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Instituto Federal de São Paulo Campus São Paulo Departamento de Eletrotécnica GTD Geração, Transmissão e Distribuição ROGÉRIO LÚCIO LIMA São Paulo – Outubro de 2014 Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Sistema Elétrico de Potência Aspectos Gerais Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Sistema Elétrico de Potência Aspectos Gerais – Efeitos dinâmicos em sistemas de potência Dinâmica do Sistema Motriz Primário Potência do eixo da turbina Pressões da caldeira Temperaturas e fluxos Dinâmica das Máquinas Elétricas e Controles de Excitação Estudos de condições de redes elétricas Comportamento do fluxo de potência, tensões, correntes Influências dos transitórios eletromecânicos devido aos desequilíbrios transitórios Estudos da Estabilidade de Sistemas de Potência Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Sistema Elétrico de Potência Aspectos Gerais – Efeitos dinâmicos em sistemas de potência Dinâmica da Geração (controles de carga geração – Regulação de velocidade) Comportamento de todo os sistemas de potência em relação à frequência e potência nas linhas de interligação Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Sistema Elétrico de Potência Aspectos Gerais – Classificação dos fenômenos dinâmicos Fenômenos de onda Fenômenos eletromagnéticos Fenômenos eletromecânicos Fenômenos termodinâmicos Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Sistema Elétrico de Potência Aspectos Gerais – Classificação dos fenômenos dinâmicos Fenômenos de onda Efeitos de onda, surtos de L.T., Raios, chaveamentos Fenômenos eletromagnéticos Enrolamentos das máquinas após distúrbios, operação do sistema de proteção, interação das máquinas elétricas e a rede de potência Fenômenos eletromecânicos devido a oscilação das massas girantes dos geradores e motores que ocorrem subsequente a uma perturbação, a operação do sistema de proteção e a ação de controle da tensão e da máquina primária Fenômenos termodinâmicos resultam da ação de controle da caldeira nas usinas termoelétricas a vapor assim que as demandas do controle automático de geração são implementadas Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Sistema Elétrico de Potência Aspectos Gerais – Afinidades entre os pares de grandezas P-F e Q-V Potência ativa e frequência – relação P-f; Potência reativa e tensão – relação Q-V; Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Sistema Elétrico de Potência Aspectos Gerais – Afinidades entre os pares de grandezas P-F e Q-V Analisando os triângulos OBC e BAC, obtêm-se as seguintes relações: Lado BC = 𝑋𝐼 𝑐𝑜𝑠φ = 𝐸 𝑠𝑒𝑛δ → 𝐼𝑐𝑜𝑠φ = 𝐸 𝑋 𝑠𝑒𝑛δ Lado AC = 𝑋𝐼 𝑠𝑒𝑛φ = 𝐸 𝑐𝑜𝑠δ − 𝑉 → 𝐼𝑠𝑒𝑛φ = 𝐸 𝑋 𝑐𝑜𝑠δ − 𝑉 𝑋 𝑃 = 𝑉𝐼𝑐𝑜𝑠φ 𝑄 = 𝑉𝐼𝑠𝑒𝑛φ Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Sistema Elétrico de Potência Aspectos Gerais – Afinidades entre os pares de grandezas P-F e Q-V Dessas relações temos: 𝑃 = 𝐸𝑉 𝑋 𝑠𝑒𝑛δ 𝑄 = 𝐸𝑉 𝑋 𝑐𝑜𝑠δ − 𝑉2 𝑋 Usando 𝑐𝑜𝑠δ = 1 − 𝑠𝑒𝑛2δ 𝑄 = 𝐸𝑉 𝑋 2 − 𝑃2 − 𝑉2 𝑋 o controle da tensão influencia intensamente a potência reativa e vice-versa o controle da frequência afeta grandemente a potência ativa e vice-versa Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Sistema Elétrico de Potência Aspectos Gerais – Noções sobre estabilidade de um sistema de potência Estabilidade de um sistema de potência é entendida como a habilidade do sistema em retornar a um estado de equilíbrio após ser submetido a uma perturbação física. Ângulos das tensões nodais ou de barras (δ), também referidos como ângulos de potência ou ângulos de carga Frequência (f) Magnitudes das tensões nodais ou de barras (V) Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Sistema Elétrico de Potência Aspectos Gerais – Noções sobre estabilidade de um sistema de potência Estas quantidades são especialmente importantes do ponto de vista de definição e classificação da estabilidade do sistema de potência, que pode ser dividida em: Estabilidade do ângulo do rotor (ou simplesmente estabilidade angular) Estabilidade da frequência Estabilidade da tensão Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Sistema Elétrico de Potência Aspectos Gerais – Noções sobre estabilidade de um sistema de potência A estabilidade do sistema de potência está principalmente ligada aos fenômenos eletromecânicos, entretanto, ela é também afetada por fenômenos eletromagnéticos rápidos e fenômenos termodinâmicos. Dependendo do tipo de fenômeno, pode se referir a estabilidade de curto termo e estabilidade de longo termo. Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Sistema Elétrico de Potência Estudo de Estabilidade Transitória Equivalente mecânico para análise de estabilidade transitória de sistemas de potência A perturbação súbita pode causar um dois efeitos: O sistema atingirá um novo estado de equilíbrio, caracterizado por um novo conjunto de forças nos cordões (isto é, linhas de transmissão no caso de sistemas elétricos). Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Sistema Elétrico de Potência Estudo de Estabilidade Transitória A perturbação súbita pode causar um dois efeitos: Devido às forças transitórias, um outro cordão romper-se-á, provocando o enfraquecimento da rede e resultando no rompimento em cadeia de cordões e o eventual colapso total do sistema. Estabilidade transitória para a falta em questão – atinge um novo regime permanente. Divide-se em o período transitório em 3 intervalos de tempo: Intervalo inicial Intervalo intermediário Intervalo final Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Sistema Elétrico de Potência Estudo de Estabilidade Transitória Intervalo inicial 1º segundo após falta Dinâmica do rotor e totalmente descontrolada Controle associados aos chaveamentos Seção da linha onde está falta Colocação de capacitores Intervalo intermediário Duração de 5 seg. Sente-se os efeitos dos controladores Pf e QV Intervalo final Duração de vário minutos Sofrem efeitos de longo prazo Constantes de tempo térmicas a vapor e nucleares Prof. Rogério Geração, Transmissão e Distribuição Sistema Elétrico de Potência Estudo de Estabilidade Transitória Ao se investigar um sistema quanto à sua estabilidade em transitório, deve-se proceder como segue: 1. Determinar o estado inicial pré-falta. 2. Iniciar a falta. 3. Calcular o movimento transitório pós-falta das massas e as forças resultantes nos cordões. 4. Se as forças não excederem os pontos de ruptura dos cordões, o sistema será considerado estável para a falta em questão.
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