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Controle de Qualidade de Fitoterápicos II

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Controle de Qualidade 
de Plantas Medicinais e Fitoterápicos: 
enfoque no Sistema de CLAE (parte II) 
Profa. Dra. Luzia Kalyne A M Leal 
 Plantas Medicinais e Fitoterápicos: 
Controle de Qualidade 
•Materiais 
 estranhos 
•Cinzas 
•Microbiologia 
• Macro e 
 Microcospia 
 da planta 
• Perfil 
 fitoquímico 
• Identificar e Quantificar 
 Marcadore(s) 
Autenticidade 
 
Pureza 
e Integ. 
Análise 
marcador 
Laudo 
técnico 
Análise Interdisciplinar 
CONTROLE DE QUALIDADE: 
• Método Analítico validado* 
 
• Amostragem 
 
• Preparação e análise da Amostra 
* ANVISA RE 899, 2003 
VALIDAÇÃO 
United State Pharmacopoeia: Validação é o 
processo que fornece uma evidência 
documentada de que o método realiza aquilo 
para o qual é indicado para fazer. 
 
ANVISA: A validação deve garantir, por meio 
de estudos experimentais, que o método 
atenda às exigências das aplicações analíticas, 
assegurando a confiabilidade dos resultados. 
VALIDAÇÃO (cont.) 
• Deve ser utilizado substância de 
referência oficial (Farmacopéia Brasileira e 
códigos autorizados) mas, se inexistente 
utilizar padrões de trabalho com identidade 
e teor devidamente comprovados. 
 
• Metodologia analítica oficial 
RESOLUÇÃO 899 (ANVISA, 2003) 
Validação: classificação dos testes - finalidade 
RESOLUÇÃO 899 (ANVISA, 2003) 
Categoria Finalidade 
I Testes quantitativos para determinação 
do princípio ativo em produtos 
farmacêuticos ou matérias-primas 
II Testes quant. ou ensaio limite para 
impurezas e produtos de degradação 
em prod. farm. e matérias-primas 
III Testes de performance (ex.: 
dissolução e liberação do ativo) 
IV Testes de identificação 
Validação: parâmetros necessários para 
Categoria I 
RESOLUÇÃO 899 (ANVISA, 2003) 
• Especificidade 
• Linearidade 
• Intervalo 
• Precisão 
• Exatidão 
• Robustez 
Validação: parâmetros necessários para 
Categoria I 
RESOLUÇÃO 899 (ANVISA, 2003) 
• Especificidade 
 Medir exatamente um composto em presença de 
outros, como impurezas, produtos de degradação 
e componentes da matriz. 
 
• Linearidade 
 Mostrar que os resultados obtidos são diretamente 
proporcionais à concentração do analito na amostra, 
dentro de um intervalo. 
• Intervalo 
Validação: parâmetros para Categoria I (cont.) 
*RE 899 (ANVISA, 2003): DPR ≤ 5% 
• Precisão* 
 Repetibilidade: mesmo analista e mesma instrumentação 
 realizar 9 determinações (conc. Baixa, média e alta) 
 com 3 réplicas ou 6 determinações a 100% conc. teste 
 
 Intermediária: 
 - Resultados: dias diferentes, com analistas diferentes 
 e/ou equipamentos diferentes 
 
 Reprodutibilidade: precisão interlaboratorial 
 
Validação: parâmetros para Categoria I (cont.) 
RE 899 (ANVISA, 2003) 
 
• Exatidão 
 Proximidade dos resultados obtidos pelo método em 
 estudo em relação ao valor verdadeiro. 
 
• Robustez 
É a medida da capacidade de um método em resistir a 
pequenas variações dos parâmetros analíticos (ex.: 
pH, composição da fase móvel etc) 
CONTROLE DE QUALIDADE: 
• Método Analítico validado* 
 
• Amostragem 
 
• Preparação e análise da Amostra 
* ANVISA RE 899, 2003 
CONTROLE DE QUALIDADE DE PLANTAS 
MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS: 
AMOSTRAGEM: retirada representativa de 
material para análise 
 
• A análise de uma amostra representará a 
qualidade de todo lote produzido 
 
• Corresponde a primeira etapa do Controle 
de Qualidade e pode representar até 30 % 
do erro de um processo 
 
