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EXERCÍCIO DE REVISÃO PROCESSO CIVIL IV -- 1 ESTAGIO

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UNIPÊ – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
CURSO DE DIREITO – DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 
PROF.º DR. JOSIVALDO FÉLIX DE OLIVEIRA
ESTUDO DIRIGIDO
1) Em execução promovida por João, para a cobrança da quantia de R$ 500,00 (quinhentos reais), Pedro teve a sua bicicleta penhorada. O pretor, todavia, verificando que aquele único bem que o executado possuía, não era suficiente sequer para cobrir o pagamento das custas e despesas da execução, decidiu ex-vi do comando do § 2º do art. 659 do CPC, não levar a efeito a penhora. Pergunta-se: Qual o princípio informativo da execução foi aplicado pelo juiz em sua decisão?
O princípio da utilidade, que prega que a execução deve ser útil, deve trazer benefícios ao credor, e, por isso, não se permite a sua utilização como instrumento de castigo ou sacrifício do devedor, assim é intolerável o uso do processo de execução, apenas para causar prejuízo ao devedor, sem qualquer vantagem para o credor. (art. 659, § 2º, e 692 CPC).
2) A quem incumbe o ônus da execução definitiva e da provisória?
Definitiva: Devedor – Executado
Provisória: Credor – Exequente
Há uma inversão, o devedor passa a ser credor e o credor passa a ser devedor, isso ocorre porque na execução provisória o exequente causou dano ao executado, conforme o comando do Art. 475-O.
3) Discorra sobre o princípio da disponibilidade da execução.
O credor pode propor ou não a execução, como também pode dela desistir, com ou sem, o consentimento do devedor (art. 569), todavia se desistir ficará responsável pelas custas. Não ocorre no processo de conhecimento, onde o autor só pode desistir com anuência do réu.
O credor possui a faculdade de desistir de toda a execução, bem como de parte de algumas medidas executivas. Como o credor é titular do crédito, pode a qualquer tempo desistir da execução, independentemente do devedor concordar ou não. Dessa forma, ainda que o réu já tenha sido citado, poderá o autor desistir da execução. No entanto, ele fica responsável pelas custas processuais.
4) Diga quais os requisitos do título executivo, discorrendo sucintamente sobre cada um dos institutos.
Certeza: Não há controvérsia sobre a existência do título.
Liquidez: Quando é determinada a importância da prestação.
Exigibilidade: Quando seu pagamento não depende de termo ou condição nem está sujeito a outras limitações. 
5) À luz do artigo 580 do Códex de Processo Civil, quais os requisitos necessários para a realização de qualquer execução.
Título executivo Judicial ou Extrajudicial (de onde se extrai a certeza e a liquidez da dívida) e a inadimplência do devedor. (atitude ilícita do devedor que comprova a exigibilidade da dívida)
6) Discorra sobre o princípio da realidade que rege a execução.
Por alguns doutrinadores também chamado de princípio da responsabilidade patrimonial, este princípio demonstra que para que o credor alcance o objetivo de satisfazer seu direito, o devedor dá como garantia de pagamento da dívida, o seu patrimônio. Devido a este princípio, a execução não recai sobre a pessoa do devedor, mas sim sobre o seu patrimônio, sejam eles presentes ou futuros. Trata-se, portanto, de uma execução real, que incide direta e exclusivamente sobre o patrimônio do devedor.
7) Diga o que você entende por execução provisória e por execução definitiva.
Execução Provisória: HÁ RECURSO NO TRIBUNAL, PODE SER MODIFICADA. Só pode ocorrer em casos de títulos judiciais, tem caráter excepcional, e se passa nas hipóteses previstas em lei, quando a situação do credor é passível de ulteriores modificações, em virtude de a sentença que reconheceu o direito ainda não se tornou definitiva, dada a inexistência de res judicata. Em suma é a execução da sentença impugnada por meio de recurso recebido só no efeito devolutivo,
Execução Definitiva: O credor tem sua situação reconhecida de modo imutável, definitiva, decorrente da própria natureza do título em que se funda a execução. Funda-se título executivo extrajudicial ou em sentença transitado em julgado.
8) É admissível a assistência no processo de execução de título executivo extrajudicial. Justifique sua resposta.
Não. Não é admissivel por absoluta incompatibilidade. Não se admite, na execução, as figuras da
oposição, nomeação a autoria, denunciação da lide e chamamento ao processo. Porque no processo de execução não há lide a ser acertada, sendo assim não faz sentido que se instaure uma lide secundária.
Outro ponto, é que a parte já deve está nomeada no título executivo, pelo que obviamente não se cabe nomeação a autoria.
9) É possível haver cumulações de execução? Justifique sua resposta à luz do dispositivo processual pertinente.
É possível, desde que para todas elas seja competente juiz e idêntica a forma de processo. Art.573 CPC.
10) Quais os recursos que ensejam a execução provisória?
Apelação nos casos do artigo 520 e incisos CPC/73
Especial.
Extraordinário, em todos os casos.
Agravo de Instrumento nas hipóteses do art. 558 do CPC/73; 1019/15
11) Qual a distinção entre execução definitiva e provisória.
Execução definitiva = O credor tem sua situação reconhecida de modo imutável, definitiva, decorrente da própria natureza do título em que se funda a execução. Funda-se título executivo extrajudicial ou em sentença transitado em julgado.
Execução Provisória = Só pode ocorrer em casos de títulos judiciais, tem caráter excepcional, e se passa nas hipóteses previstas em lei, quando a situação do credor é passível de ulteriores modificações, em virtude de a sentença que reconheceu o direito ainda não se tornou definitiva, dada a inexistência de res judicata. Em suma é a execução da sentença impugnada por meio de recurso recebido só no efeito devolutivo (art. 587, in fine e 475 – I, § 1º).

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