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Capítulo 10 - Planejamento e Cabeamento de Redes

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Planejamento e Cabeamento de Redes 
 
 
Antes de utilizar um telefone IP, de acessar uma mensagem instantânea ou realizar qualquer outra interação em uma rede de dados, 
precisamos conectar dispositivos finais e intermediários via cabo ou através de conexões sem fio para obtermos uma rede funcional. É 
esta rede que irá suportar a nossa comunicação nas relações humanas. 
 
Até este ponto do curso, consideramos os serviços que uma rede de dados pode fornecer à sociedade, examinamos as carac-
terísticas de cada camada do modelo OSI e as operações dos protocolos TCP/IP, e também vimos em detalhes a Ethernet, uma tecnologia 
LAN universal. A próxima etapa é aprender como reunir estes elementos em uma rede funcional. 
 
Neste capítulo, examinaremos diversos meios e os distintos papéis que eles exercem com os dispositivos que conectam. Você 
identificará os cabos necessários para realizar com sucesso conexões LAN e WAN, e aprender como usar conexões de gerenciamento de 
dispositivos. 
 
A seleção de dispositivos e o projeto de um esquema de endereçamento de rede serão apresentados e depois aplicados nos 
laboratórios de rede. 
 
Objetivos 
 Ao final deste capítulo, você será capaz de: 
 Identificar os meios físicos básicos de rede necessários para a elaboração de uma conexão LAN. 
 Identificar os tipos de conexões para interligar dispositivos intermediários e finais em uma LAN. 
 Identificar a ordem dos pinos para cabos direto e crossover (cruzado). 
 Identificar os diferentes tipos de cabeamento, padrões e portas usadas nas conexões WAN. 
 Definir o papel das conexões de gerenciamento de dispositivos quando utilizar equipamentos Cisco. 
 Projetar um esquema de endereçamento para uma rede e designar intervalos para hosts, dispositivos de rede e para interfaces 
de roteadores. 
 Comparar e contrastar a importância dos projetos de rede. 
 
 
 
 
 
Neste curso, a escolha de qual roteador usar é determinada pelas interfaces Ethernet que correspondem à tecnologia dos switches no 
centro da LAN. É importante observar que os roteadores oferecem muitos serviços e recursos para a LAN. Estes serviços e recursos serão 
tratados em cursos mais avançados. 
 
Cada LAN terá um roteador como gateway, conectando-a para outras redes. Dentro da LAN, haverá um ou mais hubs ou swit-
ches para conectar os dispositivos finais à LAN. 
 
Dispositivos de Rede 
 
Os roteadores são dispositivos primários usados para interconectar redes. Cada porta de um roteador conecta-se com uma rede diferente 
e roteia pacotes entre as redes. Os roteadores possuem a capacidade de separar domínios de broadcast e domínios de colisão. 
 
Os roteadores também são usados para interconectar redes que utilizam tecnologias diferentes. Eles podem ter interfaces 
tanto do tipo LAN quanto do tipo WAN. 
 
10.0.1 INTRODUÇÃO AO CAPÍTULO 
10.1.1 ESCOLHENDO O DISPOSITIVO LAN APROPRIADO 
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As interfaces LAN do roteador permitem que os roteadores se conectem com o meio físico da rede local. Geralmente, isso 
acontece utilizando cabeamento UTP, mas podem ser adicionados módulos para uso de fibra ótica1. Dependendo da série ou do modelo 
do roteador, podem existir múltiplos tipos de interface para conexão de cabeamento LAN e WAN. 
 
 
 
Dispositivos da Intranet 
 
Para criar uma LAN, precisamos selecionar os dispositivos apropriados para conectar o dispositivo final à rede. Os dois dispositivos utili-
zados mais comuns são os hubs e os switches. 
 
Hub 
 
Um hub2 recebe um sinal, regenera este sinal e o envia para todas as portas. O uso de hubs cria um barramento lógico. Isso significa que 
a LAN utiliza meio físico de multiacesso. As portas usam uma abordagem de largura de banda compartilhada e frequentemente reduzem 
o desempenho da LAN em razão de colisões e recuperações. Embora seja possível interconectar múltiplos hubs, eles permanecem em 
um domínio de colisão simples ou único. 
 
Os hubs são menos caros que os switches. Tipicamente, um hub é escolhido como dispositivo intermediário dentro de uma 
LAN muito pequena, em uma LAN que requer uma baixa taxa de transferência ou quando a verba é limitada. 
 
Switch 
 
Um switch recebe um quadro e regenera cada bit do quadro para a porta de destino apropriada. Este dispositivo é utilizado para seg-
mentar uma rede em múltiplos domínios de colisão. Diferente do hub, o switch reduz as colisões na LAN. Cada porta do switch cria um 
domínio de colisão separado. Isso cria uma topologia lógica ponto-a-ponto para os dispositivos em cada porta. Um switch também ofe-
rece uma largura de banda dedicada em cada porta, o que pode aumentar o desempenho da LAN. Um switch de uma LAN também pode 
ser usado para interconectar segmentos de rede de diferentes velocidades. 
 
Em geral, são escolhidos switches para conectar dispositivos a uma LAN. Embora o switch seja mais caro que o hub, seu desem-
penho e confiabilidade superiores compensam o seu custo. 
 
Existem diversos switches disponíveis, com uma variedade de características que permitem a conexão de múltiplos computa-
dores em uma típica configuração empresarial de LAN. 
 
 
1 Meio físico que usa fio de vidro ou plástico para transmitir dados. Um cabo de fibra óptica consistem em um feixe de fios, cada qual capaz de transmitir 
sinais elétricos na forma de ondas de luz. 
2 Por definição, um hub é um ponto de encontro. Ponto de agregação. Em termos de equipamentos, um hub é um dispositivo que age como receptor 
multiportas. 
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Para cumprir os requisitos dos usuários, uma LAN precisa ser planejada e projetada. O planejamento assegura que todos os requisitos, 
fatores de custo e opções de utilização recebam a devida consideração. 
 
Ao selecionar um dispositivo para uma LAN específica, existem alguns fatores que devem ser considerados. Estes fatores incluem os 
seguintes elementos, sem limitar-se aos mesmos: 
 Custo 
 Velocidade e Tipos de Portas/Interfaces 
 Capacidade de Expansão 
 Gerenciabilidade 
 Recursos e Serviços Adicionais 
 
Fatores a Considerar na Escolha de um Switch 
 
Embora existam muitos fatores que precisam ser considerados ao selecionar um switch, o tópico a seguir explorará dois deles: caracte-
rísticas de custo e de interface. 
 
Custo 
 
O custo de um switch é determinado por sua capacidade e recursos. A capacidade do switch inclui o número e os tipos de portas dispo-
níveis e a velocidade de comutação. Outros fatores que causam impacto no custo são as capacidades de gerenciamento de rede, as 
tecnologias de segurança incorporadas e as tecnologias avançadas opcionais de comutação. 
 
Utilizando-se um cálculo simples de "custo por porta", pode parecer inicialmente que a melhor opção seja empregar um switch 
de grande capacidade em um local central. No entanto, estas economias aparentes podem ser contrabalanceadas com despesas com os 
cabos de maior comprimento necessários para conectar todos os dispositivos da LAN a um switch. Esta opção deve ser comparada com 
o custo do emprego de alguns switches menores conectados por alguns cabos longos a um switch central. 
 
