	(-)
	Imposto de Renda e Contribuição Social
	(=)
	Resultado Líquido
* Apresentado em Nota Explicativa
- Como apurar a Receita Líquida:
 A Receita Bruta é o total bruto vendido no período. Nela estão inclusos os impostos sobre vendas (os quais pertencem ao governo) e dela não foram subtraídas as devoluções (vendas canceladas) e os abatimentos (descontos) acorridos no período.
 Impostos sobre vendas são aqueles gerados no momento da venda; variam proporcionalmente à venda, ou seja, quanto maior for o total de vendas, maior será o imposto. São eles: 
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (governo estadual) – Estado de Pernambuco: de 17%.
ISS – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (governo municipal) – Município de Caruaru: 5%.
PIS – Programa de Integração Social – taxa sobre o faturamento (governo federal) – 1,65% (não cumulativo).
COFINS – Contribuição para a Seguridade Social (governo federal) – 7,6% (não cumulativo).
 Admita-se que uma Cia. tenha emitido uma nota fiscal de venda cujo preço do produto seja $10.000. Suponhamos que se trata de uma empresa de lucro real, onde a alíquota de PIS seja 1,65% (R$ 165,00), o COFINS seja 7,6% (R$ 760,00) e o ICMS 17% (R$ 1.700,00).
 Na verdade, os impostos sobre vendas não pertencem à empresa, mas ao governo. Ela é uma mera intermediária (veículo de arrecadação) que arrecada impostos junto ao consumidor e recolhe ao governo; por isso, não devem ser consideradas como receita real da empresa.
D – PIS (na despesa) e C – PIS a recolher (no passivo)
 Devoluções (vendas canceladas) – são mercadorias devolvidas por estarem em desacordo com o pedido (preço, qualidade, quantidade, avaria). O comprador, sentido-se prejudicado, devolve total ou parcialmente a mercadoria. Às vezes, a empresa vendedora, na tentativa de evitar devolução, propõe um abatimento no preço (desconto) para compensar o prejuízo ao comprador. Tanto a devolução como o abatimento aparecem deduzindo a Receita Bruta na DRE.
 Suponha-se que a Companhia Desequilibrada tenha vendido $ 5.000 de mercadorias de má qualidade, metade para o comprador A e metade para B. A empresa A devolveu 20% do lote e a empresa B aceitou a proposta da Companhia Desequilibrada de 10% de abatimento para evitar devolução.
D – Caixa (ativo), D – Abatimento e C – Duplicatas a receber
 Deduções são ajustes realizados sobre a Receita Bruta para se apurar a Receita Líquida. O que interessa para a empresa é efetivamente a Receita Líquida que é o que sobra em termos de receita.
- Como apurar o Resultado Bruto:
 Trata-se do primeiro indicador de desempenho nas atividades operacionais da empresa.
 Resultado Bruto é a diferença entre a Receita Líquida e o Custo dessa Mercadoria Vendida. Para uma empresa prestadora de serviços o raciocínio é o mesmo: Lucro Bruto é a diferença entre a Receita Líquida e o Custo do Serviço Prestado. Resumindo, subtrai-se da receita o custo da mercadoria ou do produto, ou o do serviço para ser colocado à disposição do consumidor.
 O Resultado Bruto, após cobrir o custo da fabricação do produto (ou custo da mercadoria adquirida para revenda, ou o custo do serviço prestado), é destinado à remuneração das despesas de vendas, administrativas e financeiras, bem como à remuneração do governo (Imposto de renda) e dos proprietários da empresa (Lucro Líquido).
D – Custo das Mercadorias Vendidas e C – Mercadorias para revenda
CUSTO DAS VENDAS
 A expressão custo das vendas é bastante genérica, devendo, por essa razão, ser especificada por setor na economia:
Para empresas industriais o custo das vendas é denominado Custo do Produto Vendido (CPV);
Para empresas comerciais o custo das vendas é denominado Custo das Mercadorias Vendidas (CMV);
Para empresas prestadoras de serviços o custo das vendas é denominado Custo dos Serviços Prestados (CSP).
COMO APURAR O RESULTADO OPERACIONAL
 A apuração deste resultado evidencia o desempenho no negócio da entidade.
 O Lucro Operacional é obtido através da diferença entre o Resultado bruto e as Despesas operacionais.
DESPESAS OPERACIONAIS
 As despesas operacionais são necessárias para vender os produtos, administrar a empresa e financiar as operações. Enfim, são todas as despesas sacrificadas para a manutenção da atividade operacional da empresa. Os principais grupos de Despesas Operacionais são especificados a seguir:
Despesas de vendas
São despesas com propaganda e publicidade, marketing, estimativas de perdas com duplicatas derivadas de vendas a prazo (provisão para devedores duvidosos) etc.
Despesas administrativas
São aquelas necessárias para administrar (dirigir) a empresa. De maneira geral, são gastos nos escritórios que visam à direção ou à gestão da empresa. Podem ser citados como exemplos: honorários administrativos, salários e encargos sociais do pessoal administrativo, aluguéis de escritórios, materiais de escritório, seguro de escritório, depreciação de móveis e utensílios, assinaturas de jornais etc.
Exemplo: D – Seguro (Ativo) C – Seguro a pagar (Passivo) / D – Seguro (Despesa) C – Seguro (Ativo)
Despesas financeiras 
São as remunerações aos capitais de terceiros, tais como: juros pagos, descontos condicionais concedidos, etc.
 
