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Estagio do desenvolvimento cognitivo por Jean Piaget

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Jean Piaget – Estagios do Desenvolvimento Cognitivo Humano
Segundo Piaget, o desenvolvimento cognitivo é um processo de sucessivas mudanças qualitativas e quantitativas das estruturas cognitivas, derivando cada estrutura de estruturas precendentes. Sendo necessário conhecermos bem cada um desses estágios para compreender melhor, e ter melhor suporte para o amparo, e incentivo de desenvolvimento de cada fase. Servindo tambem como base para um curriculo educacional, principalmente nos anos iniciais.
 Piaget dividiu esses estágios em quatro, tendo eles idades mais ou menos determinadas. Pórem, o importante é a ordem dos estágios e não a idadede aparição destes, que pode variar de um individuo para outro.
São eles:
Sensório Motor – 0 a 2 anos - A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento. É também o período da diferenciação entre os objetos e o próprio corpo.
Pré Operatório – 3 a 7 anos - Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica . Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de esquemas de ação construídos no estágio anterior (sensório-motor). 
A criança deste estágio:
É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro; Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês"); Já pode agir por simulação, "como se"; Possui percepção global sem discriminar detalhes; Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.
Resumidamente, é a fase em que as crianças reproduzem imagens mentais. Elas usam um pensamento intuitivo que se expressa numa linguagem comunicativa.
Operatorio Concreto – 8 a 11 anos - A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, ..., já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração. Desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade). Nessa fase as crianças são capazes de aceitar o ponto de vista do outro, levando em conta mais de uma perspectiva. Podem representar transformações, assim como situações estáticas. Têm capacidade de classificação, agrupamento, reversibilidade e conseguem realizar atividades concretas, que não exigem abstração.
Operatorio Formal – 12 anos em diante - A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade. Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas. É a fase de transição para o modo adulto de pensar. É durante essa fase que se forma a capacidade de raciocinar sobre hipóteses e idéias abstratas. Nesse momento, a linguagem tem um papel fundamental, porque serve de suporte conceitual.
As descobertas de Piaget tiveram grande impacto na pedagogia, mas, de certa forma, demonstraram que a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade limitada. Por um lado, não se pode fazer uma criança aprender o que ela ainda não tem condições de absorver. Por outro, mesmo tendo essas condições, não vai se interessar a não ser por conteúdos que lhe façam falta em termos cognitivos.

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