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Microeconomia_-_Apostilas_I_a_IV

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1
MICROECONOMIA
APOSTILA I – INTRODUÇÃO
PROF. LEONARDO FERRAZ
leonardoferraz@gmail.com
DEFINIÇÃO E IMPORTÂNCIA DA ECONOMIA
• Economia é a ciência que estuda a escassez e a 
necessidade de se efetuar escolhas. Estuda a forma 
como a sociedade administra os recursos escassos.
• Pilares do conhecimento econômico:
• Microeconomia: ramo que se volta ao funcionamento de 
um mercado específico;
• Macroeconomia: ramo que se volta ao funcionamento de 
mercados agregados;
• História econômica: estudo das experiências passadas;
• Métodos quantitativos: ferramentas matemáticas e 
estatísticas utilizadas na fundamentação de análises.
ESCOLHA: O CONFRONTO ENTRE A 
ESCASSEZ E AS NECESSIDADES ILIMITADAS
• Todo agente econômico depara-se com escolhas a fazer: 
por exemplo, um indivíduo pode desejar residir em um 
apartamento de luxo, mas a escassez de recursos deverá 
fazê-lo optar por uma alternativa menos custosa.
• Nesse sentido, o principal motivo que leva os agentes a 
realizar escolhas é a escassez de recursos: apesar de suas 
necessidades ilimitadas, os mesmos se defrontam com a 
escassez de recursos, levando-os a efetuar escolhas que, 
por sua vez, devem ser tomadas de forma racional.
• Tipos de necessidades:
• Individuais: tais como alimentação, vestuário, habitação etc., são 
satisfeitas pelas instituições de mercado;
• Sociais: tais como legislação, justiça, diplomacia etc., são 
satisfeitas pelas instituições de Estado.
PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS
• Problemas econômicos fundamentais:
• O que produzir? – decidir o direcionamento produtivo;
• Quanto produzir? – decidir as quantidades suficientes para 
satisfazer necessidades e gerar excedentes;
• Como produzir? – decidir o meio de produção e o uso dos 
recursos necessários;
• Para quem produzir? – decidir qual mercado deve ser atingido.
• Três agentes econômicos respondem a tais questões:
• Indivíduos (comumente tratados como “famílias”): demandam 
bens e serviços e ofertam fatores de produção;
• Empresas: demandam fatores de produção e ofertam bens e 
serviços;
• Governo: planejam e efetuam políticas voltadas ao bem-estar 
social.
DEFINIÇÕES PRIMÁRIAS
• Fatores de produção: elementos básicos para a produção de bens e 
serviços, são divididos em trabalho (capital humano), capital (tanto 
o capital físico, como instalações, máquinas etc., quanto o capital 
financeiro) e terra (tanto imóveis urbanos, quanto rurais, bem 
como os recursos naturais disponíveis).
• Classificação dos bens e serviços:
Bens tangíveis
Bens 
intangíveis 
(serviços)
Bens finais Bens
intermediá-
rios
(madeira, 
minérios 
etc.)
Bens de consumo Bens de 
capital 
(máquinas, 
equipamen-
tos etc.)
Não-duráveis
(alimento 
etc.)
Duráveis
(veículos 
etc.)
FUNCIONAMENTO BÁSICO DA 
ECONOMIA: FLUXO CIRCULAR DE RIQUEZAS
• Modelos são representações de algo que se observa, de 
forma organizada e, geralmente, simplificada.
• O funcionamento básico de uma economia pode ser 
modelado pelo Fluxo Circular de Riquezas:
• No Fluxo Real, as famílias ofertam fatores de produção às 
empresas e estas, por sua vez, ofertam bens e serviços para o 
uso das famílias;
• No Fluxo Financeiro, as empresas pagam pelo uso de fatores de 
produção de propriedade das famílias e estas, por sua vez, 
pagam pelo uso dos bens e serviços.
• Ressalta-se que tal modelo é parcimonioso e despreza as 
relações com o governo e com outras economias.
2
Bens e Serviços
Famílias
Fatores de Produção
Empresas
Fluxo Financeiro (Recursos Financeiros / Rendas)
Fluxo Real (Recursos Reais / Mercadorias)
FLUXO CIRCULAR DE RIQUEZAS MODELAGEM DA FRONTEIRA DE 
POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (F.P.P.)
• Outro modelo econômico primário diz respeito à F.P.P., a 
qual denota o potencial de produção em certa economia.
• A fronteira é determinada pela disponibilidade de 
tecnologia e fatores de produção existentes na 
economia: por exemplo, não é possível à Suíça produzir 
cana de açúcar, dada a indisponibilidade de terras 
cultiváveis.
