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06/04/2025
1
Profa. Dra. Brenda Carla Luquetti
ANTIBIÓTICOS
Março/2025
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
FARMACOLOGIA TERAPÊUTICA 
E TOXICOLOGIA VETERINÁRIA 
Tríade da TerapiaAntimicrobiana
1.O Paciente
 Indicação
 Fatores de risco
 Comorbidades
 Fatores de risco associados
 Clínica do paciente
2. As Bactérias
 Evoluídas e fofoqueiras
 Espectro
 Sub-doses
 Seleção em terapias sucessivas
• Nem toda superbactéria é mais patogênica
• Resistência Intrínseca
• Mecanismos de Resistência – resistências amplas
• Interpretação do Antibiograma
• Tudo S e a terapia não funciona
• Tudo R, o que fazer?
Gram negativo
Gram positivo 3. Os Antibióticos
 Características gerais
 Influência
 Antibióticos não são inócuos
 Não existe Antibiótico perfeito
 Não existe receita de bolo
• Por que?
• Vantagens e desvantagens
• Indicações e contra-indicações clássicas
• Antibióticos de escape
• Associações
06/04/2025
2
 A bactéria pode ser:
 Sensível
 Resistente
 A resistência pode ser:
 Natural
 Adquirida
 Ocorre por meio de:
 Mutações
 Processos de recombinação genética(transformação,
transdução, conjugação)
 Plasmídeos
RESISTÊNCIA BACTERIANA
Conjugação - Consiste na passagem (ou troca) de material
genético entre duas bactérias através de uma ponte
citoplasmática formada pelo pili.
Transformação - A bactéria absorve moléculas de DNA disperso 
no meio. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de 
bactérias mortas.
Transdução - As moléculas de DNA são
transferidas de uma bactéria a outra usando
vírus como vetores.
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3
ANTIBIOGRAMA
 É o resultado de um exame laboratorial com o objetivo de
identificar a sensibilidade de uma linhagem de bactérias
isoladas contra diferentes tipos de antibióticos;
Antibiograma
• QUAL O OBJETIVO DE REALIZAR UM
ANTIBIOGRAMA, COM UMA AMOSTRA
COLETADA DE INDIVÍDUO COM SUSPEITA DE
INFECÇÃO BACTERIANA
1. Qualitativo: método de difusão de discos em ágar (Kirby-
Bauer)
16 a 24h, 35 ºC
Suspensão bacteriana 
(0,5 McFarland)
Ágar Mueller -Hinton
Disposi ção dos discos 
impregnados com 
antimicrobianos
16 a 24h, 35 ºC
Suspensão bacteriana 
(0,5 McFarland)
Ágar Mueller -Hinton
Disposi ção dos discos 
impregnados com 
antimicrobianos
16 a 24h, 35 ºC
Suspensão bacteriana 
(0,5 McFarland)
Ágar Mueller -Hinton
Disposi ção dos discos 
impregnados com 
antimicrobianos
16 a 24h, 35 ºC
Suspensão bacteriana 
(0,5 McFarland)
Ágar Mueller -Hinton
Disposi ção dos discos 
impregnados com 
antimicrobianos
Princípio: medida do halo de inibição (mm)
1. Qualitativo: método de difusão de discos em ágar (Kirby-
Bauer)
06/04/2025
4
2. Qualitativo: método de difusão de discos em ágar (Kirby-
Bauer)
Halo de 
leitura 
em mm
Leitura
• Ausência de halo: resistência
• Presença de halo: sensibilidade ou resistência
2. Qualitativo: método de difusão de discos em ágar (Kirby-
Bauer)
Medir os halos de cada 
placa distribuída 
Anotar os resultados
Consultar o CLSI
Resultado
• Sensível
• Resistente
• Resistência Intermediária
CONSIDERAÇÕES GERAIS - ANTIBIÓTICOS
06/04/2025
5
ANTIMICROBIANOS E O PERÍODO DE CARÊNCIA
Período de carência  tempo necessário para que
o resíduo de preocupação toxicológica atinja
concentrações seguras
OU
Intervalo de tempo entre a suspensão da
medicação do animal até o momento permitido
para ao abate, colheita de ovos ou mel
ANTIBIÓTICO BETA – LACTÂMICOS: PENICILINAS E 
CEFALOSPORINAS
1928, Fleming cultura de estafilococos
1938, Florey aperfeiçoamento como agente terapêutico
- São polipeptídeos que tem um anel beta lactâmico 
atuam inibindo a síntese da parede celular (transpeptidase
 enzima que participa da útil fase de síntese da parede
celular) SÃO BACTERICIDAS
- Não são capazes de atuar sobre a parede celular já
formada.
