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Conceitos de Direito Ambiental

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CONCEITOS DE DIREITO AMBIENTAL
CARACTERÍSTICAS
É um Direito que tem como objetivo restaurar, conservar e preservar o bem ambiental, e para tanto, é preventivo, reparador e repressivo;
É denominado por alguns autores como um Direito de Risco, por atuar na esfera preventiva e de precaução;
É um Direito revolucionário, pois incentiva a participação da coletividade e uma tomada de consciência pelos direitos à vida com qualidade e dignidade;
O Direito Ambiental atua na esfera preventiva (administrativa), reparatória (civil) e repressiva (penal).
FUNDAMENTOS DO DIREITO AMBIENTAL
A Constituição Federal, conforme previsão do Art. 225, eleva o meio ambiente à categoria de direito fundamental constitucional, bem de uso comum, de natureza jurídica difusa.
Um direito ao meio ambiente saudável, ecologicamente equilibrado como direito fundamental indispensável à vida, à saúde individual, social e pública, à segurança, ao bem-estar da pessoa humana, um direito de todos à sadia qualidade de vida (visão antropocêntrica).
O QUE É O DIREITO AMBIENTAL ?
O Direito Ambiental é um Direito de terceira geração, de titularidade coletiva, que se fundamenta no princípio da solidariedade e da fraternidade.
Destarte a importância em ressaltar que o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado é direito de todos, pertence a esta geração e às gerações futuras.
Um direito subjetivo de caráter intergeracional e sua defesa constitui dever jurídico de natureza objetiva, previsto explicitamente no Art. 225: “(...) o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
O preceito constitucional confere a todos o direito ao meio ambiente sadio.
Conforme a repercussão do dano ambiental, pessoas, individualmente consideradas, podem ser as titulares desse direito (direito subjetivo da personalidade); pessoas coletivamente vinculadas (associações de defesa do meio ambiente) e pessoas indeterminadas, titulares do direito difuso (bem de uso comum do povo).
Diante da constatação de uma nova categoria de direitos de titularidade, não mais necessariamente individuais, mas também coletiva, surge a noção de direitos e interesses transindividuais ou metaindividuais, como direitos coletivos, em sentido amplo, previsto no Código de Defesa do Consumidor, art . 81.
Os interesses e direitos difusos e coletivos são denominados essencialmente coletivos porque têm o mesmo traço da transindividualidade de seus titulares e a indivisibilidade de seu objeto.
Se o bem é indivisível, pode-se dizer que, independentemente do vínculo que possa existir entre os sujeitos titulares, o fato é que a satisfação de um implica a de todos eles.
A diferença é que, no direito coletivo, o titular – grupo, categoria ou classe de pessoas – está definido, enquanto no direito difuso o titular é indeterminado.
Portanto, a norma constitucional que constitui o direito ao meio ambiente sadio previsto no Art. 225, CF “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo”, possui uma natureza transindividual e difusa, pertencente a toda a coletividade.
Um bem de interesse público, indisponível (não pode ser objeto de apropriação privada), indivisível (não podem ser fragmentados), indeterminável (pertence a todos, ninguém em específico tem sua titularidade).
FONTES FORMAIS E MATERIAIS
FONTES FORMAIS
Decorrem do ordenamento jurídico nacional, ou seja, da Constituição Federal, das leis infraconstitucionais, das convenções, dos pactos ou dos tratados internacionais, dos atos, normas e resoluções administrativas, da jurisprudência etc.
FONTES MATERIAIS
São provenientes de manifestações populares (individuais ou coletivas), de descobertas científicas, da doutrina jurídica, de fatos ou questões ambientais que passam a ter relevância, nacionais ou internacionais etc.

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