• Como simplificação para um exemplo ilustrativo da 
análise da F.P.P., considere-se que uma economia deva 
decidir entre produzir mais alimentos ou mais vestuário 
para sua população.
MODELAGEM DA FRONTEIRA DE 
POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (F.P.P.)
• A tabela abaixo traz valores arbitrários referentes às 
toneladas de alimentos e às milhões de unidades que se 
pode produzir na economia em questão:
Alternativas
Alimentos 
(toneladas)
Vestuário (milhões 
de unidades)
A 16 0
B 14 1
C 11 2
D 7 3
E 0 4
MODELAGEM DA FRONTEIRA DE 
POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (F.P.P.)
• Note-se que, na opção A, a economia utilizaria toda sua 
tecnologia e fatores de produção na produção de alimentos 
(portanto, nessa opção, nada seria produzido de vestuário). 
Por outro lado, na opção E, a economia utilizaria todos os 
seus recursos para a produção de vestuário (portanto, nessa 
opção, nada seria produzido de alimentos).
• Além disso, caso a economia se encontre na alternativa A, 
para que a mesma possa produzir mais um milhão de 
unidades de vestuário, será necessário abdicar da produção 
de duas toneladas de alimentos (dado que passaria da opção 
A para a opção B).
• O custo social de abicar da produção de um bem ou serviço 
para se produzir mais de outro é chamado custo de 
oportunidade.
MODELAGEM DA FRONTEIRA DE 
POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (F.P.P.)
• Graficamente, a F.P.P. pode ser 
representada como ao lado. 
Pontos fora da F.P.P., como em 
G, são impossíveis de serem 
alcançados diante da 
disponibilidade de tecnologia 
e fatores de produção. Por 
outro lado, pontos no interior 
da fronteira, como em F, são 
ineficientes, pois não usam 
todos os recursos disponíveis. 
Os pontos ao longo da F.P.P., 
portanto, são caracterizados 
como eficientes, pois utilizam 
todos os recursos disponíveis 
(dados por A, B, C, D e E).
MODELAGEM DA FRONTEIRA DE 
POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (F.P.P.)
• Vale ressaltar que, no exemplo dado, para se passar da situação A 
para B (em que se produz um milhão de unidades de vestuário), é 
necessário abdicar de duas toneladas produzidas de alimentos. 
Analogamente, de B para C, deve-se abdicar de três toneladas de 
alimentos; de C para D, o custo de oportunidade equivale a quatro 
toneladas; e de D para E, esse custo chega a sete toneladas.
• Nesse caso, o custo de oportunidade é crescente quanto mais se 
produz de vestuário. Isso decorre da retirada cada vez maior de 
recursos úteis à produção de alimentos e que, provavelmente, não 
trazem um impacto significativo sobre a produção de vestuário.
• Por exemplo, se todos os recursos são direcionados à produção de 
vestuário, então agricultores especializados na produção de 
alimentos são subutilizados como tecelões ou algo semelhante.
3
MODELAGEM DA FRONTEIRA DE 
POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (F.P.P.)
• Destaca-se ainda que o exemplo apresentado é apenas uma 
ilustração da modelagem da F.P.P., visto que suas aplicações podem 
ser realizadas para uma infinidade de bens e serviços, ainda que se 
impossibilite a análise gráfica.
• Vale também enfatizar que todas as alternativas sobre a F.P.P. são 
eficientes (no exemplo dado, todos os pontos sobre a linha azul do 
gráfico), já que utilizam completamente a tecnologia e os fatores de 
produção disponíveis na economia.
• Contudo, nada se pode afirmar sobre qual alternativa seria aquela 
mais desejável para se satisfazer todas as necessidades sociais e 
individuais.
• Diante de tal indagação, a maneira como a sociedade alcança seu 
mix desejável de produção está relacionada com a atuação de 
forças de mercado, conforme será explanado a seguir.
FORÇAS DE MERCADO
• Numa economia de mercado, as necessidades individuais e 
sociais são satisfeitas pela interação entre diversos agentes:de um lado, as famílias demandam bens e serviços e ofertam 
fatores de produção; de outro, as empresas demandam 
fatores de produção e ofertam bens e serviços; e, nessa 
interação, o Governo participa como interventor, em maior ou 
em menor grau, sobre a organização do sistema econômico.
• Demanda e oferta configuram-se então como as forças que 
permitem o funcionamento de uma economia de mercado, 
vindo a determinar as quantidades efetivamente 
comercializadas e os preços pelos quais as vendas são 
realizadas.
