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SLIDE COMTE E O POSITIVISMO

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DICIPLINA: SOCIOLOGIA
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Isidore Auguste Marie François Xavier Comte , filósofo e pai da Sociologia, tido como o fundador do Positivismo, nasceu em Montpellier, na França.
De família pobre, católica e monarquista, aos 16 anos matriculou-se na Escola Politécnica que era, então, a mais considerada escola do país (uma escola de Paris onde se ensinava a ciência e o pensamento mais avançados da época).
Sustentou seus estudos com o ensino ocasional da matemática e oportunidades no jornalismo 
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Seus professores, estudiosos da matemática e
física, refletindo o espírito de progresso e
desenvolvimento da época, tinham pouco interesse
pelos assuntos humanos e da sociedade.
Tornou-se secretário de Saint-Simon, homem de
fértil mas tumultuada e desordenada criatividade, 
quase sessenta anos mais velho, que foi atraído
pelo jovem brilhante que
possuía a capacidade treinada e metódica
para o trabalho que lhe faltava.
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Comte tornou-se seu secretário e colaborador
próximo na preparação de seus últimos trabalhos. Quando Saint-Simon experimentou
problemas financeiros, Comte permaneceu sem pagamento tanto por razões intelectuais como pela esperança da recompensa futura. 
Foi professor da Escola Politécnica, da
qual foi desligado em 1851.
Como muitos dos filósofos da época, especialmente os filósofos sociais Bonald e De Maistre, alarmou-se com os efeitos da Revolução Francesa e com a desordem social.
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			Desde cedo a sua principal preocupação 		passou a ser o aprimoramento da sociedade. 
			Julgava ele que para tal aprimoramento, fazia-se necessária uma ciência teórica da sociedade.
 Não dispondo de tal ciência, resolveu criá-la.
Na trilha de Saint-Simon, Condorcet e dos utopistas do começo do século, seguia a idéia básica de aplicar o método científico ao estudo dos fatos sociais, tornando a sociologia uma ciência “positiva”.
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No início do século XIX o clima intelectual da França
era de orgulho pelas conquistas das ciências
matemáticas e naturais e, quanto aos assuntos sociais,
acreditava-se na existência de leis sociais similares às
leis das ciências naturais. 
Comte afirmava que, se temos uma física celeste, uma
física terrestre, uma física vegetal e uma física animal,
desejamos uma física social.
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A física social teria por objeto o estudo dos fenômenos sociais, considerados sob o mesmo prisma dos fenômenos físicos e químicos. 
Mais tarde chamou sua física social 
de Sociologia.
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Sistema de política positiva (1824)
Curso de Filosofia Positiva (1830-1842)
Discurso sobre o espírito positivo (1844)
Sistema de Política Positiva (1851-1854)
Catecismo Positivista: sumária exposição da religião universal (1852)
Apelo aos conservadores (1853)
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POSITIVISMO
Além de fundar a Sociologia, Comte pode também ser considerado o pai do Positivismo. 
Doutrina filosófica elaborada por ele que propõe um conhecimento científico baseado na observação, comparação e experimentação e a ciência como única forma válida de conhecimento. 
A ciência, através da razão, é a única explicação legítima da sociedade.
Somente pela ciência o homem tem conhecimento e domínio do mundo.
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 TEOLÓGICO
Os fenômenos são explicados pelas causas primeiras, personificadas nos deuses. 
As explicações são atribuídas ao sobrenatural.
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 METAFÍSICO
As causas sobrenaturais são substituídas por explicações metafísicas, que explicam a natureza das coisas e causas dos acontecimentos.
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POSITIVO
A base é a pesquisa científica.
As explicações são dadas pela ciência. 
Busca-se compreender as coisas e
acontecimentos através 
da observação científica e da razão, 
formulando leis. 
O estágio positivo trata de descrever como se 
passam os fatos e o conhecimento positivo das leis da natureza, permitem “prever para prover”.
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A Sociologia de Comte divide a sociedade em duas partes: a estática e a dinâmica.
