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Nutriçao e Saúde Pública - PAT

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PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO 
TRABALHADOR
PAT
Conceito
 O conceito de uma alimentação saudável inclui na 
dieta os nutrientes importantes para o 
funcionamento do corpo e fornecimento de energia. 
Entre esses, destacam-se os carboidratos, proteínas, 
lipídeos, vitaminas e minerais. Para o alcance desses 
nutrientes necessitamos de uma dieta variada, que 
tenha todos os tipos de alimentos, sem abusos e 
também sem exclusões.
O programa
 Instituído pela Lei nº6.321 do dia 14 de abril de 
1976;
 Regulamentação pelo Decreto nº5, de 14 de janeiro 
de 1991;
 Trabalhadores de baixa renda (renda de até 5 
salários mínimos);
 Parceria entre Governo, empresa e trabalhador, tem 
como unidade gestora a Secretaria de Inspeção do 
Trabalho / Departamento de Segurança e Saúde no 
Trabalho
Benefícios
 Para Trabalhador:
- Melhoria de suas condições nutricionais e 
de qualidade de vida;
- Aumento de sua capacidade física;
- Aumento de resistência à fadiga;
- Aumento de resistência a doenças;
- Redução de riscos de acidentes de trabalho.
Benefícios
 Para Empresas
- Aumento de produtividade;
- Maior integração entre trabalhador e empresa;
- Redução do absenteísmo (atrasos e faltas);
- Redução da rotatividade;
- Isenção de encargos sociais sobre o valor da 
alimentação fornecida;
- Incentivo fiscal (dedução de até quatro por cento no 
imposto de renda devido).
Benefícios
 Para o Governo
- Redução de despesas e investimentos na área da 
saúde;
- Crescimento da atividade econômica;
- Bem-estar social.
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Objetivo
 O PAT tem por objetivo melhorar as condições 
nutricionais dos trabalhadores, com repercussões 
positivas para a qualidade de vida, a redução 
de acidentes de trabalho e o aumento da 
produtividade.
Participação do Funcionário
 A empresa beneficiária, segundo o Decreto nº. 349, 
de 21 de novembro de 1991, art. 2º, pode cobrar do 
funcionário até vinte por cento do custo direto dos 
alimentos.
Necessidades nutricionais
 Almoço, jantar e ceia – devem possuir no mínimo 
1400 calorias, podendo ser reduzida para 1200, 
quando se tratar de atividade leve, ou podendo se 
aumentada para 1600 calorias, quando se tratar de 
uma atividade intensa mediante justificativa técnica.
 Já as refeições menores – café da manhã e merenda 
– devem ter no mínimo 300 calorias
Recomendações do Cardápio
 - 50 a 60% de carboidratos
- 10 a 15% de proteína
- 25 a 30% de lipídeo
Descrição das atividades
 1. Leve: andar, estar em pé parado
2. Moderada: caminhar em superfície 
plana carregando peso
3. Intensa: caminhar, subir carregando peso
Além disso...
 O cardápio estabelecido deve-
se levar em consideração, além 
dos aspectos nutricionais, o 
aspecto cultural, regional e de 
apresentação
Serviços de Nutrição
 Autogestão (serviço próprio)
A empresa beneficiária assume toda a 
responsabilidade pela elaboração das refeições, 
desde a contratação de pessoal até a distribuição aos 
usuários.
Serviços de Nutrição
 Terceirização (Serviços de terceiros)
O fornecimento das refeições é formalizado por 
intermédio de contrato firmado entre a empresa 
beneficiária e as concessionárias.
Quando a empresa beneficiária optar por utilizar serviço 
de terceiros, deverá certificar-se de que os mesmos sejam 
registrados no Programa de Alimentação do Trabalhador 
(Portaria MTb nº 87, de 28 de janeiro de 1997).
Tipos de Terceirização
 Refeição transportada:
A refeição é preparada em cozinha industrial e transportada até
o local de trabalho; Administração de cozinha e refeitório
A empresa beneficiária contrata os serviços de uma terceira, que 
utiliza as instalações da primeira para o preparo e distribuição das 
refeições; Refeição
 convênio:
Os empregados da empresa beneficiária fazem suas refeições em 
restaurantes conveniados com empresas operadoras de vales, 
tíquetes, cupons, cheques, etc;
 Alimentação convênio:
A empresa beneficiária fornece senhas, tíquetes, etc, para aquisição 
de gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais; Cesta de 
alimentos
A empresa beneficiária fornece os alimentos em embalagens 
especiais, garantindo ao trabalhador ao menos uma refeição diária.