Os descontos condicionais dependem que uma condição seja cumprida, por exemplo, pagar antecipado, pagar a vista, pagar diretamente ao vendedor ao invés de pagar diretamente no banco e etc., logo esses descontos podem ou não acontecer.
Portanto se a empresa concedeu um desconto incondicional, ela não espera mais receber esse dinheiro, ao contrário do desconto concedido condicionalmente, onde a empresa pode dar ou não o desconto.
COMO APURAR O RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
 As despesas e receitas não relacionadas diretamente com o objetivo do negócio da empresa são classificadas como Outras receitas ou despesas operacionais (a antiga “despesa ou receita não operacional”). Normalmente, trata-se de ganhos ou perdas, isto é, são aleatórias, imprevisíveis. São exemplos:
Ganhos ou Perdas: são os lucros ou prejuízos na venda de itens do ativo Permanente: venda de veículos (imobilizado) com lucro ou prejuízo; venda de máquinas ou equipamentos (imobilizado), com lucro ou prejuízo; venda com lucro ou prejuízo de ações (investimento) etc.
COMO APURAR O LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA
 As principais fórmulas para tributação: (a) Lucro Real: é o lucro calculado pela contabilidade e ajustado conforme as regras do Imposto de Renda; (b) Lucro Presumido: calcula-se a aplicação de percentuais fixados pela legislação, de acordo com a atividade da pessoa jurídica, sobre a Receita Total; (c) Simples Nacional: legislação especial para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte; (d) Lucro Arbitrado: o arbitramento do lucro é um privilégio concedido, em geral, às autoridades fiscais.
 A alíquota do Imposto de Renda é de 15% (quinze por cento) e a do adicional em 10% (dez por cento).
 Será calculado Imposto de Renda adicional no valor que exceder o limite estipulado pela legislação vigente. Atualmente, este limite está fixado em R$ 240.000,00 anuais (ou $ 20.000 mensal).
 Assim, quando o lucro tributável, por exemplo, for superior a R$ 240.000,00, a alíquotaserá 25% para o excedente desse limite. A alíquota da Contribuição Social é de 9% (nove por cento)
 O exercício social em que é gerado o lucro (ano X) denomina-se “ano-base”. O exercício em que se paga o Imposto de Renda (ano X + 1) denomina-se “exercício financeiro”. Todavia, atualmente, o Imposto de Renda é pago mensal ou trimestralmente.
Exemplo: D – IRPJ (Resultado) C – IRPJ a recolher (Passivo)
 
LALUR – Livro de apuração do Lucro Real:
	Para as empresas que não calculam Imposto de Renda pelo Lucro Presumido, a base de cálculo para o Imposto de Renda não é exatamente o lucro apurado pela Contabilidade, mas o lucro ajustado às disposições da legislação do Imposto de Renda que será denominado, como já vimos, Lucro Real. Este lucro será calculado num livro extra contábil denominado “Livro de Apuração do Lucro Real” – LALUR.
COMO APURAR O RESULTADO LÍQUIDO
 O lucro líquido é a sobra líquida à disposição dos proprietários (sócios ou acionistas).
Efetue os lançamentos abaixo e em seguida, apresente a DRE (incluir o cálculo do IRPJ e CSLL).
 