MICROECONOMIA
APOSTILA II – DEMANDA
PROF. LEONARDO FERRAZ
leonardoferraz@gmail.com
DEMANDA
• Definições primárias:
• Demanda: quantidade de certo bem tangível ou intangível em 
que os consumidores estão dispostos ou desejam adquirir. Não 
representa a compra efetiva, mas a intenção de comprar.
• Quantidade demandada: definição específica para as 
quantidades de certo bem cujos consumidores desejam comprar 
em função das variações de seu preço (essa definição será 
aprofundada posteriormente).
• Função de demanda: trata-se de uma relação matemática entre 
as quantidades demandas e as variáveis que a influenciam, como 
preço, preço de bens relacionados, renda dos consumidores etc.
• Lei da Demanda: com tudo mais constante, quando o preço de 
um bem aumenta, sua quantidade demandada diminui, e vice-
versa.
DEMANDA
• Principais variáveis que interferem sobre a demanda de 
um bem ou serviço:
• Preço: tradicionalmente, o preço do bem é tratado como o 
principal fator explicativo das variações de demanda, tanto que a 
Lei da Demanda denota especificamente essa relação;
• Preços de bens relacionados: outros bens ou serviços podem 
interferir sobre o mercado do bem analisado (por exemplo, o 
preço da gasolina interfere sobre o mercado de álcool);
• Renda dos consumidores: normalmente, quando a renda dos 
consumidores aumenta, a demanda pelos bens tende a crescer;
• Outros fatores: hábitos (gostos e preferências), propaganda, 
fatores climáticos e sazonais, facilidades de crédito, expectativas 
de futuro etc.
DEMANDA INDIVIDUAL / EXEMPLO
• Considere-se uma pesquisa realizada junto a três indivíduos sobre 
suas disposições em adquirir determinado bem � (trufa artesanal, 
por exemplo), diante de alternativas de preços ��.
• As respostas de cada indivíduo são configuradas como demandas 
individuais e seus resultados são apresentados na tabela abaixo:
Preços (��) Demanda do 
Indivíduo A (���)
Demanda do 
Indivíduo B (���)
Demanda do 
Indivíduo C (��	)
R$ 1,25 0 0 0
R$ 1,00 0 0 1
R$ 0,75 0 1 10
R$ 0,50 1 4 16
R$ 0,25 3 6 22
R$ 0,00 5 8 28
4
DEMANDA INDIVIDUAL / EXEMPLO
• Como observado, quando �� = 1,25, nenhum dos indivíduos estão 
dispostos a consumir qualquer unidade do bem �.
• Contudo, quando �� = 1, o indivíduo C passa a desejar uma 
unidade do bem �, sendo este, portanto, o chamado preço de 
reserva deste indivíduo (o máximo que o indivíduo estaria disposto 
a pagar pelo bem �). Por sua vez, para os demais indivíduos 
pesquisados, os preços de reserva correspondem a �� = 0,5 e a �� = 0,25, respectivamente para os consumidores B e A.
• Diante desses resultados, tem-se que o indivíduo C é aquele que 
demonstra maior satisfação no consumo do bem �, enquanto que o 
indivíduo A é aquele que demonstra menor interesse no mesmo.
• Vale também ressaltar que, quando �� = 0, os consumidores não 
desejam consumir infinitamente o bem � (no exemplo, o consumo 
infinito de trufas resultaria numa considerável dor de barriga!).
DEMANDA DE MERCADO
• No exemplo anterior, verifica-se que cada indivíduo 
demonstra uma reação diferente com relação às 
variações no preço do bem �. Porém, a Lei da Demanda 
funciona em todos os casos, ou seja, sempre que o preço 
aumenta, o desejo de consumo se reduz.
• Quando se analisa todo o mercado consumidor, devem 
ser considerados todos os indivíduos ou uma amostra 
representativa destes, o que pode apontar a reação do 
mercado diante das variações de preço.
• A demanda de mercado, portanto, é dada pela soma de 
todas as demandas individuais.
