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TRABALHO INDIVIDUAL FINALIZADO

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA	�
3 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS Á GESTÃO EMPRESARIAL...............6 
3.1 MEDIDAS DE TENDENCIA CENTRAL
3.2MEDIDAS DE DISPERSÃO:
3.3 TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA
124 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE	�
5 CONCLUSÃO..........................................................................................................13
6 REFERENCIAS........................................................................................................15
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INTRODUÇÃO
Este trabalho foi realizado com intuito de demonstrar dados pertinentes ao campo administrativo, com dados sobre o mercado Supermercadista nacional, com base em estudos e analises de mercados, assim tendo uma base sólida sobre o cenário nacional atual. Estes assuntos são indispensáveis para a formação de um bom administrador.
Métodos quantitativos aplicados no setor Supermercadista auxiliam os gestores na tomada de decisões dentro do ambiente organizacional. E quem é capaz de entender a informação terá sucesso nos negócios, e poderá ter uma luz, á frente decisões. 
A ética tem como um dos objetivos valores e princípios, que quando bem aplicados, podem ser entendidos como um olhar dos consumidores, colaboradores, acionistas ou sócios da empresa. 
Assim também foi exposto o conceito de ética empresarial inserido no contexto de manutenção do sistema empresarial e os seus limites referentes ao estimulo de consumo. Abordando a problematização do consumismo exacerbado da população e a indução das empresas, e proporcionar uma visão geral dos fatores econômicos no ambiente social e empresarial.
MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
Estrutura de mercado
Nosso país vem sendo alvo de mudanças importantes no setor econômico, em anos anteriores devido a um forte aumento no consumo e impulsionado por incentivos do governo, vem grandes transformações, cada vez mais empresas estrangeiras investindo pesado no mercado nacional, empresas Brasileiras acelerando suas vendas, e mudando a forma de trabalho, apresentando mais ofertas, um treinamento maior de funcionários.
Referente à estrutura de mercado, são considerados fatores como a intervenção do governo, mudanças nas escalas de produção e distribuição de alguns produtos, existência de barreiras à entrada de novos concorrentes, classificando-se como: oligopólio, monopólio, concorrência monopolística e concorrência perfeita.
Tornando cada vez mais evidente o Oligopólio presente em algumas regiões Brasileiras, vamos usar como exemplo o Rio Grande do Sul, com uma população de quase 11 milhões de habitantes, o Rio Grande do Sul é a quarta maior economia nacional, pelo tamanho do seu produto interno bruto, que chega a 8,8% do PIB nacional.
A economia do estado possui uma associação com os mercados nacional e internacional superior a média brasileira. Desta forma, a participação da economia gaúcha tem oscilado conforme a evolução da economia, tendo isso forte influencia sobre o assunto que estamos estudando. 
A abertura do comércio internacional, caracterizada pela globalização, trouxe profundas mudanças no cenário empresarial, influenciando significativamente a estrutura e as regras da competição no varejo, mais especificamente o setor supermercadista.
O setor no Rio Grande do Sul tem se desenvolvido intensamente, grande parte dos bens de consumo eram comercializados no varejo pelos supermercados. Segundo dados do ABRAS (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS), em pouco mais de quatro décadas, mudou de um varejo baseado em armazéns e feiras livres (quem não se lembra dos mercados populares hoje ainda muito comuns em cidades do interior do país) para outro mais moderno e complexo, vindo á tona grandes redes de Hipermercados. 
E grandes transformações vêm acontecendo á medida que novos hábitos de consumo vêm surgindo, algumas empresas tem adotado medidas duras, para combater a crise que não só a Região sul, mas sim todo o país está passando.
A medida macroeconômica, como toda política possui metas a serem atingidas. Dentre essas metas temos: alto nível de emprego, estabilidade de preços, distribuição da renda e crescimento econômico. O alto nível de emprego é importante, pois, dessa forma, as pessoas recebem um salário e têm fazer compras, bem como utilizarem bens e serviços. Ao contrário, o desemprego gera pouca demanda, fazendo com que os produtos permaneçam nas prateleiras, problema esse presenciado em diversas épocas de nosso país pouco antes do plano real entrar em vigor por exemplo. Logo, se não há procura de produtos, a produção diminui e conseqüentemente o as vendas também. Assim existe uma preocupação quanto ao nível de emprego para que haja um equilíbrio entre a demanda e a oferta. Um fator que influi na estabilidade dos preços é a tão famosa inflação. É ela a responsável pelo aumento contínuo e desorganizado no nível de preços. Contudo, se aceita que um pouco de inflação seja integrante dos ajustes de uma sociedade em crescimento, porque esse avanço econômico dificilmente se realiza sem que ocorram elevações dos preços.