ESTÁTICA 
Compreende as condições de vida da sociedade
Se refere à ordem
Teoria da ordem e harmonia
DINÂMICA
Compreende o contínuo movimento da sociedade
Se refere ao progresso
Teoria do progresso e da evolução
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O progresso é o dogma supremo do positivismo e o
alvo supremo da sabedoria. A ordem deve ser
assegurada pela classe ascendente, ou seja, as elites.
No mundo da ordem que garante o progresso os
conceitos da soberania popular, igualdade, direitos
do homem não passam de ficção.
A liberdade não existe. Não passa de resultado
passageiro da anarquia moderna, pois consagra cada
vez mais o individualismo absoluto.
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A elite tem mais o papel de reprimir do que de dirigir.
O governo é um organismo ativo encarregado de
mostrar o que deve e o que não deve ser feito.
A hierarquia é essencial no projeto positivista.
À hierarquia submetem-se os proletários para o
bom andamento do progresso.
O regime político consiste na dupla máxima:
dedicação dos fortes pelos fracos e veneração dos
fracos pelos fortes.
Nenhuma sociedade pode perdurar se os inferiores
não respeitarem os superiores.
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Sustenta-se na divisão do trabalho e na divisão de classes sociais. 
O princípio das classes sociais é natural, necessário e estrutural para a sobrevivência da humanidade.
Importa o alto grau de eficiência e para isto é necessário o controle.
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 Quem determina, legisla e organiza é o 
grupo dominante.
Administrar os negócios é administrar o povo.
As forças sociais preponderantes acabam por se tornar as classes dirigentes.
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República: criação de um Estado para formar a elite e conduzir a nação (Benajmin Constant) – Estado autoritário e centralizador.
Educação sendo vista como o Estado sendo representado por seus educadores – Obediência/submissão – Dirigência.
Ordem ideal é a ordem vigente – mudanças são mal vistas e devem ser evitadas.
Estado profundamente conservador.
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A contribuição principal de Comte à filosofia do positivismo foi sua adoção do método científico como base para a organização política da sociedade industrial moderna, de modo mais rigoroso que na abordagem de Saint Simon. 
Em sua Lei dos três estados ou estágios do desenvolvimento intelectual, Comte teorizou que o desenvolvimento intelectual humano havia passado historicamente primeiro por um estágio teológico, depois através de um estágio metafísico transitório, e finalmente para o estágio positivo moderno.
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Embora não fosse de Comte o conceito de
sociologia ou da sua área de estudo, ele ampliou
seu campo e sistematizou seu conteúdo. 
Dividiu a Sociologia em dois campos principais: Estática social, ou o estudo das forças que mantêm unida a sociedade; e Dinâmica social, ou o estudo das causas das mudanças sociais. 
Afirmou que os princípios subjacentes da sociedade são o egoísmo individual, que é incentivado pela divisão de trabalho, e a coesão social se mantém por meio de um governo e um estado fortes.
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Dando ênfase à hierarquia e obediência, rejeitou a
democracia, sustentando que o governo ideal seria
constituído por uma elite intelectual. Seu conceito
de uma sociedade positiva está no seu “Système de
politique positive” ("Sistema de Política Positiva").
Exerceu enorme influência entre as elites intelectuais francesa e brasileira do século XIX e XX . É dele que vem o lema "ordem e progresso", que a bandeira brasileira cultiva até hoje no seu centro. 
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GUIDDENS, A. Em defesa da Sociologia. Pg. 217 a 227
ROSSATO, Ricardo. As bases da Sociologia – Santa maria: Biblos, 2006. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Auguste_Comte
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Utopistas: que ou quem concebe e/ou defende utopias (projeto irrealizável, quimera)
Metafísica: estudo do ser ou da realidade
Cognitivismo:o estudo dos processos centrais do
ser humano, como a organização
do conhecimento, processamento da informação, estilos de pensamento, comportamentos em grupo e individuais, etc 
Princípios subjacentes: causa primária, origem que não se manifesta mas está subentendido

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