Outra consideração de custo é quanto investir em redundância. A operação de toda a rede física será afetada se houver pro-
blemas com um único switch central. 
 
A redundância pode ser fornecida de algumas maneiras. Podemos fornecer um segundo switch central para operar em conjunto 
com o switch central principal. Também podemos fornecer um cabeamento adicional para possibilitar interconexões múltiplas entre os 
switches. A meta dos sistemas redundantes é permitir que a rede física continue operando mesmo se um dosdispositivos falhar. 
10.1.2 FATORES DA SELEÇÃO DE DISPOSITIVOS 
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Velocidade e Tipos de Portas/Interfaces 
 
A necessidade de velocidade está sempre presente em um ambiente LAN. Estão disponíveis computadores mais novos com placas de 
rede de 10/100/1000 Mbps. A escolha dos dispositivos da camada 2 que possa acomodar velocidades maiores permitem que a rede 
evolua sem substituição dos dispositivos centrais. 
 
Ao selecionar um switch, a escolha do número e dos tipos de portas constitui uma decisão crítica. Faça estas perguntas a você mesmo: 
Você compraria um switch com: 
 Apenas o número suficiente de portas para as necessidades atuais? 
 Uma mistura de velocidades em UTP? 
 Portas UTP e portas de fibra óptica? 
 
Pense com cuidado em quantas portas UTP serão necessárias e quantas portas de fibra óptica serão necessárias. Do mesmo modo, 
considere quantas portas precisarão da capacidade de 1 Gbps e quantas portas precisarão apenas de larguras de banda de 10/100 Mbps. 
Considere também em quanto tempo serão necessárias mais portas. 
 
Fatores a Considerar na Escolha de um Roteador 
 
Ao selecionar um roteador, precisamos fazer com que suas características correspondam a sua finalidade. Assim como no caso do switch, 
o custo, os tipos de interface e velocidades também precisarão ser levados em conta. Os fatores adicionais na escolha de um roteador 
incluem: 
 Capacidade de Expansão 
 Meios físicos 
 Recursos do Sistema Operacional 
 
Capacidade de Expansão 
 
Os dispositivos de rede, como roteadores e switches, são fornecidos tanto em configurações físicas fixas quanto modulares. As configu-
rações fixas possuem um número e tipo específico de portas ou interfaces. Os dispositivos modulares têm slots de expansão que ofere-
cem flexibilidade para a adição de novos módulos conforme a evolução das necessidades. A maioria dos dispositivos modulares são 
fornecidos com um número básico de portas fixas, bem como de slots de expansão. Em razão dos roteadores poderem ser usados para 
conectar diferentes números e tipos de redes, deve-se ter cuidado ao selecionar os módulos e interfaces apropriados para os meios 
físicos específicos. 
 
Recursos do Sistema Operacional 
 
Dependendo da versão do sistema operacional, o roteador é capaz de suportar certos recursos e serviços, tais como: 
 Segurança 
 Qualidade de Serviço (QoS) 
 Voz sobre IP (VOIP) 
 Roteamento com múltiplos protocolos da camada 3 
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 Serviços especiais como Network Address Translation (NAT) ou Tradução de Endereços de Rede, e Dynamic Host Configuration 
Protocol (DHCP) 
 
Na seleção dos dispositivos, o orçamento é uma consideração importante. Os roteadores podem ser caros com base nas inter-
faces e recursos necessários. Os módulos adicionais como fibras ópticas, podem elevar os custos. O meio físico usado para conectar o 
roteador precisa ser suportado sem necessidade de aquisição de módulos adicionais. Isso mantém os custos em um nível mínimo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao planejar a instalação de um cabeamento LAN, existem quatro áreas físicas a serem consideradas: 
 Área de Trabalho 
 Sala de telecomunicações, também conhecida como instalação de distribuição 
 Cabeamento backbone, também conhecido como cabeamento vertical 
 Cabeamento de distribuição, também conhecido como cabeamento horizontal 
 
Comprimento Total do Cabo 
 
Nas instalações UTP, o padrão ANSI/TIA/EIA-568-B especifica que o comprimento combinado total do cabo que cobre as quatro áreas 
mencionadas acima é limitado a uma distância máxima de 100 metros por canal. Este padrão especifica que pode haver até 5 metros de 
patch cable na conexão dos patch panels. Pode haver até 5 metros de cabo do ponto final do cabo na parede até o telefone ou compu-
tador. 
 
Áreas de Trabalho 
 
As áreas de trabalho são os locais dedicados aos dispositivos finais utilizados por usuários individuais. Cada área de trabalho possui um 
mínimo de duas tomadas que podem ser usadas para conectar um dispositivo individual à rede. Utilizamos patch cables para conectar 
dispositivos individuais a essas tomadas de parede. O padrão EIA/TIA especifica que os patch cords UTP usados para conectar dispositivos 
às tomadas de parede tenham um comprimento máximo de 10 metros. 
 
O cabo direto é o patch cable mais comum utilizado na área de trabalho. Este tipo de cabo é usado para conectar dispositivos 
finais, como computadores, à rede. Quando um hub ou switch é colocado na área de trabalho, um cabo crossover (cruzado) é normal-
mente usados para conectar o dispositivo à tomada de parede. 
 
 
 
10.2.1 LAN E WAN – FAZENDO CONEXÕES 
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Sala de Telecomunicações 
 
A sala de telecomunicações é onde são feitas as conexões com os dispositivos intermediários. Estas salas contêm os dispositivos inter-
mediários - hubs, switches, roteadores e unidades de serviço de dados (DSUs) - que interligam a rede. Estes dispositivos fornecem as 
transições entre o cabeamento de backbone e o cabeamento horizontal. 
 
Dentro da sala de telecomunicações, os patch cords fazem conexões entre os patch panels (onde terminam os cabos horizon-
tais) e os dispositivos intermediários. Os patch cables também interconectam estes dispositivos intermediários. 
 
Os padrões Electronics Industry Alliance/Tellecommunications Industry Association (EIA/TIA) especificam dois tipos diferentes 
de patch cables UTP. Um tipo é o patch cord, com comprimento de até 5 metros, que é usado para interconectar equipamentos e patch 
panel na sala de telecomunicações. Outro tipo de patch cable pode ter até 5 metros de comprimento e é usado para conectar dispositivos 
até um ponto final na parede. 
 
Estas salas geralmente têm duas finalidades. Em muitas organizações, a sala de telecomunicações também contém os servido-
res usados na rede. 
 
Cabeamento de Backbone 
 
O cabeamento de backbone refere-se ao cabeamento usado para conectar as salas de telecomunicações às salas de equipamentos, onde 
geralmente se localizam os servidores. O cabeamento de backbone também interliga múltiplas salas de telecomunicações através da 
instalação. Algumas vezes, estes cabos são roteados para fora do prédio em direção à conexão WAN ou ISP. 
 
O cabeamento de backbone ou vertical é usado para tráfego agregado, como o tráfego que flui pela Internet e acessa recursos 
corporativos em um local remoto. Uma grande porção de tráfego de várias áreas de trabalho usará o cabeamento de backbone para 
acessar recursos fora da área ou da instalação. Portanto, os backbones geralmente necessitam de meios físicos de alta largura de banda, 
como cabeamento de fibra óptica. 
 