DEMANDA DE MERCADO / EXEMPLO
• Se os três indivíduos pesquisados (A, B e C) 
compreendem todo o mercado do exemplo anterior, 
então a demanda total será dada pela tabela abaixo:
Preços (��)
Demanda do 
Indivíduo A 
(���)
Demanda do 
Indivíduo B 
(���)
Demanda do 
Indivíduo C 
(��	)
Demanda de
Mercado 
(��)
R$ 1,25 0 0 0 0
R$ 1,00 0 0 1 1
R$ 0,75 0 1 10 11
R$ 0,50 1 4 16 21
R$ 0,25 3 6 22 31
R$ 0,00 5 8 28 41
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
=
=
=
=
=
=
DEMANDA DE MERCADO
• O comportamento da demanda de mercado pode ser 
expresso pela função de demanda, a qual relaciona as 
quantidades demandadas do bem � ao preço do mesmo, 
dado por ��: ��� = � �� = � + � ∙ ��
• Como visto anteriormente, a Lei da Demanda impõe que 
��� diminua quando �� aumenta. Assim, é esperado que o 
sinal do coeficiente � seja negativo.
• No exemplo anterior, pode-se verificar que a função de 
demanda pelo bem � é dada por ��� = 41 − 40 ∙ ��.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
• O comportamento da demanda de mercado também pode ser 
representado graficamente, através da curva de demanda.
• Ao se utilizar a função do exemplo anterior, dada por 
��� = 41 − 40 ∙ ��, pode-se calcular as seguintes coordenadas:
Valor de �� Cálculo na Função Valor de ���
R$ 1,25 ��� = 41 − 40 ∙ 1,25 = 41 − 50 = –9*
R$ 1,00 ��� = 41 − 40 ∙ 1 = 41 − 40 = 1
R$ 0,75 ��� = 41 − 40 ∙ 0,75 = 41 − 30 = 11
R$ 0,50 ��� = 41 − 40 ∙ 0,5 = 41 − 20 = 21
R$ 0,25 ��� = 41 − 40 ∙ 0,25 = 41 − 10 = 31
R$ 0,00 ��� = 41 − 40 ∙ 0 = 41 − 0 = 41
* Como não é possível a ocorrência quantidades negativas, assume-se ��� = 0.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
• A curva de demanda ��, 
resultante das informações da 
tabela anterior, é apresentada 
ao lado.
• Note-se que, diferente do que 
normalmente se representa, a 
variável �� (que explica as 
variações de ���) encontra-se 
no eixo vertical.
• Destaca-se ainda que, sendo a 
função linear, como no caso 
aqui apresentado, bastaria 
que se representasse apenas 
dois pontos para que a função 
fosse traçada no gráfico.
���
��
��
5
DEMANDA DE MERCADO
• Até o momento, o único fator tratado como explicativo 
das variações de ��� diz respeito a ��. Contudo, como 
anteriormente explanado, outras variáveis são relevantes 
a serem consideradas na função de demanda, como 
preço de outros bens, renda dos consumidores etc.
• Definições:
• Variação da quantidade demandada (���): são variações 
causadas por mudanças nos preços do bem �, que levam a 
deslocamentos do ponto ao longo da curva de demanda;
• Variação da demanda ou deslocamento da demanda (��): são 
variações causadas por mudanças em outras variáveis (como 
preço de outros bens e renda dos consumidores), que levam a 
deslocamentos da curva de demanda.
DESLOCAMENTOS DA DEMANDA
• No exemplo das trufas 
artesanais, se seu preço passar 
de R$ 0,50 para R$ 0,75, sua 
quantidade demandada cairá 
de 21 para 11 unidades. Isso 
configura um deslocamento 
do ponto ao longo da curva de 
demanda ��, como mostra a 
seta em azul.
• Por outro lado, se o preço de 
uma trufa não artesanal 
reduzir, a demanda pela trufa 
artesanal também cairá, o que 
configura um deslocamento da 
curva, passando de �� para ���, 
o que é representado pelas 
setas em vermelho.
���
��
��
���
DESLOCAMENTOS DA DEMANDA / ��
• O preço de bens relacionados ao bem �, doravante 
representado por ��, pode causar deslocamentos da 
curva de demanda. Nesse aspecto, definem-se:
• Bens substitutos: bens � que competem com o bem �. Quando ��
aumenta, ��� também cresce (esse é o caso de bens como 
gasolina e álcool, sucos e refrigerantes, ônibus e metrô etc.). 
Assim, se �� aumenta, a curvade demanda desloca-se à direita.
• Bens complementares: bens � que complementam o consumo 
do bem �. Quando �� aumenta, ��� responde com queda (esse é 
o caso de bens como feijão e arroz, combustíveis e veículos, 
capacetes e motos, dentre outros). Assim, se �� aumenta, a curva 
de demanda desloca-se à esquerda.