Farmacopéia Brasileira, IV (1988) 
Técnica de Amostragem: número de 
embalagens 
N° Embalagens N° a serem 
amostradas 
1 a 10 1 a 3 
10 a 25 3 a 5 
25 a 50 4 a 6 
50 a 75 6 a 8 
75 a 100 8 a 10 
> 100 5% (mínino 10) 
CONTROLE DE QUALIDADE: 
• Método Analítico validado 
•Amostragem 
• Preparação de Amostras 
• Realizar análise 
 Ponto crítico da análise 
 Método - características: 
 - Rápido, preferencialmente 
 - Boa recuperação 
 - Reprodutivo 
 Preparação de Amostras 
Matriz: fluidos biológicos, extratos, 
homogenato de tecido etc 
 Marcador 
 Preparação de Amostras 
 Características da matriz e do analito 
• Tipo de tratamento das amostras 
antes da análise 
 Extração líquido-líquido: distribuição do 
analito em dois líquidos imiscíveis 
 Extração em fase sólida: adsorção seletiva 
do analito em materiais sólidos e posterior 
eluição com solvente 
 Outras 
• Métodos de Preparação de Amostras 
 Extração líquido-líquido: distribuição do 
analito em dois líquidos imiscíveis 
• Método de Preparação de Amostras 
matrix 
analito 
- 
Análise qualitativa 
e quantitativa 
CONTROLE DE QUALIDADE: 
• Amostragem 
 
• Método Analítico validado 
 
• Preparação de Amostras 
Realizar análises quali e quantitativa 
• Método: 
Cromatografia Líquida de Alta Eficiência-CLAE 
Avaliação quali e quantitativa de princípios 
ativos ou classe química 
• Condições analíticas 
 
 
CONDIÇÕES ANALÍTICAS: 
 
• Coluna e pré-coluna 
• Fase móvel 
• Volume de injeção 
• Detecção e condições 
• Eluição 
• Temperatura 
• Fluxo 
Exemplos de Amostras submetidas à 
análise em sistema de 
Cromatografia Líquida de Alta 
Eficiência – CLAE para identificação e 
quantificação de marcador(es) 
Guaraná - Paulinia cupana H.B.K. 
• Parte utilizada: semente 
 
• Constituintes químicos: cafeína 
 (3,6 – 5,8%), teofilina e teobromina. 
 Taninos (12%). 
 
• Farmacologia 
 Estimulante SNC, diminui apetite, 
 antiagregante plaquetário in vitro 
 
• Etnofarmacologia: fadiga, afrodisíaco, 
 outros 
 
 
(Pó da semente-2g) 
Extração 
NH4OH 
HCl 
Fração Orgânica Fração Aquosa 
CLAE 
Preparação da Amostra para análise 
quali e quantitativa de cumarina no guaraná 
 
Fase móvel: água: MeOH: ác.acético 
Fluxo: 0,8mL/min. 
Eluição: isocrática 
Temp.: 45°C 
 = 275 nm 
Padrão/ Curva de Calibração: Cafeína 
Dosagem de cafeína por HPLC-UV 
(United State Pharmacopoeia- USP 23) 
 
 Cafeína: 0,23  0,012 mg/mL 
Dosagem de cafeína no pó de 
Guaraná por HPLC-UV 
Amburana cearensis (Fabaceae) 
Química de A. cearensis 
Cumarina 
Ácido Vanilico 
Ácido Protecatecuíco 
-sitosterol 
Campferol 
Amburosidio A e B 
Outros 
• Casca do caule 
Canuto and Silveira, 2006; Bravo, 1999 
 Cumarina - bioatividade 
• Antiinflamatoria 
 
• Antinociceptivo 
 
• Broncodilatador 
 
Casley-Smith et al., 1993; , Leal et al., 1997; 2003 
O O 
 Amburoside A - bioatividade 
• Antiinflamatório 
 
• Antimalárico 
 
• Antioxidante 
 
 
Bravo et al., 1999; Leal et al., 2005; 2006 
Material 
• Padrões 
 - CM: Fluka (Buchs, Switzerland) 
 - AMB from A. cearenis – Depto. Química, 
 UFC 
• Planta 
 - Quixeramobim, CE, Brasil 
 - Herbario P. Bezerra (Exsicata No. 837) 
• Especificidade 
• Linearidade 
• Exatidão 
• Precisão 
• Robustez 
CLAE-Validação do método para análise 
de produtos derivados do cumaru 
ANVISA, RDC 899/2003; LEAL et al., 2007 
• Categoria I 
• Análise estatística 
Curva de calibração do amburosídio A 
obtida em sistema CLAE: LINEARIDADE 
y = 1E+07x + 3652,3 
R² = 0,9983 
0 
100000 
200000 
300000 
400000 
500000 
600000 
700000 
0,0000 0,0100 0,0200 0,0300 0,0400 0,0500 0,0600 
 Considerações Finais 
 O CQ de matérias-primas vegetais e 
fitoterápicos deve dá-se em todas as etapas 
de produção, desde o plantio atéo produto 
final. Para isso, é necessário a realização de 
amostragem adequada, emprego de métodos 
analíticos validados. 
IMPORTANTE!!!!

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