	Lanç.
	Data
	Histórico
	Valor
	1
	01/11/X1
	Constituição da Empresa com Capital Social 50% no caixa, 50% no Banco.
	R$ 60.000,00
	2
	01/11/X1
	Compra de computadores a vista (caixa)
	R$ 8.000,00
	3
	01/11/X1
	Contratação de seguro pelo prazo de um ano, metade a vista (caixa) e metade em 4 parcelas.
	R$ 4.000,00
	4
	06/12/X1
	Compra de 80 camisas conforme NF n° 0060 (a prazo); Calcular ICMS a alíquota de 17%.
	R$ 8.000,00
	5
	07/12/X1
	Pagamento de duplicata ref. a NF n° 0060 (banco) (50% do valor devido)(com 10% desconto)
	
	6
	15/12/X1
	Venda de 60 camisas conforme NF n° 0033 (a prazo); Calcular ICMS a alíquota de 17%. Baixar mercadoria em CMV (Custo Médio).
	R$ 30.000,00
	7
	15/12/X1
	Recebimento de 50% da venda a prazo na NF° 0033 (banco)(com desconto condicional 5%)
	
	8
	18/12/X1
	Pago aluguel ref. 12/20X1 (caixa)
	R$ 3.000,00
	9
	18/12/X1
	Pago adiantamento a Funcionários para descontar no salário de Abril (pelo caixa)
	R$ 500,00
	11
	30/12/X1
	Provisão dos salários de dezembro (com desconto de INSS em 9%).
	R$ 4.560,00
	12
	30/12/X1
	Provisão do FGTS (8%) ref. a folha de pagamento do mês de Dezembro.
	
	13
	30/12/X1
	Amortização de um mês de direto de uso do seguro.
	
	14
	30/12/X1
	Elaborar o Lançamento de Apuração do ICMS.
	
	15
	30/12/X1
	Após preenchimento da DR, efetuar lançamentos de IRPJ e CSLL (Resultado – Passivo)
	
	Nota Explicativa
	Receita Bruta (de vendas e de prestação de serviços)
	Deduções da Receita:
	Receita Líquida
	Demonstração do Resultado do Exercício
	(=)
	Receita Líquida
	(-)
	Custos:
	(=)
	Resultado Bruto
	(-)
	Despesas Operacionais:
	(=)
	Resultado Operacional
	(+/-)
	Outras receitas e despesas operacionais
	(=)
	Resultado antes do IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido)
	(-)
	Imposto de Renda e Contribuição Social
Obs.: incluir os lançamentos (razonetes) do IRPJ e CSLL na página dos lançamentos contábeis.
	(=)
	Resultado Líquido
	BALANÇO PATRIMONIAL
	ATIVO CIRCULANTE
	PASSIVO CIRCULANTE
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ATIVO NÃO CIRCULANTE
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL ATIVO
	R$
	TOTAL PASSIVO E PL
	R$
Fontes: Contabilidade Básica / José Carlos Marion. – 10. Ed. – 2. Reimpr. – São Paulo: Atlas, 2009.
 Manual de Contabilidade Básica: contabilidade introdutória e intermediária / Clóvis Luiz Padoveze. – 7. Ed. – 2. Reimpr. – São Paulo: Atlas, 2010.
 Curso básico de contabilidade: resumo da teoria, atendendo às novas demandas da gestão empresarial, exercícios e questões com respostas / Silvio Aparecido Crepaldi. 6. Ed. – São Paulo: Atlas, 2010.
 Lei 6.404/76.
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