DESLOCAMENTOS DA DEMANDA / 
• A renda dos consumidores, doravante representado por , também pode causar deslocamentos da curva de 
demanda. Nesse aspecto, definem-se:
• Bens normais: bens � caracterizados pelo crescimento de ���
quando aumenta (bens como vestuário, eletrônicos etc.). 
Assim, se aumenta, a curva de demanda desloca-se à direita.
• Bens inferiores: bens � caracterizados pela queda de ��� quando aumenta (carne de segunda, bens de baixa qualidade etc.). 
Assim, se aumenta, a curva de demanda desloca-se à 
esquerda.
• Bens de consumo saciado: bens � em que ��� não varia quando 
se altera (como o sal, que mantém sua demanda praticamente 
inalterada). Assim, se aumenta, a curva de demanda 
permanece estática.
OUTROS FATORES QUE PROVOCAM 
DESLOCAMENTOS DA DEMANDA
• Nos casos de �� e , verifica-se que suas variações 
devem causar deslocamentos da curva de demanda do 
bem �. Assim, deslocamentos à direita significam que 
mais quantidades de � serão demandadas, qualquer que 
seja o nível de ��; enquanto menos quantidades serão 
demandadas quando o deslocamento for à esquerda.
• Outros fatores que deslocam a curva de demanda são:
• Mudanças de hábitos, geralmente relacionados com idade, 
religião, sexo, educação etc. (como o hábito de comprar discos);
• Propagandas (como as propagandas de veículos);
• Fatores climáticos e sazonais (como a época de páscoa);
• Facilidades de crédito (como a observada nos últimos anos);
• Expectativas de futuro (como o anúncio de queda da redução do 
IPI, que promoveu uma corrida às concessionárias).
�� .
FUNÇÕES DE DEMANDA
• Como observado, não só o preço do bem � influencia 
suas quantidades demandadas, como denota a função 
��� = � �� = � + � ∙ ��, com � < 0.
• Para se considerar todos os fatores explicativos da 
demanda, outras funções são comumente utilizadas:
• Funções lineares com diversas variáveis explicativas:
��� = � ��; ��; ; #̅ = � + � ∙ �� + % ∙ �� + & ∙ , 
com � < 0 e #̅ constante (variáveis adimensionais).
• Funções-potência com diversas variáveis explicativas:
��� = � �� ; ��; ; #̅ = � ∙ ��' ∙ ��( ∙ �, 
com � < 0 e #̅ constante (variáveis adimensionais).
6
MICROECONOMIA
APOSTILA III – OFERTA
PROF. LEONARDO FERRAZ
leonardoferraz@gmail.com
OFERTA
• Definições primárias:
• Oferta: quantidade de certo bem tangível ou intangível em que 
os produtores estão dispostos ou desejam produzir. Não 
representa a venda efetiva, mas a intenção de vender.
• Quantidade ofertada: definição específica para as quantidades 
de certo bem cujos produtores desejam vender em função das 
variações de seu preço (essa definição será aprofundada 
posteriormente).
• Função de oferta: trata-se de uma relação matemática entre as 
quantidades ofertadas e as variáveis que a influenciam, como 
preço, preço de bens relacionados, custo de fatores de produção 
etc.
• Lei da Oferta: com tudo mais constante, quando o preço de um 
bem aumenta, sua quantidade ofertada cresce, e vice-versa.
OFERTA
• Principais variáveis que interferem sobre a oferta de um 
bem ou serviço:
• Preço: tradicionalmente, o preço do bem é tratado como o 
principal fator explicativo das variações de oferta, tanto que a Lei 
da Oferta denota especificamente essa relação;
• Preços de bens relacionados: outros bens ou serviços podem 
interferir sobre o mercado do bem analisado (por exemplo, o 
preço do açúcar interfere sobre a produção de álcool);
• Custo de fatores de produção: o aumento dos preços de fatores 
produtivos (trabalho, capital e terra) reduz a oferta dos bens;
• Outros fatores: nível tecnológico, fatores climáticos e sazonais, 
facilidades de crédito, expectativas de futuro etc.
OFERTA INDIVIDUAL / EXEMPLO
• Considere-se uma pesquisa realizada junto a três empresários sobre 
suas disposições em produzir determinado bem � (trufa artesanal, 
por exemplo), diante de alternativas de preços ��.
• As respostas de cada empresário são configuradas como ofertas 
individuais e seus resultados são apresentados na tabela abaixo:
Preços (��) Oferta da
Empresa A (���)
Oferta da 
Empresa B (���)
Oferta da 
Empresa C (��	)
R$ 1,25 5 8 28
R$ 1,00 3 6 22
R$ 0,75 1 4 16
R$ 0,50 0 1 10
R$ 0,25 0 0 1
R$ 0,00 0 0 0
OFERTA INDIVIDUAL / EXEMPLO
• Como observado, quando �� = 0, nenhum dos empresários estão 
dispostos a produzir qualquer unidade do bem �.