 
 
 
Tipos de Meio Físico 
 
A escolha dos cabos necessários para realizar boas conexões LAN e WAN requer a consideração dos diferentes tipos de meio físico. Como 
vocês devem recordar, existem muitas diferentes implementações de camada física que suportam múltiplos tipos de cabeamento: 
 UTP (Categorias 5, 5e, 6 e 7) 
 Fibra Óptica 
 Sem fio 
 
Cada tipo de cabeamento tem suas vantagens e desvantagens. Alguns dos fatores a serem considerados são: 
 Comprimento do cabo - O cabo precisa cobrir a extensão de uma sala ou precisa ir de um prédio a outro? 
 Custo - O orçamento permite o uso de um tipo de cabeamento mais caro? 
 Largura de banda - A tecnologia do meio físico fornece uma largura de banda adequada? 
 Facilidade de instalação - A equipe de implementação possui a capacidade de instalar o cabo ou será necessário chamar um 
fornecedor? 
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 Susceptibilidade a EMI/RFI - O ambiente local causará interferências no sinal? 
 
 
 
Comprimento do caboO comprimento total do cabo necessário para conectar um dispositivo inclui todos os cabos desde os dispositivos finais na área de tra-
balho até os dispositivos intermediários na sala de telecomunicações (geralmente um switch). Isso inclui um cabo desde os dispositivos 
até a tomada na parede, o cabo que atravessa o prédio desde a tomada na parede até o ponto de interconexão ou patch panel, e o cabo 
do patch panel até o switch. Se o switch estiver localizado em salas de telecomunicações em andares diferentes em um edifício ou em 
edifícios diferentes, o cabo entre estes pontos precisará ser incluído no comprimento total. 
 
A atenuação3 é a redução da força do sinal conforme ele se desloca em um meio físico. Quanto mais longo o cabo, mais a 
atenuação afetará o sinal. Em algum ponto, o sinal não será mais detectável. A distância do cabeamento é um fator significativo no 
desempenho dos sinais de dados. A atenuação dos sinais e a exposição a possíveis interferências aumentam com o comprimento do 
cabo. 
 
Por exemplo, ao utilizar um cabeamento UTP para Ethernet, o comprimento do cabo horizontal precisa permanecer dentro da 
distância máxima recomendada de 90 metros para evitar a atenuação do sinal. Os cabos de fibra óptica podem fornecer uma distância 
de cabeamento maior, atingindo até 500 metros ou alguns quilômetros, dependendo da tecnologia. No entanto, os cabos de fibra óptica 
também sofrem atenuação quando estes limites são atingidos. 
 
Custo 
 
O custo associado ao cabeamento LAN pode variar de um tipo de cabeamento para outro, e a equipe pode não compreender o impacto 
desse fato no orçamento. Em um ambiente perfeito, o orçamento permitiria um cabeamento de fibra óptica para todos os dispositivos 
da LAN. Embora as fibras ópticas permitam uma maior largura de banda do que o UTP, os custos de materiais e instalação são significa-
tivamente maiores. Na prática, este nível de desempenho geralmente não é exigido e não constitui uma expectativa razoável na maioria 
dos ambientes. Os projetistas de rede precisam satisfazer as necessidades de desempenho dos usuários com o custo dos equipamentos 
e o cabeamento para conseguir a melhor relação custo/desempenho. 
 
Largura de banda 
 
Os dispositivos de uma rede possuem diferentes requisitos de largura de banda. Ao selecionar o meio físico para conexões individuais, 
considere com cuidado os requisitos de largura de banda. 
 
Por exemplo, um servidor geralmente necessita de uma maior largura de banda do que um computador dedicado a um único 
usuário. Para a conexão de um servidor, considere o cabeamento que fornecerá uma grande largura de banda e possa expandir-se para 
satisfazer maiores necessidades de largura de banda e novas tecnologias. Um cabo de fibra óptica pode ser uma escolha lógica para a 
conexão de um servidor. 
 
 
3 Perda da intensidade do sinal ao longo do cabo elétrico ou óptico. 
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Atualmente, a tecnologia usada no cabeamento de fibra óptica oferece a maior largura de banda disponível entre as opções de 
meios físicos de LAN. Dada a largura de banda, praticamente ilimitada, disponível nos cabos de fibra óptica, esperam-se velocidades 
muito maiores para as LANs. A tecnologia sem fio também suporta grandes aumentos na largura de banda, mas possui limitações de 
distância e consumo de energia. 
 
 
 
Facilidade de Instalação 
 
A facilidade de instalação do cabo varia de acordo com os tipos de cabo e a arquitetura do edifício. O acesso aos andares ou telhados, o 
tamanho físico e propriedades do cabo, influenciam na facilidade com que um cabo pode ser instalado em diversos edifícios. Geralmente, 
os cabos são instalados nos eletrodutos dos edifícios. 
 
Conforme mostrado na figura, um eletroduto é um invólucro ou tubo que envolve e protege o cabo. O eletroduto também 
mantém o cabo em ordem e facilita a sua passagem. 
 
O cabo UTP é relativamente leve e flexível e possui um diâmetro pequeno, o que permite que ele caiba em espaços pequenos. 
Os conectores e tomadas RJ-45 são relativamente fáceis de instalar e são um padrão para todos os dispositivos Ethernet. 
 
Muitos cabos de fibra óptica contêm uma fibra de vidro fina. Isso cria problemas para o raio de envergadura do cabo. As dobras 
e curvas fechadas podem quebrar a fibra. As terminações dos conectores dos cabos (ST, SC, MT-RJ) são significativamente mais difíceis 
de instalar e necessitam de equipamentos especiais. 
 
Em algum ponto, as redes sem fio requerem um cabeamento, para conectar dispositivos, como pontos de acesso (access 
points), à LAN com fio. Em razão da necessidade de menos cabos em uma rede sem fio, o cabeamento dela geralmente é mais fácil de 
instalar do que o UTP ou os cabos de fibra óptica. No entanto, uma LAN sem fio requer um planejamento e testes mais cuidadosos. 
Também existem muitos fatores externos, como outros dispositivos de radiofrequência e a construção do edifício, que podem afetar 
esta operação. 
 
Interferência Eletromagnética/Interferência de Radiofrequência 
 
A Interferência eletromagnnética (EMI)4 e a (Interferência de Radiofrequência (RFI)5) devem ser levadas em conta ao escolher um tipo de 
meio físico para a LAN. A EMI/RFI em um ambiente industrial pode causar um impacto significativo nas comunicações de dados se for 
utilizado o cabo errado. 
 
A interferência pode ser produzida por máquinas elétricas, pela iluminação e por outros dispositivos de comunicação, incluindo 
computadores e equipamentos de rádio. 
 
 
4 Interferência em receptor de rádio ou outro circuito elétrico por radiação eletromagnética emitida por fonte externa. 
5 Interferência de Radiofrequência é um ruído causado em fios de sinal por radiação eletromagnética de radiofrequência que é causada por interferên-
cia em fios próximos 
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Como exemplo, considere uma instalação na qual estão interconectados dispositivos em dois edifícios separados. O meio físico 
usado para interconectar estes edifícios será exposto à incidência de ondas. Também poderá haver uma grande distância entre estes 
dois edifícios. Nesta instalação, a melhor opção são os cabos de fibra óptica. 
 
O meio físico sem fio é o mais suscetível à RFI. Antes de se utilizar a tecnologia sem fio, é necessário identificar, e se possível 
minimizar, as potenciais fontes de interferência. 
 