Penicilinas Naturais
- Obtidas a partir de variedades do fungo Penicillium (K, F, G**, X,)
- Penicilina G  inativada pelo pH ácido do estômago  via
parenteral.
- Penicilinas G : Cristalina (sódica e potássica); Procaína; Benzatina.
Penicilina G cristalina; SC ou IM  latência de 30 min se mantêm
por 4 a 6 horas.
Penicilina G procaína, SC ou IM  latência de 1 a 3 h, mantendo-
se por 12 h.
Penicilina G benzatina  latência de 8 h, mantendo-se por 3 a 30
dias.
- Curto espectro de ação, atuando principalmente sobre G+.
Penicilinas de Amplo Espectro de Ação (todas são sensíveis à 
penicilinase)
a) Penicilinas de 2ª geração (a-aminobenzilpenicilinas)
- Amoxicilina, ampicilina e análogos (hetacilina,
metampicilina, pivampicilina e bacampicilina) e
ciclacilina.
- Ampicilina cocos G+ e G- e bacilos G-.
- Ácido-estável (VO ou VP)
TOXICIDADE
- Toxicidade orgânica é rara.
- Reações alérgicasmais comuns em seres humanos
- Cães e cavalos  reações cutâneas, febre, eosinofilia e
choque anafilático
OBS.: A penicilina por si só, não é alérgica, porém pode
formar radical peniciloil e este, ligando-se a proteína do
organismo do animal pode, numa segunda exposição à
penicilina provocar uma reação alérgica.
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6
Cefalosporinas
- Provêm do fungo Cephalosporium acremonium ( 
ácido 7 amino-cefalosporâmico). 
- Mecanismo de ação semelhante ao das penicilinas
 impedem a síntese da parede dos
microrganismos.
-
Classificação
a) 1ª Geração
Cefadrina, cefalexina, ceaflotina, cefaloridina, cefapirina,
cefazolina, cefadroxil estreito espectro de ação : G+
b) 2ª Geração
Cefamandol, cefoxitina, cefotian, cefaranida, cefaclor.
- Menos ativas do que as de 1ª geração contra bactérias G+,
com maior atividade contra bactérias entéricas G-.
c) 3ª Geração
- Cefolaxina, moxalactona, cefoperazona, ceftezoxima,
cefriaxona, ceftazidima: G-, menos ativos contra bactérias
G+.
Efeitos Adversos
- Podem causar flebite. 
- Náuseas, vômitos e diarréia. 
- Como todos os b-lactâmicos pode ocorrer reações 
de hipersensibilidade. 
R1
R
Carbapenems
-lactâmicos
COOHO
N
Imipenem 
Meropenem 
Ertapenem 
Doripenem
Amplo Espectro, ÚLTIMAALTERNATVA TERAPÊUTICA
Atividade contra bactéria produtoras de beta-
lactamases de amplo espectro (ESBLs)
TETRACICLINAS
- Antibióticos que tem efeito bacteriostático e largo espectro 
de ação antimicrobiana
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7
Tetraciclinas
- Produzidas por diversas espécies de Streptomyces
Classes 
- T. Naturais: oxitetraciclinas (curta ação); Clortetraciclina
(curta ação); Dimetiltetraciclina (ação intermediária);
- T. Sintética: tetraciclina (curta ação); Rolitetraciclina;
Metaciclina (ação intermediária); Minociclina; Doxiciclina
(ação longa);
Espectro de Ação
- Largo espectro  atuam sobre G+ e G-, clamídias,
riquétsias e até alguns protozoários.