• Contudo, quando �� = 0,25, o indivíduo C se dispõe a produzir uma 
unidade do bem �, sendo este, portanto, o chamado preço de 
reserva desta empresa (o mínimo que a empresa estaria disposta a 
receber para produzir o bem � e pagar todos os seus custos de 
produção). Para as demais empresas pesquisadas, os preços de 
reserva chegam a �� = 0,5 e a �� = 0,75, respectivamente para os 
produtores B e A.
• Diante desses resultados, tem-se que o empresário C é aquele que 
demonstra maior capacidade para produzir �, enquanto que o 
empresário A é aquele que demonstra menor capacidade.
• Vale também ressaltar que, quando �� tende a infinito, os 
produtores buscam exaurir todos os recursos disponíveis para 
produzir mais do bem �.
OFERTA DE MERCADO
• No exemplo anterior, verifica-se que cada empresário 
demonstra uma reação diferente com relação às 
variações no preço do bem �. Porém, a Lei da Oferta 
funciona em todos os casos, ou seja, sempre que o preço 
aumenta, o desejo de produzir também cresce.
• Quando se analisa todo o mercado produtor, devem ser 
consideradas todas as empresas ou uma amostra 
representativa destas, o que pode apontar a reação do 
mercado diante das variações de preço.
• A oferta de mercado, portanto, é dada pela soma de 
todas as ofertas individuais.
7
OFERTA DE MERCADO / EXEMPLO
• Se os três empresários pesquisados (A, B e C) 
compreendem todo o mercado do exemplo anterior, 
então a oferta total será dada pela tabela abaixo:
Preços (��)
Oferta da
Empresa A 
(���)
Oferta da 
Empresa B 
(���)
Oferta da 
Empresa C 
(��	)
Oferta de
Mercado 
(��)
R$ 1,25 5 8 28 41
R$ 1,00 3 6 22 31
R$ 0,75 1 4 16 21
R$ 0,50 0 1 10 11
R$ 0,25 0 0 1 1
R$ 0,00 0 0 0 0
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
=
=
=
=
=
=
OFERTA DE MERCADO
• O comportamento da oferta de mercado pode ser 
expresso pela função de oferta, a qual relaciona as 
quantidades ofertadas do bem � ao preço do mesmo, 
dado por ��: ��) = � �� = � + � ∙ ��
• Como visto anteriormente, a Lei da Oferta impõe que ��)
cresça quando �� aumenta. Assim, é esperado que o sinal 
do coeficiente � seja mesmo positivo.
• No exemplo anterior, pode-se verificar que a função de 
oferta pelo bem � é dada por ��) = −9 + 40 ∙ ��.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
• O comportamento da oferta de mercado também pode ser 
representado graficamente, através da curva de oferta.
• Ao se utilizar a função do exemplo anterior, dada por ��) = −9 + 40 ∙ ��, pode-se calcular as seguintes coordenadas:
Valor de �� Cálculo na Função Valor de ���
R$ 1,25 ��� = −9 + 40 ∙ 1,25 = −9 + 50 = 41
R$ 1,00 ��� = −9 + 40 ∙ 1 = −9 + 40 = 31
R$ 0,75 ��� = −9 + 40 ∙ 0,75 = −9 + 30 = 21
R$ 0,50 ��� = −9 + 40 ∙ 0,5 = −9 + 20 = 11
R$ 0,25 ��� = −9 + 40 ∙ 0,25 = −9 + 10 = 1
R$ 0,00 ��� = −9 + 40 ∙ 0 = −9 + 0 = –9*
* Como não é possível a ocorrência quantidades negativas, assume-se ��) = 0.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
• A curva de oferta +�, 
resultante das informações da 
tabela anterior, é apresentada 
ao lado.
• Note-se que, diferente do que 
normalmente se representa, avariável �� (que explica as 
variações de ��)) encontra-se 
no eixo vertical.
• Destaca-se ainda que, sendo a 
função linear, como no caso 
aqui apresentado, bastaria 
que se representasse apenas 
dois pontos para que a função 
fosse traçada no gráfico.
���
��
+�
OFERTA DE MERCADO
• Até o momento, o único fator tratado como explicativo 
das variações de ��) diz respeito a ��. Contudo, como 
anteriormente explanado, outras variáveis são relevantes 
a serem consideradas na função de oferta, como preço 
de outros bens, custo de fatores produtivos etc.