3 MÉTODOS QUANTITATIVOS
3.1 MEDIDAS DE TENDENCIA CENTRAL: A Estatística trabalha com diversas informações que são apresentadas por meio de gráficos e tabelas e com diversos números que representam e caracterizam um determinado conjunto de dados. Dentre todas as informações, podemos retirar valores que representem de algum modo, todo o conjunto. Esses valores são denominados “Medidas de Tendência Central ou Medidas de Centralidade”.
As medidas de centralidade são a Média Aritmética, a Moda e a Mediana.
MÉDIA ARITMÉTICA: É uma das medidas de tendência central mais utilizadas no cotidiano.
É determinada pelo resultado da divisão do somatório dos números dados pela quantidade de números somados.
Por exemplo, vamos determinar a média valores de 5 produtos.
R$3,00, R$12,00, R$23,00, R$15,00 e R$ 2,00.
                      Média Aritmética= 3,00+12,00+23,00+15,00+25,00 = 11,00
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 Portanto pode ser utilizada pelos administradores e pelos consumidores nas decisões e pesquisa de preços, por ser um calculo simples de ser feito, é também utilizado em diversas pesquisas estatísticas, pois determina o direcionamento das idéias expressas em determinados estudos.
MODA: A moda de um conjunto de dados é aquela entrada que ocorre com maior freqüência. Se nenhuma entrada é repetida, o conjunto de dados não possui moda. Se duas entradas ocorrem com a mesma freqüência elevada, cada entrada é uma moda e os dados são chamados de bimodais.
Vamos tomar como exemplo uma empresa que teve seus índices de vendas relativos ao período de Janeiro a junho respectivamente como descrito abaixo.
R$1500,00 R$ 2000,00 R$ 1750,00 R$ 1500,00 R$ 2200,00 R$ 1500,00
Para essa seqüência, a moda é de R$1500,00, pois é o número que aparece mais vezes.
MERIDIANA: A mediana de um conjunto de dados é o dado que fica no meio quando as entradas são colocadas em ordem crescente ou decrescente. Se o conjunto de dados tiver um numero par de entradas, a mediana será a média entre os dois pontos que estiverem no meio do conjunto.
Vamos citar um exemplo, vamos colocar 5 produtos concorrentes e com valores distintos. 
R$5,00,  R$8,00,  R$7,00,  R$4,00 e  R$8,00.
Colocando os cinco valores em ordem crescente, por exemplo, obtemos  R$4,00 < R$5,00 < R$7,00 < R$8,00 = R$8,00.
A mediana é o valor que está no centro dessa seqüência, ou seja, R$7,00.
3.2MEDIDAS DE DISPERSÃO: As medidas de dispersão são utilizadas para avaliar a dispersão, dos valores em torno da média. Em uma medida de dispersão podemos destacar um conjunto de dados em alguns valores. A variação em termos de faixas salariais pode ser diferente,apesar de apresentarem a mesma média. 
Vamos considerar como exemplo o valor (em reais) ganho por dia de três grupos de empregados 
(A: 70, 70, 70, 70, 70; B: 50, 60, 70, 80, 90; C: 5, 15, 50, 120, 160). 
Podemos verificar que, apesar de apresentarem a mesma média (70), os três grupos apresentam comportamento diferenciado, pois o grupo A é o mais homogêneo, e o grupo C é o que apresenta maior variação de ganho por dia. Portanto, devemos sempre inserir junto a uma medida de posição uma medida que avalie esta distribuição, ou seja, a variabilidade de um conjunto de dados. Portanto, quanto maior a variabilidade, maior será a dispersão das observações. Uma primeira medida de dispersão que vamos comentar é a amplitude total. 
Desta forma, podemos querer verificar o quanto um conjunto de observações está mais próximo ou mais distante de uma medida, que no caso será a média. Então, podemos calcular o desvio de cada valor em relação à média.
3.3 TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA: As técnicas de amostragem probabilística asseguram, com uma determinada margem de erro, que estão representados na amostra (de forma proporcional à sua representação na população) todos os subgrupos relevantes que constituem a população alvo. Desta forma garante-se que os resultados obtidos com o estudo dos sujeitos da amostra podem ser generalizados, com uma determinada margem de erro, para a população alvo.