Mecanismo de Ação
- Inibem a síntese protéica dos microrganismos.
- Ligam-se à subunidade 30S do microrganismo 
impede que o RNA transportador se fixe ao
ribossomo  inibe a síntese protéica 
BACTERIOSTÁTICOS.
Ligam à subunidade 30S, mas, neste caso, impedem que o 
RNA transportador (tRNA) se fixe ao ribossomo. Isso bloqueia 
a elongação da cadeia polipeptídica.
Consequência: A bactéria não consegue produzir proteínas 
essenciais para seu crescimento e multiplicação, mas não é 
morta diretamente, resultando em um efeito bacteriostático
(inibe a reprodução bacteriana).
Farmacocinética 
VO, parenteral (IM provoca dor local)
OBS.: A presença de leite e derivados, as
preparações vitamínicas, os antiácidos e os
catárticos podem reduzir a absorção das
tetraciclinas. As tetraciclinas formam quelatos
insolúveis com o Ca, Mg, Zn, Fé e Al.
INDICAÇÕES
• Pneumonias e broncopneumonias causadas pelos Staphilococcus spp, 
Streptococcus spp, Haemophilus spp, Bordetella
bronchiséptica e Micoplasma spp.
• Infeções do sistema genital e urinário provocadas pelos Klebsiella, 
Staphilococcus spp, Streptococus spp, Escherichia coli e Micoplasma.
• Leptospirose, Doença do carrapato, tétano e brucelose
• Infeções intestinais provocadas pelos microorganismos Escherichia 
coli, Salmonella spp e Campylobacter jejuni.
• Infeções cutâneas, abcessos e celulite causados por Staphilococus
aureus e Streptococcusspp.
• Otite causada por Staphylococcus spp, Streptococcus spp, Micoplasma
spp e Clamidia spp.
• Infeções articulares, artrite e abcessos causados pelos Staphylococcus
spp, Streptococcus spp, Corynebacterium spp.
• Periostite, gengivite causadas por Fusobacterium; Streptococcus; 
Staphylococcus; Bacteroides.
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CONTRA-INDICAÇÃO
• Período Gestacional
• Amamentação
• Animais em Crescimento
• Fonte: Google imagens
Efeitos Adversos
- Hepatotóxicos e nefrotóxicos (contra-indicados na
insuficiência renal)
- Irritação tecidual: náuseas, vômitos, diarréia (VO);
- Dor no local da injeção (IM ou SC);
- Arritmias, devido a capacidade de se ligar ao Ca;
- Deposição nos ossos e dentes; atravessam a barreira
placentária (deformidades ósseas nos fetos);
AMINOGLICOSÍDIOS
- Efeito bactericida, de estreito espectro de ação
Aminoglicosídeos
- 1943, Waksman  estreptomicina
Espectro de Ação
- Relativamente curto, G-, sendo por isso associados as
penicilinas naturais (G+).
Mecanismo de Ação (Síntese Protéica Bacteriana)
- Ligam-se à subunidade 30S do ribossomo  leitura incorreta
do código genético  incorporação de AA incorretos na cadeia
polipeptídica morte celular  BACTERICIDAS.
.
Esses antibióticos ligam-se à subunidade 30S do 
ribossomo bacteriano e causam leitura incorreta 
do código genético. Isso leva à incorporação de 
aminoácidos errados na cadeia polipeptídica.
Consequência: A produção de proteínas 
defeituosas é tóxica para a célula bacteriana, 
causando sua morte (bactericida).
Representantes
- Estreptomicina, diiotroestreptomicina,
neomicina, canamicina, amicacina,
gentamicina, tobramicina, apramicina
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Efeitos Adversos
- - Nefrotoxicidade (caracterizada por albuminúria,
cilindrúria e oligúria)
- Ototoxicidade (alterações de equilíbrio/audição)
- Náuseas, vômitos, hipersensibilidade cutânea,
por atravessar a placenta podem determinar
lesões otológicas e renais do feto.
