Buscar

utilitarismo 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ÉTICA E CIDADANIA
Andressa Araujo 
Angelita Cardoso
Luciana Tornquist
 Luis Felipe Oliveira 
Mariele Peiter
Rodrigo Dias Gonçalves
UTILITARISMO
Santa Cruz do Sul
2013
UTILITARISMO
O utilitarismo é uma teoria naturalista sobre os fundamentos da moralidade. Defende que o prazer ou a felicidade é o único fim último da ação, e que a ação moral tem de procurar maximizar, imparcialmente, a felicidade de todos. O utilitarismo tornou-se a mais importante ideia moral e política do séc. XIX, tendo ajudado a dar rosto à estrutura das sociedades democráticas desenvolvidas do séc. XX. A utilidade, entendida como capacidade de proporcionar prazer e evitar a dor deve constituir um princípio de moral a ser seguido pela sociedade.
UTILITARISMO DE JEREMY BENTHAM
Bentham nasceu em Londres, um dos seis filhos de um advogado de renome e corretor de imóveis. Quando tinha 12 anos, entrou no Queen’s College, em Oxford, sagrando-se bacharel em Humanidades em 1763. Estudou numa das escolas de Direito de Londres (Inn’s of Court), a Lincoln’s Inn, mas voltou a Oxford, para estudar com Sir William Blackstone, a quem criticou severamente pela sua teoria dos Direitos Naturais, a qual, para Bentham, era irracional. Seguiu a tradição empirista de John Locke e de David Hume. Não quis advogar, pois se decepcionou com a maneira como era conduzida a prática da profissão naquela época. Em 1766, tornou-se mestre em Humanidades e retornou para Londres. Era um reformador político e inventor. Em suas aulas, Peluso atribui a invenção de um protótipo incipiente de geladeira a Bentham. Apesar dos avanços "radicais", Bentham também era um conservador. Tinha preocupação em preservar a sociedade inglesa do furor que ocorreu na França e nos Estados Unidos, a revolução. Sua teoria sobre o utilitarismo tem por finalidade a busca do prazer e a fuga da dor, através da busca da felicidade para o maior número de pessoas. Bentham acreditava que o homem vivendo em sociedade e obedecendo às regras seriam mais felizes, pois teriam seus direitos protegidos pelo representante da comunidade. O utilitarismo de Bentham influenciou e continua influenciando nos dias atuais tanto no pensamento ético-filosófico, quanto no pensamento econômico e jurídico, pois seus argumentos são utilizados frequentemente nos processos decisórios, seja na área particular, militar ou política.
Jeremy cita:
"A natureza colocou a humanidade sob o domínio de dois senhores soberanos, a dor e o prazer. Só a eles compete indicar o que devemos fazer, assim como determinar o que faremos. A seu trono estão atrelados, por um lado, o critério que diferencia o certo do errado, e, por outro, a cadeia das causas e dos efeitos."
UTILITARISMO DE JOHN STUART MILL
John Stuart Mill (1806-1873) nasceu na casa de seu pai em Pentonville, Londres, sendo o primeiro filho do filósofo escocês radicado na Inglaterra James Mill. Mill foi educado pelo pai, com a assistência de Jeremy Bentham e Francis Place. Foi-lhe dada uma educação muito rigorosa e ele foi deliberadamente escudado de rapazes da mesma idade. O seu pai, um seguidor de Bentham e um aderente ao associativismo, tinha como objetivo explícito criar um gênio intelectual que iria assegurar a causa do utilitarismo e a sua implementação após a morte dele e de Bentham. James Mill concordava com a visão de John Locke a respeito da mente humana como uma folha em branco para o registro das experiências e por isso prometeu estabelecer quais experiências preencheriam a mente de seu filho empreendendo um rigoroso programa de aulas particulares. Partindo da idéia fundamental de Bentham segundo a qual “o princípio da máxima felicidade, o fim último em razão da qual todas as outras coisas são desejáveis, é uma existência tanto quanto possível isenta de dores de mais rica possível de prazeres” (REALLE & ANTISERI, 2005: 309), Mill afirma que se deve levar em conta não somente a quantidade do prazer, mas também a qualidade , sem se esquecer, no entanto, que não deve haver contraste entre a maior feliciddae do indivíduo e a do conjunto uma vez que “é a própria vida social que nos educa, e radica em nós sentimentos desinteressados” (REALE & ANTISERI, 2005: 309). Assim, o utilitarismo altruísta de John Stuart Mill “considera mais a qualidade dos prazeres e conclui que o indivíduo, por interesse, deve finalmente querer o máximo da felicidade de todos”
Mill cita:
“A felicidade é desejável, e a única coisa desejável enquanto finalidade; todas as outras coisas são desjáveis como meios para esse fim”.
PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DO UTILITARISMO
 
