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Consiste na aplicação de um ou mais agentes protetores tanto em tecido dentinário, quanto sobre a polpa exposta, a fim de manter ou recuperar a vitalidade desses órgãos. FINALIDADES DA PROTEÇÃO PULPAR 2 PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR Restauração em Amálgama 3 Profundidade 1ª Opção 2ª Opção Rasa/ Média Verniz Profunda CIV+Verniz Cimento de HCa +CIV+Verniz Muito Profunda Cimento de HCa +CIV+Verniz Cimento de HCa +Verniz Exposição Pulpar HCa (Pasta ou pó)+CIV+Verniz ou HCa (pasta ou pó)+cimento de HCa autoativ. +CIV+Verniz MTA+CIV+Verniz ou MTA+CIV ou Cimento de HCa fotoativado+Verniz 4 PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR Cimentação / Restauração Adesiva 5 Profundidade 1ª Opção 2ª Opção Rasa/ Média Sistema restaurador Profunda CIV+Sistema adesivo Cimento de Hca foto+Sistema adesivo Cimentação / Restauração Adesiva Muito Profunda Cimento de HCa +CIV+Sistema adesivo Cimento de Hca foto+Sistema adesivo 6 Profundidade 1ª Opção 2ª Opção Exposição Pulpar HCa (Pasta ou pó)+CIV+Sistema adesivo ou HCa (pasta ou pó)+cimento de Hca auto+CIV+adesivo ou cimento de Hca foto+Sistema adesivo MTA+CIV+Sistema adesivo ou MTA+CIV ou Cimento de HCa fotoativado+Sistema adesivo Cimentação / Restauração Adesiva 7 Proteções Pulpares Indiretas Diretas 8 PROTEÇÕES INDIRETAS São realizadas em cavidades onde não houve exposição pulpar. Uma variação da proteção indireta é o tratamento expectante. 9 Proteção Pulpar Indireta- Finalidades: Bloquear estímulos térmicos, elétricos e químicos decorrentes das restaurações e do meio bucal; Manter um ambiente cavitário apropriado para a manutenção ou recuperação da condição pulpar; Exercer ação terapêutica sobre o complexo dentinopulpar; Evitar ou reduzir a infiltração e o crescimento de bactérias sob as restaurações; Interagir com as restaurações, melhorando suas propriedades de selamento cavitário; Dissipar as forças de condensação durante a inserção de materiais compactáveis; 10 Tratamento Expectante Indicação: Nos casos em que a polpa é separada da cavidade por uma fina camada de dentina afetada que, se removida, pode provocar exposição pulpar. DUMSHA; HOVLAND, 1985 11 Tratamento Expectante Objetivos: Bloquear a penetração de agentes irritantes que podem atingir a polpa através da lesão cariosa Interromper o circuito metabólico proporcionado pelos fluidos bucais às bactérias remanescentes no assoalho da cavidade Inativar tais bactérias pela ação bactericida ou bacteriostática dos materiais odontológicos Remineralizar parte da dentina amolecida remanescente no assoalho da cavidade Hipermineralizar a dentina sadia subjacente Estimular a formação de dentina terciária (reacional ou reparadora) 12 Tratamento Expectante Anamnese e Diagnóstico Clínico e radiográfico da condição pulpar. O dente não deve apresentar sinais de reabsorção A polpa não anestesiada orienta o clínico, mas a anestesia é quase sempre necessária Isolamento absoluto antes da abertura do dente e acesso à cavidade 13 Remoção do Tecido cariado com colher de dentina e brocas esféricas de aço de maior diâmetro em BR 14 Limpeza da cavidade: Bolinhas de algodão embebidas em solução de HCa (Ph=12) reduz a acidez, limpa e descontamina a cavidade 15 Inspeção da cavidade e definição da indicação do tratamento, secar com bolinha de algodão Aplicação da pasta de Hidróxido de Cálcio 16 Vedamento da cavidade para impedir a infiltração marginal, pode ser feito com Cimento de óxido de ZN e eugenol , CIV ou compômeros 17 Raio X periapical e interproximal 2o SESSÃO: Após 45 a 60 dias repetem a anamnese, os testes objetivos e radiográficos Remove-se a restauração temporária Inspeção do assoalho e complementação da remoção da dentina não remineralizada, o assoalho deve estar seco, sem exposição pulpar e resistente à escavação 18 Remoção da dentina cariada remanescente – Brocas esféricas de grande calibre em BR Restaura-se o dente com os critérios de proteção para cavidade profunda (Cimento de HCa + CIV) + Material restaurador definitivo Ajuste de contatos Oclusais 19 PROTEÇÕES DIRETAS São realizadas em cavidades onde houve exposição pulpar, por lesão de cárie ou acidental. TIPOS: Capeamento pulpar direto Curetagem pulpar Pulpotomia 20 Fatores a serem observados: Grau de comprometimento pulpar Extensão da lesão Tempo de exposição 21 Capeamento Pulpar Direto Raio X Inicial e registros da anamnese e dos testes de sensibilidade pulpar Anestesia Isolamento absoluto do campo operatório 22 Indicado em situações de exposição mecânica e acidental, estando a polpa vital e em um estágio de reversibilidade. Secar o interior do dente com bolinha de algodão 23 Remoção da dentina cariada com brocas esféricas lisas em baixa velocidade ou com colher de dentina afiada. 24 Exposição Pulpar 25 Hemostasia e limpeza da cavidade: Irrigações constantes da área exposta com água de HCa, pois é hemostática e antibacteriana Compressas com algodão e água de HCa (nunca secar com jatos de ar) 26 Recobrir a porção exposta de polpa com HCa P.A pó ou pasta 27 Pó de HCa 28 Cimento de HCa 29 * Recomenda-se o uso de Cimento de Ionômero de Vidro (CIV) para forramento recobrindo todo o assoalho da cavidade, inclusive o agente capeador * Se o clínico optar por restaurar temporário, o CIV ou compômeros são os materiais indicados 30 O profissional pode restaurar definitivo dependendo da extensão da exposição e do estado clínico da polpa 31 Após 90 dias realizar nova anamnese, exame clínico e radiográfico, o dente deve apresentar sintomatologia de uma polpa normal e o periápice normal Inspeção da área de exposição- formação da barreira mineralizada Restauração definitiva ou repetir o capeamento e observar cerca de 90 dias 32
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