OBS.: A neomicina jamais deve ser utilizada parenteralmente, devido sua
grande toxicidade.
MACROLÍDEOS, LINCOSAMINAS, RIFAMICINAS
Espectro de ação antimicrobiana: 
intermediário a amplo
Macrolídeos e Lincosamidas
Anel com 14C: eritromicina, oleandomicina,
troleandomicina
Anel com 16C: espiramicina, clindamicina, josamicina,
tilosina e tiamulim (Medicina Veterinária).
A resistência cromossômica desenvolve-se facilmente. A
resistência por plasmídeos também ocorre e é mais
estável
Espectro de Ação
Bactérias G+ , micoplasma e bactérias anaeróbicas.
Bactérias G -: são resistentes aos macrolídeos e às
lincosamidas
Mecanismo de Ação
Liga-se à subunidade 50S do ribossomo  inibe a
peptidiltransferase  impede a translocação do RNAt 
impede o alongamento da cadeia peptídica.
BACTERIOSTÁTICOS.
Efeitos Adversos
Macrolídeos são bastante seguros
Irritação tecidual (IM), tromboflebites e periflebites (IV)
Desequilíbrio da flora intestinal
Em coelhos e eqüinos: diarréia severa, morte (equinos)
Lincosamidas: diarréia grave (fatal em seres humanos, equinos e
coelhos)
Em eqüinos: colite hemorrágica e diarréia (óbito) Clostridium
Em cães e gatos, são pouco tóxicas (vomito e diarréia).
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Quinolonas - Estrutura Química
Anel 4-quinolona (vem sendo bastante
modificado  quinolonas com maior espectro
de ação)
Posições 1, 6 e 7 geraram quinolonas com
maior espectro de ação
BACTERICIDAS
Mecanismo de Ação
Inibição das topoisomerases bacterianas (DNA
girase)  catalisam a direção e a extensão do
espiralamento das cadeias de DNA  impedem o
enrolamento da hélice de DNA.
***QUINOLONAS***
1ª Geração  ácido nalidíxico, flumequina e o ácido
oxanílico.
EA: Enterobacteriaceae, E. coli, Proteus sp, sem nenhuma
atividade contra Pseudomonas aeruginosa, anaeróbios e
bactérias G +
2ª Geração  fluorquinolonas = enrofloxacina,
norfloxacina, ciprofloxacina, perfloxacina.
EA: Enterobacteriaceae, Pseudomonas aeruginosa,
ciprofloxacina e ofloxacina (Mycoplasma sp, Chlamydia sp
e Legionella sp), G + e G - , Brucella, Staphylococcus sp
3a Geração levofloxacina e esparfloxacina
EA: Idem 2a geração e Streptococcus pneumoniae
4a Geração trovafloxacina EA: anaeróbios
Efeitos colaterais severos: necrose hepática e 
alterações do SNC 
( humanos)
Efeitos Adversos
Bem tolerados (efeitos tóxicos já determinados)
Danos na cartilagem articular de cães jovens, potros e
animais de laboratório (contra indicada para animais em
fase de crescimento e fêmeas prenhes)
Precauções: períodos prolongados, pacientes com
insuficiência renal
Seres humanos: convulsão, depressão, ansiedade, euforia
Animais: Perturbações GI, como: vômito, náusea, diarréia,
flatulência, dores abdominais e anorexia.
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Usos
Norfloxacina, ciprofloxacina e enrofloxacina
*Infecções do trato renal
*Prostatites
*Gastroenterite bacteriana severa
*Pneumonia (G -), Otites (Pseudomonas)
*Infecções dérmicas
*Osteomielite (G -), Meningoencefalites
bacterianas e Endocardite Estafilocócica
Como usar o Enrofloxacina? Para cães e 
gatos, administrar 5 mg de 
enrofloxacina/kg de peso vivo ao dia
SULFAS
Compostos químicos, com amplo espectro de ação.
