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DANIELA JUNQUEIRA GOMES TEIXEIRA SÍNDROME METABÓLICA – DM E OBESIDADE DIABETES MELLITUS DIABETES 02 TESTES POSITIVOS: GLICEMIA DE JEJUM*: ≥ 126 mg/gL GLICEMIA 2H PÓS-75G GLICOSE*: ≥ 200 mg/dL HBA1C*: ≥ 6,5% *Necessário 2 exames positivos → 2 testes glicêmicos alterados (podendo ser 2 testes diferentes na mesma ocasião). Em caso de testes discordantes, valoriza-se o alterado e repete-se para confirmar o diagnóstico. Glicemia capilar → não serve para diagnóstico (apenas para acompanhamento); deve-se usar o sangue periférico. ALEATÓRIO: Glicemia aleatória ≥ 200 mg/dl + SINTOMAS DE DM ESTADO “PRÉ – DIABETES” GLICEMIA DE JEJUM: 100- 125 mg/gL GLICEMIA 2H PÓS-75G GLICOSE: 140 - 199 mg/dL HBA1C: 5,7 - 6,4% RASTREAMENTO POPULACIONAL (3/3 ANOS) RASTREIO REALIZADO DE 03 EM 03 ANOS IDADE ≥35 ANOS (≥45 ANOS – SBD) OU IMC ≥ 25 kg/m2 + 1 FATOR DE RISCO História familiar de DM (parente de 1° grau) HAS, sedentarismo, dislipidemia, sedentário, doença cardiovascular Ovário policístico, DM gestacional HIV TIPOS A insulina é um hormônio anabolizante, fazendo aumento de glicogênio, gordura e proteínas, principalmente durante o período pós-prandial. Durante o jejum, a glicemia cai, e não ocorre liberação de insulina. Neste momento, entram em ação os hormônios contra insulínicos, aumentando então o glucagon, adrenalina, cortisol e GH, entrando em estado de catabolismo, que faz glicogenólise, proteólise e lipólise para formar glicose (gliconeogênese). O jejum prolongado ativa outras vias de energia, como os ácidos graxos que geram corpos cetônicos. O Diabetes caracteriza-se pela insuficiência insulínico; ou seja, é um paciente que vive em jejum e emagrece! TIPO 1 HIPOINSULINISMO ABSOLUTO TIPO 2 RESISTÊNCIA À INSULINA FISIOPATOLOGIA A glicemia elevada sem insulina faz com que as células pensem estar em estado de jejum, ocorrendo então estado catabólico, aumentando ainda mais o nível glicêmico. A criança passa a apresentar polifagia e emagrecimento. O aumento da osmolaridade faz com que aumente o volume circulante efetivo, mas sempre com polidipsia e poliúria. O paciente também faz lipólise exagerada, a qual gera corpos cetônicos (que são ácidos), levando à acidose metabólica. O pâncreas aumenta a produção frente à resistência insulínica, ocorrendo um equilíbrio entre as forças, mantendo o paciente normoglicêmico. Eventualmente, o pâncreas falha em secretar insulina e o paciente torna-se hiperglicêmico. O fator genético é muito mais importante na diabetes tipo 2 → possui forte hereditariedade! Apesar disso, é uma doença evitável, bastando manter dieta e atividade física. ETIOLOGIA Genética + autoimunidade Genética + ambiente PERFIL 45 anos, obeso CLÍNICA 3PS: poliúria, polifagia, perda ponderal Assintomático LABORATÓRIO Peptídeo C indectável Anti-ICA/GAD (+) ↑HOMA-IR elevado (índice de resistência) OUTROS TIPOS DE DM DM ESPECÍFICO LADA (ADULTOS) DM ESPECÍFICO MODY (jovens) Autoimune tardio: evolução lenta e tardia → DM1 no adulto Disfunção de células β: genética, magros ou obesos → DM2 no jovem DIABETES GESTACIONAL TRATAMENTO ALVO TERAPÊUTICO HBA1C (MAIS IMPORTANTE) 7,5-9% HbA1c >9-10% ANÁLOGO DE GLP-1(Glutida) OU INIBIDOR DE SGLT2 (Gliflozina)* * Preferência: Insuficiência cardíaca ou renal METFORMINA METFORMINA + 2ª DROGA METFORMINA + INSULINA OU SE SEM RESPOSTA: TERAPIA TRIPLA OU ADICIONAR INSULINA* * NPH noturna (bedtime) com ↑ progressivo da dose COMPLICAÇÕES AGUDAS CETOACIDOSE DIABÉTICA (DIABETES TIPO 1 E TIPO 2) Ausência de insulina (DM1) + ↑ Corpos cetônicos (Ácido β-hidroxibutírico acetoacético, acetona) O aumento de glicose sem insulina faz grande quebra de gorduras, gerando corpos cetônicos (ácido beta-hidroxibutírico, ácido acetoacético e acetona), desenvolvendo uma acidose metabólica com AG↑. CLÍNICA Poliúria, desidratação Hálito cetônico DOR ABDOMINAL, náuseas, vômitos Hiperventilação (Kussmaul) Leucocitose ↑ Creatinina (desidratação) e amilase DIAGNÓSTICO GLICOSE > 250 mg/dl CETONEMIA | CETONÚRIA (3+/4+) pH 600 mg/dl OSMOLARIDADE > 320 pH 18 TRATAMENTO DAS COMPLICAÇÕES AGUDAS (VIP) VOLUME INSULINA POTÁSSIO TRATAMENTO VOLUME SF 0,9% = 1-1,5L na 1ªhora (15-20ml/kg) Célula Plasma GLICOSE Na+ Hiponatremia dilucional AVALIAR Na+ SÉRICO: Na+ 135: mudar para NaCl 0,45% TAXA DE INFUSÃO: 250-500 ml/h Em um paciente hiperglicêmico → hipoNa+ dilucional (cada aumento de 100mg/dL da glicose causa a queda de 1,6mEq/L de Na+) H2O DANIELA JUNQUEIRA GOMES TEIXEIRA INSULINA Regular: 0,1 U/kg (bolus) + 0,1U/kg/h (contínua) OBJETIVO: reduzir glicemia 50-80 mg/dl/h - QUANDO GLICEMIA = 200mg/dL → iniciar SG 5% (mas não suspender insulina!) - Fazer 50% SF 0,9% e 50% SG 5% POTÁSSIO ↓ insulina / ↓ pH K+ plasma K+ urina K+ (3,3 – 5,0): repor K+ (20-30mEq/L) se diurese ↑ K+ (> 5,2): não repôr K+ (ADIAR) ↓ K+ (15 | pH > 7,3 | Ânio gap