Cinco princípios fundamentais são comuns a todas as versões do utilitarismo:
Princípio do bem-estar (The Greatest Happiness Principle em inglês) – O “bem” é definido como sendo o bem-estar. Diz-se que o objetivo pesquisado em toda ação moral se constitui pelo bem-estar (físico, moral, intelectual).
Consequencialismo – As consequências de uma ação são a única base permanente para julgar a moralidade desta ação. O utilitarismo não se interessa desta forma pelos agentes morais, mas pelas ações – as qualidades morais do agente não interferem no “cálculo” da moralidade de uma ação, sendo então indiferente se o agente é generoso, interessado ou sádico, pois são as consequências do ato que são morais. Há uma dissociação entre a causa (o agente) e as consequências do ato. Assim, para o utilitarismo, dentro de circunstâncias diferentes um mesmo ato pode ser moral ou imoral, dependendo se suas conseqüências são boas ou más.
Princípio da agregação – O que é levado em conta no cálculo é o saldo líquido (de bem-estar, numa ocorrência) de todos os indivíduos afetados pela ação, independentemente da distribuição deste saldo. O que conta é a quantidade global de bem-estar produzida, qualquer que seja a repartição desta quantidade. Sendo assim, é considerado válido sacrificar uma minoria, cujo bem-estar será diminuído, a fim de aumentar o bem-estar geral. Esta possibilidade de sacrifício se baseia na ideia de compensação: a desgraça de uns é compensada pelo bem-estar dos outros. Se o saldo de compensação for positivo, a ação é julgada moralmente boa. O aspecto dito sacrifical é um dos mais criticados pelos adversários do utilitarismo.
Princípio de otimização - O utilitarismo exige a maximização do bem-estar geral, o que não se apresenta como algo facultativo, mas sim como um dever.
Imparcialidade e universalismo - Os prazeres e sofrimentos são considerados da mesma importância, quaisquer que sejam os indivíduos afetados. O bem-estar de cada um tem o mesmo peso dentro do cálculo do bem-estar geral.
“Por princípio da utilidade, entendemos o princípio segundo o qual toda a ação, qualquer que seja, deve ser aprovada ou rejeitada em função da sua tendência de aumentar ou reduzir o bem-estar das partes afetadas pela ação. (...) Designamos por utilidade a tendência de alguma coisa em alcançar o bem-estar, o bem, o belo, a felicidade, as vantagens, etc. O conceito de utilidade não deve ser reduzido ao sentido corrente de modo de vida com um fim imediato."
Referências:
http://chicava.blogspot.com.br/2012/02/utilitarismo-em-john-stuart-mill.html
http://www.geocities.com/cobra_pages/ft-utilitarismo.html
http://www.primeirafilosofia.com.br/primeirafilosofia/Obras/utilitarismo.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Stuart_Mill
http://espectivas.wordpress.com/2013/01/30/o-nao-utilitarismo-de-john-stuart-mill/

Continue navegando