 
 
 
 
 
 
As conexões de cabeamento UTP são especificadas pela Electronics Industry Alliance/Telecommunications Industry Association (EIA/TIA). 
 
O conector RJ-45 é o componente macho que é crimpado na extremidade do cabo. Quando vistos de frente, os pinos são 
numerados de 8 a 1. Quando vistos por cima, de frente para a abertura, os pinos são numerados de 1 a 8, da esquerda para a direita. É 
importante lembrar-se desta orientação ao identificar um cabo. 
 
 
10.2.2 FAZENDO CONEXÕES LAN 
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Tipos de Interfaces 
 
Em uma Ethernet LAN, os dispositivos utilizam um dos dois tipos de interfaces UTP - MDI6 ou MDIX7. 
 
A MDI (media-dependent interface) usa a pinagem normal da Ethernet. Os pinos 1 e 2 são usados para transmissão e os pinos 
3 e 6 são usados para recepção. Os dispositivos como computadores, servidores ou roteadores possuem conexões MDI. 
 
Os dispositivos que oferecem conectividade LAN - geralmente hubs ou switches - normalmente utilizam conexões MDIX (media-
dependent interface, crossover). Os MDIX trocam os pares de transmissão internamente. Esta troca permite que os dispositivos finais 
sejam conectados ao hub ou ao switch com o uso de um cabo direto. 
 
Normalmente, ao conectar diferentes tipos de dispositivos, utilizamos um cabo direto.E ao conectar o mesmo tipo de disposi-
tivo, utilizamos um cabo crossover (cruzado). 
 
Cabos UTP direto 
 
Um cabo direto possui conectores em cada extremidade que possuem terminações idênticas, de acordo com os padrões T568A ou T568B. 
 
A identificação do padrão do cabo utilizado permite que você determine se possui o cabo certo para o trabalho. O mais impor-
tante é uma prática comum de usar a mesma configuração de cores em toda a LAN para padronização da documentação. 
 
Use cabos direto para as seguintes conexões: 
 Switch a uma porta Ethenet do roteador 
 Computador a switch 
 Computador a hub 
 
Cabos UTP crossover (cruzado) 
 
Para que dois dispositivos se comuniquem através de um cabo que esteja diretamente conectado entre eles, o terminal de transmissão 
de um dispositivo precisa estar conectado ao terminal de recepção do outro dispositivo. 
 
O cabo precisa possuir uma terminação de modo que o pino de transmissão, Tx, captando o sinal do dispositivo A em uma 
extremidade, esteja conectado com o pino de recepção, Rx, no dispositivo B. Do mesmo modo, o pino Tx do dispositivo B deve estar 
conectado ao pino Rx do dispositivo A. Se o pino Tx de um dispositivo estiver numerado como 1 e o pino Rx estiver numerado como 2, o 
cabo conectará o pino 1 em uma extremidade com o pino 2 na outra. Estas conexões cruzadas entre pinos conferem a este tipo de cabo 
o seu nome, crossover (cruzado). 
 
Para conseguir realizar este tipo de conexão com um cabo UTP, uma das extremidades precisa possuir uma terminação EIA/TIA 
T568A e a outra extremidade T568B. 
 
Para resumir, os cabos crossover (cruzado) conectam diretamente os seguintes dispositivos a uma LAN: 
 Switch a switch 
 Switch a hub 
 Hub a hub 
 Roteador a roteador, utilizando portas Ethernet 
 Computador a computador 
 Computador a porta Ethernet de um roteador 
 
 
6 Medium Dependent Interface. Basicamente a ordem de pinout em uma placa de rede de um PC. Em hubs ou switches, também é conhecida como porta 
de uplink. 
7 Media Depedent Interface Crossover é o pinout de um hub ou switch no qual os pinos de entrada de um lado correspondem aos pinos de entrada do 
outro lado. 
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Como lembrete, o uso comum está listado novamente: 
 
Use cabos direto para conectar: 
 Switch a roteador 
 Computador a switch 
 Computador a hub 
 
Use cabos crossover (cruzado) para conectar: 
 Switch a switch 
 Switch a hub 
 Hub a hub 
 Roteador a roteador 
 Computador a computador 
 Computador a roteador 
 
Seleção de MDI/MDIX 
 
Muitos dispositivos permitem que a porta Ethernet UTP seja configurada como MDI ou MDIX. Isso pode ser feito de três ma-
neiras, dependendo dos recursos do dispositivo: 
 
1. Em alguns dispositivos, as portas podem possuir um mecanismo que faz trocas elétricas entre os pares de transmissão e recep-
ção. Esta porta pode ser alterada de MDI para MDIX com o acionamento de um mecanismo. 
 
2. Como parte da configuração, alguns dispositivos permitem selecionar se uma porta irá funcionar como MDI ou MDIX. 
 
3. Muitos dispositivos mais modernos possuem um recurso de crossover automático. Este recurso permite que o dispositivo de-
tecte o tipo de cabo necessário e configure as interfaces corretamente. Em alguns dispositivos, esta detecção automática é 
realizada por padrão. Outros dispositivos necessitam de um comando de configuração de interface para habilitar a detecção 
automática de MDIX. 
 
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Por definição, os links WAN podem estender-se por distâncias extremamente longas. Estas distâncias podem atravessar o globo enquanto 
fornecem os links de comunicação que usamos para gerenciar contas de e-mail, visualizar páginas web ou realizar uma sessão de tele-
conferência com um cliente. 
 
As conexões WAN entre redes assumem algumas formas, incluindo: 
 Conectores RJ11 de linhas telefônicas para conexões dial-up ou DSL (Digital Subscriber Line) 
 Conexões seriais de 60 pinos 
 
Nos laboratórios do curso, você poderá usar roteadores Cisco com um dos dois tipos de cabos seriais. Ambos os cabos utilizam 
um conector Winchester8 grande 15 Pin na extremidade da rede. Esta extremidade do cabo é usada como conexão V.35 com um dispo-
sitivo de camada física, como uma CSU/DSU9. 
 
O primeiro tipo de cabo possui um conector macho DB-60 na extremidade Cisco e um conector Winchester macho na extremi-
dade da rede. O segundo tipo é uma versão mais compacta deste cabo e possui um conector Smart Serial na extremidade do dispositivo 
Cisco. É necessário ser capaz de identificar os dois tipos diferentes a fim de realizar com sucesso as conexões com o roteador. 
 
 
 
 
 
8 Conector fêmea da cabo serial v. 35 de 34 pinos. 
9 Channel Service Unit/Data Server Unit (Unidade de Serviço de Canal/Unidade de Serviço de Dados). Dispositivos de hardware que converte um quadro 
de dados digitais em uma rede local (LAN) em quadro adequado para uma rede de longa distância (WAN), e vice-versa. 
10.2.3 FAZENDO CONEXÕES WAN 
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Equipamentos de Comunicaçãos de Dados e Equipamentos de Terminais de Dados 
 
Os termos a seguir descrevem os tipos de dispositivos que mantêm o link entre um dispositivo emissor e um receptor: 
 Data Communication Equipment (DCE)10 - Equipamento de Comunicação de Dados. Dispositivo que fornece serviços de clocking 
para outro dispositivo. Normalmente, este dispositivo é o provedor final de acesso WAN do link. 
 Data Terminal Equipment (DTE)11 - Equipamento de Terminal de Dados. Dispositivo que recebe serviços de clocking de outro 
dispositivo e os ajusta conforme apropriado. Normalmente, este dispositivo é o da extremidade do consumidor ou usuário final 
de acesso WAN do link. 
 