A amostragem probabilística refere-se a procedimentos que utilizam alguma forma de seleção aleatória dos seus membros.
Para se ter um método de seleção aleatória, é necessário definir um procedimento que garanta que as diferentes unidades da população têm probabilidades iguais de serem escolhidas. Não é suficiente que a escolha dos membros da amostra seja aleatória. É igualmente determinante para que uma amostragem seja probabilística que todos os membros da população tenham a mesma probabilidade de serem escolhidos.
Os procedimentos de amostragem probabilística devem cumprir 4 critérios (Chochran, 1977, p. 9):
1. Deve ser possível definir o conjunto de amostras distintas que o procedimento é capaz de selecionar.
2. Cada amostra possível tem uma probabilidade conhecida de seleção.
3. As amostras são selecionadas por um processo aleatório no qual cada amostra tem a mesma probabilidade de ser selecionada.
4. O método para calcular a estimativa deve conduzir a uma estimativa única para qualquer amostra específica.
Para a definição e seleção de uma amostra através de um processo de amostragem probabilística é necessário definir a população-alvo e dispor de uma grelha de amostragem com a identificação dos membros dessa população [nas sondagens eleitorais a população-alvo são os sujeitos que podem votar nessa eleição, isto é, os eleitores, e a grelha de amostragem utilizada é o “caderno eleitoral” (documento que identifica os eleitores). Nas sondagens relativas a eleições nacionais não é possível, em Portugal e por razões legais, dispor dos cadernos eleitorais oficiais pelo que se usa em sua substituição, freqüentemente, a lista telefônica (com todos os problemas que isso coloca pelo fato de nem todos os eleitores estarem identificados nas listas telefônicas e de as listas telefônicas incluírem vários elementos que não pertencem à população dos eleitores) (cf. Erro de Cobertura)].
As amostragens probabilísticas podem ser: Amostragem aleatória simples; amostragem sistemática; Amostragem aleatória estratificada; Amostragem por clusters; amostragem multi-etapas.
3.3NÚMEROS ÍNDICES
Os números-índices são medidas estatísticas usadas por administradores, para comparar grupos de variáveis relacionadas entre si e obter um quadro simples e resumido das mudanças significativas em áreas relacionadas como preços de matérias-primas, preços de produtos acabados, ETC... Mediante o emprego de números-índices é possível estabelecer comparações entre:
a) variações ocorridas ao longo do tempo;
b) diferenças entre lugares;
c) diferenças entre categorias semelhantes, tais como produtos, pessoas, organizações etc.
É grande a importância dos números-índices para o administrador, especialmente quando a moeda sofre uma desvalorização constante e quando o processo de desenvolvimento econômico acarreta mudanças continuas nos hábitos dos consumidores, provocando com isso modificações qualitativas e quantitativas na composição da produção nacional e de cada empresa individualmente. Assim, em qualquer análise, quer no âmbito interno de uma empresa, ou mesmo fora dela, na qual o fator monetário se encontra presente, a utilização de números-índices toma-se indispensável, sob pena de o analista ser conduzido a conclusões totalmente falsas e prejudiciais à empresa.
Por exemplo, se uma empresa aumenta seu faturamento de um período a outro, isso não quer dizer necessariamente que suas vendas melhoraram em termos de unidades vendidas. Pode ter ocorrido que uma forte tendência inflacionaria tenha obrigado a empresa a aumentar acentuadamente. Os preços de seus produtos, fazendo gerar um acréscimo no faturamento (em termos “nominais”), o qual, na realidade, não corresponde a uma melhora de situação.
Fora dos problemas gerados por alterações nos preços dos produtos, os números-índices são úteis também em outras áreas de atuação da empresa como, por exemplo, no campo da pesquisa de mercado. Neste caso, podem ser utilizados nas mensurações do potencial de mercado, na analise da lucratividade por produto, por canais de distribuição etc. Em suma, os números-índices são sempre úteis quando nos defrontamos com análises comparativas.
Para o economista, o conhecimento de número-índice é indispensável igualmente como um instrumento útil ao exercício profissional, quer seus problemas estejam voltados para a microeconomia quer para a macroeconomia. No primeiro caso, poder-se-ia citar, por exemplo, a necessidade de se saber até que ponto o preço de determinado produto aumentou com relação aos preços dos demais produtos em um mesmo mercado. 