Resistência bacteriana e efeitos adversos
70: Trimetoprim renascimento desses quimioterápicos
Compostos derivados do PABA (ácido p-aminobenzóico)
Mecanismo de Ação
Concentrações terapêuticas: bacteriostáticas,
concentrações altas: bactericidas (causam graves reações
adversas ao hospedeiro)
PABA: substância essencial para a síntese de ácido fólico,
que em sua forma reduzida (ácido tetraidrofólico), é
fundamental para a síntese de DNA e RNA bacteriano 
ANTIMETABÓLITO.
MORTE CELULAR
Farmacocinética
Via oral, via tópica (só a sulfadiazina de prata, pois as
sulfas promovem reações alérgicas e retardo na
cicatrização)
IV (sais monossódicos das sulfas, com exceção da
sulfadimidina e sulfadimetoxina).
Distribuição: atravessam a barreira hematoencefálica e
placentária (níveis fetais semelhantes aos plasmáticos).
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Biotransformação: hepática  acetilssulfatiazol
Acetilssulfatiazol  não possui atividade
antimicrobiana, pouco solúvel em água  riscos
de efeitos tóxicos (probabilidade nos
precipitação nos túbulos renais)
Excreção: renal, pequena proporção na saliva,
suor e leite (4 dias após a última administração).
Efeitos Adversos
Toxicidade aguda
Rara, altas doses ou administração rápida IV
Salivação, diarréia, hiperpnéia, excitação, fraqueza
muscular, ataxia.
Toxicidade crônica
Cristalúria sulfonamídica: precipitação das sulfas e seus
metabólitos nos túbulos renais
Sinais: diminuição da micção, dor, hematúria e cristalúria
O que fazer?
Hidratação do animal
Administração de bicarbonato de sódio ( pH urinário)
Uso combinado de sulfas
Evitar tratamentos maiores que 1 semana
Usos
Amplo espectro de ação: G+, G -, Toxoplasma
sp, Coccidia
Baixo custo, administração oral para
ruminantes (não alteram a flora ruminal)
Usadas no início do curso da doença
Dose inicial maior do que as doses de
manutenção (1a dose: 2x)
TRIMETOPRIM
Inibe a enzima diidrofolato redutase  transferência do
ácido diidrofólico em ácido tetraidrofólico.
Usado isoladamente, melhor a associação c/ sulfas (efeito
sinérgico)BACTERICIDA
Menor incidência de resistência bacteriana.
*Trimetoprim + sulfametoxazol: Bactrim
*Trimetoprim + sulfadiazina: Tribrissen, Sulfamax
Sulfas + trimetoprim: amplo espectro G+ e G -(infecções do
sistema respiratório, digestivo e urinário).
•Quando usadas separadamente, tanto a sulfa quanto a 
trimetoprima são bacteriostáticas.
•Quando combinadas, bloqueiam duas etapas 
sequenciais da síntese de ácido fólico, causando uma 
interrupção completa do metabolismo bacteriano, 
levando à morte celular (efeito bactericida).
Indicações em Medicina Veterinária
•Infecções do trato urinário (ITU)
•Infecções respiratórias
•Infecções de pele e tecidos moles
•Coccidiose e Toxoplasmose (particularmente em gatos)
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13
METRONIDAZOL
Composto nitroimidazólico semelhantes aos nitrofuranos
(Flagyl, Metronidazol). 
MA: Atua inibindo asíntese de DNA de bactérias 
anaeróbicas e protozoários, causando morte celular.
Giardia: baixa eficácia, resistência, efeitos colaterais
Infecções por protozoários:
•Giardíase (cães e gatos)
•Tricomoníase (bovinos e aves)
•Histomoníase ("Blackhead disease" em perus)
✅ Infecções bacterianas anaeróbicas:
•Infecções gastrointestinais (diarreias infecciosas)
•Doença periodontal e abscessos dentários
•Peritonites e infecções pós-cirúrgicas
•Infecções hepáticas (hepatite supurativa)
✅ Doenças inflamatórias intestinais:
•Enterites bacterianas
•Colite idiopática em cães
Efeitos Colaterais: raros, ataxia, convulsão e neuropatia
periférica.