Se uma conexão serial é feita diretamente com um provedor de serviços ou com um dispositivo que fornece sinal de clocking 
como uma unidade de serviços de canal/unidade de serviço de dados (CSU/DSU), o roteador é considerado como equipamento de ter-
minal de dados (DTE) e usará um cabo serial DTE. 
 
Fiquem atentos para algumas ocasiões, especialmente em nossos laboratórios, em que será necessário um roteador local para 
fornecer a frequência de clock e, portanto, usará um cabo de equipamento de comunicação de dados (DCE). 
 
Os DCEs e DTEs são utilizados nas conexões WAN. A comunicação através de uma conexão WAN é mantida pelo fornecimento 
de uma frequência de clock que seja aceitável tanto para o dispositivo emissor quanto para o receptor. Na maioria dos casos, a empresa 
de telecomunicações ou ISP fornece o serviço de clocking que sincroniza o sinal transmitido. 
 
Por exemplo, se um dispositivo conectado por um link WAN envia seu sinal a 1.544 Mpbs, cada dispositivo receptor precisa 
usar um clock, emitindo uma amostra de sinal a cada 1/1,544,000 de segundo. Neste caso, o intervalo de tempo é extremamente curto. 
Os dispositivos precisam ser capazes de sincronizar o sinal que é enviado e recebido muito rapidamente. Ao designar uma frequência de 
clock para um roteador, o intervalo de tempo é estabelecido. Isso permite que o roteador ajuste a velocidade de suas operações de 
comunicação, sincronizando-se assim com os dispositivos a ele conectados. 
 
 
 
10 Equipamento de Comunicação de Dados (expansão EIA) ou Equipamento Terminal de Circuito de Dados (expansão ITU-T). Os dispositivos e conexões 
de uma rede de comunicação que abrange o fim da interface usuário-rede. O DCE fornece conexão físicacom a rede, envia tráfego e fornece um sinal de 
clock usado para sincronizar a transmissão de dados entre dispositivos DCE e DTE. Modems e placas de interfaces são exemplos de DCE. Compare com 
DTE. 
11 Equipamento de Terminal de Dados. A interface entre o roteador e o DCE (CSU/DSU). Controla dados que entram (WAN para LAN) ou saem (LAN para 
WAN). 
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No Laboratório (Use o Cisco Packet Trace) 
 
Ao realizar conexões WAN entre dois roteadores em um ambiente de laboratório, conecte dois roteadores com um cabo serial para 
simular um link WAN ponto-a-ponto. Neste caso, decida qual roteador terá o controle de clocking. Os roteadores são dispositivos DTE 
por padrão, mas podem ser configurados para agir como dispositivos DCE. 
 
Os cabos compatíveis com V35 estão disponíveis nas versões DTE e DCE. Para criar uma conexão serial ponto-a-ponto entre 
dois roteadores, ligue um cabo DTE a um cabo DCE. Cada cabo é fornecido com um conector que se liga a seu tipo complementar. Estes 
conectores são configurados de modo que você não consiga ligar dois cabos DCE ou dois cabos DTE um no outro por engano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
Para desenvolver um esquema de endereçamento para uma rede, comece determinando o número total de hosts. Considere cada dis-
positivo que irá adquirir um endereço IP, agora e no futuro. 
 
Os dispositivos finais que necessitam de um endereço IP incluem: 
 Computadores de usuários 
 Computadores de administradores 
 Servidores 
 Outros dispositivos finais, como impressoras, telefones IP e câmeras IP 
 
Os dispositivos de rede que necessitam de um endereço IP incluem: 
 Interfaces LAN de Roteadores 
 Interfaces (seriais) WAN de Roteadores 
 
Os dispositivos de rede que necessitam de um endereço IP para gerenciamento incluem: 
 Switches 
 Pontos de Acesso Sem Fio (Access Points) 
 
Podem existir outros dispositivos em uma rede que necessitam de um endereço IP. Acrescente-os a esta lista e calcule quantos 
endereços serão necessários para dar conta do crescimento da rede conforme forem acrescentados mais dispositivos. 
 
Quando o número total de hosts - atuais e futuros - estiver determinado, considere a variedade de endereços disponíveis e 
onde eles se encaixam dentro do endereço de rede em questão. 
 
A seguir, determine se todos os hosts serão parte da mesma rede ou se a rede como um todo será dividida em sub-redes 
separadas. 
 
Lembre-se de que o número de hosts em uma rede ou sub-rede é calculado com o uso da fórmula 2 elevado à potência n menos 
2 (2^n - 2), onde n é o número de bits disponíveis como bits de host. Lembre-se também de que nós subtraímos dois endereços - o 
endereço de rede e o endereço de broadcast da rede - não podem ser designado para hosts. 
 
 
 
 
 
 
 
10.3.1 QUANTOS HOSTS EXISTEM NA REDE? 
20 
 
 
 
 
Existem muitas razões para dividir uma rede em sub-redes: 
 Gerenciar Tráfego de Broadcast - Os Broadcasts podem ser controlados porque um grande domínio de broadcast pode ser 
dividido em alguns domínios menores. Nem todo host do sistema recebe todos os broadcasts. 
 Diferentes Requisitos de Rede - Se diferentes grupos de usuários requerem redes ou instalações de computação específicas, 
será mais fácil gerenciar estas necessidades se esses usuários que compartilham necessidades estiverem todos reunidos em 
uma sub-rede. 
 Segurança - Podem ser implementados diferentes níveis de segurança de rede com base nos endereços de rede. Isso possibilita 
o gerenciamento do acesso a diferentes serviços e dados de rede. 
 
Contando as Sub-redes 
 
Cada sub-rede, como um segmento físico da rede, requer uma interface de roteador funcionando como o gateway para esta sub-rede. 
 
Além disso, cada conexão entre roteadores constitui uma sub-rede separada. 
 
O número de sub-redes de uma rede também é calculado com o uso da fórmula 2^n, na qual n é o número de bits "empresta-
dos" de um dado endereço IP de rede disponível para criar sub-redes. 
 
Máscaras de sub-redes 
 
Após a determinação do número necessário de hosts e sub-redes, a próxima etapa é aplicar uma máscara de sub-rede em toda a rede e 
depois calcular os seguintes valores: 
 Uma única sub-rede e máscara para cada segmento físico 
 Uma série de endereços de host (válidos) para cada sub-rede 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para auxiliar a resolução de problemas e acelerar a adição de novos hosts à rede, utilize endereços que se encaixem em um padrão 
comum em todas as sub-redes. Cada um destes diferentes tipos de dispositivos deverá ser alocado a um bloco ou intervalo lógico de 
endereços dentro das possibilidades de endereços da rede. 
 
Algumas das diferentes categorias de hosts são: 
 Usuários gerais 
10.3.2 QUANTAS REDES? 
10.3.3 ELABORANDO O PADRÃO DE ENDEREÇOS PARA A SUA CONEXÃO ENTRE REDES 
21 
 
 Usuários especiais 
 Recursos de rede 
 Interfaces LAN de Roteadores 
 Links WAN de Roteadores 
 Acesso de Gerenciamento 
 
Por exemplo, ao alocar um endereço IP a uma interface de roteador que seja o gateway para uma LAN, uma prática comum é 
usar o primeiro (menor) ou o último (maior) endereço dentro da classe da sub-rede. Esta abordagem consistente auxilia na configuração 
e na resolução de problemas. 
 