• Definições:
• Variação da quantidade ofertada (��)): são variações causadas 
por mudanças nos preços do bem �, que levam a deslocamentos 
do ponto ao longo da curva de oferta;
• Variação da oferta ou deslocamento da demanda (+�): são 
variações causadas por mudanças em outras variáveis (como 
preço de outros bens e custo de fatores produtivos), que levam a 
deslocamentos da curva de oferta.
DESLOCAMENTOS DA OFERTA
• No exemplo da oferta de 
trufas artesanais, se seu preço 
passar de R$ 0,50 para R$ 
0,75, sua quantidade ofertada 
crescerá de 11 para 21 
unidades. Isso configura um 
deslocamento do ponto ao 
longo da curva de oferta +�, 
como mostra a seta em azul.
• Por outro lado, se o custo de 
fatores de produção elevar, a 
oferta de trufas artesanais irá 
reduzir, o que configura um 
deslocamento da curva, 
passando de +� para +��, o que 
é representado pelas setas em 
vermelho.
���
��
+�� +�
8
DESLOCAMENTOS DA OFERTA / ��
• O preço de bens relacionados à produção do bem �, 
representado por ��, pode causar deslocamentos da 
curva de oferta. Nesse aspecto, definem-se:
• Bens substitutos de produção: bens � que competem com a 
produção do bem �. Quando �� aumenta, ��) diminui (esse é o 
caso de bens como açúcar e álcool, soja e milho etc.). Assim, se �� aumenta, a curva de oferta desloca-se à esquerda.
• Bens complementares de produção: bens � que complementam 
a produção do bem �. Quando �� aumenta, ��) responde com um 
aumento (esse é o caso de bens como carne e couro). Assim, se �� aumenta, a curva de oferta desloca-se à direita.
OUTROS FATORES QUE PROVOCAM 
DESLOCAMENTOS DA OFERTA
• O custo de produção do bem �, doravante representado por %�, pode causar deslocamentos da curva de oferta. Nesse 
aspecto, sempre que o custo dos fatores produtivos do bem �
aumenta, não é possível ofertar as mesmas quantidades de 
referido bem, qualquer que seja o nível de ��. Assim, quando %� aumenta, a curva de oferta desloca-se à esquerda.
• Outros fatores que deslocam a curva de demanda são:
• Mudanças tecnológicas (como a utilização de computadores);
• Fatores climáticos e sazonais (como a seca ou a ocorrências de 
chuvas);
• Facilidades de crédito (como a observada nos últimos anos);
• Expectativas de futuro (como a expectativa de aumento dos 
preços de alimentos).
FUNÇÕES DE OFERTA
• Como observado, não só o preço do bem � influencia 
suas quantidades ofertadas, como denota a função ��) = � �� = � + � ∙ ��.
• Para se considerar todos os fatores explicativos da oferta, 
outras funções são comumente utilizadas:
• Funções lineares com diversas variáveis explicativas:
��) = � ��; ��; %� ; ,- = � + � ∙ �� + % ∙ �� + & ∙ %�, 
com ,- constante (variáveis adimensionais).
• Funções-potência com diversas variáveis explicativas:
��) = � �� ; ��; %� ; ,- = � ∙ ��' ∙ ��( ∙ %��, 
com ,- constante (variáveis adimensionais).
MICROECONOMIA
APOSTILA IV – EQUILÍBRIO
PROF. LEONARDO FERRAZ
leonardoferraz@gmail.com
EQUILÍBRIO DE MERCADO
• Definições primárias:
• Equilíbrio de mercado: trata-se da única quantidade de certo 
bem em que o desejo de aquisição dos consumidores é 
exatamente igual ao desejo de produção das empresas, o que se 
denota como quantidade de equilíbrio. A essa quantidade está 
associado um único preço, denotado como preço de equilíbrio.
• Excesso de demanda: quando o preço se encontra abaixo do 
preço de equilíbrio, os consumidores desejam adquirir mais 
quantidades do que as empresas desejam produzir, o que se 
configura como um excesso de demanda.
• Excesso de oferta: quando o preço se encontra acima do preço 
de equilíbrio, as empresas desejam produzir mais quantidades do 
que os consumidores desejam adquirir, o que se configura como 
um excesso de oferta.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
• Como visto, a coordenada 
dada por ��∗ e ��∗ representa o 
equilíbrio de mercado (/).