Usos: Clostridium, Fusobacterium, Peptococcus,
Bacteroides, Giardia**, Entamoeba hystolytica,
Trichomonas
🚫 O metronidazol é proibido para bovinos, suínos, aves
e outros animais de produção devido ao risco de resíduos
na carne e leite, podendo causar toxicidade em
humanos.
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14
Trato repiratório superior
Penicilina 
Eritromicina 
Azitromicina
Amoxicilina/clavulânico 
Cefaclor
Amoxicilina (otite)
Trato respiratório inferior
Amoxicilina/calvulânico 
Cefuroxima 
Cefotaxima
Ceftriaxona 
Ciprofloxacina 
Ceftazidima 
Gentamicina 
Amicacina
Eritromicina/Azitromicina 
Tetraciclina
Trato urinário
Nitrofurantoína
Ciprofloxacina 
Norfloxacina 
Ofloxacina
Cefalosporinas de 1 geração (cefalexina) 
Cefuroxima
Amoxicila/clavulânico
Trato gastrointestinal
Eritromicina (Campylobacter spp) 
Ciprofloxacina
Cloranfenicol 
SXT
Ceftriaxona 
Ampicilina 
Tetraciclína 
Azitromicina
Pele e tecidos moles
Eritromicina 
Clindamicina 
Cloxacilina 
Cefuroxima
Cefalosporinas de 1° geração 
Tetraciclina
Penicilina
Bacteriostático vs Bactericida
Bacteriostático: 
Sulfonamidas 
Tetraciclinas 
Eritromicina
• Bactericida: 
Cefalosporinas
Vancomicina 
Aminoglicosídeos 
Polipeptídeos 
Quinolonas
06/04/2025
15
Classificação dos Antimicrobianos
Mecanismos de Ação
 Inibição da síntese de parede
 Alteração da integridade da membrana
 Inibição da síntese protéica
 Inibição da síntese de ácidos nucléicos
Principais Classes de Antibióticos e Seus Usos em Veterinária:
Penicilinas
Exemplo: Amoxicilina, Ampicilina.
Uso: Infecções respiratórias, urinárias, dérmicas e mastites em bovinos.
Mecanismo de Ação: Inibe a síntese da parede celular bacteriana.
Cefalosporinas
Exemplo: Cefalexina, Cefovecina.
Uso: Infecções de pele, urinárias e pós-operatórias em cães e gatos.
Mecanismo de Ação: Similar às penicilinas, com amplo espectro contra bactérias 
Gram-positivas e Gram-negativas.
Tetraciclinas
Exemplo: Oxitetraciclina, Doxiciclina.
Uso: Infecções respiratórias, anaplasmose e outras doenças transmitidas por 
carrapatos.
Mecanismo de Ação: Inibe a síntese de proteínas bacterianas.
Aminoglicosídeos
Exemplo: Gentamicina, Amicacina.
Uso: Infecções graves, como septicemia e infecções do trato urinário em cães, gatos 
e grandes animais.
Mecanismo de Ação: Interfere na síntese de proteínas bacterianas.
Fluoroquinolonas
Exemplo: Enrofloxacina, Marbofloxacina.
Uso: Infecções profundas (ósseas, respiratórias e urinárias) em animais de 
pequeno e grande porte.
Mecanismo de Ação: Inibe a replicação do DNA bacteriano.
Macrolídeos
Exemplo: Eritromicina, Tilosina.
Uso: Infecções respiratórias em bovinos, suínos e aves (ex.: pneumonia e doença 
respiratória crônica).
Mecanismo de Ação: Inibe a síntese proteica bacteriana.
Sulfonamidas e Potencializadores
Exemplo: Sulfadiazina + Trimetoprima.
Uso: Infecções urinárias, intestinais e respiratórias em diversas espécies.
Mecanismo de Ação: Inibe a síntese de ácido fólico, essencial para a replicação 
bacteriana
Dúvidas!!!!

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