Do mesmo modo, ao designar endereços para dispositivos que gerenciam outros dispositivos, o uso de um padrão consistente 
dentro de uma sub-rede torna estes endereços facilmente reconhecíveis. Por exemplo, na figura, os endereços de 64 - 127 nos octetos 
sempre representam os usuários gerais. Um administrador de rede que monitora ou fornece maior segurança pode fazer isso com todos 
os endereços que terminem nesses valores. 
 
Lembre-se também de documentar seu esquema de endereçamento IP. Isso fornecerá uma ajuda importante na resolução de 
problemas e na evolução da rede. 
 
 
 
22 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta seção, usaremos uma amostra de topologia para praticar a alocação de endereços a hosts. 
 
A figura mostra a topologia de rede para este exemplo. Iniciando com um dado endereço IP e um prefixo (máscara de sub-rede) 
designados pelo administrador de rede, podemos começar a criar a nossa documentação de rede. 
 
O número e os grupos de hosts são: 
 
LAN de Estudantes 
 Computadores de Estudantes: 460 
 Roteador (Gateway LAN): 1 
 Switches (gerenciamento): 20 
 Total para a sub-rede de Estudantes: 481 
 
LAN de Instrutores 
 Computadores de Instrutores: 64 
 Roteador (Gateway LAN): 1 
 Switches (gerenciamento): 4 
 Total para a sub-rede de Instrutores: 69 
 
LAN de Administradores 
 Computadores de administradores: 20 
 Servidor: 1 
 Roteador (Gateway LAN): 1 
 Switch (gerenciamento): 1 
 Total para a sub-rede de Administradores: 23 
 
WAN 
 Roteador - WAN do Roteador: 2 
 Total para a WAN: 2 
 
10.4.1 CALCULANDO ENDEREÇOS – CASO 1 
24 
 
Métodos de Alocação 
 
Existem dois métodos disponíveis para alocar endereços em uma conexão entre redes. Podemos usar Máscara de Sub-Rede de Tamanho 
Variável (VLSM)12, no qual designamos o prefixo e os bits de host para cada rede com base no número de hosts da rede. Ou então, 
podemos usar uma abordagem sem VLSM, na qual todas as sub-redes usam o mesmo prefixo e o mesmo número de bits de host. 
 
 
 
 
Calculando e Atribuindo Endereços sem VLSM 
 
Ao utilizar o método sem VLSM de atribuição de endereços, todas as sub-redes têm o mesmo número de endereços atribuídos para elas. 
A fim de fornecer a cada rede um número adequado de endereços, baseamos o númerode endereços para todas as redes nos requisitos 
de endereçamento da maior das redes. 
 
No Caso 1, a LAN de Estudantes é a maior das redes, Necessitando de 481 endereços. 
 
Usaremos esta fórmula para calcular o número de hosts: 
 Hosts ou endereços válidos = 2^n - 2 
 Usamos 9 como valor de n, porque 9 é a primeira potência de 2 maior que 481. 
 O empréstimo de 9 bits para a porção de host resulta neste cálculo: 
 2^9 = 512 
 512 - 2 = 510 endereços de host ou endereços válidos 
 
Isso satisfaz o requisito atual de um mínimo de 481 endereços, com uma pequena folga para crescimento. Isso também deixa 
sobrando 23 bits de rede (32 bits totais - 9 bits de host). 
 
Em razão da existência de quatro redes em nossa rede, precisaremos de quatro blocos ou intervalos de 512 endereços para 
cada uma, totalizando 2048 endereços. Usaremos o bloco ou intervalo de endereços 172.16.0.0/23. Isso fornece endereços na faixa de 
172.16.0.0 a 172.16.7.255. 
 
Vamos analisar os cálculos de endereços para as redes: 
 Endereço: 172.16.0.0 
 Em binário: 
 10101100.00010000.00000000.00000000 
 Máscara: 255.255.254.0 
 23 bits: 
 11111111.11111111.11111110.00000000 
 
Esta máscara fornecerá as quatro faixas ou intervalos de endereços mostrados na figura. 
 
12 VLSM é a capacidade de especificar uma máscara de sub-rede diferente para o mesmo número de rede em diferentes sub-redes. A VLSM pode ajudar 
a otimizar o espaço de endereços disponíveis. 
25 
 
LAN de Estudantes 
 
Para o bloco ou intervalo da rede de Estudantes, os valores seriam: 
 
 172.16.0.1 a 172.16.1.254, com o endereço de broadcast sendo 172.16.1.255. 
 
LAN de Administradores 
 
A rede de administradores requer um total de 66 endereços. Os endereços restantes neste intervalo de 512 endereços não serão utiliza-
dos. Os valores da rede de Administradores são: 
 
 172.16.2.1 a 172.16.3.254 com o endereço de broadcast sendo 172.16.3.255. 
 
LAN de Instrutores 
 
Ao designarmos o bloco 172.16.4.0/23 à LAN de instrutores, designamos a faixa de endereços de: 
 
 172.16.4.1 a 172.16.5.254 com o endereço de broadcast sendo 172.16.5.255. 
 
Somente 23 dos 512 endereços serão realmente usados na LAN de Instrutores. 
 
WAN 
 
Na WAN, temos uma conexão ponto-a-ponto entre os dois roteadores. Esta rede requer apenas dois endereços IPv4 para os roteadores 
neste link serial. Conforme mostra a figura, a atribuição deste bloco ou intervalo de endereços para o link WAN desperdiça 508 endereços. 
 
Nós podemos usar VLSM nesta conexão entre redes para economizar espaço, porém o uso de VLSM requer mais planejamento. 
A próxima seção demonstra o planejamento associado ao uso de VLSM. 
 
 
 
Calculando e Atribuindo Endereços - com VLSM 
 
Na atribuição com VLSM, podemos alocar um bloco ou intervalo muito menor de endereços para cada rede, conforme for necessário. 
 
O bloco ou intervalo de endereços 172.16.0.0/22 (máscara de sub-rede 255.255.252.0) foi designado para estas redes como 
um todo. Dez bits serão usados para definir os endereços de hosts e sub-redes. Isso resulta em um total de 1024 endereços locais IPv4, 
na uma faixa de 172.16.0.0 a 172.16.3.0. 
 
LAN de Estudantes 
 
A maior das sub-redes é a LAN de Estudantes, que requer 460 endereços. 
 
Usando a fórmula hosts válidos = 2^n - 2, o empréstimo de 9 bits para a porção de host resulta em 512 - 2 = 510 endereços de 
host. Isso satisfaz o requisito atual, com uma pequena folga para crescimento. 
 
26 
 
O uso de 9 bits para hosts deixa 1 bit que pode ser usado localmente para definir o endereço da sub-rede. O uso do menor 
endereço disponível nos dá um endereço de sub-rede de 172.16.0.0/23. 
 
O cálculo da máscara de sub-rede de Estudantes é: 
 Endereço: 172.16.0.0 
 Em binário: 
 10101100.00010000.00000000.00000000 
 Máscara: 255.255.254.0 
 23 bits: 
 11111111.11111111.11111110.00000000 
 
Na rede de Estudantes, a faixa de hosts IPv4 seria: 
 
 172.16.0.1 a 172.16.1.254 com o endereço de broadcast sendo 172.16.1.255. 
 