Comissão Tripartite
 Em relação ao incentivo a práticas alimentares 
saudáveis, a coordenação do PAT em conjunto com a 
Comissão Tripartite do Programa de Alimentação do 
Trabalhador (CTPAT) – formada por representantes 
do governo, empregados e empregadores – propõe 
ações para a implementação de educação alimentar e 
nutricional dos trabalhadores visando à melhoria do 
seu estado nutricional e a redução de incidências de 
doenças crônicas não transmissíveis.
Como se cadastrar
 Para se integrar ao Programa de Alimentação do 
Trabalhador, a empresa interessada deverá retirar o 
formulário oficial nas agências do ECT - Empresa 
Brasileira de Correios e Telégrafos - e enviá-lo à
Secretaria de Inspeção do Trabalho
Legislações
 Portaria nº. 478, de 1º de novembro de 2005
Portaria Interministerial nº. 06, de 13 de maio e 2005
Portaria nº. 81, de 27 de maio de 2004
Portaria nº. 69, de 2 de março de 2004
Portaria nº. 66, de 19 de dezembro de 2003
Portaria nº. 61, de 28 de outubro de 2003
Instrução Normativa nº. 267, de 23 de dezembro de 2002
Instrução Normativa nº. 30, de 17 de outubro de 2002
Portaria nº. 08, de 16 de abril DE 2002
Portaria n.º03, de 1º de março de 2002
Lei n.º6321, de 14 de abril de 1976
Lei n.º9532, de 10 de dezembro de 1997
Decreto n.º05, de 14 de janeiro de 1991
Decreto n.º349, de 21 de novembro de 1991
Decreto n.º 2101, de 23 de dezembro de 1996
Portaria Interministerial n.º 05, de 30 de novembro de 1999
Portaria MTb n.º 87, de 28 de janeiro de 1997
Portaria MTE n.º 1963, de 30 de novembro de 1999
Portaria Interministerial nº 326, de 7 de julho de 1977
Instrução Normativa DRF n.º 16, de 20 de fevereiro de 1992
Lei n.º 6542, de 28 de junho de 1978
Portaria Interministerial n.º 3396, de 11 de outubro de 1978
Portaria Interministerial n.º 01, de 28 de janeiro de 1997
Portaria SSST n.º 13, de 17 de setembro de 1993.
Estudos...
 Em estudo de VELOSO e SANTANA, 2002 revelou 
uma associação positiva entre ser beneficiário do 
PAT e o aumento de peso;
 Risco maior para os eutróficos, sobrepeso e baixo 
nível socioeconômico;
 Este estudo concluiu que o programa tem um 
impacto negativo;
 Necessidade de reavaliar a ingestão calórica.
Nova portaria
 Em 2006, foi publicada uma nova portaria;
 Portaria nº 66, 25 de agosto de 2006;
 Alterando os parâmetros nutricionais do programa;
Recomendações
 Almoço, jantar e ceia devem conter de 600 a 800 kcal 
(30-40% do valor Energético Total – VET), podendo 
haver um acréscimo de 20% (400 kcal) em relação ao 
Valor Energético Total de 2000 kcal.
 As menores refeições como desjejum e lanche, devem 
conter de 300 a 400 kcal (15-20% do VET), admitindo-se 
um acréscimo de 20% (400 kcal) em relação ao VET de 
2000 kcal.
Conclusão do Estudo
 O presente estudo demonstrou, nos poucos dias analisados, que os 
objetivos do PAT não estão sendo alcançados, pois os trabalhadores 
não têm consciência de uma alimentação saudável tanto de forma 
qualitativa quanto de forma quantitativa, ao realizar suas escolhas, 
e as calorias diárias e macronutrientes pesquisados no cardápio 
realizado estavam em desacordo com os Parâmetros do PAT.
 Isso mostra que o cardápio ao invés de promover a qualidade de 
vida do trabalhador, pode piorar, aumentando o risco de obesidade 
e doenças crônicas não transmissíveis.

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