• Note-se que, numa situação 
de excesso de demanda, as 
vendas efetivas equivalem à 
quantidade ofertada (no 
exemplo, igual a 11 unidades), 
visto que não se pode 
consumir mais do que é 
desejado produzir. Por sua vez, 
em excesso de oferta, as 
vendas efetivas equivalem à 
quantidade demandada 
(também igual a 11), visto que 
não se pode produzir mais do 
que é desejado consumir.
��
��
+�
��
/��∗
��∗
9
MECANISMO DE AJUSTE EM 
UM MERCADO COMPETITIVO
• Como destacado no exemplo anterior, sempre que o 
mercado se encontra em desequilíbrio, as vendas 
efetivas são menores que a quantidade de equilíbrio. 
Contudo, mecanismos de ajuste fazem com que o 
mercado sempre tenda a referido equilíbrio:
• Quando há excesso de demanda, uma parcela de consumidores 
estaria disposta a adquirir quantidades a um preço mais elevado. 
Diante disso, as vendas tendem a aumentar até chegar ao 
equilíbrio de mercado, com consequente elevação dos preços.
• Quando se verifica um excesso de oferta, uma parcela de 
empresas estaria disposta a ofertar quantidades a um preço mais 
reduzido. Diante disso, os preços tendem a cair até o nível de 
equilíbrio, com consequente elevação das vendas.
CÁLCULO DO EQUILÍBRIO
• No exemplo anterior, verifica-se o equilíbrio nesse mercado de 
trufas artesanais corresponde à venda de quantidades entre 11 e 
21 unidades vendidas a um preço entre R$ 0,50 e R$ 0,75.
• Contudo, é possível encontrar os valores exatos de ��∗ e ��∗ quando 
se considera um sistema de equações que leva em conta as funções 
de demanda e oferta:
0��� = 41 − 40 ∙ ����) = −9 + 40 ∙ ��
• Para solucionar referido sistema, considera-se como condição de 
equilíbrio a igualdade dada por ��� = ��). Assim:41 − 40 ∙ �� = −9 + 40 ∙ ��
• Ao se resolver a igualdade acima, encontra-se ��∗ = 0,625 e, 
portanto, ��∗ = ��� = ��) = 16.
DESLOCAMENTOS DO EQUILÍBRIO
• Vale destacar que não há razões para que as quantidades 
comercializadas e os preços praticados no equilíbrio 
sejam estáticos ao longo do tempo, visto que as funções 
de demanda e oferta tendem a se alterar. Isso decorre 
das frequentes mudanças observadas em variáveis cujo 
mercado do bem � não exerce influência significativa:
• Sobre a função de demanda, alterações podem ser sofridas 
diante de mudanças em ��, , gostos e outras variáveis 
anteriormente destacadas;
• Por sua vez, sobre a função de oferta, alterações podem ser 
sofridas diante de mudanças em ��, %�, tecnologia e outras 
variáveis anteriormente destacadas.
DESLOCAMENTOS DO EQUILÍBRIO
• Como exemplo, se o preço de 
uma trufa não artesanal 
reduzir, a demanda pela trufa 
artesanal também cairá, como 
visto anteriormente, o que 
configura um deslocamento da 
curva, passando de �� para ���, 
o que é representado pelas 
setas em vermelho.
• Diante de tal conjuntura, 
verifica-se que o equilíbrio é 
deslocado, de forma que as 
quantidades comercializadas 
do bem � tendem a se reduzir, 
assim como o preço pelo qual 
o produto é vendido.
��
��
+�
��
/��∗
��∗
/���
∗�
��∗�
���
DESLOCAMENTOS DO EQUILÍBRIO
• No exemplo dado, a redução do preço da trufa não artesanal, leva 
ao deslocamento da curva de demanda do bem � à esquerda. Ao 
ocorrer tal alteração, se o preço permanecer em ��∗, haverá excesso 
de oferta e, como explanado anteriormente, essa situação aciona o 
mecanismode ajuste de mercado que leva seu preço a ��∗�.
• Algebricamente, as alterações podem ser calculadas ao se analisar 
funções como ��� = � �� ; ��; ; #̅ e ��) = � ��; ��; %� ; ,- , as quais 
consideram os efeitos de diversas variáveis explicativas.
• Como antes explanado, outras mudanças podem ocorrer diante de 
alterações em diversas variáveis, de forma que as curvas de 
demanda e oferta podem ser deslocadas para a direita ou à 
esquerda, individualmente ou simultaneamente.
• Tais deslocamentos levam, portanto, à frequente dinâmica 
observada sobre quantidades comercializadas e preços praticados 
em diversos tipos de mercados.

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