Em razão da LAN de Estudantes ter recebido estes endereços, eles não estão disponíveis para designação para as sub-redes 
restantes: LAN de Instrutores, LAN de Administradores e WAN. Os endereços que ainda serão designados encontram-se na faixa de 
172.16.2.0 a 172.16.3.255. 
 
LAN de Instrutores 
 
A próxima maior rede é a LAN de Instrutores. Esta rede requer pelo menos 66 endereços. O uso de 6 na potência da fórmula 2, 2^6 - 2, 
fornece apenas 62 endereços válidos. Precisamos usar um bloco ou intervalo de endereços com 7 bits de host. O cálculo 2^7 - 2 resultará 
em um bloco ou intervalo de 126 endereços. Isso deixa 25 bits para serem designados para o endereço da rede. O próximo bloco ou 
intervalo disponível desta dimensão é a rede 172.16.2.0/25. 
 
 Endereço: 172.16.2.0 
 
Em binário: 
 10101100.00010000.0000010.00000000 
 
Máscara: 255.255.255.128 
 
25 bits: 
 11111111.11111111.1111111.10000000 
 
Isso fornece uma faixa de hosts IPv4 de: 
 
 172.16.2.1 a 172.16.2.126 com o endereço de broadcast sendo 172.16.2.127. 
 Do nosso bloco ou intervalo original de endereços 172.16.0.0/22, alocamos os endereços de 172.16.0.0 a 172.16.2.127. Os en-
dereços restantes a serem alocados vão de 172.16.2.128 a 172.16.3.255. 
 
LAN de Administradores 
 
Na LAN de Administradores, precisamos acomodar 23 hosts. Isso exigirá o uso de 6 bits de host com o cálculo: 2^6 - 2. 
 
O próximo bloco ou intervalo de endereços disponíveis que pode acomodar estes hosts é o bloco ou intervalo 172.16.2.128/26. 
 
Endereço: 172.16.2.128 
 
Em binário: 
 10101100.00010000.0000010.10000000
 
Máscara: 255.255.255.192 
 
26 bits: 
 11111111.11111111.1111111.11000000 
 
Isso fornece uma faixa de hosts IPv4 de: 
 
 172.16.2.129 a 172.16.2.190 com o endereço de broadcast sendo 172.16.2.191. 
27 
 
 Isso resulta em 62 endereços IPv4 únicos para a LAN de Administradores. 
 
WAN 
 
O último segmento é a conexão WAN, que requer 2 endereços de host. Somente 2 bits de host acomodarão os links WAN. 2^2 - 2 = 2. 
 
Isso deixa 8 bits para definir o endereço da sub-rede local. O próximo bloco ou intervalo de endereços disponível é 
172.16.2.192/30. 
 
Endereço: 172.16.2.192 
 
Em binário: 
 10101100.00010000.0000010.11000000 
 
Máscara: 255.255.255.252 
 
30 bits: 
 11111111.11111111.1111111.11111100 
 
Isso fornece uma faixa de hosts IPv4 de: 
 172.16.2.193 a 172.16.2.194 com o endereço de broadcast sendo 172.16.2.195. 
 Isso completa a alocação de endereços com o uso de VLSM no Caso 1. Se for necessário um ajuste para acomodar um cresci-
mento futuro, os endereços na faixa de 172.16.2.196 a 172.16.3.255 ainda estarão disponíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
No Caso 2, o desafio é designar sub-redes nesta conexão entre redes ao mesmo tempo em que limitamos o número de hosts e sub-redes 
desperdiçados. 
 
A figura mostra 5 sub-redes diferentes, cada uma com diferentes requisitos de host. O endereço IP fornecido é 192.168.1.0/24. 
 
Os requisitos de hosts são: 
 RedeA - 14 hosts 
 RedeB - 28 hosts 
 RedeC - 2 hosts 
 RedeD - 7 hosts 
 RedeE - 28 hosts 
 
Como fizemos no Caso 1, começaremos o processo determinando sub-redes para o maior dos requisitos de hosts. Neste caso, 
os maiores requisitos são para a RedeB e a RedeE, cada uma com 28 hosts. 
 
10.4.2 CALCULANDO ENDEREÇOS – CASO 2 
28 
 
Aplicamos a fórmula: hosts válidos = 2^n- 2. Para as redes B e E, 5 bits são emprestadosda porção de host e o cálculo é 2^5 = 
32-2. Somente 30 endereços de host válidos estarão disponíveis em virtude de dois endereços reservados. O empréstimo de 5 bits satisfaz 
o requisito, mas deixa pouco espaço para crescimento. 
 
Logo, você pode pensar em emprestar 3 bits para as sub-redes, deixando 5 bits para os hosts. Isso deixa 8 sub-redes com 30 
hosts cada uma. 
 
Primeiro alocamos os endereços para as redes B e E: 
 A Rede B usará a Sub-rede 0: 192.168.1.0/27 
 Faixa de endereços de host de 1 a 30 
 A Rede E usará a Sub-rede 1: 192.168.1.32/27 
 Faixa de endereços de host de 33 a 62 
 O próximo maior requisito de hosts é da RedeA, seguido da RedeD. 
 
O empréstimo de outro bit e a divisão em sub-redes do endereço de rede 192.168.1.64 resulta em uma faixa de hosts de: 
 A Rede A usará a Sub-rede 0: 192.168.1.64/28 
 Faixa de endereços de host de 65 a 78 
 A Rede D usará a Sub-rede 1: 192.168.1.80/28 
 Faixa de endereços de host de 81 a 94 
 Esta alocação suporta 14 hosts em cada sub-rede e satisfaz o requisito. 
 A Rede C tem apenas dois hosts. Dois bits são emprestados para satisfazer este requisito. 
 Começando em 192.168.1.96 e emprestando mais 2 bits, temos como resultado a sub-rede 192.168.1.96/30. 
 A Rede C usará a Sub-rede 1: 192.168.1.96/30 
 Faixa de endereços de host de 97 a 98 
 No Caso 2, cumprimos todos os requisitos sem desperdiçar muitas sub-redes em potencial e endereços disponíveis. 
 
Neste caso, foram emprestados bits de endereços que já haviam sido divididos em sub-redes. Como vocês devem se lembrar da 
seção anterior, este método é conhecido como Variable Length Subnet Masking, ou VLSM. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
É importante entender que os dispositivos, roteadores e switches Cisco possuem diversos tipos de interfaces. Vocês trabalharam com 
estas interfaces nos laboratórios. Estas interfaces, também comumente chamadas de portas, estão onde os cabos se conectam no dis-
positivo. Veja a figura para conhecer alguns exemplos de interfaces. 
 
Interfaces LAN - Ethernet 
 
A interface Ethernet é usada para conectar cabos para dispositivos LAN, como computadores e switches. Esta interface também pode 
ser usada para conectar roteadores entre si. Este uso será tratado em maiores detalhes em cursos futuros. 
 
Existem diversas convenções de nomeação das interfaces Ethernet, incluindo AUI (antigos dispositivos Cisco que utilizavam um 
transceiver), Ethernet, FastEthernet e Fa0/0. O nome usado depende do tipo e modelo do dispositivo. 
 
Interfaces WAN - Seriais 
 
As interfaces seriais WAN são usadas para conectar dispositivos WAN à CSU/DSU. Uma CSU/DSU é um dispositivo usado para fazer a 
conexão física entre as redes de dados e os circuitos dos provedores WAN. 
 