Sob os aspectos acima considerados, pode-se vislumbrar a noção de agregado subjacente ao conceito de número-índice. Por essa razão, costuma-se conceber o número-índice como uma medida utilizada para proporcionar uma expressão quantitativa global a um conjunto de medidas que não podem ser simplesmente adicionadas em virtude de apresentarem individualmente diferentes graus de importância.
ÉTICA, POLITICA E SOCIEDADE.
O capitalismo moderno traz à tona uma nova forma de cidadania, a cidadania contemporânea emprega o processo de aprendizagem social e da construção de novas formas de relações sociais e práticas políticas concretas.
Os valores são transmitidos pela cultura e, nesse ponto, a educação tem papel fundamental. É ela uma das responsáveis por ensinar os valores da nossa cultura, mas não é a única. A família também assume esse papel. No entanto, esses valores são modificados com o tempo porque faz parte da capacidade humana criticar e ansiar novos e modificados valores.
 Grande parte das propagandas aborda o vínculo afetivo para incentivar que os consumidores se sensibilizem, um exemplo claro são as propagandas da Coca-Cola, que estimula o consumo do público alvo, e sempre querem passar a mensagem que os consumidores se sentirão melhores quando consumirem, ou que o produto é necessário para o sujeito ser bem aceito no meio social.
Com os conceitos de preservação ambiental e consumismo consciente, as empresas estão investindo em ações de desenvolvimento sustentável. As visões sociais dos consumidores estão mais conscientes e exigentes, estão cobrando condutas sociais e ambientais das corporações. E também pensando no bem-estar de seus colaboradores.
Há uma série de condutas éticas estabelecidas pela ética empresarial para preservar as relações no ambiente externo e interno de uma empresa, seja essa relação empresa x consumidor; empresa x colaborador ou colaborador x colaborador.
Tendo como finalidadeassegurar a conduta ética no ambiente corporativo, no Brasil existe o Código de ética elaborado pelo Comitê de Ética. Que tem como dever de esclarecer dúvidas e avaliar as infrações do Código de Ética.
É imprescindível para uma empresa implantar um programa de cidadania empresarial, utilizando como marketing social. Uma das vantagens é uma otimização no ambiente de trabalho, pois os funcionários sentem-se mais à vontade e criativos. Aumenta a automotivação dos funcionários. O que leva uma imagem de idoneidade da empresa para a sociedade.
CONCLUSÃO
Concluir o ambiente financeiro obedece ao contexto social e econômico, é uma rede interligada onde um fator é dependente do outro para funcionamento do sistema. Caso um dos componentes não tenha um bom funcionamento o sistema todo é abalado.
A economia é embasada na microeconomia, onde é determinado o fluxo de dinheiro, o elemento da microeconomia compõe a macroeconomia onde é calculado as taxas de inflação, de câmbio e todos os outros integrantes do sistema econômico.
Esta também é o público alvo das empresas, tal grupo é estimulado ao consumismo para aquecer a economia do país, e as corporações não medem esforços para manter esse fluxo continuo e muitas vezes ferem a ética empresarial. Mas torna-se necessário discutirmos as positividades e negatividades desse processo. Nesse sentido, a globalização e a perspectiva dos integrados possibilitam uma transformação da realidade por meio de informação.
REFERÊNCIAS
http://www.abrasnet.com.br/economia-e-pesquisa/ranking-abras/os-numeros-do-setor/
http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos06/876_artigo_estrategia_de_crescimento.pdf
http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/06/brasil-tera-de-conviver-com-cambio-mais-fraco-aldo-mendes-1.html
http://clubes.obmep.org.br/blog/tratamento-da-informacao-medidas-de-tendencia-central/medidas-de-tendencia-central-passando-a-limpo-as-ideias/
BACHARELado em administração
MICHEL PATRICK FREITAS MOURA 
PRODUÇÃO TEXTUAL interdiciplinar INDIVIDUAL
Microeconomia e Macroeconomia; Métodos Quantitativos; Ética, Política e Sociedade; Seminário.
PRODUÇÃO TEXTUAL interdiciplinar INDIVIDUAL
Microeconomia e Macroeconomia; Métodos Quantitativos; Ética, Política e Sociedade; Seminário.
Trabalho de produção textual interdisciplinar individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, disciplinas de Microeconomia e Macroeconomia; Métodos Quantitativos; Ética, Política e Sociedade.

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