As interfaces seriais entre os roteadores também serão usadas em nossos laboratórios como parte de vários cursos. Com pro-
pósitos de laboratório, faremos uma conexão ponto-a-ponto entre dois roteadores usando cabos seriais e configuraremos uma frequên-
cia de clock em uma das interfaces. 
 
Você também pode precisar configurar outros parâmetros das camadas de Enlace de Dados e Física em um roteador. Para 
estabelecer a comunicação com um roteador através de uma console em uma WAN remota, é atribuído um endereço de Camada 3 
(endereço IPv4) para uma interface WAN. 
 
Interface de Console 
 
A interface de console é a interface principal para a configuração inicial de um roteador ou switch Cisco. Também é um meio importante 
para a resolução de problemas. É importante notar que, com o acesso físico à interface de console do roteador, uma pessoa não autori-
zada pode interromper ou comprometer o tráfego na rede. A segurança física dos dispositivos de rede é extremamente importante. 
 
Interface Auxiliar (AUX) 
 
Esta interface é usada no gerenciamento remoto do roteador. Normalmente, um modem é conectado à interface AUX para acesso dial-
in. Do ponto de vista de segurança, a habilitação da opção de conectar-se remotamente a um dispositivo de rede traz consigo a respon-
sabilidade de manter um gerenciamento cuidadoso sobre os dispositivos. 
 
 
 
10.5.1 INTERFACES DE DISPOSITIVOS 
30 
 
 
 
 
Normalmente, os dispositivos de rede não possuem seus próprios monitores de vídeo, teclados ou dispositivos de entrada como mouses. 
O acesso a um dispositivo de rede para configuração, verificação ou resolução de problemas é feito através de uma conexão entre o 
dispositivo e um computador. Para habilitar esta conexão, o computador executa um programa chamado emulador de termina. 
 
Um emulador de terminal é um programa que permite que um computador acesse as funções de outro dispositivo. Ele permite 
que uma pessoa use o vídeo e o teclado de um computador para operar outro dispositivo, como se o teclado e o vídeo estivessem 
diretamente conectados ao outro dispositivo. A conexão do cabo entre o computador que executa o programa de emulação de terminal 
e o dispositivo geralmente é feita através de uma interface serial (do computador). 
 
Para conectar-se a um roteador ou switch para gerenciamento de dispositivos usando a emulação de terminal, siga estes pro-
cedimentos: 
 
Etapa 1: 
 
Conecte o computador à porta console13 usando um cabo de console fornecido pela Cisco. O cabo de console14, fornecido com cada 
roteador e switch, tem um conector DB-9 em uma extremidade e um conector RJ-45 na outra. (Os dispositivos Cisco mais antigos eram 
fornecidos com um adaptador de RJ-45 para DB-9. Este adaptador é usado com um cabo de console que possui um conector RJ-45 em 
cada extremidade). 
 
A conexão com a console é feita pelo encaixe do conector DB-9 em uma porta serial EIA/TIA 232 disponível no computador. É 
importante lembrar que, se houver mais de uma porta serial, é preciso observar qual número de porta está sendo usado para a conexão 
de console. Quando for feita a conexão serial com o computador, conecte a extremidade RJ-45 do cabo diretamente com a interface de 
console no roteador. 
 
Muitos computadores modernos não possuem uma interface serial EIA/TIA 232. Se seu computador possuir apenas uma inter-
face USB, use um conversor de USB para serial para acessar a porta de console. Conecte o conversor a uma porta USB do computador e 
então conecte o cabo de console ao adaptador DB-9 e, por fim, à outra extremidade do conversor. 
 
Etapa 2: 
 
Com os dispositivos diretamente conectados através do cabo, configure um emulador de terminal com as opções apropriadas. As instru-
ções exatas para configurar um emulador de terminal dependerão do tipo de emulador utilizado. Para esse curso, geralmente usaremos 
o Hyper Terminal, pois a maior parte das variedades do Windows o possui. Este programa pode ser encontrado em Todos os Programas 
> Accessórios > Comunicações. Selecione a opção HyperTerminal. 
 
Abra o HyperTerminal, confirme o número da porta serial escolhida e depois configure a porta com estas opções: 
 Bits por segundo: 9600 bps 
 Bits de dados: 8 
 Paridade: Nenhum 
 Bits de parada: 1 
 Controle de fluxo: Nenhum 
 
Etapa 3: 
 
Efetue o login no roteador usando o software de emulador de terminal. Se todas as configurações e conexões de cabos foram executadas 
apropriadamente, você pode acessar o roteador pressionando a tecla Enter do teclado. 
 
Durante o laboratório, você terá a oportunidade de usar diversos tipos de emuladores de terminal. Cada um pode ser ligeira-
mente diferente do outro na aparência, mas as suas utilidades são as mesmas. 
 
 
13 Porta na qual se pode conectar um terminal ou computador com um emuladorde terminal ao dispositivo de rede a fim de se comunicar com o dispositivo 
de rede e configurá-lo. 
14 Um cabo de modem que é muito usado para conectar um terminal de computador à porta de console do roteador ou do switch. 
10.5.2 REALIZANDO A CONEXÃO DE GERENCIAMENTO DE DISPOSITIVOS 
31 
 
 
 
 
 
 
 
Este capítulo discutiu o planejamento e os processos de projeto que contribuem para o sucesso da instalação de redes operacionais. 
 
Os diversos tipos de meios de rede LAN e WAN e seus cabos e conectores associados foram considerados para que pudessem 
ser tomadas as decisões mais apropriadas de interconexão. 
 
A determinação do número de hosts e sub-redes em uma rede necessária agora - e também o planejamento para um cresci-
mento futuro - garante que as comunicações de dados estejam disponíveis em sua melhor combinação de custo e desempenho. 
 
Do mesmo modo, um esquema de endereçamento planejado e consistente é um fator importante na garantia de que a rede 
funcione bem com condições para adaptação conforme o necessário. Estes esquemas de endereçamento também facilitam a configura-
ção e a resolução de problemas. 
 
O acesso de terminais a roteadores e switches é um meio de configurar endereços e recursos de rede nestes dispositivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
QUESTIONÁRIO 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
9.1.1 ETHERNET – PADRÕES E IMPLANTAÇÕES 4 
10.1.1 ESCOLHENDO O DISPOSITIVO LAN APROPRIADO 4 
10.1.2 FATORES DA SELEÇÃO DE DISPOSITIVOS 6 
10.2.1 LAN E WAN – FAZENDO CONEXÕES 8 
10.2.2 FAZENDO CONEXÕES LAN 12 
10.2.3 FAZENDO CONEXÕES WAN 16 
10.3.1 QUANTOS HOSTS EXISTEM NA REDE? 19 
10.3.2 QUANTAS REDES? 20 
10.3.3 ELABORANDO O PADRÃO DE ENDEREÇOS PARA A SUA CONEXÃO ENTRE REDES 20 
10.4.1 CALCULANDO ENDEREÇOS – CASO 1 23 
10.4.2 CALCULANDO ENDEREÇOS – CASO 2 27 
10.5.1 INTERFACES DE DISPOSITIVOS 29 
10.5.2 REALIZANDO A CONEXÃO DE GERENCIAMENTO DE DISPOSITIVOS 30 
RESUMO 31 
QUESTIONÁRIO 31

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